5.29.2017

Para as leitoras que dizem que vivo a Irene intensamente...

Foi no fim-de-semana, ao contrário do que tinha previsto com o saco. E não devo ter ido mais do que 3 vezes à Praia da Costa, mas decidi ir com ela, para vivermos mais "praia" e menos um "viemos aqui e já vamos embora". 

Tempo manhoso, mas abafado e praia vazia - perfeita. Gritou, correu, quis andar nua, fez xixi, encheu-se de areia, comeu panados, pôs protector... tudo! Ficamos as duas com aquela estafa de praia e com o coração cheio de amor na praia. Das duas. 

Vivo a Irene intensamente. É verdade. Tenho os meus motivos para isso. Todas as mães os têm, além de praticamente todas sentirmos este amor que nos sai da pele. Para mim é o que de mais gratificante existe na vida além de ser a minha maior responsabilidade. Além disso, tenho outras características em mim, outros passados, outras questões que me fazem querer dar tudo sempre que posso, sabendo-me gerir e vendo-me como ser humano e, portanto, falível. 

Não fosse este um blog de maternidade e falaria muito mais de todos os meus outros interesses, mas nada nem ninguém como esta garota que, quando abri a porta do quarto dela hoje de manhã me disse: "Cucu!". 

Tenho uma relação pouco saudável com a minha filha? Duvido. Ninguém melhor que eu e ela (e o pai) sabemos o que é o melhor para ela, para nós. A Irene é a nossa vida.

Isto é como na culinária. Todos temos de comer. Há uns que gostam de cozinhar, outros que gostam menos, um que gostam com mais sal, outros com menos, uns que só consomem biológico, outros que acham isso uma seita... O resultado tem de agradar a quem confeccionou e a quem vai comer. E mais do que agradar, alimentar, servir.

Quanto mais seguras estivermos, menos tudo o que é "ao lado" nos afecta. 

Estamos bem. Espero que vocês todas também e, se não estiverem, não tem mal. Terão em vocês e nas vossas famílias as ferramentas necessárias para estarem novamente um dia. Caso não tenham, peçam ajuda. Falem. 

O truque é estarmos conscientes, atentas porque o amor todas nós temos. E tanto. 










Coisas que possam ter achado giras: 

Chapéu - Jumbo
Top de alças - Zara
Fato de Banho - Tuc-Tuc 


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22 comentários:

  1. Ela é linda e feliz, Joana... e isso é o mais importante!! Cada um sabe de si... se está bom para si, para a Irene e para o pai então o resto que se lixe!!

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  2. A vida é para se viver intensamente! Mal de mim que as vezes não me deixo levar pelo momento, preocupada com o futuro (felizmente o passado pouco me atormenta). Se não vivermos os nossos filhos intensamente, qual o sentido? Se não vivermos aquilo que nos traz felicidade, amor, alento, então fazemos o quê? Vamos moderar o nosso amor? Vamos moderar o nosso entusiasmo com cada coisinha de "nada" que eles aprendem todos os dias? Vamos obrigar-nos a ser menos presentes, menos envolvidas, menos "o melhor possível de nós"? Nada disso é incompatível com a liberdade que também temos que lhes dar, com os momentos que tb temos que ter para nós e para outros. Nada disso nos impede de fazer asneiras e nos sair tudo ao lado. Somos conscientes, não perfeitas ;) tudo de maravilhoso para os 3!!

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  3. Seja muito feliz! E não há nada que encha mais o coração de uma mãe do que ver que os nossos filhos são felizes também.

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  4. Acho que ninguém diz que viver os filhos intensamente é mau. Espero sinceramente que os meus sintam que vivemos a infância deles de forma intensa e feliz. Acho que só pode ser "menos bom" se no meio de os viver nos perdermos a nós próprios (como pessoa autónoma e não mãe que também somos e devemos permanecer) e à pessoa que temos ao nosso lado. Tudo de bom para todos. Mafalda

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  5. Querida Joana, só tenho uma duvida, como nao viver intensamente os nossos bebes? Como sequer ponderar vivê-los de outra forma? Um grande beijinho ☺️😘

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  6. Viver os filhos intensamente é negativo?? Não me parece. Joana continua assim s ser essa mãe maravilhosa e intensa que me inspira. E essa miúda está cada vez mais linda! Temos de promover um encontro com o meu bebecas �� Beijinhos

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  7. Também sou assim com os meus filhotes e quanto mais escuto isso penso que ao menos vivo a maternidade intensamente e em pleno. E sorrio.
    Porque acima de todos os "julgamentos e críticas", os meus filhos são muito amados e foram muito, muito sonhados e desejados.
    Mimos para vocês!

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  8. Duvido que alguém se refira a viver a Irene intensamente como algo mau. Só duvido. Opa, Quero gostar do blogue mas depois tropeço nestes textos, à Joana Gama, que apenas transparecem uma necessidade imensa de publicitar a mãe espetacular que é num texto mascarado de uma alegada "resposta" a quem diz que vive intensamente a filha, a quem diz que a protege demais, que é muito protetora, que é demasiado preocupada, etc etc etc. não acredito que digam isso porque obviamente que vivê-los intensamente só pode ser bom. Parabéns se assim é mas não há necessidade de publicitar ou, se quer fazê-lo, não se esconda atrás de "aí é tal vou responder a quem diz isto ou aquilo". Diga o que é e o que faz e pronto. Não tenho pachorra para mães publicitárias da boa mãe que são. Muitas felicidades. Foi só uma nota

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    1. Anda desatenta, Sofia (o que percebo porque tem uma vida, claro lolol) ;) Se há coisa pela qual eu seja "atacada" pelas mães é pelo meu alegado fundamentalismo (cada vez melhor nesse aspecto haha) e pela minha "obsessão" pela Irene :) Bom, quanto a ser publicitária de boa mãe é a primeira vez, mas pode sempre abrir aqui uma nova tendência. Beijinhos!

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    2. Joana, penso que percebeu o comentário e está a deturpá-lo um bocadinho. Ser fundamentalista ou obcecada pela miúda nada tem a ver com viver filhos intensamente. Acho que a maioria (...) vive os filhos intensamente. Vivem é também outras coisas intensamente, arranjando espaço para os seus outros papéis. A Joana é de facto acusada de viver a Irene de tal forma que não o faz (ou passa a impressa que não o faz).

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    3. Quando se é boa naquilo que se faz, neste caso em ser mãe de forma alguma se publicita isso.
      Se assim fosse, a outra Joana també m o faz com tudo o que publica...
      Olhe, relaxe que encaixe e curta a vida
      Não perca tempo a vir aqui dizer quem publicita ou não o que...

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    4. acho que não andam a ler os comentarios.. e ainda bem, que muitas vezes aprende-se pouco e fica-se com uma azia... :) o que mais nao falta neste blog (e noutros) é gente a acusar/ofender quem escreve e partilha as suas experiências. ou porque sao gordas, ou porque sao magras, ou porque nao vao ao ginasio, ou porque vão ao ginásio, ou porque comeram bolachas ou porque nao deixam os filhos comer bolachas.. não se escapa nunca! e se a joana já levou com gente a dizer que ela é uma chata, que devia era relaxar, e não viver obcecada pela filha, que as escolhas que faz de vida e de educação são fundamentalistas e paranóicas.. enfim.. por isso sim, este texto faz todo o sentido, na minha opinião. e eu pessoalmente não vejo nada de mal em querermos mostrar ao mundo que estamos felizes com a nossa forma de ser mães. afinal, foi a que escolhemos e considerámos melhor para a nossa família, e se vemos os resultados que esperávamos (filhos confiantes, felizes, apegados a nós), é com orgulho que devemos viver. além de que muitas das asneiras cometidas aparecem aqui também, porque fazem parte e porque ensinam sempre qualquer coisa ;) quem segue este blog sabe bem que nao se mostra aqui apenas o lado bom e cor de rosa.

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  9. Se não é para os viver intensamente, para quê ter filhos?! ;)

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  10. A Irene é tão bonita e feliz. Adoro ver as fotos desta miúda! Tão expressiva! Parabéns pela "mãezona" que é, Joana. Gosto imenso de si, da forma como escreve e principalmente do seu humor. :D

    M.

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  11. Joana, elevaste-te acima de tudo neste post. Que texto perfeito! Mostra bem como estás confiante e bem resolvida! Eu fico de boca aberta com a rapidez com que se rotula a vida dos outros... eu não vejo nada do que disseram (pelo menos a parte "má"). Vejo-te a dar o melhor de ti à Irene e isso é maravilhoso!

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  12. Viver intensamente os filhos = snifar os filhos sempre que se pode 😃😂 e vontade de os comer? Ui!... guilty on charge! A malta que critica é porque tem filhos feiotes ou anda de mal com a vida. Só pode. Todas as crianças são lindas e coiso e tal, mas esta miúda é gira que se farta! Vocês que se preparem porque a adolescência vai ser tramada 😉 felicidades Joana

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  13. Na minha opinião, a própria Joana tem dúvidas sobre a sua relação tããããoooo intensa e obsessiva com a Irene. Caso contrário, não tinha esta necessidade de se estar sempre a justificar e a esgrimir argumentos acerca do assunto.
    Quem está segura do que faz, age com naturalidade e não se anda constantemente a explicar...

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  14. Viver a Irene intensamente? Mas que raio... então não temos que viver intensamente com os nossos filhos? Para que os fizemos nascer então? :) Vive sim a Irene!

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  15. Olá Joana. Eu acho que ninguém diz que não devemos viver intensamente os nossos filhos - há outra forma de os viver que não seja inebriarmo-nos deles? Esse amor indescritível e infinito que une mães e filhos nunca pode não ser intenso :) existe, isso sim, uma certa pressão para as mães "não viverem só para os filhos" e saírem de casa, irem cuidar de si, irem trabalhar, namorar, sair com os amigos, fazerem coisas sem eles para não se anularem enquanto pessoas e não esquecerem tudo o que fizeram antes de ter filhos e que antes deles constituía uma vida inteira, e muitas vezes bem preenchida, de um ser humano. Essa pressão pode ser um bocado irritante quando ainda não estamos preparadas para fazer tudo isso e nos apetece mandar as pessoas à fava, mas existe por um motivo, que é o saber da experiência. O viver unicamente centrado nos filhos também não é bom, nem para uns, nem para outros (e eu sei do que estou a falar como filha, não vou entrar em pormenores, mas asseguro-lhe que a relação obsessiva entre mãe e filha pode trazer dissabores para as duas, não agora, mas no futuro). Dita inclusive muitas separações de famílias, porque inevitavelmente há um membro que se vai sentir de parte.

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    1. Este comentário mil vezes! Viver os filhos intensamente sim, viver só para os filhos sem deixar ninguém entrar nessa bolha de amor não. Não é bom nem para os filhos que precisam e merecem ser amados por outras pessoas que lhes querem bem (pai, avós, tios, primos e amigos) nem para o próprio que esgota numa criança toda a sua necessidade de afeto e até de toque.

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    2. Concordo tanto!

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