6.02.2015

Vamos lá esclarecer aqui uma coisa...

Estou a responder a este comentário com este destaque por alguns motivos, sendo eles: 

1) Pode haver mais gente a pensar o mesmo que a Susana e, visto que esta está enganada quanto às minhas intenções, tenho todo o prazer e interesse em explicar-me melhor. Não gosto que as pessoas não gostem de mim por mal entendidos. Se não gostarem que seja por algo que eu seja e aí estou tranquila (ou, vá, sendo honesta, passo a estar muito mais rapidamente tranquila).

2) Não sabia muito bem o que escrever para o post da noite e este conteúdo apareceu quase como uma bênção.

3) Hoje não tive um dia lá muito bom e, por isso, escrever sobre estas coisas e tentar pensar nisto, sempre me serve de terapia.

Posto isto, aqui vai o comentário da Susana neste post.

Tal como o comentário da Susana foi público, a minha resposta também o é. 

Vou tentar ir por pontos também agora. Só porque não dormi nada e assim consigo organizar-me melhor, espero. 

1) Olá Susana! Obrigada por seguires o nosso blog. Fico contente por saber que nos acompanhas, espero que continues a acompanhar-nos, independentemente de qual for a tua autora preferida. É normal que cada uma de nós não consiga agradar a toda a gente. Parte do lado mais do que bom de sermos duas a escrever e de sermos tão diferentes é isso. A Joana Brás é de uma maneira (que eu adoro) e eu sou de outra. É normal que pessoas diferentes tenham preferências diferentes. 

2) Não tenho uma "necessidade constante de dizer que sou mãe galinha, extremosa e blá, blá blá." Não é, de todo, uma necessidade. É uma coisa coisa que noto, em muito, ser diferente de outras mães com as quais tomo contacto e, portanto, apercebo-me que talvez (erradamente) o mais habitual seja não ser como eu, visto estar sempre a ser apontada disso mesmo. Faz parte da minha personalidade, sou mãe assim, identifico-me com isso. Devo dizer tantas vezes que sou mãe galinha como que tenho uns kilos a mais e gozar com isso e, por acaso, nem por isso sinto qualquer necessidade de falar do meu peso. Acho que fica giro, acho que pode ser interessante (dentro daquilo que os meus posts possam ser interessantes) e acho que me dá a conhecer a quem me lê. Este blogue caracteriza-se por ser muito pessoal, isto é, somos mesmo da maneira que vos dizemos que somos. Eu sei que sou mãe galinha aos olhos dos outros, sei que, para muita gente (para o meu marido, por exemplo, que me está sempre a dizer que sou uma exagerada), um termómetro para o chuveiro é parvo. E, desta vez, foi por isso que falei sobre isso. Parece-me oportuno e não resultante duma "necessidade". Mesmo que fosse (uma necessidade), Susana e deverá compreender, eu poderia dizer as vezes que quiser o que quiser, visto que assin como o meu nome os meus posts neste blogue que é metade meu. Fico efectivamente com pena de não gostares, mas há de haver outra Susana que goste. É como o tal termómetro do post que te suscitou esta maior vontade de comentar.

3) A Joana Brás não chapa nada na cara de ninguém. A Joana Brás é um doce. É um amor. É um anjo. O cérebro da Joana funciona de maneira muito diferente do meu. Ela é muito visual. Ela consegue imaginar festas de aniversário com todos os pormenores de olhos fechados. Consegue planear, inventar, marcar, produzir, etc. Daí as fotografias sempre tão bonitas e todo o amor que sentes em cada uma delas, em cada texto também. Ela tem um dom que eu não tenho. Ela põe o seu coração em tudo, tudo o que faz. Ela sente muito. E adoro-a assim. Nada do que a Joana faz é para mostrar seja o que for (também não tem necessidades desse género) que não umas fotografias lindas que tirou com a filha e que tornam o blogue ainda mais bonito e que vos dão mais um bocadinho da vida da família dela. Eu não sou visual, sou linguística (não arranjei termo melhor), eu penso a escrever e a falar e expresso-me muito melhor a escrever e a falar. O meu cérebro não tem grandes outras capacidades. 

4) Mais uma vez, vou sublinhando qual é o meu estado actual de stay-at-home-mom porque acho que isso ajuda a compreender muito daquilo que escrevo. Por exemplo: sofro imenso com a hora de por a Irene a dormir durante as sestas do dia. As mães que trabalham (felizmente) creio que não passam por esse "sofrimento" sem ser ao fim-de-semana. É normal que tenha que ir referindo o mesmo. O que escrevo é diferente, por causa disso. Fico contente por sentires que estou SEMPRE a dizê-lo, é sinal de que estás mesmo muito atenta a todos os nossos posts. É como as pessoas que sentem que as rádios repetem muito as músicas. Geralmente são as pessoas que passam mais tempo a ouví-las, daí essa opinião.  Lamento que te sintas afectada por essa repetição, sem ironias. Espero que compreendas que há sempre pessoas novas a chegar que não nos conhecem tão bem quanto a Susana e acho mesmo importante ir explicando. Só aqui uma nota: onde é que eu digo que sou uma mãe muito extremosa? Não vejo que isso possa ter acontecido. É como dizer-se que é humilde, acho parvo. Se calhar, escapou-me num dia de maior parvoíce, mas duvido. Não me acho mais extremosa que outras mães. Deixe-me lá ir ver o significado (aqui). Ok, sou muito extremosa (mas não acho que o tenha dito em algum lado, continuo a dizer que seria parvo) no que toca a ser muito apaixonada e este é um blog sobre maternidade, é normal que vá falando sobre a minha paixão pela minha filha. Senão, confesso-lhe, não conseguiria escrever sobre maternidade tanto quanto escrevo sem falar sobre isso. Não me acho mais extremosa que ninguém, apenas surpreendentemente extremosa para aquilo que alguma vez pensei vir a ser. O facto de falar muitas vezes ou poucas sobre a minha paixão pela minha filha, não quer dizer que seja mais apaixonada ou menos que as outras mães. 

5) Quanto à entrevista na RTP (vou procurar o link para toda a gente saber do que estamos a falar, só um minuto: aqui aos 14 min). Sim, disse e mantenho tudo o que disse. Vou passar a explicar: lá por me dedicar mais à pintura que tu, Susana, isto é, passo mais tempo a pintar quadros, a fazer exposições, dedico-me 24h por dia à pintura, isso não quer dizer que não tenhas quadros mais bonitos que eu. Não quer dizer que ames menos menos os teus filhos. Não quer dizer que seja melhor mãe por causa disso, não quer dizer que ela goste mais de mim ou eu mais do que ela. Ao que parece, a palavra "dedicar" tem muitos significados (fui ver agora aqui) e eu referia-me apenas ao facto de estar focada na minha filha 24h por dia e só ela. Só isso. Fiz a devida ressalva no programa. Além de que, Susana, vou voltar a trabalhar em Outubro e vou dedicar-me menos à Irene que as mães que são mães a tempo inteiro. Não tenho problemas nenhuns em dizê-lo. Isso leva-me ao sexto ponto (já lá vamos). Teremos de falar com a Vanessa sobre isso, não quero interpretar injustamente outra pessoa, mas pareceu-me concordar quando fiz a ressalva. Seria um bom momento televisivo se não concordasse, até e a Vanessa é pessoa de dar as suas opiniões. Não é xoxinha, tal como tu não foste e lá disseste o que achavas, mesmo depois de muito tempo. Não sou tua amiga, mas se algo te enerva a este ponto não deverias deixar passar tanto tempo. Estamos cá para isso. :)

6) Vai ser um atrevimento da minha parte, mas não me contenho: o que achas que terá feito com que levasses isto tão a peito mesmo apesar das minhas explicações, ao ponto de teres de desabafar publicamente? Tendo feito a devida ressalva de que não sou melhor mãe por isso, não entendo por que há de te irritar ou outra pessoa qualquer.

7) Obrigada, na mesma, pelo melhor elogio que me pudeste fazer e fico contente por no meio de um comentário em que falas de algo que "precisaste de desabafar" teres a serenidade de elogiar a pessoa que estava a deixar-te desconfortável com algo. Gostei. 

8) Mais uma vez, Susana, está sempre à vontade para dizeres tudo o que achas. Publicamente ou por e-mail. Consoante te sintas mais confortável. Lamento ter-te feito sentir coisas menos boas, espero compensar com uns bons sorrisos num outro post. 

9) Só para sublinhar, para não haver mal entendidos, dedico-me 24 horas por dia à minha filha, todos os dias desde que ela nasceu (excepto um mês em que fui trabalhar), voltarei a trabalhar em Outubro e, por isso, deixarei de me dedicar tanto à minha filha, mas tem de ser. Não fui, durante este ano e meio, melhor mãe que as mães que trabalham. Fui apenas uma que se dedicou (porque teve essa oportunidade) em exclusivo à sua filha, não se dedicando, portanto, a mil e uma outras coisas que as mães que trabalham se dedicam e que parecem autênticas mágicas por conseguirem fazer com que o dia pareça ter tantas horas. 

14 comentários:

  1. Inveja, acho q é o q a senhora sente.
    Todas somos mães assim, e tb adoro dzr q sou mãe galinha,pk sou ! Simples.
    Adoro os vossos posts :D e o termometro é a melhor ideia q já vi ;)

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  2. Boa resposta!
    By the way, adorei o termómetro!!!! Tenho dois enteados já mais crescidoa e não preciso, mas quando tiver um filho meu...esse termómetro vem cá para a casa!

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  3. Boa noite Joana. Obrigada pela resposta e pelo tempo dedicado. Fica a ressalva de que acho sinceramente que és uma excelente mãe, sem ironias, acho mesmo. Aliás, todas nós que procuramos estar a par de tudo para que não falhe nada e por isso lemos imensas coisas somos de certo isso mesmo. E quem n lê por certo também o é, n tenho dúvidas. Outra ressalva, para que n se confunda um comentário com inveja, eu também estou em casa desde que a minha filha nasceu, vai agora fazer um ano e assim vou continuar. E é por isso que não me identifico com as afirmações de seres "mais dedicada", etc, como disseste porque apesar de estar 24/7 com a minha filha, ser enfermeira, médica, mãe, educadora, palhaça de serviço (praticamente todo o dia, porque ela adora rir das minhas figuras tristes, etc e de fazê-lo com o maior prazer do mundo... E ser grata por esta opirtunidade nunca me considerei, em momento algum, mais dedicada que as outras mães. Nunca, e digo-o sinceramente. Até porque se as outras mães tivessem essa oportunidade fariam tudo tal como fazemos e acompanhariam cada segundo como nós temos a oportunidade espetacular de fazer. Além disso, respeito e considero tão boa mãe e dedicada no mesmo grau quem decide, mesmo tendo opção de escolha, voltar ao trabalho. Porque cada um é livre decfazer o que quer e sinceramente não acho legitimo poder dizer que sou mais dedicada que essas mães. Enfim, são opiniões... Só acho que tirar essas conclusões pode (e deve) magoar as mulheres/mães que decidem regressar ao trabalho, por exemplo e acho que n temos o direito decfazer isso. Somos todas mães, custa-me ver/ler opiniões fundamentalistas que podem magoar outras mães que tomem decisões diferentes das nossas (voluntaria ou involuntariamente, com ou sem opção de escolha). É como o dar mama, eu dei mas nunca gostei de ler fundamentalismos que possam por uma ou outra razão arrasar mães que n o fizeram. E pronto, é isto. muito obrigada, mais uma vez, pelo esclarecimento e peço desculpa se fui dura nalguma passagem do meu comentário, n era minha intenção. Somos todas mães e dedicadas, apenas com decisões, opiniões e formas diferentes de fazer as coisas.

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  4. Ora bem, antes de mais parabéns por terem ambas conseguido discordar sem se ofenderem e sem se desrespeitarem! Começava a perder a esperança de que se pudesse discordar em paz :) quanto à possibilidade de algumas mães se sentirem ofendidas por existirem joanas que se consideram mais dedicadas (de forma quantitativa e não qualitativa), acho que se uma mãe o for em consciência, não se sentirá ofendida por nenhum comentário externo. Eu adorei os 8 meses que passei dedicada ao meu filho e estou a adorar esta nova fase em que trabalho. Acho que não era capaz de me dedicar em exclusivo muito mais tempo, fazia-me falta estar com mais gente! Não me envergonho de ser assim, nem acho que o meu filho seja menos amado ou menos importante para mim. Acho que simplesmente sou assim, preciso de ter vida além do meu bebé. Era feliz antes de ele existir, agora sou ainda mais, mas ele não é tudo o que existe na minha vida. Tenho marido, tenho amigos, tenho família, tenho interesses e até tenho vontade de as vezes " não fazer nenhum!" (Coisa muito difícil de acontecer nos dias de hoje!!). Isto tudo para dizer que admiro e respeito todas as mães que o são porque querem, e como querem! Ser mãe tem-me ensinado que cada realidade é única e não há receitas infalíveis, não há certezas absolutas em nada!

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    1. Ana, não podia estar mais de acordo. É totalmente isso que penso. Eu optei por ser mãe a tempo inteiro mas respeito e percebo totalmente quem sinta que a vida social/laboral está em falta e n acho que isso signifique dar menos aos filhos. Quando voltar ao trabalho será com todo o gosto também. Mas acredite, é raro hoje em dia apanhar uma resposta tão sincera como a da Ana e sem pudores de admitir que precisa de ter vida para além do bebé. É disso que gosto, sermos todas mães diferentes mas sabermos que somos iguais. Parabéns por n ter pudores e por mostrar que pode continuar a ser mulher mesmo depois de ser mãe. N o faço mas concordo plenamente que continuamos a ser mulheres :)

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  5. Se fossem duas Joana PB ou duas Joana Gama, talvez este blog fosse um pouco monótono. Não sou mãe, espero vir a sê-lo em breve e vejo como exemplo qualquer uma das Joanas. Gosto da maneira simples e umas vezes mais divertida outras mais amorosa de como a realidade é exposta, criticas à vossa postura enquanto mães, cabe à Irene e à Isabel, na minha opinião.

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    1. Anónimo, nunca me viu escrever críticas (e ainda n vi nenhuma outra pessoa fazê-lo) à Joana Gama como mãe. Aliás, fiz exactamente o contrário, disse que a considero uma excelente mãe só não concordo com o aspeto de ser mais dedicada porque acho que todas o somos. Posto isto, temo que a forma demasiado crítica como assume algumas posturas ou decisões ou opções que algumas mães possam tomar são por vezes demasiado criticadas aqui e considero que cada mãe tem o direito de ser e fazer as coisas como quer, logo que não ignore o bem-estar dos filhos claro está. Por acaso acontece reconhecer o que faço no que é escrito mas e quem n o faz como deve sentir-se?!
      Por exemplo, entre as minhas algumas paranóias e exageros de mãe está o frio na rua... Ainda não consigo deixar a minha filha apanhar uma brisa que seja na rua enquanto está no carrinho... Mesmo que n esteja frio e que n esteja a chover uso sempre a capa da chuva fechada ou pelo menos com um bocadinho aberto apenas, quando o meu marido me chama a atenção para isso :). A amiga que anda sempre comigo nunca o faz e o filho anda sempre a apanhar os ventinhos. Nunca me iria pôr com fundamentalismos de que o tapar é assim ou assado porque apanham vento nos ouvidos, etc. Não sou com certeza mais dedicada ou mais galinha por isto.

      Que fique claro que não é por mim que falo e não é a mim que me afeta porque também estou em casa 24 horas por dia (felizmente tenho essa oportunidade e agarro-a com unhas e dentes) portanto também poderia sentir-me mais dedicada. Mas n. Só deixei a minha opinião (porque acho que também posso... À semelhança do que tenho lido toda a gente pode mas o fato de eu o ter feito n agradou. Algo está errado n faz sentido, portanto).
      Pronto, só deixei a minha opinião porque acho sinceramente que uma mãe mais sensível, que possa estar a atravessar uma depressão etc, etc pode facilmente ir abaixo quando lê certas coisas.
      Outro exemplo: Eu por exemplo tenho uma paciência enorme para as noites em claro da minha filha, sempre tive (e Deus sabe que n foram poucas e n o são) mas uma das minhas amigas mais próximas simplesmente n tem e precisa mesmo do tempo de sono caso contrário n funciona e fica doida doida e então opta por deixar o filho chorar para aprender a adormecer sozinho quando acha que é a dita manha do bebé. Claro que tenho a certeza que n o deixa a chorar as entranhas mas pronto, isto para dizer que apesar de termos visões e posturas completamente opostas como mães, nesse e noutros sentidos, eu não me arrisco a criticá-la ou a impôr a minha forma de ver/fazer as coisas com a minha filha porque sei que a minha amiga, apesar de tomar essa decisão, porque fica exausta com noites e noites sem dormir ama o filho com todas as suas forças e é igualmente dedicada. Lá está, só tem uma forma diferente de fazer as coisas.

      Outro exemplo, eu dei mama até aos 6 meses em exclusivo e essa mesma amiga decidiu n o fazer logo que saiu da maternidade... Porque achava que o menino estava sempre com mais fome, porque n conseguia medir bem a quantidade de leite que o menino ingeria e isso deixava-a muito insegura no que fazia e muito nervosa... Numa altura em que tudo já é tão assustador. A minha filha é um mês e meio mais nova. Quando nasceu a minha filha eu não fiz o mesmo que a minha amiga e insisti na amamentação e nunca nunca nunca me passou pela cabeça, ainda assim, criticá-la pela opção que tomou de passar a dar biberão "só porque a deixava mais confortável, mais segura, mais despreocupada". Apesar de eu nunca pensar em fazer isso, acho que todas temos o direito às nossas opções e a minha amiga tomou as dela e ainda assim não é menos mãe do que qualquer uma de nós. Os primeiros dias já são um desafio enorme e ela n aguentou a pressão e decidiu seguir o caminho que a descansava mais... Quem sou eu para julgar, mesmo acreditando na opção contrária? Percebe? É só e somente por aí que falo.

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  6. Faço minhas as palavras da Susana.... Não gosto da maneira como falas dos acontecimentos, muitas vezes com títulos e textos "sugestivos" com piadas um pouco "too much" para mim, não gosto da maneirA como te referes a amamentação, e a questões desse género, não acho piada a forma como desenvolves os temas, e sobretudo como talvez te sintas um pouco "desocupada" e coloques no blog as tuas opiniões demasiado vincadas a meu ver.....simplesmente não tem a ver comigo! Não acho que te julgue por isso, e tenha a opinião de que sejas "má mãe" ou "menos mãe", mas passado uns meses tb já precisava desabafar.....

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  7. Sofia Braz1:01 da manhã

    Ainda bem que não gostamos todas de azul... que tédio seria... :)
    Farto-me de rir com os posts da Gama e fico sempre com a lágrima no olho com os da Brás... mas honestamente é a mistura das duas que me traz a este blog dia após dia. E sinceramente acho que é a razão do seu sucesso.
    Parabéns a ambas e espero que continuem a abrir os vossos corações e vidas para todas nós.
    Todos têm direito a uma opinião e porque não discutir de forma acesa este ou aquele tema (amamentação, a necessidade ou não de um termometro no chuveiro, ou outro). Críticas a temas compreendo, críticas a pessoas não. Quem não goste, não leia, ou dê a sua opinião, na hora, quanto ao tema.
    Criticar alguém por ser como é, ter a coragem de mostrá-lo publicamente dizendo o que sente e pensa, acho lamentável e feio. E esta é a minha opinião e também tenho direito a ela...

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    1. Anónimo, nunca me viu escrever críticas (e ainda n vi nenhuma outra pessoa fazê-lo) à Joana Gama como mãe. Aliás, fiz exactamente o contrário, disse que a considero uma excelente mãe só não concordo com o aspeto de ser mais dedicada porque acho que todas o somos. Posto isto, temo que a forma demasiado crítica como assume algumas posturas ou decisões ou opções que algumas mães possam tomar são por vezes demasiado criticadas aqui e considero que cada mãe tem o direito de ser e fazer as coisas como quer, logo que não ignore o bem-estar dos filhos claro está. Por acaso acontece reconhecer o que faço no que é escrito mas e quem n o faz como deve sentir-se?!
      Por exemplo, entre as minhas algumas paranóias e exageros de mãe está o frio na rua... Ainda não consigo deixar a minha filha apanhar uma brisa que seja na rua enquanto está no carrinho... Mesmo que n esteja frio e que n esteja a chover uso sempre a capa da chuva fechada ou pelo menos com um bocadinho aberto apenas, quando o meu marido me chama a atenção para isso :). A amiga que anda sempre comigo nunca o faz e o filho anda sempre a apanhar os ventinhos. Nunca me iria pôr com fundamentalismos de que o tapar é assim ou assado porque apanham vento nos ouvidos, etc. Não sou com certeza mais dedicada ou mais galinha por isto.

      Que fique claro que não é por mim que falo e não é a mim que me afeta porque também estou em casa 24 horas por dia (felizmente tenho essa oportunidade e agarro-a com unhas e dentes) portanto também poderia sentir-me mais dedicada. Mas n. Só deixei a minha opinião (porque acho que também posso... À semelhança do que tenho lido toda a gente pode mas o fato de eu o ter feito n agradou. Algo está errado n faz sentido, portanto).
      Pronto, só deixei a minha opinião porque acho sinceramente que uma mãe mais sensível, que possa estar a atravessar uma depressão etc, etc pode facilmente ir abaixo quando lê certas coisas.
      Outro exemplo: Eu por exemplo tenho uma paciência enorme para as noites em claro da minha filha, sempre tive (e Deus sabe que n foram poucas e n o são) mas uma das minhas amigas mais próximas simplesmente n tem e precisa mesmo do tempo de sono caso contrário n funciona e fica doida doida e então opta por deixar o filho chorar para aprender a adormecer sozinho quando acha que é a dita manha do bebé. Claro que tenho a certeza que n o deixa a chorar as entranhas mas pronto, isto para dizer que apesar de termos visões e posturas completamente opostas como mães, nesse e noutros sentidos, eu não me arrisco a criticá-la ou a impôr a minha forma de ver/fazer as coisas com a minha filha porque sei que a minha amiga, apesar de tomar essa decisão, porque fica exausta com noites e noites sem dormir ama o filho com todas as suas forças e é igualmente dedicada. Lá está, só tem uma forma diferente de fazer as coisas.

      Outro exemplo, eu dei mama até aos 6 meses em exclusivo e essa mesma amiga decidiu n o fazer logo que saiu da maternidade... Porque achava que o menino estava sempre com mais fome, porque n conseguia medir bem a quantidade de leite que o menino ingeria e isso deixava-a muito insegura no que fazia e muito nervosa... Numa altura em que tudo já é tão assustador. A minha filha é um mês e meio mais nova. Quando nasceu a minha filha eu não fiz o mesmo que a minha amiga e insisti na amamentação e nunca nunca nunca me passou pela cabeça, ainda assim, criticá-la pela opção que tomou de passar a dar biberão "só porque a deixava mais confortável, mais segura, mais despreocupada". Apesar de eu nunca pensar em fazer isso, acho que todas temos o direito às nossas opções e a minha amiga tomou as dela e ainda assim não é menos mãe do que qualquer uma de nós. Os primeiros dias já são um desafio enorme e ela n aguentou a pressão e decidiu seguir o caminho que a descansava mais... Quem sou eu para julgar, mesmo acreditando na opção contrária? Percebe? É só e somente por aí que falo.

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  8. Adoro o vosso blogue. E adoro as duas Joanas! Ponto.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Adoro este blog e comento quase todos os posts (juro que não sou stalker!) porque me diverte imenso vir cá, adoro o humor da Joana Gama e o bom gosto da Joana P. Brás. Identifico-me mais com a JPB porque sou mais dada ao mesmo tipo de detalhes. Aos olhos das outras mães e mulheres vamos ser sempre exageradas numas coisas e demasiado liberais noutras.

    Por exemplo eu sou SUPER descontraída (sem ser baldas hein?!) mas por outro lado registei fotograficamente todas as semanas de gravidez, todas as semanas de vida do meu filho, fotografei todas as primeiras vezes que ele fez alguma coisa, inclusive andar de autocarro (e só não o fiz no metro porque tive vergonha!). Tive um caderninho no primeiro ano dele onde registava as varias etapas do seu desenvolvimento e comprei uma agenda este ano para continuar a apontar essas coiaas. Para algumas pessoas isto pode ser exagerado mas para mim faz todo o sentido. A minha mãe também sempre faz álbuns nossos e outros registos e eu adoro ver essas coisas. Acho que contam a nossa historia.

    Se te acho por vezes stressada com coisas sem importância, acho, mas quem sou eu para avaliar isso? Amanhã posso ser eu a stressar com outra parvoíce qualquer. Isto de ser mãe cada uma tem as suas pancadas! Eu simplesmente evito perder tempo q preocupar-me com coisas que não valem a pena, mas faço isso no geral, não só em relação ao meu filho!

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  11. O blog é fantástico. Stop
    A Joana Brás é um amor de pessoa , tal como toda a sua família. Stop
    Este blog só seria possível com pessoas fantásticas. Stop
    Eu com 48 anos sou uma mãe galinha. Stop.
    Adoro se-lo e sempre respeitei a autonomia e individualidade dos meus filhos.


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