Esta foi uma conversa que tive com a minha filha (não tive nada, ela tem apenas 9 meses, mas alinhem nisto):
- Mãe, estive a pensar...
- Deves ter estado.
- E já sei quais vão ser as minhas soluções para 2015.
- Resoluções.
- 'Tá bem. Queres saber ou não?
- Nem por isso. A mãe está para aqui a contar a enormidade de dinheiro que tem na conta por ser tão bem sucedida profissionalmente e hoje é capaz de sair para ir comprar uma moradia no Restelo.
- Tu? Dinheiro? Granda lol. Não me queres ouvir? Então, vou ter com o pai!
- Não, não! Deixa estar! Conta aqui à mãe que ela é mais amiga! Quais são, então, as tuas resoluções para 2015?
- Olha, estava a pensar e vou continuar a acordar umas cinco vezes por noite.
- Por algum motivo em especial?
- Só porque posso. E porque, se chamar, tu vens. É divertido. És a minha bitch, entendes?
- Sim, entendo.
- E depois, o que achas de passar a comer só peixe para os cocós serem sempre os piores de todos? Gosto muito de ver a tua cara de nojo quando me mudas a fralda e foi a sopa com peixe que calhou.
- Gostas muito da mãe, não gostas?
- Pode ser. Outra que eu estava aqui a pensar: vou demorar sempre uma horinha ou duas a adormecer antes das sestas.
- Vou perguntar porquê, mas já sei que...
- Porque posso. Já te disse que és a minha bitch? Enquanto eu estiver aquelas duas horas para adormecer, tu estás sempre a dar-me atenção, enquanto que quandou estou a brincar na sala ou estás agarrada àquele bloguinho manhoso ou estás a comer bolachas.
- Tu terás, por acaso, pensado nalguma resolução mais agradável?
- A mim parecem-me todas agradáveis!
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