6.04.2016

Últimos mimos de grávida.

Quando me aconselharam o Cut by Kate para pintar o cabelo, estando grávida, prometeram-me que iria gostar muito. Não podiam ter acertado mais. Além da preocupação na utilização de produtos naturais e sustentáveis, o cabeleireiro tem uma pinta do caraças - gostei imenso da sensação de estar num sítio com tão boa onda e tão bonito a tratar de mim - e é gerido pela grávida mais gira de Santarém, que curiosamente vai ter o bebé em Junho (namorado para a Luisinha!).

Entreguei-me à confiança nas mãos da Catarina e por mim ainda lá estava agora a receber aqueles mimos todos (pronto, já chega de tanto amor, que eu não sou a Joana Gama com as suas relações amorosas com massagistas, de que falou aqui).








Fui lá fazer o penteado que levei ao último casamento (e que ficou giro, giro, giro - podem ver aqui), e desta vez fui fazer um tratamento intensivo de hidratação no meu cabelo.

Usámos 3 produtos naturais da marca italiana Davines (nesta marca, além dos ingredientes naturais e todo o processo ser ecologicamente sustentável, até as embalagens são recicladas!) - shampoo, queratina e máscara, com fitocêuticos extraídos da uva. Fiz o tratamento Nourishing, com efeitos nutritivos, revitalizantes e reconstrutivos para cabelos secos e enfraquecidos e couro cabeludo desidratado. 

Reparem no pormenor da embalagem, que a Catarina reciclou. Além disso, pede às clientes que devolvam as embalagens depois de terminada a utilização, para que as possa reciclar (adorei a ideia!)

Para quem gosta de saber mais detalhes sobre os produtos, pedi à Catarina que me ajudasse nas descrições. Usámos:


1) shampoo nourishing - com acção antioxidante, nutre, revitaliza e fortalece os fios.


2) nourishing restructuring miracle - é um daqueles tratamentos de choque de queratina, com uma acção reconstrutora profunda.

3) nourishing vegetarian miracle conditioner - máscara que ajuda a reestruturar os fios e também amacia os cabelos, deixando-os mais suaves e brilhantes. Tem óleo de açaí, óleo de passiflora e óleo de arroz, além dos fitocêuticos da uva.





Se eu disser que senti imediatamente os efeitos, vai soar a anúncio de TV, mas é mesmo verdade. Já se passaram alguns dias e o cabelo continua super brilhante e macio, o que, já se sabe, com coloração é mais difícil de alcançar. 

Já desejosa por lá voltar! E como desta vez vou fazer de tudo para não ficar só com 3 fios de cabelo no pós-parto (não é mito, perde-se mesmo tufos e mais tufos de cabelo...), lá estarei para fazer um tratamento anti-queda.

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6.03.2016

A Necas vai estar no Famashow!

Estive indecisa entre vários títulos para este post:


"A Necas vai estar no Famashow!".

"A Necas conheceu o Chase da Patrulha Pata"

"Quanto às pinturas faciais...".


Acho que teve de ir o primeiro, até porque nunca estive à espera de me misturar num evento onde fossem pessoas famosas. Pessoas famosas que EU sei o nome, isso é super esquisito! Nós fazemos parte da família Barrigas de Amor e, como tal, fomos convidadas para a inauguração do oculista para crianças da Fábrica dos Óculos de Cacém. Eu sei, eu sei, mas vocês não têm noção do que é aquilo: é um autêntico centro comercial só com óculos. Nunca mais me vou castigar e escolher dentro de uma amostra tão pequenina de óculos de ver, os meus companheiros diários. Não, vou viver para dentro da fábrica dos óculos durante umas semanas para encontrar, à semelhança do meu marido - que é para a vida - os óculos da minha vida.  

Imaginem o cenário: assim que chegámos, a primeira coisa que a Necas viu foi a Dra. Maravilha. Se ela sabia quem era? Não. Se adorou e a estrangulou com tantos abraços que ficou a parecer que a minha filha tinha "falta de carências" (era o que dizia uma senhora da minha escola), sim. 

A video posted by a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) on

Depois conheceu o Chase e o amigo da Dra. Maravilha (não sei quem é, mas o rapaz que estava por baixo do fato tinha ar de ser bastante... simpático). A Irene estava em pulgas (não por se ter aproximado demasiado do Chase - que é um cão).

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Fez óculinhos com uma menina (que deve ser um personagem qualquer que não sei, ajudem-me!), foi pintada na cara por outra menina muito querida (acho que há pinturas faciais e pinturas faciais, estas em particular deixaram-me rendida) e andou a dançar por todo o lado. Ah! Fiquei surpreendida com a facilidade com que sairam as tintas ;)

A Carolina entrevistou-a (e a mim, mas isso não interessa) para o Fama e, quando der - se der - eu ponho aqui hehe. 

A photo posted by a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) on

Não estava nada à espera de ser uma tarde tão interessante. Ainda pude privar com a Catarina Beato (com quem simpatizo muito), com a Sara Branco, fui creepy com a Ana Galvão (disse-lhe que fazia o mesmo que ela, mas ela não me perguntou nada, foi só esquisito), vi as pernas da Pimpinha Jardim sem photoshop e odiei-a uns minutinhos (óptimas, óptimas e isso não pode ser patrocínio!), etc e etc. 

Foi muito muito giro! Obrigada à Barrigas de Amor, à Fabrica de Óculos do Cacém (e parabéns por este novo conceito) e à FUNtoche por ter dado esta sexta-feira tão boa à Irene <3.


A photo posted by a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) on

Coisas giras para fazer em casa.

Ontem não me apeteceu sair de casa e decidi fazer umas coisinhas por lá para a entreter, depois de tentar dar o "jeitinho" mais rápido do mundo à casa toda. 

- Fizemos comidinha com plasticina: com a vermelha fizemos tomates e morangos, com a laranja fiz laranjas e cenouras, com a amarela fizemos batatas, bananas, limões e esparguete...

- Ela, com uma faca (das dela) tentou cortar a comidinha. 

- Fizemos um bolo de aniversário e ela cantou os parabéns várias vezes como se fizesse anos. 

- Arranjei dois pincéis (também servem canetas), espetei em duas bolas grandes de plasticina e ficou com dois chupas, que depois passaram a ser também microfones. 


Olha, mãe, um NHECS!

A minha mãe que eu peço para me fazer comida e faz duas bolinhas vermelhas pequeninas e diz que são tomate cherry.

Fiz ontem a depilação com cera, ficou bem? Ainda não tirei do dedo grande que dói tanto, que mais vale deixar ficar. 
Ontem recebi uma encomenda grande e, antes de deitar a caixa fora, pensei que talvez fosse giro fingir que era um barco. E disse à Irene: "Necas, olha um barco!". Ela foi lá para dentro e, a seguir, pediu o ipad. Não era propriamente o meu objectivo, mas parecia contente por estar dentro de uma caixinha. ;) Depois, pensei que podíamos fazer uma piscina de bolas (fazendo com que ela apanhasse todas as que estavam espalhadas no chão) e ela adorou (claro que isto foi depois de ter tentado reforçar a caixa para ver se não tinha que depois ir com ela às urgências se se pusesse a brincar). 

A minha mãe gastou tudo em maquilhagem e húngaros no café lá em baixo e, por isso, dá-me brinquedos manhosos destes.

Ah! Eu sei, eu gosto de dizer ao mundo inteiro que não sou beta como a Joana Paixão Brás e não sei quê, mas como a minha infância (para além de vestir Cenoura) foi passada a usar Osh Kosh... não resisti e mandei vir!

Ainda tentou disfarçar com uma fita-cola querida, mas acho que ainda se nota que é só uma caixa de papelão.

Isto era a mãe, a achar-se muito criativa e a dizer que a bola parecia um chimpazé, mas isto não há limites? Tenho que aturar estas infantilidades?

Não me deixa ver a novela, que chatice. Toma lá a bola e, para a próxima, arranja um cão.
Hoje já estou a pensar em novas ideias para a caixa. Quero tentar mostrar-lhe que se pode fazer mil e uma coisas com coisas que aparentemente não servem para nada. Se calhar a caixa dá para ser a banheira dos Nenucos, ou para ser um carro e fazemos as duas desenhos por cima... ;) Nós também brincamos... ando a aproveitar para brincar também!

6.02.2016

Hacks de uma mãe despachada (#02) - Descongelar o congelador.

Meninas, tenho mesmo de partilhar isto convosco! Deixou-me doida! 

Ainda não sou muito experiente nisto de ser dona de casa e, por isso, tudo o que sejam truques giros para tornar as coisas mais fáceis, deixam-me boquiaberta. Há imenso tempo que tinha o congelador todo cheio de gelo, ao ponto de termos conseguido partir uma gaveta para tentar tirar peixe para a Irene. 

E ao ponto, também, da porcaria do congelador ter deixado de funcionar!

O problema é que não queria perder a carne toda que tenho sempre no congelador e o meu frigorífico não dá para desligar só o congelador, teria de desligar os dois... a não ser que...


use um secador de cabelo para derreter rapidamente todo o gelo do congelador!!!!!

Enchemos um balde de gelo e, de repente, parecia que tínhamos um congelador novo (ignorando a gaveta partida, claro). 

Achei que isto era demasiado bom para não partilhar convosco! 

Já sabiam????

Visita à Cytothera

A Mãe deu e cá está o resultado, desta vez com direito a vídeo e tudo. Fui conhecer todo o processo de criopreservação com a vencedora do passatempo, em que a Cytothera ofereceu um Kit Plus de criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical. Não pareço convencida nesta imagem (bem que a Joana Gama diz que eu tenho uma bitch resting face), mas garanto-vos que fiquei e muito. Além de adorar ciências e de achar aquele mundo com tubos de ensaio e fuminhos muito cativante, fiquei impressionada com o laboratório e com a forma como tudo se processa. 


Acho super importante os futuros pais que pensam fazer criopreservação terem oportunidade de visitar o espaço, sem compromisso obviamente, e colocar todas as perguntas e mais algumas. E, neste caso, perceber o método diferenciador da Cytothera, no que diz respeito ao isolamento e preservação das células mesenquimais. Mesenquê? Fiquei assim quando li a primeira vez, mas com as explicações ali no laboratório tudo se tornou mais claro.

Gostei muito, achei super útil e gostei de partilhar esse momento com uma leitora do blogue, a Inês, grávidas praticamente com as mesmas semanas. Já tiveste a criança entretanto, Inês? ;) Hora pequenina e não te esqueças do kit em casa, pá!




6.01.2016

Quem não?

É um dos cheiros da minha infância. Aquele que mais me remete para o carinho da minha mãe, na hora de adormecer. Vinha aconchegar-me na cama, dobrava o lençol de cima no edredon, beijava-me a cara ou fazia nariz de esquimó, dizia-me que tinha as melhores bochechas para se dar beijos, desejava-me boa noite, apagava a luz e saía, deixando a porta entreaberta. No ar, ficava aquele cheiro. Até hoje, se fechar os olhos, consigo senti-lo. Consigo imaginar a pele dela, macia, a beijar-me as bochechas vezes sem conta. Desafiarem-me a escrever sobre o creme NIVEA é darem-me o meu álbum de infância para as mãos, mas com aroma, textura e muitas saudades. Já me conhecem, escusado será dizer que já estou para aqui a chorar.





Lembro-me daquele boião azul, que pareciam dois, em reflexo no espelho, na prateleira da casa de banho de azulejos cor-de-rosa. Era um dos truques de beleza da minha mãe. Sempre a achei muito bonita, de trança loura, comprida, com um ar de menina - que ainda mantem - e sonhava ser como ela. Todos os dias, de manhã, depois do banho, espalhava o creme pelo corpo. "Nunca te esqueças de meter creme nos cotovelos", dizia-me. Rituais que não se esquecem, assim como não se apaga a memória da chegada à praia, com os baldes e as raquetes e toda a tralha que coubesse nos sacos, e avistar, ao longe, aquela bola gigante azul a dizer "NIVEA". Antes de sairmos debaixo do chapéu, já sabíamos: vinha a sessão dos cremes, que teríamos de repetir várias vezes, ao longo do dia. Ainda hoje sinto o cheiro do protector misturado com o cabelo salgado (que eu fazia questão de sugar, acabada de sair do mar) e ainda hoje tenho o mesmo prazer ao espalhar o creme depois do banho, na pele ainda morna do sol.


E não é por acaso que continua a ser o creme mais famoso em todo o mundo. Dá para toda a família, hidrata muito bem todas as partes do corpo (hidrata casacos e botas de couro, sabiam desta?) e até serve de desmaquilhante, quando este acaba (se quiserem, explico-vos o truque hehe).

E como se o valor emocional, as mil e uma utilidades e o mais que comprovado sucesso não bastassem, a marca não pára de inovar. Já se cruzaram com as NIVEA Tales?


Quatro latas ilustradas, com uma história cada e que, tenho a certeza, a Isabel vai adorar (se já adora o ritual de espalhar o creme, nela e na "mana", na minha barriga), vai gostar ainda mais quando vir que a lata tem "munecos". E, quem sabe, vai também ficar com memórias inesquecíveis destes momentos com a mãe, como eu tenho com a minha.



Malabarismos de uma mãe de três.

"Manhã fantástica: a Ema tinha dormido a sua primeira noite no quarto dela e eu só tinha tido que acordar umas cinco vezes para lhe pôr a chucha, já estavam todos na minha cama a beber o leite, a Ema tinha mamado, já tínhamos tirado umas fotos giras para mandar ao pai, as roupas estavam a postos, os sapatos e bibes também.
Eis que o sr. Enzo se lembra de morder a irmã (Lia) no ombro. Começa o pesadelo... A Lia grita e começa a chorar e a tossir. Vejo que vai vomitar e largo a Ema que ficou com as calças meio vestidas para puxar a Lia para o chão. Vomita-me o chão todo ao lado da cama. Boa!!! Agora tenho um filho por vestir, uma meia vestida e outra vomitada... Vou buscar uma toalha a correr pois vi que o malabarismo que fiz a apanhar vomitado com uma toalhita não era suficiente! Ponho a toalha ao pé da Lia enquanto puxo as calças da Ema para cima e ralho com o Enzo. Levo a Ema para a caminha dela, dou instruções ao Enzo para se vestir e vou com a Lia para a banheira. Lavo a Lia e vou vesti-la. O Enzo grita que precisa de ajuda. Vou ajudar. Deixo a Lia vestida e calçada e vou buscar o balde e a esfregona. Subo com isso, passo no WC deles e preparo as escovas e copos para que escovem os dentes. Ponho-os a escovar os dentes e vou limpar o chão. Descubro que tenho que arredar a cama para limpar bem o vomitado. Fixe! Só pesa uns trezentos quilos!!! Acabo de limpar e consigo enfiar as minhas calças. Vou ajudar a acabar de escovar os dentes e a pentear. Visto-lhes os bibes. Tento vestir-me e vêm chatear porque decidiram pôr luvas e não conseguem... Ajudo a pôr as luvas. Acabo de me vestir (acho eu) e mando-os descer. 
Tenho que acabar de vestir a Ema que, entretanto, adormeceu.
Visto-a. Ponho-a no ovinho. Desço com o ovo. Subo para ir buscar as mochilas. Ponho no carro as mochilas, o xarope da Lia, as fatias de bolo que o Enzo quer levar às educadoras. Mando-os vestir os casacos. As luvas atrapalham. Ajudo. Lembro-me de subir para ir buscar um casaco para a Ema. Ponho o saco dela no carro. Mando os outros dois para o carro. Ajudo-os com os cintos. Entretanto discutem nem sei porquê. Lembro-me de ir buscar um casaco para mim. Ponho a Ema no carro. Entro fecho a porta de casa e cai a maçaneta. Boa! Lembro-me que preciso do carrinho da Ema. Ponho no carro.
Entro no carro e finalmente descanso 2 segundos. Maquilho-me e arranco.... Chego à escola e chove torrencialmente.  Toca a tirar os mini chapéus de chuva deles para irem todos contentes com as suas luvas e mochilas e brinquedos e bolos e xaropes... 
Como é bom ser mãe! 😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍


Ah... e tive tempo de escrever isto tudo enquanto espero para a Ema levar as vacinas. Que estavam marcadas às dez! Só tem 45m de atraso. Quando sair daqui ainda tenho que ir ao Pingo Doce e tentar lembrar-me de tudo o que preciso e não tive tempo de apontar!
Qual Shawn T. qual quê! Isto é que é exercício!"



Obrigada, Carla pela partilha! Se quiserem partilhar os vossos textos connosco, já sabem - amaeequesabeblog@gmail.com,com o título "Afinal Havia Outra."

O meu decote. :(

Agora a vestir um top é que reparei. Não sei se é por andar mais leve, mais feliz e, por isso, ando a reparar nas coisas mais pequenas, mas só agora é que reparei. 

Hoje estou a usar um top de alças mais decotado (na verdade é um L por causa do peso que eu tinha dantes e, por isso, fico com um decote ligeiramente mais perigoso), com um dos meus soutiens (são todos iguais, só mudam a cor) e reparei que o rego das minhas mamas está mais comprido e elas estão menos cheias. A Joana Paixão Brás uma vez falou disto e chamou-lhes sacos de chá. 

O primeiro instinto foi: "merda, já tenho de lidar com complexos suficientes, não queria agora também ter de lidar com isto". Pedi encarecidamente ao meu cérebro, mais ou menos como as pessoas quando rezam, para ele ter forças para ignorar este momento em que me olhei ao espelho, mas não. Ignorou foi o meu pedido.

Depois lembrei-me que ainda ontem estava a ver uns fatos-de-banho e que já estava a ter isso em atenção, que seria melhor comprar um com "suporte", visto que não quero ter o mamilo a espreitar ao pé dos recortes ao lado da barriga. 

O meu corpo mudou aqui. O resto não me fez confusão porque nunca fui muito fã da minha barriga, mas isto das maminhas está diferente e bem diferente. 

Ah! Lembrei-me agora que hoje, com a camisola branca do pijama, também tinha os mamilos a verem onde é que eu estou a pisar (a apontarem para baixo). 

Amamento a Irene há 27 meses. Não sei se as minhas mamas estão assim por serem "maduras" (é como se chamam as mamas de quem amamenta), mas o que é facto é que é para isto que elas servem. 

Muito orgulho tenho eu nas minhas mamas, que mais parecem um pacote de leite amolgado, que fizeram crescer a minha bebé e que ainda lhe dão conforto, mimo e maior imunidade. Ainda há outra vantagem: por estarem tão molinhas, há posições que agora consigo ter, super confortáveis, para amamentar deitada - quase que parece um act do Cirque du Soleil. 

Espero ansiosamente pelo dia em que nem tenha de usar soutien, em que só tenha de as por no bolso das calças. Está quase. 

As minhas mamas são as minhas mamas tal como elas são agora. As minhas mamas foram diferentes e agora são estas e amamentam a minha filha. 

Já não vou para miss bikini? Não, mas também nunca iria. Prefiro assim.


Agora, se um dia, depois de ter parido tudo o que quero parir e tiver algum dinheiro "de parte" me vou operar e por as mamas no queixo? Epá, talvez hehehehehe.

5.31.2016

Querem que o PAI mude sempre as fraldas?

Epá, foi uma ideia que eu cá tive, agora a Irene pede sempre ao pai para lhe mudar as fraldas. Dantes era sempre só eu: "a mãe muda, a mãe muda", agora já não.

Ingredientes: 

- Bebé indefeso.
- Duas mãos de mãe.
- Um pai.
- Cocós frequentes.


Começa a cheirar a cocó. Tudo bem. Pegamos na criança e, sem a abraçarmos muito (para não espalmar o ex-bolo alimentar, colocamo-la no trocador. Depois de limparmos os excrementos de sua pele macia, damos um valente beliscão na peidola e fingimos que não foi nada connosco.

Fazer isto todos os dias durante um mês. 

Ignorar o choro.

A criança eventualmente preferirá o pai e nunca se saberá porquê. Feito.
























*ESTOU A BRINCAR, PÁ! 



Enxoval da Luísa: nem tudo tem de ser cor de rosa

Quando descobri que estava grávida de uma menina, foi praticamente inevitável piscar os olhos e ver cor-de-rosa um pouco por todo o lado. Folhinhos, florzinhas, rendas, princesas da Disney, tutus, purpurinas e muitos brilhantes, um clichet que, pelo menos aqui por casa, se tem vindo a confirmar. Não posso dizer que já esteja farta, porque também eu gosto de rosa, principalmente quando elas são muito bebés. Muito branco, cru e rosa claro. Cores pastel. Com a Isabel abusei do azul bebé e dos brancos e desta vez vou variar mais. 

Mas, romântica como sou, não resisto a este fofo da loja SweetbabyS:

 



Nem resisto a este da Ruby Owl, que nos enviou da Austrália o conjunto a fazer matchie matchie com a Isabel (contei-vos por alto a história deste namoro intercontinental aqui).





Mas depois, a par dos florais, também gosto muito desta onda mais boho e mais colorida:



E ainda deste macaco, que tem umas cores lindas e suaves:








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5.30.2016

AVISO: post demasiado gráfico...

Este título não deixa margem para dúvidas e se estão ainda aqui a ler, das duas uma:

1) Ou não são nada impressionáveis, como eu, e até conseguem comer um donut a ver vísceras
2) São masoquistas ou daquelas pessoas que só semi-tapam os olhos nos filmes de terror

Quero fazer-vos uma pergunta relacionada com um tema super natural, mas que se não souberem o que é e tiverem de ir fazer uma pesquisa pelo google - está aqui, escusam de largar o post - provavelmente não vão gostar das imagens alusivas ao tema.

Rolhão mucoso. No caso da Isabel, saiu dois dias antes de me romperem as águas.

Basicamente vai parecer que estou a fazer um estudo de mercado mas quero saber se deram por ele e quanto tempo ele saiu antes de entrarem em trabalho de parto. 

É só isto. 

5.29.2016

Já me estão a falecer...

Estive muito cansada no fim-de-semana que passou. Não sei bem porquê visto que a minha vida não mudou radicalmente (acho que nem um bocadinho) nos últimos tempos. A verdade é que aquela pica que tenho normalmente de ir com a Irene a sítios mais "especiais" não estava cá, apesar de querer, na mesma, apanhar ar com ela. Ficámos mais por casa este fim-de-semana. 

Enquanto aproveitei a sesta dela para fechar os olhos também (nunca é minha intenção, mas se me esticar no sofá, já todas sabemos o que acontece), pensei em coisas para irmos fazer à tarde. Pensei em irmos comprar flores para embelezar a casa. Depois pensei que elas morrem e que seria um gasto um bocadinho desnecessário. Lembrei-me que, de manhã, quando olhei pela janela que vi imensas cores no canteiro ali ao lado e... pensei: "é Primavera, há flores lá fora". 

"Vou com a Irene colher flores" e fomos. Tinha prometido a mim mesma - sei lá eu porquê, manias imbecis de pita - que nunca iria enveredar pelos tutus e afins, mas quando vi este no site da Zippy (e como faltava x para a encomenda ser gratuita, apanham-me sempre nisto), não resisti. Ela gosta porque é a saia de uma princesa, mesmo não conhecendo outra princesa que não a do livro do "Até as Princesas fazem cocó" - aconselho vivamente.

Fomos só ali. E indo "só ali" deu para ver abelhas, flores vermelhas, amarelas, roxas, brancas, um melro, um figo no chão, ouvir o cão maluco (um cão que ladra imenso), umas beatas, formigas e aranhas vermelhas. 






















Acho que me acabei de lembrar do que estou cansada: será de ter ido com ela ao Jardim Zoológico na quinta-feira? Será que já estou velhota ao ponto do cansaço não me passar logo com uma noite bem dorm... Ahhhh! Uma noite bem dormida, claro! Ahahahahahahahahhaah (só acorda uma vez, já tenho muita, muita sorte).

Vale sempre a pena sair de casa, nem que seja para dar ali um saltinho.

Agora, quanto às flores, acho que demorámos demasiado tempo no café a beber o sumo de laranja, porque já me estão a falecer...



Viver no campo é mesmo, mesmo bom

Não sei quanto tempo esteve a arrancar flores amarelas da relva. Quando vivíamos num apartamento, em Lisboa, tentava ao máximo tirá-la de casa e fazer programas e passeios. Agora passeamos menos, fazemos menos planos, mas é incrível como ela é capaz de estar entretida, na rua, com pequenas coisas: regar as plantas, apanhar as flores amarelas preferidas da mãe (não são as minhas preferidas, mas tive de lhe contar esta pequena mentira para que não arrancasse as que estão nos vasos), dar comida aos cães, escová-los ou simplesmente andar por ali, de chinelos e em cuecas, à descoberta. Viver no campo é mesmo, mesmo bom. Só a primavera nos tem falhado, mas com sorte o verão compensará.

















Que roupas compro para o meu bebé de 0 a 3 meses?

Claro que isto vai depender daquilo a que estiverem acostumados e, principalmente, do estilo de vida. No meu caso, não acho necessário, nem tenho grande gosto em vestir um recém-nascido com roupa de rua e, aparentemente, menos confortável que um babygrow e, por isso, prefiro investir em babygrows do que em coisas mais complicadas para mudar a fralda ou que me dêem vontade de chorar caso haja um cocó mais maroto (que é o mais provável) - bem, esta frase é tão grande que, se fosse para eu dizer na rádio, ficava sem ar. 



São só dicas de UMA mãe. Todas as que lerem, acho que seria giro se dessem o vosso input nos comentários para haver opções para quem leia. 

0 meses: 

- Já vos disseram de certeza que esta roupa não vai durar muito tempo - se tudo correr pelo melhor. Convém sempre comprar para eles estarem mais aconchegadinhos nos primeiros tempos e até - bater na mesa - caso nasça antes do tempo e, por isso, mais pequenino. Compraria (ou, neste caso, mendigaria às visitas): 

- 4 babygrows

- 4 bodies

- 1 gorro 

- 5 babetinhos 

- 1 mantinha de algodão ou polar (consoante o tempo, para cobrir o ovinho nos passeios).



0 a 3 meses: 

- Principal: o bebé estar o mais confortável possível e ser muito fácil trocar a fralda porque é 50% do trabalho com um recém-nascido. 

- 10 Babygrows com molas à frente e não atrás (os outros baralham-me toda, mas há quem diga que dá mais jeito). Além de que agora põem-se os bebés a dormir de barriga para cima e, por isso, convém que as molas estejam para cima também. Compraria uns 10 (ou pediria emprestado) porque lavar a roupa nestas alturas não é algo que nos apeteça fazer com grandes timings. Bom, lavar tem que se lavar logo, mas passar... fica para depois. Eles sujam IMENSO os babygrows, imenso, desde cocó a bolçar.

- 10 Bodies com aberturas grandes para a cabeça, de maneira a que dê para tirar tanto por cima como por baixo. Aqui apostaria também nos 10. Penso numa semana e mais uns, vá. 

- 5 Leggins com pézinhos, ou lá como se chame. Depende muito do mês em que o vosso bebé nascer, mas às vezes convém por mais qualquer coisa por baixo do babygrow e collants nem sempre são 100% de algodão. Aqui compraria menos. Acho que nem sempre é necessário. Compraria umas 5. Depende do tempo, depende se os babygrows forem de "veludo" ou só de algodão. Depende de muita coisa. 

- Um gorro - Imprescindível caso se saia à rua, para estarem mais protegidos nas orelhinhas e até porque é por onde sai a maioria do calor. 

- Dois conjuntinhos bonitos - Sempre tendo em atenção a questão da fralda e do conforto, claro. Ah! E também ser fácil de substituir as peças por outras caso haja acidentes. Isto vai depender do vosso grau de "cerimónia" e gosto. Pode ser que gostem de ter sempre o bebé vestido quando há visitas para as fotografias. Eu só precisaria de dois, mas eu sou eu. 

- 5 babetinhos para ver se se conseguem salvar algumas roupas com o leite das maminhas que pinga, os bolçados, os vómitos... ;) Por mim ainda serviriam os dos 0 meses. 




*atenção que, se tiverem mães extremosas e sogras amorosas ou ajuda na limpeza de tudo e não se importem de ter a casa com gente nestes dias - eu importava-me imenso - compram menos porque lava-se mais. ;)

5.28.2016

Carta à minha amiga que perdeu a bebé.

Vivi, no final desta gravidez, um sentimento contraditório enorme. Uma amiga perdeu a bebé, já com 26 semanas de gestação. Não conheço a dor de perder um filho. Quando recebi a notícia, a sentir vida a pulsar dentro de mim, no meio de pontapés e mais pontapés, foi desolador. A vida e a morte, ali, frente a frente. E eu, do lado bom, da sorte, da felicidade, da vida...

Escrevi-lhe um texto e resolvi agora publicá-lo também aqui, para as dezenas de mulheres que têm de passar por esta dor e que dizem ser muito difícil de sarar. Uma dor tantas vezes incompreendida pelos outros, como se um filho não fosse sempre um filho... 

"Quis estar contigo hoje, dar-te aquele abraço, umas festinhas, partilhar as minhas lágrimas e o meu olhar de dor contigo, falar-te baixinho, passar-te a minha força. Não pude estar presente - já não estou autorizada a fazer viagens de carro para longe sozinha e não consegui companhia. 
Mas quero que saibas que me despedi da tua filha, daqui. Abracei-te mil vezes e pedi que a tua tristeza desaparecesse, todos os dias, um bocadinho mais. Não sei o que é estar aí, nesse lugar, no teu lugar. Nem me consigo colocar na tua pele, de tão grande que é o aperto. Nem estou perto de imaginar que dor é essa. Felizmente. Infelizmente para ti, tiveste de ser tu a passar por ela. "Acontece muito", "a natureza é sábia": vais ouvir de tudo e nada vai parecer amenizar essa dor. Chora, revolta-te, manifesta-te, grita, pergunta porquê, porquê tu, porquê a tua A. Faz o luto. Pede ajuda. Pede abraços. Pede silêncio. Vive, mesmo que pareça que nada faz sentido. Não faz sentido. Mas estás cá. Eu estou cá e cá estarei para te ouvir, quando quiseres. Cá estarei e o meu coração - e o que bate dentro de mim - será sempre um bocadinho teu."


Força, força a todas as lutadoras desse lado. Algumas delas - porque sentimos que é preciso dar rosto à perda gestacional - partilharam as suas histórias connosco, neste post: Bebés que não chegam a nascer.

Se precisarem de ajuda, não hesitem em contactar o Projecto Artémis.

5.27.2016

Dói-nos mais a nós.

É mesmo o que me parece. Na semana passada, quando fomos à casa da minha mãe, a Irene caiu e esfolou os joelhos. Como estava a jogar futebol nem deu por isso, mas só vê-la estendida no chão deu-me vontade de a engolir para a proteger do mundo (sei que isto depois daquele post da Joana em que a Isabel partiu um dentinho parece nada, tenho essa noção). 

Quando fomos ao jardim zoológico ela voltou a cair, a esfolar os mesmo joelhos de há uma semana. Não há nada que possa fazer para que ela não caia. É normal e não me culpo, mesmo apesar do Frederico olhar para mim com um ar de pai protector depois quando vê os joelhos da sua menina. 

Reparei agora que, quando ela cai, o primeiro instinto já não é pedir maminha. Existe mesmo o desmame natural. Desta vez peguei nela ao colo, dei-lhe um abraço enorme enquanto corria para lhe ir mostrar os ursos. Quando se acalmou, pus água nos joelhos e ela quis por-se em pé.

Quando se pôs em pé e limpou o nariz com o ranho que tinha a cair de tanta choradeira, fez um zurro, um ronco que a fez partir-se a rir ainda de lágrimas nos olhos. Linda. 

A minha mãe num dia destes, era eu novinha, tirou-me uma fotografia enquanto chorava e eu não gostei nada. Prefiro esta. O primeiro riso depois de ter esfolado os joelhos, porque o sentido de humor se sobrepôs: that's my girl. 








Ainda a limpar as lágrimas.
"A Necas fez dói-dói.".