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6.07.2016

Acho que fiquei seriamente viciada.

É um daqueles raros posts escritos por mim em que o título corresponde ao corpo de texto. Cresci sem prestar muita atenção ao meu aspecto. Claro que era vaidosa e gostava de escolher a minha roupa, os meus ténis, mas ia tudo dar muito a um look tipo Fergie antes de parecer uma menina da rua. 

Era super maria rapaz. A minha mãe obrigava-me a usar sapatos de vela de vez em quando só para desenjoar das minhas botas ténis da Nike e eram os piores dias da semana. Sentia que quando tinha de ir com o fato-de-treino do colégio que era quando estava mais cool. 

Quando comecei a actuar, a fazer stand-up, reparei que tinha de por qualquer coisa na cara porque tinha as bochecas mais rosadas que as outras pessoas e uma senhora de uma farmácia lá me esclareceu (sem eu ter perguntado nada): "quer um creme para esse seu probleminha?". 

Quando comecei a fazer televisão na SIC Radical e tive o prazer de ser maquilhada pela equipa maravilhosa que eles têm, consegui perceber que facilmente passava de um satisfaz para um bom. Porém, achei que nunca iria conseguir fazer nada do género e que, se me pintasse assim, a roupa que eu usava (calças skinny e tshirts largas até aos joelhos e ténis) deixaria de fazer sentido. 

Quando conheci o Frederico e comecei a fazer vida de casal, comecei a sentir a vontade de crescer e de explorar novas variáveis no guarda-roupa que não só a de uma adolescente em dias de educação física. Tive a sorte dele gostar de ir às compras e, juntos, lá fomos remodelando o meu armário aos poucos. Fui vendo que, afinal, o meu corpo não era tão mau quanto julgava e que escusava de estar sempre a vestir tendas para disfarçar (ainda hoje disfarço, mas já compro coisas diferentes e um pouco mais justas). Também comprei umas quantas botas, sapatos de senhora e, assim, aos poucos fui tendo outras opções no armário para quando me apetecia caprichar mais um pouco. Foi difícil ter "o básico", porque isso inclui: sapatos, malas, vestidos, casacos... 

Depois disso, com a gravidez - deve ter sido hormonal - tive vontade de ir experimentado maquilhagem. Aos poucos fui tentando aprender a espalhar base, a usar baton, a fazer o risco nos olhos, a por blush, mas nada de especial.

Tudo aconteceu agora no regresso ao trabalho, depois de ter a Irene. Tive uma vontade enorme de me arranjar a todos os níveis: usar roupinha gira, maquilhar-me, etc. Comecei a ver vídeos no youtube sobre maquilhagem, a comprar maquilhagem mais adequada (agora não consigo parar).

E, (in)felizmente, o que anda a acontecer é simples: já não me sinto à vontade para sair de casa sem estar maquilhada. Parece que não reconheço a minha verdadeira cara ao espelho. Ao fim-de-semana tento sair sem maquilhagem, mas assim que saiba que vou mais do que "lá abaixo", não consigo não me encher de betume. Isto não me parece bom nem normal. 

Vejam alguns exemplos dos últimos tempos (são fotografias que mando ao Frederico ou à Joana a mostrar o look - ainda fico contente todos os dias por já conseguir fazer qualquer coisa com a cara haha): 

Não liguem às expressões, há umas quantas em que estou a apalhaçar ;)
Depois de ver tantas notícias da Alicia sobre o facto de deixar de usar maquilhagem e de haver uma pressão forte para querermos ser todas perfeitas, só me deu ainda mais vontade de pensar no assunto. Não, não vou conseguir deixar de usar maquilhagem, mas... será que consigo não usar tantas vezes?

Acho que vou tentar não usar este fim-de-semana prolongado. Mais alguém alinha? Não, pois não? 

6.02.2016

Hacks de uma mãe despachada (#02) - Descongelar o congelador.

Meninas, tenho mesmo de partilhar isto convosco! Deixou-me doida! 

Ainda não sou muito experiente nisto de ser dona de casa e, por isso, tudo o que sejam truques giros para tornar as coisas mais fáceis, deixam-me boquiaberta. Há imenso tempo que tinha o congelador todo cheio de gelo, ao ponto de termos conseguido partir uma gaveta para tentar tirar peixe para a Irene. 

E ao ponto, também, da porcaria do congelador ter deixado de funcionar!

O problema é que não queria perder a carne toda que tenho sempre no congelador e o meu frigorífico não dá para desligar só o congelador, teria de desligar os dois... a não ser que...


use um secador de cabelo para derreter rapidamente todo o gelo do congelador!!!!!

Enchemos um balde de gelo e, de repente, parecia que tínhamos um congelador novo (ignorando a gaveta partida, claro). 

Achei que isto era demasiado bom para não partilhar convosco! 

Já sabiam????

4.09.2016

Zero que ver com maternidade.

Olhem, fiquei espantada comigo própria. Até diria chocada. Aliás, vou dizer: chocada! 

Nunca me considerei uma pessoa muito ciumenta, sou apenas muito rígida nalgumas das minhas opiniões - demoro mais tempo a ouvir e a considerar mas, quando mudo de opinião, não tenho vergonha de dizer. 

Neste assunto, porém, ainda não consigo ser muito flexível: quando toda a gente sabe que existem regras e decidem não as cumprir, não podemos agir como se tal fosse normal.



Vou ser mais directa: ciúmes, ex-namoradas, etc. 

Quando uma ex-namorada entra em contacto com o ex-respectivo, sendo que este está numa nova relação e não existe nenhum motivo para manter contacto, é porque está a pedir estrilhinho. Se não estiver, pelo menos estará a fazê-lo sabendo que corre esse risco. Não me venham dizer que há mulheres que falam com ex-namorados (fora situações excepcionais em que são todos amigos, etc) e que não têm ideia de que tal possa vir a causar alguma coisa. É sempre uma escolha. E quando escolhem estar-se a borrifar, fico cheia de calores. Não é pelos ciúmes, é porque sinto falta de respeito. Acho que não devíamos ser porcalhotas umas para as outras e devíamos facilitar a vida de todos. Ninguém gosta que as ex se metam ao barulho, para quê fazer aos outros... blá, blá.

Acreditem que não tem (tenho mesmo quase a certeza que não) que ver com insegurança. É só porque sinto que há má vontade e desconsideração. Não por mim em concreto porque, em princípio, não serei conhecida da fêmea anterior, mas pelo meu género, por nós próprias.

Não vivo naquele mundo perfeito em que todos devamos e possamos ser amigos uns dos outros.

Aliás, não imagino motivo algum pelo qual deva manter na minha vida uma pessoa com a qual a única ligação que tenho a priori é saber mais coisas que eu sobre a pessoa de quem gosto. 

Não deu? Siga. Todos. 

É esta a minha perspectiva, mas tal só é possível se toda a gente ficar muito bem resolvida e conversada e tal depende muito da maturidade de cada um. 

Posto isto, sempre que vinha à baila alguma coisa que pudesse não ter que ver comigo tipo: 

A - Já viemos almoçar aqui.
B - Nope.
A - Não te lembras? 
B - Não foi comigo.


C - Vimos este filme e gostaste muito.
D - Nope.
C - Vimos, vimos, no El Corte Inglés.
D - Nunca fui ao El Corte Inglés na vida.


Nestes casos, eu não conseguia ficar calada e ia até à ultima das consequências para saber quem onde porquê e quanto (ahah brincadeira). 

Agora já me estou a borrifar. Quatro anos depois ou lá o que é, nem é pela maturidade da relação, creio ser pela minha. 

No entanto, não estava à espera desta.

Fomos ao hipermercado no outro dia e, quando estava a escolher o meu champô, ele disse: "compra este, adoro o cheiro, é dos melhores e cheira mesmo quando o cabelo está seco, é o meu preferido.".

Eu pensei: "olha que fofo, ele a escolher o meu champô, vou levar este para ele ficar contente". 

E fomos para as fraldas. De repente saiu-me "eish, nem te perguntei quem usava o champô!". E a verdade era essa. Já não importa. Quero lá saber qual das outras usava que champô, o meu marido gosta daquele cheiro, não me importo de usar. Passa a ser o champô da esposa. F*ck you b*tches - sim, aquela maturidade de que falei haha.

Estou orgulhosa de mim. Não que tenha feito algum esforço neste sentido, mas chegar a este patamar é mesmo sinónimo de quem está bem com a vida. Eu estou e até uso o champô dela, seja ela qual for ou quem for.

Agora... não escrevi a marca do champô não vá a moça ler isto e ficar contente. 

Estamos bem, mas não estamos parvas ;)



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