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6.13.2016

Amor de irmã mais velha

Não tem sido fácil, mas vale cada respiração mais profunda, cada coçar de cabeça, cada lágrima, cada nervo em franja. As birras já se fazem sentir com maior regularidade, o mimo da mãe é cobrado a cada instante, as noites voltaram a ser mais difíceis. Mas. O "mas" aparece sempre como tábua de salvação. É que vale mesmo a pena. Por momentos como este. 



Ser mãe de dois é abraçar a árdua tarefa de nos desdobrarmos, quais super mulheres, não deixando que nada falte a um ou a outro. É ir ao quarto da mais velha, acudir-lhe o choro nocturno, com a bebé pendurada na mama. É fazer contorcionismo, com o corpo e com o espírito. Mas, lá vem o "mas", é também ver a Isabel beijar a mana, uma e mais uma vez, é vê-la correr para ela sempre que chega a casa ou quando acorda, é ouvi-la falar baixinho para a Luísa, com carinho e cuidado, como que a contar-lhe um segredo, é presenciar um riso de satisfação ao achar que a mana lhe fez uma festinha, propositadamente. E fez, nós vimos. Momentos destes não têm preço e valem cada dificuldade. 

















"Colinho à mana". É o que mais pede, desde que a mana nasceu. E é a principal razão do seu choro, quando o pedido é negado. Oferece-lhe todos os peluches e brinquedos, quer tapá-la "até ao pescoço" e contacta, orgulhosa, "não está a chorar!", quando tem a bebé calminha no colo dela, por cima de uma almofada. "Os olhinhos a acordar!", diz-nos, contente por ver a irmã a abrir os olhos e a ficar a olhar para ela.

Vais ser uma irmã mais velha maravilhosa, Isabelinha. Não tenho dúvidas.


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5.29.2016

Viver no campo é mesmo, mesmo bom

Não sei quanto tempo esteve a arrancar flores amarelas da relva. Quando vivíamos num apartamento, em Lisboa, tentava ao máximo tirá-la de casa e fazer programas e passeios. Agora passeamos menos, fazemos menos planos, mas é incrível como ela é capaz de estar entretida, na rua, com pequenas coisas: regar as plantas, apanhar as flores amarelas preferidas da mãe (não são as minhas preferidas, mas tive de lhe contar esta pequena mentira para que não arrancasse as que estão nos vasos), dar comida aos cães, escová-los ou simplesmente andar por ali, de chinelos e em cuecas, à descoberta. Viver no campo é mesmo, mesmo bom. Só a primavera nos tem falhado, mas com sorte o verão compensará.

















5.27.2016

A aproveitar os últimos dias de filha única.

Andamos muito in love as duas - como se fosse possível ser diferente nestes dois anos - mas noto que andamos muito coladinhas, beijoqueiras e carinhosas, a aproveitar bem estes dias.
O último passeio no parque foi assim.



A interpretar com poupa e circunstância o "Já passou!" (alguém me acuda!!!).

Ultimamente tem sido a Minnie a eleita para passear connosco

Não a largou um segundo.





A ver a "menina crescida" descer por um escorrega dos "gandes"

Macaquinha.

5.19.2016

A Isabel partiu um dente da frente

Não quis escrever no dia do acontecimento nem no seguinte, propositadamente. Quis acalmar a catadupa de sentimentos que me invadia (até tive insónias nessa noite), por saber que estava a exagerar.

Na terça-feira, eram umas 15 horas, e ligaram da creche. A Isabel tinha um dente da frente partido. Fiquei nervosa, claro, antes, durante e depois da chamada. Pedi que me enviassem fotografias. O meu coração gelou quando vi. Metade de um dente caiu e tinha uma ponta afiada. Fiz um esforço enorme para não chorar.

Afinal a queda de segunda-feira deixou uma sequela. Pequena, claro. Há que relativizar logo desde o início. Sabemos, naquele momento, que não é nada grave, que há problemas a sério e que até é estúpido estarmos assim tristes, com tantas crianças doentes e pais a passar pela maior das provações. Filha saudável, feliz, brincalhona, cheia de vida. Aquilo não era nada. Mas e explicar isso a uma mãe? Explicar a isso a uma irmã, cujo irmão sofreu um bocado na infância com um dente preto e que até hoje não gosta de recordar essas fotografias?
Preocupei-me na hora com a raiz do dente, com as dores, com o dente definitivo, mas confesso que a parte estética também me chateou. Não tenho de me armar em Madre Teresa convosco e encher este texto de ensinamentos e reflexões, nem de frases feitas, para desculpar a minha futilidade, vaidade, falta de problemas reais, o que lhe quiserem chamar. Tenho consciência de que uma criança ter um dente de leite partido não é - em princípio - um big deal e, também por isso, me revoltei mais comigo e com o que estava a sentir.

Fomos nesse dia ao dentista, fazer raio X, e o mais importante está assegurado: não haverá, à partida, implicações com o dente definitivo. A raiz parece intacta.
Uma das coisas que me preocupava era que ela agora se cortasse e tivesse dores (até a espirrar morde o lábio de baixo, tadinha), achava melhor limar o dente, mas o médico disse que a melhor lima era a erosão natural, com saliva, língua, etc, para não desgastar mais o dente com a broca. Quanto a meter massa, não aconselha, mas disse que a decisão seria nossa. Dente pequenino e de leite, pouca estrutura para segurar a massa, e que de 15 em 15 dias lá estaríamos de novo. Bastava uma maçã, um impactozinho, e lá se ia a massa. Faz se quisermos - viu pela forma como a Isabel se deu na consulta (portou-se tão, mas tão bem!) que seria uma intervenção fácil - mas não considera necessário.

Já confessei: custou-me muito vê-la com o dentinho partido, de cada vez que sorria ou que nos mostrava. Mas agora também vos tenho de dizer que não há nada como deixar passar uns dias. Parece que o peso nos vai saindo de cima, que a culpa se vai indo embora ("não a devia ter deixado em cima da cadeira sozinha!") e que nos vamos habituando. Ela vê-se ao espelho, fala disso, mostra às pessoas, mas não tem para ela o significado que teria para nós adultos, se nos acontecesse agora. Está tudo bem. Vai ficar tudo bem.

Uma das fotos que me fez gelar o coração, quando a recebi. Como canta a Isabel agora todos os dias, "já passou!".


5.15.2016

Sportinggg, Benficaaaa: de que clube é a miúda afinal?

Sou do Sporting, o pai é do Benfica e a miúda é do...

Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


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5.02.2016

Primeiro banho do ano

Depois de ir buscar a Isabel à escola e depois de uma birra daquelas que mete ranho a escorrer cara abaixo e sem percebermos bem o que a originou, lembrei-me: está um calor dos diabos, não há vento, este sol já não lhe faz mal, vamos lá desafiá-la a brincar com os baldes de água. Desafio aceite na hora, claro, e ficou logo bem-disposta.

Brincou, regou plantas, molhou-se toda e ainda comeu uma nêspera com a maior das satisfações (adoro os sons que faz a saborear algo). Regressei à minha infância na Perofilho, em casa da avó. Os banhos nos baldes na rua, à saída da garagem, e as subidas às nespereiras para apanhar aquelas nêsperas pequeninas mas tão saborosas, que fazem parecer que ontem comi palha. Ela gostou, é o que importa. :)

Finalmente, chegou a primavera cá a casa e bem pode ficar!

















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4.28.2016

E começa a loucura!

Ter duas pintainhas vai dar nisto.

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Adorei este matchy matchy* numa onda mais boho, da InnyFoge aos rosas (que, claro, não vão escapar) e diz que o amarelo torrado está na moda. :) 

Mal posso esperar para as ver nisto! 💛

*sim, vão ter de levar com esta expressão irritante algumas vezes, porque a pirosada boa de as vestir de igual está para durar

4.27.2016

Alguém anda com a mão demasiado leve...

A Isabel é uma fofinha, olhos doces, super carinhosa ao ponto de beijar os cães de alto a baixo, toda abraços, mas anda numa de bater. Bate-nos a nós, bate na mesa, bate no que estiver mais à mão nos momentos de contrariedade e frustração. Sei que é normal, que faz parte do crescimento, mas por vezes é-me difícil lidar com a situação.



Não lhe bato de volta porque - já expliquei aqui - não me parece lógico mostrar-lhe o mesmo comportamento, se lhe quero explicar que não se deve bater e porque violência gera violência. Além disso, não me é natural. Apesar de me roer toda por dentro, não quero magoá-la. Tento ajudá-la a passar aquele momento de zanga, mostrando-lhe empatia. "Sei que estás zangada, a mãe percebe, mas não se bate. Tautau nunca. A mãe não bate, o pai não bate, a avó não bate. Ninguém bate. Somos todos amigos. Só beijinhos, festinhas e abraços." Às vezes, só falar, de forma calma, não resulta e digo-lhe que fico triste com a situação, faço cara feia, digo que aquilo me faz dói-dói e que a mãe gosta e fica contente é com beijinhos. Resulta quase sempre num abraço e numa festinha que ela me dá e lá se acalma. Mas não resolve. No dia seguinte, está a fazer o mesmo. O que eu queria mesmo era que ela deixasse de bater efectivamente, mas eles, com dois anos, não estão preparados para processar as emoções, de forma controlada, pelo que vou ter de esperar. Respirar fundo e pedir, aos céus e a mim própria, muita paciência.

Ora, fez-me bem ler este texto do blogue Parentalidade com Apego, que de vez em quando vou espreitando e de que gosto muito, para perceber até as razões fisiológicas para o ato de bater. Adorei a questão da "tampa" no cérebro, o modelo cérebro-mão e de relembrar (como eu adorava as aulas de psicologia do 12º ano!) o córtex e o sistema límbico. A questão do desenvolvimento dos sentimentos mistos é super, super interessante. "Só a partir dos cinco anos de idade é que córtex cerebral começa a desenvolver-se o suficiente para que a criança comece a ser capaz de sentir estas duas coisas opostas e aparentemente contraditórias ao mesmo tempo: detesto-te neste momento mas sei que gosto muito de ti e não te quero magoar. Então tudo que precisamos de fazer é dar-lhes tempo para chegarem até aqui", pode ler-se.

É um texto grande, mas vale mesmo a pena. Caso estejam a passar pelo mesmo, leiam e pode ser que até encontrem alguma ajuda para ultrapassar esta fase. :)

Coisas que (não) têm acontecido

A Isabel dorme uma noite inteira, seguida de uma noite em que grita e chama por mim como se o mundo estivesse a acabar (mesmo comigo ali ao lado e a tentar dar-lhe colo). Devem ser pesadelos ou terrores nocturnos ou dentes, ainda não consegui perceber, coitadinha.

Eu estou com um bocadinho menos líquido amniótico do que seria o "óptimo", por isso tenho de beber mais água e repousar mais, coisa que, com uma filha de dois anos, duas viagens por semana a Lisboa (sim, eu sei que não estou na Régua, mas...) e uma casa de campo, sem empregada, nem sempre é fácil cumprir.

Tenho tomado ferro e tenho feito um coc... Esqueçam. 

Está na hora de começar a preparar a mala de maternidade e a da Luisinha e eu nem as roupas tenho ainda lavadas. (Por falar nisso, preciso de comprar soutiens de amamentação. Onde compram/compraram os vossos?)

Ainda não decidimos em que hospital temos a miúda, se no Hospital da Luz (com a minha querida médica, se der), se no Hospital de Santarém, mas é coisa que não me tem preocupado minimamente (o parto é algo que - graças a Deus - não me deixa muito nervosa e espero que corra bem, onde for). 

Por outro lado, estou cheia de receio de ter dores com o exame do streptococcus, depois da experiência horrível que tive na primeira gravidez (sim, a enfermeira magoou-me muito com a porcaria de um cotonete).

Disse que ia meter-me no Pilates e fazer a parte prática da preparação para o parto mas ainda nem uma, nem outra. Ando desleixada.

Fiz um babyshower para a Luísa - coisa em que nunca pensei vir a meter-me -, mas gostei muito de ter ali as minhas amigas [amigos também foram] para celebrar a minha filhota número dois, que está quase aí e eu às vezes acho que ainda não caí em mim. 

Tenho uma hérnia umbilical e a médica sugeriu que, depois do parto, consultasse um cirurgião. (Mais alguém?)

Vou inscrever a Isabel na natação.  

É isto. Levaram com a minha checklist/ lista de pensamentos e novidades de uma forma sequinha, ou não estivesse eu a escrever isto na A1 e prestes a vomitar-me toda. Haha 

Calma, não vou a conduzir. 

4.22.2016

Como se adaptou à nova creche?

Foi tudo muito mais fácil e rápido do que eu previa. Do conjunto das mudanças por que passou nos últimos meses, era esta a que mais me assustava. 

Falei-vos de como a Isabel adorava a escolinha dela (esteve lá praticamente 3/4 da sua vida) e de como estava a ser complicado para mim segurar as lágrimas nas despedidas. Sabia também que a passagem para a nova escola deveria ser - em se podendo - gradual, para não ser tão drástica, confusa e dolorosa.

No primeiro dia, foi duas horas, de manhã, e correu tudo bem.
No segundo dia, começou a choramingar assim que saímos de casa, quando lhe disse que ia para a nova escolinha. Chegou lá e não queria ir para a sala de maneira nenhuma, alapando-se a mim. Partiu-me o coração. Mas respirei fundo, disse-lhe que a mãe já viria buscá-la e fui buscá-la depois do almoço, antes da sesta. Pedi que me ligassem a contar como estava a correr e, para meu alívio, parou de chorar nem 5 minutos depois. Voltou a chorar quando viu os meninos a descalçarem-se para a sesta e lhe disseram que ela não precisava (hehe). Cheguei eu e veio a correr, eufórica, para mim.
No terceiro dia, fomos levá-la - pai e mãe - e o David ficou angustiado quando ela ficou a chorar, na sala. Tentei acalmá-lo, dizendo-lhe que ia passar em poucos minutos. Assim foi. De vez em quando, lembrava-se e perguntava por mim, mas tudo controlado. Almoçou, dormiu a sesta e lanchou. Fui buscá-la às 16 horas.
No quarto dia, não chorou e foi toda contente para o pé dos amigos. Já sabia alguns nomes de cor e contou-me tudo o que fez e o que comeu.

E assim foi: a adaptação foi mais rápida e menos dolorosa do que eu esperava. Sinto que adora lá estar, que vem de lá feliz (há dias em que não quer vir embora e gosta muito de me mostrar os cantos à casa), que aprende imensas coisas, que está vivaça, comunicativa, engraçada. Já percebi que adora o Afonso (e cheira-me a paixão, porque também lhe dá com os pés - literalmente, ouvi dizer...) - no outro dia até me veio tentar contar a história da cadeira (teve de ser afastada da cadeira perto dele, depois de um "carinho" daqueles, mas depois pediu desculpa). Tudo normal, portanto. E tudo a correr muito bem nestes quase dois meses. Além disso, tenho a sorte de - tirando praticamente só os dias em que vou a Lisboa trabalhar - a poder deixar mais tarde e de a ir buscar cedo e isso, para mim, está a ser qualidade de vida. Para ela, para mim, para todos.

Conclusão: se vão passar por um caso semelhante de mudança, não sofram por antecipação. Tudo se resolve e, muitas das vezes, com menos complicação do que andámos a imaginar.


4.20.2016

Ao pai das minhas filhas

Obrigada é pouco. Acho que todas as demonstrações de amor, de gratidão, todas as palavras que possa escrever-te são insuficientes. Mas sei também que os abraços, o carinho e o olhar da Isabel é tudo o que te basta. Que os pontapés da Luisinha, que sentes durante a noite, quando estou colada a ti, são a prova de que estamos a construir o que importa construir. 

E se algum dia nos faltar o resto, que não nos falte o discernimento para perceber que o que fizemos juntos, lado a lado, é maior do que as partes. É o que importa que fique para sempre. Elas. Nós nelas. Que tenham sempre motivos para se orgulhar de nós enquanto pais, mesmo que falhemos no resto. Não acontecerá, acredito em nós e no nosso amor. Mas aquilo em que acredito piamente, sem piscar os olhos, é no que nos une para sempre, mesmo que as outras pontas se desatem. Elas. Nunca lhes faltaremos.

Obrigada por me fazeres acreditar nisto. Sempre.


Fotografia CV Love


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4.13.2016

Ah! Afinal não é só a minha filha!

Eu a achar que tinha uma filha maníaca das limpezas, mas é mal (mal não, bem!) geral. Falei com as minhas Mamãs de Março (grupo no FB onde eu e a Joana Gama nos conhecemos, snif snif, que linda história de amor) e muitos miúdos de dois anos andam nesta fase.

Ó p'esta carinha de satisfação! :)

A Isabel quer "papéu" a torto e a direito, assim como "toaletes". Se vê uma migalha no chão diz: "mãe, está xuxo!" e lá vai ela buscar a artilharia toda, a dela e a minha. Balde com água incluído. "Menina Béu axuda" (sim, é um bocadinho sopinha de massa, como pai).

No outro dia apanhei-a em frente ao espelho e fiquei a cuscar, sem ela me ver. Com uma toalhita limpava a boquinha, depois as bochechas, o nariz, fechava delicadamente os olhos para limpar as pálpebras e, depois, com uma mão, puxou a franja para cima e limpou a testa. Acabou o serviço e disse, orgulhosa e sorridente: "linda!".

Era tão bom que ela se lembrasse destes momentos quando tiver 9 anos e me gritar, do quarto, que tomou banho o mês passado. Ou quando eu lhe pedir ajuda para arrumar a cozinha e me responder 10 vezes com um "estou a ir!" e um "já vou!" ou um "mãeeeee!, já vai!". Mas não. É com dois anos que eles gostam de limpezas. Bom timing...

4.11.2016

Tal mãe, tal filha

Estava aqui a fazer um exercício parvo, mas querido, de tentar encontrar semelhanças entre a minha filha e a sua progenitora. Nunca saberemos se somos nós a tentar ver-nos neles, se são eles que são umas esponjas e imitam tudo, mas acho que a minha filha tem muito de mim (física e psicologicamente, como diríamos nas composições da escola primária).

Às tantas esta lista é como os horóscopos: todos batem certo, porque estão cheios de frases feitas e parecem encaixar em qualquer pessoa. Às tantas vão sentir que vos estou a descrever a vocês e aos vossos filhos. Mas cá vai:

- somos beijoqueiras
- adoramos cantar
- adoramos dançar
- adoramos dar espectáculo, no geral
- gostamos de fazer olhinhos
- gostamos de nos pentear
- gostamos de cães
- temos vozes calminhas e queridas
- temos monocelhas
- temos unhas dos pés iguais
- temos orelhas de abanico
- gostamos de pão
- adoramos abraços
- gostamos de livros
- gostamos de praia
- gostamos de sumo de laranja
- não gostamos de sair do banho
- adoramos queijo
- fazemos cara feia a comer sopa, mas comemos
- gostamos de fazer os outros rir

E podia continuar nisto mais umas horas. E vocês? Também vêem muito de vocês nos vossos filhos?

Adora ter "papatos" iguais aos da mãe e do pai <3


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Aquário Vasco da Gama - check!

Fomos ao Aquário Vasco da Gama. Fui lá quando era miúda e nunca me tinha lembrado que seria um sítio excelente para levar a Isabel. Além de ser acessível (5€ adulto, 2,50€ crianças, sendo que até aos 3 anos não pagam), não é muito grande, eles não dispersam muito e tem uma variedade enorme de peixes, corais, anfíbios e tem bastantes animais embalsamados, conchas, etc. Vimos ainda alguns peixes a serem alimentados e a Isabel ficou toda contente. Mesmo que possa parecer um programa para miúdos mais crescidos, eu sou das que gosta de os habituar a visitar museus e a ter destas experiências desde sempre e que raramente acha que estes programas são em vão.

Como fomos num dia de semana, de manhã, não havia mais visitantes por ali e pudemos percorrer tudo à vontadinha. Uma das partes de que mais gostei foi de estar um bocadinho à conversa com uma senhora muito querida que lá trabalha, a dona Maria Luísa, avó de uma Luísa Isabel (hehe), de 26 meses.

Aquário Vasco da Gama - check. Venham mais!


Acho que nunca tinha fotografado tanta bicharada e fiz esta montagem para vos poupar a tanta vida selvagem.
Um destes animais está embalsamado. Qual? (demasiado óbvio?)



Gostei do pormenor da mãozinha

À saída, o meu pilar (trocadinho dos secos hahaha Não sou a Joana Gama, o que querem, pá?!)

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4.10.2016

Sónia Araújo, temos de ter uma conversinha...

A minha filha está completamente viciada nas tuas músicas. É que adora. Há uns meses não achava grande piada, preferia o Panda e os Caricas e depois, a léguas de distância, a Xana Toc Toc. Mas agora, Sóninha, a Isabel é vidrada em ti. E o que é que isso tem de mal? Nada. As músicas são giras, os videoclips estão engraçados, o conceito é giro.  


O problema não é a Isabel, Sóninha. O problema é que o pai da Isabel também gosta muito. Principalmente da música da Professora... nunca o vi tão interessado a dançar e a cantar ao lado da filha.

Ora, eu acho-te uma rapariga talentosa. Sim, rapariga, que por mais que os anos passem, continuas igualzinha àquela apresentadora linda que eu conheci quando tinha uns 12 anos, de raspão, numa vez que fui ao Porto com os Onda Choc. Estávamos a vestir-nos para atuar no Praça da Alegria, passaste no camarim e cumprimentaste-nos com um sorriso enorme, verdadeiro, e uma simpatia daquelas que não se compra em lado algum.

É impossível não se gostar de ti. És querida, simples, linda de morrer. Danças que te fartas e, como se tudo isso não bastasse, ainda vens provar que consegues conquistar os miúdos com canções. Não sei se com ajuda do autotune, mas isso pouco interessa, porque a coisa resulta. E nem és calorenta como a Lucy, que no programa de sábado de manhã incendiava as televisões. Mas - bolas! - até de bigode ficas gira. Que raiva! 

Não posso, por isso, permitir que continues com essa coisa das profissões. Por isso, aguarda um abaixo-assinado em que me unirei às mães deste país e em que ficará estabelecido que só poderás cantar as músicas das seguintes profissões:

- freira (mas nada daquelas fatiotas do carnaval com ligas e soutiens marotos)

- nazarena (vou estar de olho nas sete saias, nem uma a menos)

e lutadora de sumo (nada de tanga, mas sim escondidinha num fato gigante insuflado).

Estamos conversadas? :)


Nota: Este texto contém exagero, humor e muita parvoíce. 



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4.04.2016

A Isabel tem bigode!

Mais uma sugestão de brinquedos e brincadeiras para terem com os vossos filhotes e este custa 2 euros.

A Isabel anda na fase dos autocolantes (desde que comprei o livro "Até as princesas fazem cocó", que traz uma tabela para se colar diamantes quando eles fazem no penico) e achei que estes, da Tiger, eram uma óptima opção para ela treinar a motricidade fina e se divertir a colar olhos, narizes e roupas nos bonecos, nela e em nós.









Super barato e uma brincadeira que rende... e rende... e nos diverte a todos. Andou toda contente em Óbidos, no domingo, a mostrar um bigode colado. Daqui a uns tempos, quando tiver aquele buço pré-adolescente, que nem se sabe se há-de ir à vida com cera ou se é muito cedo e ficamos pelo descolorante (been there!), já não vai achar tanta piada ;)


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4.03.2016

Na quinta do tio Manel...

Ia-ia-ô. Presente mais giro que a avó Isabel (são as duas hehe, mas foi a avó do alentejo) deu à Isabel nos anos! Ela gosta mesmo disto, acho que não há dia que não se lembre de ir brincar com os animais, a cantar a música do tio Manel.









Tirei-lhe estas fotos na "quarentena" da pseudo-varicela, mas ou o bicho está ainda a incubar ou não sobreviveu. :) Hehe Obrigada a todas pelos comentários e preocupação. Foi falso alarme!

Quinta - Bazar Dili, em Évora
(obrigada, avó!)


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