5.15.2017

Vou ao meu primeiro mercado!!

Nunca fui a uma destas coisas! Sei que há vários (porque sou amiga da Joana Paixão Brás e ela passa mais tempo neles do que em casa - ao ponto de termos ficado surpreendidas por nenhum dos partos ter acontecido num). Este fim-de-semana lá estaremos as duas (se conseguirmos conciliar horários - porque eu tenho horários e ela não, eheheh) para dar aquela voltinha à bloggers e acenar como se alguém nos conhecesse. Eu estou a ficar cada vez mais tesudona por causa dos treinos, por isso terei que sacudir as perninhas caso algum cão mais carente decida confundir-me com um poodle (visto que a minha depilação já teve dias melhorzinhos). 


Vamos ao... não parece aqui o nome do Mercado? Olha que totozice minha, esperem aí...

Pronto. É um mercado organizado pela Filipa Cortez de Faria do blog My Happy Kids e pronto. Já é mais uma blogger que sei o nome e que vou tentar fazer brilharete para a minha dona (a Joana) quando estivermos em eventos e dizer, com um sorriso à instagram "Olá Filipa, como está?". Depois ela tem que fingir que me conhece e fica um silêncio esquisito até que um dos nossos filhos faça qualquer coisa e nós "aii, desculpe, já volto, até já!" - é para isto que servem os miúdos, para interromperem conversas!

Apareçam, digam que vão neste evento e, se me virem, reparem o quão estou desconfortável por estar num evento cheio de "ssoas". Quem, se calhar, também vai estar desconfortável, vai ser a Joana Paixão Brás porque estava a pensar em ir ao meu baú de roupas dos anos 00 e ir com este outfit que considerei aceitável em tempos.



A outra Joana depois fará um post com roupas de jeito (as que irão lá estar) que já esta a salivar por ir estar ao pé de tanto algodãozinho :)

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Agora temos uma Maria em casa.

Agora temos uma Maria cá em casa :)

A bonequinha é a Maria. 
Já conhecem a história da Maria e do Pedro? Acho que é perfeita para o Dia da Família...

Com agendas tão ocupadas, com um dia-a-dia tão mas tão rápido, nem sempre é fácil olhar além de nós, dos nossos. A história da Maria e do Pedro fizeram-me viajar para vários cenários que, apesar do tom aparentemente triste, tudo corre melhor. Nada como ter uma casa, sempre. Mesmo longe de longe de casa. 

A Maria e o Pedro,

Era uma vez uma menina, a Maria, que passava os dias a brincar com a sua irmã Joana, e o seu cão Orelhas.

Um dia, a Maria ficou doente, e teve que ir para um hospital longe de sua casa. Foi nessa altura que conheceu a CasaRonald McDonald, que ficava perto do hospital e onde pôde ficar durante o tempo do seu tratamento. A Mãe e o Pai da Maria estiveram sempre com ela, porque esta Casa era uma verdadeira “casa longe de casa”. 

Na Casa Ronald McDonald, a Maria conheceu o Pedro, um menino que também estava doente e que andava sempre vestido de pirata. Assim disfarçava a sua doença e fazia rir as outras crianças! 

Passado algum tempo, a Maria e o Pedro receberam boas notícias: já estavam bons e cada um poderia regressar à sua casa. 

Podem saber mais sobre esta história, criada pela McDonald’s e pela Fundação Infantil Ronald McDonald, em casaeondeestaonossocoracao.pt/. 


As Casas Ronald McDonald, uma em Lisboa e outra no Porto, são verdadeiras "casas longe de casa" para muitas famílias que precisam de um local para ficar durante o tratamento hospital das nossas crianças. As duas Casas Ronald McDonald em Portugal, no total, já acolheram mais de 1600 famílias, de todo o continente e dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Da minha parte, mais uma mãe que quer muito abraçar todas as famílias que passem por estes momentos, fica um agradecimento à Fundação Infantil Ronald McDonald. Mas, mais do que um abraço, podemos contribuir: financeiramente ou com presentes solidários [CD2] lindos como a Maria e o Pedro.
Tudo, nestas alturas, pode contribuir para a melhoria. Melhoria dos tratamentos, do conforto, das famílias, da união... e quando mais são precisos.



“A Nossa Casa é Onde está o Nosso Coração”.     

E os nossos estão convosco. 



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5.14.2017

A minha dieta e o exercício que faço?

Comecei, como já vos tinha contado aqui, a fazer exercício físico de forma mais regular (esta semana consegui ir duas vezes (Obaaaaaa!), sábado inclusive. Teria ido três se o meu carro não tivesse dado o berro (deverá ser alternador e bateria...) a meio da semana. 

Comprei uma corda de saltar e já usei os degraus de casa para fazer mais qualquer coisinha ao longo da semana, mas confesso que em casa ainda não entrei no espírito (logo entrarei). 

Para já estou a adorar estar no ginásio: ando no Scape, scalabitanas que me seguem! Aconselho muito porque, apesar de eu não ter PT, os instrutores são muito presentes e atentos e o director técnico é muito experiente e motivador, além do ambiente ser fantástico. As instalações são excelentes (ainda não experimentei a piscina e a sauna, mas está para breve). Apesar de no último treino me ter apetecido falecer e ter dito 3 vezes para mim "odeio isto!" com as pernas todas a tremerem - estou mesmo em baixo de forma, mas vamos lá com calma - adoro sentir as dores nos dias seguintes. Serei masoquista? Não sou grande fã de máquinas, por isso estou no sítio certo: têm um placard diário com treino metabólico, funcional, com exercícios em circuito, muito diversificados e giros.

Zonas onde noto mais diferença: barriga e cara. Pernas também.

A juntar-se a este meu regresso ao ginásio, estou a fazer uma desintoxicação desde 5a feira - Whole 7- que vai durar 7 dias e em que estou a ser rigorosa: não entram processados, açúcares adicionados (não há cá nem mel nem açúcar de côco), lacticínios e cereais. No segundo dia, o corte com o açúcar deu-me algumas cores de cabeça (aí é que temos mesmo noção da droga, do vício...), mas ao terceiro já estava fina. Notei logo perda de peso na balança (sim, não se deve pesar com tanta regularidade nem o peso é o único indicador que se deve ter em conta, mas ajudou muito ver que estava no caminho certo e arranjei mais motivação para sobreviver às tentações que há nesta casa).

Desculpem se forem feet haters (e os meus ainda por cima são feiosos). Estava com 69,5 na 5a feira.

Cá estão algumas das minhas refeições nos últimos 4 dias (os dois de cima são pequenos-almoços; as do meio são porções familiares). Vão desde caldeiradas a peixe no forno e batata doce com alecrim, bifes, saladas e sopas. 


Falta aqui o meu preferido destes dias: beringela recheada com carne picada, cogumelos e tomate a a acompanhar com uma saladona que além de canónicos e alface, levava azeitonas e abacate. Estava maravilhoso. 

Ando muito motivada :) Mesmo com uma ida ao shopping (com almoço) e um almoço fora, consegui fazer boas escolhas. Depois destes 7 dias, voltarei ao paleo descomplicado, com as minhas incursões ao arroz selvagem (e de vez em quando ao sushi), à aveia, ao iogurte grego, etc, etc - e a uns disparates, que não sou fundamentalista e acho que, se tivermos cuidados na maior parte das vezes, podemos bem dar umas facadinhas de vez em quando! 



Podem ver mais infos do Scape Health & Medical Spa aqui no site (se já andarem por lá, avisem, para nos encontrarmos). ;)


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Passeio de fim-de-semana : salinas.

Hoje acordámos sem saber muito bem que programa faríamos. Se não tivéssemos filhos, muito provavelmente teríamos ficado em casa a ver séries umas atrás das outras (e a ver a chuvinha e o vento lá fora), com filhas - e porque ontem nem tiraram o pijama (só para o banho)- hoje não queríamos ficar em casa. Lembrei-me, não sei porquê, das Salinas Naturais de Rio Maior. Fui lá pela primeira vez no dia em que a Lady Di morreu - recordo-me perfeitamente desse dia - e, além de ser num sítio muito bonito, é pitoresco e assim a Isabel poderia ver como se forma o sal (ultimamente anda a pancada de querer por sal em tudo, mesmo a brincar).

Não sei se conhecem, mas é bem giro e podem almoçar por lá que não se come nada mal.







Gosto muito desta <3







Outra novidade nas nossas vidas, além do carrinho Quinny Zapp Flex Plus: agora a Isabel faz tudo na base do concurso - quem chega primeiro, quem despe primeiro para o banho...



Amanhã a Joana Gama falará da boneca Maria, que além de querida, querida é solidária









Um amor de foto esta. Ainda bem que obrigo o David :)


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5.12.2017

Fui às compras hoje!

Vocês sabem aquela sensação boa de ir às comprinhas para nós, não sabem? Não estou a falar de quando saem do centro comercial sem nada para vocês, mas com sacos só para os miúdos. Não, não. Desta vez equilibrei (mais ou menos) bem as coisas:

umas calças e uma túnica para mim.

(as calças mom fit ficam-me melhor a mim. A moral! eheh A minha mãe a dizer-me "shiiiii eu já usei calças dessas." I know babe)

dois vestidos para elas.


dois macacões para elas.


duas sandálias para a Isabel.



Foi isto. Bom fim-de-semana!
(com Papa, futebol ou Festival da Eurovisão, hã?)


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Existe uma crise aos 30? Nem acredito que fiz isto!

Por motivos que em breve vos contarei (eu, enquanto blogger, tenho vontade de partilhar quase tudo convosco, mas tenho sempre algum intervalo para conseguir digerir os acontecimentos) estou a passar por uma fase de mudança gigantesca e uma das minhas decisões foi largar o meu querido Smart (que adorava do fundo do meu coração por ser tão querido e útil) e voltar a ter um carro com mais de dois lugares. 

As escolhas não eram muitas, visto que as possibilidades são nenhumas aqui da querida, então, a única hipótese seria trocar por um carro de valor tão semelhante que não envolvesse dinheiro. Depois de umas horas num site para carros (o único que conheço), apaixonei-me por um carro azul-cueca. E sabem que mais? Estou louca por ele. 


Não, a Renault não pagou por este post (mas devia, ahah). Eu é que não queria por uma fotografia do meu com a matrícula, não sei porquê - "Ai, a filha expõe feita parva, mas a matrícula não?". A verdade é que há muitos anos (15) namorei com um rapaz que tinha um Twingo (acho que foi quando eles apareceram) e gostei tanto do interior do carro e das cores que dizia desde aí que, quando crescesse, queria ter um Twingo verde alface. Está lá perto, digo eu.

Perguntei à Irene se queria dar um nome ao carro e ela disse "Isabel" - o nome da filha mais velha da Joana Paixão Brás - como aliás agora tudo se chama.

Ontem já foi um alívio termos ido às compras e caber tudo na mala juntamente com a minha do ginásio, etc, etc.

Nova fase, "novo carro". Um azul-cueca - só porque não havia verde alface.

Crise dos 30? Provavelmente, mas estou a gostar.

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5.11.2017

Isto atingiu todo um outro nível.

Depois da Irene andar a cantar de um lado para o outro meses a fio o "lalala lalala lalalalalalala" do Panda, agora faz parte do videoclip :) Estivemos lá 88 horas para ela aparecer meio segundo? Sim. Porém, para a miúda, o divertido foi estar ali com a sua inseparável Isabel (nem sei se aparece que só tenho olhos para a minha filha) e com a bebé Luísa que ela tanto adora. Com os bonecos também, claro :) 



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5.10.2017

Tenham dois filhos, já!

É óbvio que não vos estou a dar este conselho assim gratuitamente e do pé para a mão. Cada família tem de apalpar bem o terreno, fazer contas à vida, pensar bem, que isto de se ter filhos não é propriamente algo que se possa decidir irreflectidamente. Queremos que nada lhes falte, antecipamos de certa forma o futuro e todos os custos inerentes e queremos estar numa boa fase da nossa vida, com paciência e disponibilidade, tempo e muito amor. No nosso caso, foi também com uma boa dose de loucura. Numa fase em que a Isabel estava a dormir melhor - e desde sempre com a ideia de que não queríamos deixar muito tempo entre ambos os filhos - pumbas. Foi tão rápido que nem tivemos tempo de digerir bem a novidade​ (sorte a nossa, claro). Houve dias em que duvidei, dias em que disse para mim que devíamos ter esperado mais, dias em que achei que ia pirar, mas no fundo sabendo que foi o melhor que podíamos ter feito. 

Ontem às noite demorei quase uma hora a adormecê-las (já ficam num pagode e querem é converseta, uma mete a perna por cima da outra e ri-se (a Luísa, danadinha), a outra manda a irmã calar-se e faz queixinhas e andam naquilo não sei quanto tempo até eu me enervar (costumo meter a Luísa no meio a mamar e vou dando festinhas à Isabel mas acho que vou ter de mudar de estratégia porque fico com uma veia da testa a querer sair de tanto me enervar). É giro assim visto de fora e lá nos primeiros minutos mas quando vejo que não mando nada e que não consigo meter ordem naquilo começo a ficar quentinha e lá tenho de partir para as ameaças fofinhas de as separar e de dizer que vão ter de adormecer cada uma no seu quarto. É, neste momento, o único momento em que me enervo mais por serem duas (mas mais porque sou eu que quero sair dali e ter um tempo só para mim, elas não têm culpa...). De resto, já se faz (quase) tudo com uma perna às costas - até almoçar com as duas sozinha já fui, coisa que até aqui era impensável. Já tive um ano de treino também (1 ano!!!). Vamos ganhando calo e o melhor dos nossos dias sobressai mais! Adoro ver as dinâmicas entre elas, a Luísa a pedir "dá" à irmã e ela a partilhar (ou não eheh), a Isabel a contar-lhe histórias ou a ensinar-lhe coisas (ou a ralhar ou até com uma mãozinha mais leve...), os abraços e os beijos que me deixam uma aguinha nos olhos... E a Isabel a defender a irmã?... É maravilhoso. Por isso - tendo as condições todas que acham que têm de estar reunidas  - vos digo: tenham dois filhos, já! É bom demais. 









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5.09.2017

Vamos lá a negócios...

No passatempo de quem ganhou um corte de cabelo no Hair de Rui Canento, temos a anunciar que a vencedora é...


... a Ritinha Anacleto! Parabéns, Ritinha! Toca a enviar um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o teu contacto telefónico, sff, para passarmos ao Hair e vocês tratarem disso entre vocês e eu ir à minha vidinha. 


Agora, no passatempo de quem ganhou cada um destes itens da The Lisbon T-shirt, as vencedoras foram... 




T-shirt para João Caldeira (What? Um homem no estaminé?)

Avental para a Marisa Marques 

Bloco para a Raquelinha Santos 


Parabéns a todos os vencedores, é favor enviar um e-mail com nome, contacto telefónico e morada e tamanho (no caso da t-shirt e do avental) para amaeequesabeblog@gmail.com


Para vocês, os papa-passatempos, temos mais um a decorrer, desta vez no instagram:



Beijinhos e boa sorte!!! 

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Andamos todas "a mil".

É o que eu sinto. Quando não andamos a mil, estamos mais caladinhas e com algumas saudades de andar a mil e quando andamos dizemos, a maior parte das vezes sem reparar, que andamos "a mil". 

Pela forma da minha cabeça funcionar sinto que desde sempre - que "ando a mil". Antes de ser mãe andava a mil, quando não andava a mil fazia por isso, estranhava quando andava, quando andava queixava-me e depois tinha saudades de andar a mil. 

Andar a mil é agora. Andar a mil é trabalhar, dar o nosso melhor no trabalho, mesmo que estejamos a mil a pensar no resto do dia e fazer o máximo para que no resto do dia não pensemos no trabalho que deveríamos ter pensado enquanto lá estávamos. 

Andar a mil é ter a miúda no banho, pensar no jantar, aproveitar para por umas roupas na máquina e ir arrumando os brinquedos enquanto ela come a maçã. Andar a mil é ter mails para responder, telefonemas que ainda não fizemos mas que não nos saem da cabeça (e não são assim tão importantes), cafés para tomar, conversas para por em dia e uma camisola demasiado pequena para trocar no centro comercial. 

Andar a mil é querermos ir fazer a depilação, nunca conseguirmos, fazermos com gilette, usarmos vestidos durante uma semana e voltarmos às calças na seguinte. Andar a mil é protelar tirar a maquilhagem e às vezes até dormir com ela. É chegarmos sempre a horas, mas com um esforço enorme para não estarmos sempre a apressar-nos. 

Ando. 
A.
Mil. 

Vou a andar ainda mais. 

Gosto, canso-me e depois estranho. 


Temos de aprender mais com eles. Fotografia de 13/01/2016 deste post.


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Pronto. Já fomos à médica dos pés da Irene.

Lembram-se de vos ter contado que sentia necessidade de ir a uma pediatra de desenvolvimento para tirar a limpo a razão pela qual ela anda em bicos de pés? Falei disso aqui. 

A pediatra desvalorizou essa questão. Disse que ela efectivamente tinha os tendões de Aquiles mais curtos mas que não se sabia se era por andar assim que tinha assim os tendões ou o contrário. Deu algumas dicas que foram: 

- deixá-la andar descalça o máximo de tempo possível;

- deixá-la andar descalça ao máximo na areia, no Verão;

- comprar umas botas "tipo Timberland" e andar com elas no Inverno.

Se, depois de tudo isto, ainda continuar a andar em biquinhos de pés, uma consulta ou outra de fisioterapia para aprender a fazer uns quantos exercícios com ela em casa para treinar a "flexibilidade". Alguns já vi quais são na consulta e vou pondo em prática como se de brincadeiras se tratassem. 


Está tudo tranquilo no que toca aos pés. :) Obrigada pelo vosso apoio! 

Irene o ano passado nas férias de Verão com os avós paternos em Óbidos. 
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5.08.2017

Migas que não reparam que mudámos a cor de cabelo merecem o quê?

Aqui o estaminé andou ao rubro com as (não-)mudanças de visual da Joana Gama/ californianas não sei de onde (não eram da Califórnia segundo certa anónima). Eu cá acho que ela está giríssima. Sou a primeira a elogiar a moça, acho que lhe fica meeeeesmo bem aquele corte e aquela cor. Só acho que podia dar ali uns toques com o babyliss antes de sair de casa. Esperem, eu não disse isto. A gaja que quase nem seca o cabelo nem se maquilha quase nunca - eu - a dizer que a outra devia passar o babyliss, como se isso fosse prático em dias de trabalho (bitch, please...).

Mas a verdade é que ela não merecia estas minhas palavras de apreço. Sabem o que é pior do que o nosso mais-que-tudo não reparar que estamos kitadas? Uma gaja não reparar. Ou reparar mas não achar que foi nada digno de um "estás diferente". Buaaaaaaa amarrei a burra.


*fotografia Ties para a campanha da Zilian
Vamos aqui colocar duas imagens. Um antes e um depois.

Tentem ignorar a cara de parva. Se conseguirem.

Sim, eu sei que não cortei um palmo, nem fiz franja, nem fiz permanente, nem pintei de rosa. Mas não se nota nada? Como não se nota? Não estou a perguntar se gostam ou não (podem opinar, claro), mas não vêem nada? Não me falhem, não vos perdoo! Eu não queria uma mudança radical, quis pintar de castanho.

A Catarina do Cut By Kate (o meu cabeleireiro em Santarém que, além de muito bonito, tem imenso cuidado com os produtos que usa, super seguros para quem está grávida, amamenta e preocupa-se também com a sustentabilidade, o ambiente, etc) avisou-me que, tendo madeixas por baixo, ficaria mais claro nessa zona, mas assim mesmo, quis experimentar. Usámos um tom quente e eu gostei imenso (eu, que sou sempre super crítica e que acho que tudo me fica mal eheh). Gostei tanto que quero continuar morena mais uns tempos (eu, que sempre disse que gostava de me ver era loura, talvez por saudades da minha cor em miúda, que se alterou na adolescência).

Se estão a pensar que merecia um grande corte, guardem essas tesouras e navalhas que eu ando louquinha por ter o cabelo bem comprido (depois, quando me fartar, corto mais radicalmente, prometo) e acho que assim fica com potencial para apanhados, para uns caracóis, umas tranças. Gosto para o Verão, pronto. :)




*fotografias Ties para a campanha da Zilian

Mais fotografias do cabelucho, aqui.



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Antes de sermos Mães somos Mulheres e quem diz o contrário está a mentir.

Era tema para horas de discussão, mas acompanhem a minha reflexão e depois decidam por vocês.

*fotografia Ties para a campanha da Zilian

Acredito que para as mulheres que, antes de serem mães, não iam ao cabeleireiro, não frequentavam um ginásio, não sentiam necessidade de ter tempo só para elas de qualidade e fora de casa, não eram fãs de jantar fora ou de uma ida ao cinema, não tinham grande vida social e não tinham assim grandes interesses fora do trabalho ou da relação, não é no pós-parto que vão sentir essas necessidades. 
Para quem gostava de programas e se cuidava, o pós-parto pode ser um grande filho da mãe. Enquanto andamos ali inebriadas com o cheiro do bebé, com aquele quentinho, aquele colo que lhes damos mas eles também nos dão, com aquelas descobertas - e aquele sono e cansaço - tudo o que não nos apetece é ter Mundo. Aquele é o nosso Mundo. É tudo demasiado intenso para querermos colocar mais coisas na equação e está bom assim. Mas, depois que passa esse furacão (cada mãe terá os seus timings e as suas necessidades, claro), começa a apetecer-nos espairecer. Para umas, será um jantar a dois, um encontro de amigas, uma ida ao teatro, uma hora por semana num ginásio, ou duas ou três. Para outras serão umas férias num sítio bem longe. Para outras, meia hora numa banheira é suficiente para se evadirem e relaxarem e voltarem à carga. 

É certo que passamos a fazer mil programas onde os podemos e queremos incluir, mudamos muita coisa, recusamos muitos convites, mas também sabe bem, de vez em quando, não andar com as malas e as fraldas atrás.

No pós-parto da Isabel, achei por bem ir uma vez comprar roupa à Primark e à Zara tinha ela umas 3 semanas e correu tudo bem. Sempre a olhar para o telemóvel, chamada ao David, tudo controlado. Mas depois achei boa ideia ir a um concerto, teria ela mês e meio. Justin Timberlake. E umas mamas completamente a rebentar pelas costuras, um desconforto gigante, idas à casa de banho para tirar o excesso e aliviar e enfim - não aproveitei grande coisa, não. Além disso estava quase sem bateria e em stress. Percebi que não era hora para grandes aventuras. Depois, ao fim de 9 meses, achei boa ideia irmos passar um fim-de-semana fora. Primeiro dia, perfeito. Segundo, a falarmos muito nela. Terceiro já desejosos de vir embora (parecia que estávamos a adivinhar que estava a ficar doente). Apesar de agora não me parecer uma excelente ideia, lembro-me de na altura precisar de espairecer e nada fazia prever que ela ficasse assim. Adeus culpa, não preciso de ti agora para nada. 
Lembro-me também de ter começado a trabalhar demasiado cedo (aos 3 meses) mas de, depois de muito choro durante vários dias (e quase mastites, por não conseguir extrair leite em reportagem), lá me conformei. Até me sabia bem estar com adultos, ter outros interesses e recordo-me de não invejar a parte das sestas da Irene (a Joana estava em casa com ela) e nem me imaginava em casa com a Isabel tanto tempo. Depois os meses foram passando e fui percebendo que estava tudo a ir depressa demais e que estava a perder muita coisa do crescimento da minha filha e que não ia querer perder da segunda.

Como sabem, dei uma volta de 180 graus. Estou em casa e estou a gostar muito de estar perto da minha filha estes quase 12 meses. É um privilégio. MAS, já senti necessidade de fazer coisas PARA MIM. De ter TEMPO para mim. Sem ter de estar preocupada com fome/sono/brincar. Sem ter de estar alerta. Acho saudável até termos vontade de descansar a cabeça, de trocar o chip, de nos mimarmos. Se tivesse mais ajuda, já o teria começado a fazer há três ou quatro meses. 

Foi agora, aos 11, que se proporcionou: Luísa entregue a uma pessoa de confiança, cá em casa, duas horas à 2a e duas horas à 5a para eu poder ir ao GINÁSIO. Comecei há uma semana e estou a adorar. Precisava mesmo disto. Tenho noção de que nem toda a gente poderá dar-se a esse luxo (para elas farei vídeos e darei dicas para treinarem um bocadinho em casa, fica prometido), mas, caso possam, força nisso. 

Pude dar este passo, estou feliz, feliz, feliz, a adorar o ginásio, os instrutores, o banho pós-treino (que sensação maravilhosa), o chegar a casa e tê-la bem, sorridente e a vir para o meu colo, toda feliz. 

Era isto que me faltava para ser FELIZ e eu não sabia. Ter um escape, limpar a cabeça e ter objectivos que não só os de fazer a minha filha feliz (apesar desses objectivos me darem também a mim muita felicidade). Antes de ser Mãe, era Mulher. E é bom voltar, aos poucos, a ter outros objectivos: neste caso, ser mais saudável e, claro, ter um bumbum mais firme. :) #operacaocoracaofortebumbumfirme

Estou no Scape, em Santarém, e quero aproveitar essa hora para treinar e para o combíbio! Se mais alguém alinhar ou por lá andar, é dizer, para darmos dois dedos de conversa entre agachamentos. :)







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