5.08.2016

10 motivos para (não) ter um blog.

Sempre tive blogs toda a minha vida. Vá, desde que existe internet. Sempre tive necessidade e vontade de escrever porque, de alguma forma, não vos sei explicar bem, é assim que organizo a minha cabeça. Não consigo parar para falar comigo no dia-a-dia e isto, assim, ajuda-me a sistematizar, a perceber o que sinto, quem sou (ai que bonito).  A dificuldade e as gratificações de ter um blog dependem muito do que pretendemos com ele. Já tive vários: 

- Um diário - sem qualquer pretensão de ser lido por muita gente. Funcionando praticamente como arquivo pessoal em que publicava fotografias dos meus afazeres, contava o que tinha feito e, ocasionalmente uns desabafos mais intensos quando havia desgostos amorosos ou problemas familiares ou do género. 

- Um álbum - ser menos escrita e mais fotografia (e aqui tanto dá para ser mais no registo de diário como de portfolio se se interessarem por fotografia a sério - tive os dois). 

- Um blog artístico - com desabafos super encriptados e reflexões filosóficas da vida muito ao estilo de uma pita intensa a passar por uma fase de auto-descoberta com muito drama à mistura e não assinado.

- Este blog. Um blogue de maternidade, que funciona como diário, mas que junta reflexões, fotografias com qualidade (outras nem tanto) e com algum humor e que pretende ser lido por muita gente, por vocês. 


Os três primeiros géneros são "apenas" para gratificação pessoal (o mais importante). Ou para poupar dinheiro num psiquiatra ou para ter registo das nossas coisas partilhando com aqueles que nos apetecer (porque não havia facebook na altura e, por isso, só chegava ao endereço quem soubesse dele). Surpreendi-me porque o primeiro e o terceiro tiveram ainda muita gente a ler. Fazia um post por dia ou menos. 

Quanto a este blogue, é um blogue que dá imenso trabalho. Convém mesmo - e daí também sermos duas (para além da pluralidade) - escrever frequentemente para vocês não se esquecerem de nós. A sorte é que ambas temos aquela necessidade de escrever e de partilhar que vos falei ali ao início. 

Já estão a morrer com tanta seca? Tá bem. 

Isto tudo para dizer que os 10 motivos para ter um blog (e para não ter) dependem muito do que quiserem de um blog e, portanto, do retorno que quiserem ter. Suponhamos, só para simplificar que queriam ter um blogue de sucesso como o nosso (ahah). 

10 motivos para ter um blogue: 

1 - Podemos partilhar com um grupo grande de pessoas coisas que nos unem e que nos fazem sentir normais. 

2 - Ficamos com um arquivo muito engraçado e genuíno daquele período de tempo.

3 - Podemos um dia vir a ter um negócio com o blog, sem comprometer a qualidade dos conteúdos e não passando a ser um estendal de publicidade (bom, isso depende de cada uma). 

4 - Menos tempos mortos (porque uma mãe não está suficientemente ocupada, não é?) e sensação de se ter embarcado num projecto. De alguma forma sentimo-nos empreendedoras. 

5 - Aliviar conversas menos interessantes para os nossos amigos. 

6 - (já me estou a ver à rasca) Se escreverem muito e bem (cof... cof) fica mais de metade do trabalho  feito para publicarem um livro. 

7 - Os familiares têm acesso a informações mais detalhadas sobre o que vai na vossa cabeça (isto pode nem sempre ser bom).

8 - Podemos inspirar e informar pessoas de alternativas que poderão fazer sentido para a vida delas (só me lembrei desta agora? que chatice! as haters vão dizer "mas a do negócio lembras-te logo, sua vacarrona!). 

9 - Tirarmos dúvidas com outras mães sobre mezinhas e pedirmos opinião nalgumas decisões. 

10 - Um espaço em que escrevemos e que há alguém que nos queira ler. 

10 motivos para NÃO ter um blogue: 

1- Para se ter sucesso dá um trabalho que é só estúpido. 

2 - Temos de interromper os nossos fins-de-semana para escrever posts como é o caso. 

3 - Parece que temos de ter uma sensibilidade super apurada, uma enorme auto-censura e "medo" para não podermos dizer o que realmente pensamos e não magoarmos sempre alguém. 

4 - Demora muito tempo até se conseguir desenvolver um negócio rentável proporcional ao esforço empregue (nós ainda não conseguimos!).

5 - Temos de lidar com várias sensibilidades dentro das nossas famílias sobre o que podemos expor, que fotografias publicar, do que podemos e não podemos falar. 

6 - Estarmos completamente expostas à opinião de qualquer pessoa e termos de lidar com isso. 

7 - Ficar tudo registado nos arquivos da internet. Se fizerem uma pesquisa pelos nossos nomes vão aparecer coisas que se calhar não gostaríamos que fosse a primeira impressão que alguém tivesse de nós. 

8 - Levarmos com bocas de quem não percebe o que nós fazemos numa de "ai vai lá escrever mais um post, ó blogger", "porque eu sou blogger", blá blá. Existe um preconceito. 

9 - Termos de lidar com uma vertente "empresarial" que não nos agrada e tratar de publicidades, orçamentos, pormenores, negociações... (blergh). 

10 - Nunca podermos relaxar porque sabemos que temos de arranjar conteúdo frequentemente. 


Mais uma vez, não se aplica a TODOS os blogues. Peguei no que sinto. Somos um blogue que não se importa com a concorrência porque sabemos os benefícios que ter um blogue traz principalmente à "cabeça". E porque sentimos que não somos concorrentes umas das outras por sermos todas diferentes. 

E vocês, bloggers ou ex-bloggers, querem acrescentar alguma coisa? O link para o vosso blog nos comentários por exemplo? 

;)

5.07.2016

O nosso preferido.

Que Lisboa não nos leve a mal ou, mais concretamente, a FNAC do Alegro de Alfragide. Apesar do primeiro lançamento ter sido aquele em que esteve mais gente, em que tivémos inclusivé uma figura pública a apresentar (ou parecido, vá: o Raminhos), acho que falo pelas duas quando dizemos que este foi o nosso preferido. 

Tal poderá ser atribuído a várias coisas, mas eu acho que teve que ver muito com a estética da sala. A sala da FNAC de Almada é mais pequenina, mais acolhedora, mais escura, com paredes pretas. De certa forma, acho que isso nos fez sentir mais confortáveis por não termos que estar num "modo formal". 

Além disso, depois da experiência do primeiro, claro que já íamos mais lançadas. Não haver televisões (pessoas a fazer reportagem) também tornou tudo mais "pequeno" e mais natural. 

Fomos as duas nós próprias (não que não tenhamos sido antes), mas senti-nos mais nós, mais "as Joanas do blogue". Quero agradecer, às mães que foram, aos pais que acompanharam as mães, aos bebés, às crianças, ao senhor mais velhote que foi avó neste mesmo dia e ao Ricardo do Starbucks que decidiu aparecer para comprar um livro para a sua Tatiana que vai ser mãe do Rodrigo daqui a umas 15 semanas. 

Claro que quero agradecer à minha família (avós da Irene) e aos meus amigos por não terem falhado mas, felizmente, acho que me posso orgulhar de ser muuuito sentimentaloide e de toda a gente saber o que sinto por eles. Sabem que não me importava que não tivessem ido, mas que fiquei toda derretida por irem, ainda para mais com o temporal que estava. 

Aquilo que aprendi com "os lançamentos" do nosso livro é que este blogue nos preenche: a nós e a vocês. Só que vocês são umas sonsas e lêem uns 40 blogues ao mesmo tempo e nós dedicamo-nos em exclusivo a vocês ;) Escrever faz-nos bem, ouvir-vos também. Fazer da maternidade uma experiência colectiva torna tudo mais saudável é como aprender a nadar com pé na zona baixinha, em vez de nos estarmos pseudo a afogar na parte mais funda e a engolir pirolitos (adorei escrever esta palavra). 

Tenho de vos agradecer. A vocês que nos lêem. Têm-nos feito sentir muito acompanhadas. Não que não tenhamos amigos e família, mas vocês são aquela melhor amiga que nos percebe só de suspirarmos. 

Obrigada à Sara-a-Dias pelas ilustrações, à Marcador (e a Liliana que foi hoje <3) por ter acreditado em nós e às nossas filhas por nos inspirarem todos os dias. 

Sentimos o vosso amor. Esperamos mesmo que também sintam o nosso. 

Como disse a Joana no instagram dela: "Nós as cinco". 

a Mãe gosta! (#01)

Estamos há dois meses a viver numa aldeia a uns quilómetros de Santarém. Passam-se semanas sem ter de ir à cidade. Tenho ido muito mais à mercearia comprar fruta deliciosa, ao talho comprar carne de qualidade, à farmácia da aldeia... e por aqui tenho feito a minha vida. Mas, de vez em quando, lá vou bater perna, comer um pampilho à Bijou (sabem do que estou a falar? Se não sabem, fiquem na ignorância porque é só uma ma-ra-vi-lha e não quero ser culpada pela vossa engorda) e espreitar uma ou outra loja.

A Janete, seguidora do nosso estaminé, convidou-nos a deliciarmo-nos com a lojinha CutxiCutxi, que abriu recentemente em Santarém. Passei por lá com a minha mãe e é, de facto, uma perdição. Tudo o que tem é fofo: das roupas, aos sapatos, aos objectos de decoração... Fica uma pequena amostra do que podem encontrar por lá ou encomendar online! A Mãe gosta!




Também tem coisas bem giras para menino!


 


O que eu escolhi para a Isabel:

Apaixonei-me pelas costas desta túnica

O que escolhi para a Luísa:

Fiquei muito indecisa entre estas alpercatas e os sapatinhos cor-de-rosa do laço (umas fotos acima), mas rendi-me.

5.06.2016

Já somos famosas - Na TV7 Dias

No sábado foi assim. Já vos tinha feito um relato do lançamento do livro, mas agora, em vídeo, ficam com uma maior noção de como foi aquela horinha. Um obrigada à Andreia Costinha de Miranda, da TV7Dias, pelo profissionalismo e pela simpatia e - já agora - adorámos o resultado final. (Não sei como convenceste o meu marido a falar, mas deves ter os teus truques... Hehe Adorei ver os nossos maridões babados, que fofos). 

Amanhã - sábado - há mais! Vamos estar na Fnac do Almada Fórum, às 16 horas, para mais momentos de ramboia e parvoíce e vou dar o meu melhor para não entrar em trabalho de parto por lá. Vá, vão à Primark e aproveitam para nos ir dar um beijinho e trocar dois dedos de conversa.


Há 8 anos eu era assim (podem gozar)

Foi a minha primeira sessão fotográfica quando entrei para a Mega. O lenço não fazia parte da minha indumentária, claramente. Foi um "Ah! Isto fica tão bem!". Não, não fica. Acho que estou bem melhor agora.

Ganhamos imenso quando nos tornamos mulheres, não é? 

Não sei o que fazer às mãos. 

Sim, é aquela fase estúpida passado um mês ou dois de fazer franja.

Alguém deu um pum.

Alguém tem um torcicolo.
Aqui entre nós: estava a odiar sem fotografada.
Pareço toda extrovertida e não sei quê, mas só queria mesmo sufocar-me. 

Olhem para mim a chegar (ao mesmo sítio das outras 35542 fotos)

Parece que vou passar por baixo de um andaime baixinho.

Estou a sentir as minhas coxas pela primeira vez.

Ai que tenho a boca cheia de aparelho.

Parecia que tinha comido um pão de Deus de enfiada.


Para onde foi o coelho? 

Algemada para ir para o manicómio.

5.05.2016

Comprei a minha filha com uma bolacha.

Não faz sentido compensar os miúdos com comida. A comida não deve ser encarada como um prémio. São pediatras e especialistas a dizê-lo e basta pensarmos um bocadinho e veremos que é um raciocínio lógico. 

Mas... hoje foi o que me saiu. Não estou com facilidade em pôr-lhe a pomada da conjuntivite. Arranjei maneira dela participar na coisa: lavamos as duas as mãos, ela abre os pacotinhos das compressas esterilizadas, eu retiro a compressa, ela põe o soro na compressa e limpamos o olho. Repetimos várias vezes. Depois de limpo, ponho a pomada (já tem conjuntivite nos dois olhos) e ela deixa por, sem grande alarido. O problema vem depois: quer coçar os olhos e retirar o creme. Hoje o que me saiu foi "se não mexeres nos olhinhos a mãe dá- te uma bolacha". E ela parou e disse "boooooaaaaa!". E lá se andou a controlar até lhe dar a bolacha. Até parece um reforço positivo e algo sem mal nenhum, mas fiquei a pensar nisso. A Isabel teve fases péssimas para comer - não sei se se lembram dos meus desabafos - e, que me lembre, nunca lhe fiz este tipo de "chantagem", chamemos-lhe assim. Dar um carácter de punição ou de prémio à comida pode levar a que eles desenvolvam uma relação com a comida pouco saudável no futuro. A comida é comida, fonte de nutrientes, para eles "crescerem", ficarem "fortes" e é, cá em casa, um momento de união, de família, de brincadeiras (também já foi de choro, birras e muito, muito stress, até eu ter começado a desdramatizar). 

Não gostei da minha estratégia e só resultou - óbvio - até ter comido a bolacha. Depois lá se esqueceu do nosso "pacto" e mexeu nos olhos como quem amassa pão. 

Que estratégias usam/usavam vocês para que eles - com dois anos e picos - não tenham tanta tentação de lá ir meter a mão? Obrigada!

5.04.2016

Quando nos ligam da creche...

Quem tem filhos na creche ou na escola já deve ter passado por isto.

Há aqueles segundos entre ver escrito "creche" no visor (ou o nome que lhe tiverem atribuído) e o ato de atender em que o coração não sai disparado da boca por pouco. 
Depois os 6 segundos em que se demora a receber a notícia parecem dois minutos. Normalmente há um "está tudo bem, mãe, não se preocupe, mas..." O "mas" mata-nos um bocadinho. 

Desta vez (assim como das outras, felizmente) não foi nada de grave. Mas há o "mas" e nós nunca sabemos. O coração acelera sempre, sempre. 

Conjuntivite. Ufa. Menos mal.

Também sofrem com as chamadas da escola ou sou demasiado piegas (hipótese mais que provável! Hehe) ?

A Necas foi pela primeira vez ao cabeleireiro.

Tenho sido sempre eu a cortar-lhe o cabelo. Depois do banho, penteava e depois cortava com a tesoura das unhas. O que vale é que como ela tem o cabelo ondulado e afins, nunca se notou bem que eu tenho tanto jeito para cabeleireira como para apicultora. 


Expliquei-lhe tudinho. Expliquei-lhe que a menina ia pegar numa tesoura e que lhe ia cortar o cabelinho. Que não ia doer. Que ia ficar fresquinha e ela até estava entusiasmada. Até que... começou a chorar! Não sei se foi o por a mola na cabeça que foi feito com menos cuidado, mas só aí é que lhe caiu a ficha. Consegui controlar. Estive o tempo todo a falar com ela, a fazer-lhe perguntas, a cantar canções e ela até se distraiu.

Ficou mais fresquinha, acho que fica bem das duas maneiras - modéstia à parte, claro, mas valeu a pena. Muito mais prático, isso sim.

Foi a primeira vez no cabeleireiro, não correu mal e compensou porque um corte feito por quem tem jeito... ;) 

5.03.2016

A Mãe dá - Vencedora (mas com uma surpresa para todas!)

Já temos vencedora do passatempo em que "a Mãe dá" um PACK TOTAL de fraldas reutilizáveis Mita, desde o nascimento até aos 5/6 meses!
Daniela Esteves Pinheiro!
PARABÉNS!

Mas - esperem lá - desta vez as restantes participantes nem têm de fazer um sorriso amarelo! A Mita resolveu fazer uma SURPRESA a todas as leitoras do a Mãe é que sabe...



... um desconto de 50% direto, sem valor mínimo, em qualquer compra Mita. Assim todas podem comprar fraldas reutilizáveis para os vossos bebés! Que tal, hein? :)

Não quero ofender ninguém...

Não há mas. Não quero mesmo ofender ninguém. 

No outro dia uma amiga minha aproveitou que o filho já estava a dormir para ir dar uma volta e ir comprar roupas para ela. Disse-me que ficou chocada porque não fazia ideia da quantidade de mães a passear com filhos bebés tão tarde, depois das 10h da noite no centro comercial e que a impressão com que ficou foi que eles estavam birrentos e cansados. 

É um facto que existe uma hora apropriada para adormecer os bebés. Posso falar-vos mais disso se quiserem. Até às 9h da noite seria o ideal, mas existem outros factores que depois compensam deitar mais além da hora ideal como ver um dos pais que chega mais tarde a casa. 

Eu sou das mães que sempre respeitou ao máximo o sono da filha, até exageradamente. Sinto uma culpa grande se sair com ela à hora que ela devia estar a dormir e vir que ela está cansada ou rabugenta porque decidi levá-la comigo para fazer algo que não era "necessário". Isto sou eu. 

O que leva a que mães de bebés vão com eles tão tarde para um centro comercial? 


Neste caso é uma criança e não um bebé, mas achei piada à fotografia. 

A qualidade de vida subiu IMENSO.

Com este nome até parece que é um post publicitário da Deco (ehehe a ver se ninguém de lá lê), mas não é. 

Abriu, finalmente, na minha rua um café. Do lado onde moro não há viv'alma. Imensas lojas para arrendar, tudo e 0 de coisas úteis. Até aparecer este café abençoado. 

O Frederico lembrou-se de que eu lá fosse perguntar se podiam deixar, de fininho, o pão acabado de cozer lá à porta e eles disseram que sim!!!

Agora, todos os dias, às 7 da manhã, tenho pãozinho quentinho pendurado na maçaneta e... que qualidade de vida!

Isto para dizer: 

vejam o mesmo aí nos vossos cafés, pode ser que até iniciem um negócio bom para eles e vocês.... acordam com uma felicidade ainda maior! 

Custou-me um pouco ter lata para ir pedir, mas... compensou! 



Aquela vaca salvou-me a noite!

Acho que não é típico da Irene. Pelo que tenho falado com algumas amigas (assim parece que tenho muitas), é algo recorrente. Desde nova - principalmente pela dificuldade que tinha em pô-la a fazer as duas sestas a horas (muita ansiedade minha) - sempre que ela não dormir "o que devia dormir", era de esperar dois episódios de terrores nocturnos. Ela "acordava", passada na cabeça, sem me reconhecer, só me batia e gritava como se fosse a Sansa Stark e estivesse a ser perseguida pelo Bolton (não o Michael Bolton, apesar disso também dar direito a querer fugir e bem). Gritava, chorava e tudo de TERROR. Não era só um pesadelo manhoso como aquele que ela tem de vez em quando a dizer que tem a boca com bichos (feita estúpida disse-lhe que tinha de lavar a boca senão ficava com bichos...). 

Foi horrível para o meu coração na altura. Ainda para mais, li nalguns sítios que o melhor é só ficarmos a vigiar o episódio e não lhes tocarmos nem acordarmos para o cérebro resolver o nó e não voltar a acontecer nessa noite, mas eu não conseguia, claro (acontece normalmente na primeira metade da noite). Voltou a acontecer no outro dia. Não fez sesta ou dormiu muito muito pouco, já não me lembro e, à noite, foi mesmo o TERROR.

Rejeitava a maminha, batia-me, arranhava-me, ficava super ofendida comigo, não dizia coisa com coisa... Não sabia o que fazer. Às tantas, pensei: vou fazer uma brincadeira com ela, pode ser que isso ponha o cérebro a funcionar um bocadinho mais do lado "dos acordados".

- Irene, queres banana?

- nãooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

- Irene, queres um acordeão? 

- nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao!

- E uma vaca amarela, queres? 

- Sim!

Parou de chorar. Acordou. Continuei: "Necas, uma vaca amarela??? Não há!! É como haver cães roxos! Ou o xixi ser verde! hahaha"

Ela sorriu e deitou-se de barriga para baixo. O pai fez-lhe festinhas até adormecer e pronto. 


Obrigada, vaca amarela. 

Pior desenho de sempre!! E não fui eu a fazer, googlei e encontrei ahah. 

5.02.2016

Primeiro banho do ano

Depois de ir buscar a Isabel à escola e depois de uma birra daquelas que mete ranho a escorrer cara abaixo e sem percebermos bem o que a originou, lembrei-me: está um calor dos diabos, não há vento, este sol já não lhe faz mal, vamos lá desafiá-la a brincar com os baldes de água. Desafio aceite na hora, claro, e ficou logo bem-disposta.

Brincou, regou plantas, molhou-se toda e ainda comeu uma nêspera com a maior das satisfações (adoro os sons que faz a saborear algo). Regressei à minha infância na Perofilho, em casa da avó. Os banhos nos baldes na rua, à saída da garagem, e as subidas às nespereiras para apanhar aquelas nêsperas pequeninas mas tão saborosas, que fazem parecer que ontem comi palha. Ela gostou, é o que importa. :)

Finalmente, chegou a primavera cá a casa e bem pode ficar!

















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Gravidez não é doença, mas...

Gravidez não é doença. Certíssimo. Na primeira pude experimentar isso até ao fim, na maior das calmas e trabalhei até uma semana e picos antes da Isabel nascer. Enjoos no início (nos primeiros 4 meses, vá), uns desconfortos normais de fim de gravidez, muito chichi, mas nem de retenção de líquidos ou de azia me pude queixar.

Nesta gravidez, tudo perfeito até agora. Nos últimos meses, andava fresca que nem uma alface, sem grandes desconfortos, nem sequer necessidade de ir à casa de banho de 5 em 5 minutos. 

Mas ontem... ontem fui apanhada por umas dores que sim senhor. Acho que até tenho alta tolerância à dor, atenção. Já tive pedras nos rins, já arranquei cisos, já tive um parto e pontos até mais não, custa-me zero ser picada para análises e não sou de guinchar muito. Acho que para me queixar à séria (e chorar de dores físicas) é preciso bastante. Ora, ontem senti umas dores na zona pélvica, debaixo da barriga, virilhas e vagina que "Deus me acuda". Difícil de explicar. Dores musculares, ossos, choques eléctricos, murraças... eu sei lá. Quando queria dar dois passos, levantar-me da cama, virar-me na cama (só me sentia bem deitada de lado) era um vê se te avias.
Tive amigas que me disseram que podia ser disfunção da sínfise pública, que tinham tido na gravidez e que só passou depois do parto. No fundo é uma inflamação das articulações, resultado do maior relaxamento e movimento dessas articulações, depois de se libertar a hormona relaxina. O corpo prepara-se para o parto, cria condições, mas essas condições podem dar nisto, com o excessivo à-vontadinha que se dá às articulações e depois elas andam ali mais laças e mais desalinhadas (se houver por aí gente que perceba mesmo disto e estiver a dizer algum disparate, corrijam-me por favor). Pois que elas andaram com dores destas semanas atrás de semanas (e uma delas só teve a filha às 41semanas e 4 dias), disseram-me que não havia muito a fazer e eu só pensava: como vou aguentar estas dores de ir às lágrimas durante semanas?

Fui ao hospital tentar perceber o que teria efectivamente. O médico viu-me, fiz ecografia, mandou-me fazer CTG, paracetamol para a veia e soro, análise à urina (não por esta ordem). Melhorei. Sem ficar perfeita, já conseguia andar. Tive muitas contracções (confesso que não tinha sentido nem uma em casa, mas com o alívio das dores pélvicas, senti-as e bem). Não lhe pareceu a tal disfunção, mas sim dores resultantes das contracções de treino e o meu corpo a preparar-se para o grande evento. De qualquer forma, se voltarem em grande, volto lá. Muita hidratação e descanso. A tentar cumprir, que a Luisinha tem ainda umas boas semanas pela frente na minha barriga!

Ontem, durante as 3 horas em que lá estive, claro que tudo me passou pela cabeça: "ora, se nasce hoje não tenho aqui as malas", "também, se nascer hoje as roupas não lhe iriam servir mesmo, que seria prematura", "que parvoíce, não vai nascer nada", "ui! nova contracção, já? ai tu queres ver?", "a Isabel vai ficar "sem mãe" a dar-lhe colo e cavalitas menos um mês do que o previsto?", "tenho fome e quero pato à pequim com arroz chao chao". Demasiadas sinapses a ocorrerem no meu cérebro.

Hoje, sinto-me melhor que ontem (já não choro a andar, nem perto), já tive algumas contracções, mas muito espaçadas, e estou calma. De esforço físico só: idas à casa de banho, fazer um almoço rápido, apanhar a roupa estendida e ir buscar a Isabel à creche. De resto, estou a fazer um buraco no colchão da cama, com o meu peso. :)

Agora é optimismo e bola para a frente (só de pensar nas coisas bem piores que algumas mães sofrem na gravidez, isto é peanuts).


O almoço de hoje, para compensar alguns dos estragos que tenho feito, todo o santo dia:

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


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5.01.2016

Se és Mãe, então mereces!

Feliz Dia da Mãe, 

Às que se levantam vezes sem conta durante a noite para ir dar colo, tapar, dar mama, dar festinhas ou simplesmente vê-los a dormir.
Às que dormem a noite todinha, que chegam a ter saudades deles e os mimam durante o dia, com menos olheiras.
A todas as que amamentam, sem horas, sem pressas, a escutar o que os bebés lhes pedem, os meses, os anos que quiserem, com um amor inesgotável.
A todas as que dão biberão, mas os olham nos olhos, apaixonadas, e sabem que o mais importante é tudo o que transborda do coração.
A todas as que dormem com os bebés e às que os deitam na cama deles com três meses. Às que lhes dão carne e às vegetarianas. Às que passam um domingo na rua e às que inventam jogos divertidos em casa. Às que trabalham em casa e fora dela e às que se dedicam inteiramente aos filhos. Às que vão de fim-de-semana sem eles e às que os levam para todo o lado. Às medrosas e às despachadas. Às que lhes dão espaço e às que não desgrudam.

Se tudo o que fizermos (nos) fizer sentido, nos der harmonia e fizer os nossos filhos felizes e saudáveis, então somos umas Mães do caraças! Eu sou. E vocês? :)


*Imagem We Heart It

 Feliz Dia da Mãe! 

4.30.2016

Descontrolei-me toda.

Cheguei ao Alegro umas duas horas antes. Para quê, para quê? Para comprar a roupa que iria usar no lançamento do livro, na Fnac. Sim, muito previdente, sempre. Vesti uma Zara inteira e lá encontrei O macacão. Zero de fotos para vos mostrar o modelito, mas gostei. Por pouco não aparecia com a etiqueta. Onde é que me maquilhei? Na casa de banho do shopping mesmo, uns 25 minutos antes da hora. Quando acabei de me maquilhar senti que tinha perdido o cartão multibanco. Não me lembrava do momento em que o tinha deixado de ter na mão. Vai de esvaziar a mala duas vezes, de começar a escorrer em suor e de ter aqueles calores loucos das grávidas. Não pari ali por pouco. Estava na Parfois, felizmente. Isto tudo a minutos de apresentar o nosso livro. Boa, Joana. Até já estavas calma, até nem conseguiste almoçar nada de jeito, era mesmo disto que precisavas. Respira fundo. Já passou.












Adorei a experiência. Estava toda feliz por ter ali por perto as minhas "mamãs de março", a família, os amigos, gente que eu não via há imenso tempo e muitas leitoras mães, grávidas (e até quem ainda não o seja!) que se deslocaram até ali para nos dar força. A sério, que coisa boa.

O Raminhos é sempre aquela base (obrigada por teres ido apresentar o livro, no meio da tua vida caótica, pá!) e o ambiente estava descontraído, como era de esperar. Rimo-nos muito. Tinha de chegar o momento dos agradecimentos a la Oscars para aqui a chata de serviço se ter descontrolado. Não, não fiz chichi. Chorei e solucei, quando falei na minha mãe e no meu maridão. Misturado com aquele riso nervoso de quem se está a tentar controlar e a querer disfarçar. Estão a ver os maluquinhos a rir e a chorar simultaneamente? Euzinha. Mas sabem que mais? Até isso deu emoção à coisa e acabámos por "ser ali o que somos lá fora". Sim, muito como no Big Brother, mas com seios piores.

A Joana Gama enche uma sala (mesmo estando magra e linda) e eu tenho um enorme orgulho em estar neste projecto com ela e de ser amiga dela. Não, Joana, não recomecei a chorar.

A Marcador, a nossa Editora, foi incansável e pensou em pormenores giríssimos para este dia. Obrigada por terem apostado em nós! <3

E já chega. Ficava nisto mais uns 290 parágrafos, mas tenho de ir dormir, que o dia foi longo. Obrigada a todos.

Senti que o traí.

Se vai ser um post estúpido? Epá, vai. 

No outro dia, de manhã, decidi ir ao Starbucks do Rossio. Não costumo, evito ao máximo porque me vicio facilmente nas coisas e aquilo não faz bem a ninguém, de certeza. Porém, estava tão bem disposta (por nenhum motivo) que me apeteceu celebrar. 

Tinha um casaquinho de "cabedal" novo e devia estar a andar toda gingona como quando andávamos apaixonadas por um tipo novo na escola. Cheguei lá e como adoro ser confundida com uma camone (não me perguntem porquê mas gosto que achem que sou estrangeira, apesar de adorar o nosso país e tal, 'tá) esperei que fosse primeiro o barcoiso a falar comigo. 

Lá pedi um Exclusivo Tall menos quente com soja mas com natas na mesma e disse "pronto, acho que de mariquices é tudo.".

Ele riu-se e disse: "e o seu nome?". 

Calma que eu sei que perguntam o nome a toda a gente por lá. 

Depois disse: "A Joana é muito bonita.".

E eu... que RARAMENTE fico sem palavras, fiquei. Fiquei toda contente por dentro (ficamos sempre, não é?), mas muito desconfortável por raramente me sentir envergonhada e não saber mesmo como agir naquele momento. Olhei para o chão, sorri e disse "eheh... obrigada". 

"Bom dia, Joana.". 

"Eu até retribuiria se estivesse a usar uma placa com o seu nome!". 

"Sou o Ricardo". 

"Bom dia, Ricardo". 

E depois fui muito rápido para o fundo do balcão buscar a porcaria do chocolate quente a rezar que todo o betume que tinha posto na cara de manhã chegasse para encobrir o facto de estar corada até às orelhas. 

Saí, dei o meu melhor para fazer uma saída tranquila, sem tropeçar aqui ou ali e... estava tão quentinha e nervosa que tive de contar ao Frederico! hahah

"Frederico, só para te dizer... o senhor do Starbucks disse que eu era muito bonita". 

Claro que foi porque achei "melhor" contar (apesar de não ter nada que contar, que parvoíce), mas foi também para ele perceber que aqui a moça ainda se mete no mercado facilmente se quiser e, melhor, tem chocolate quente de graça!!! ;)



NÃO QUERO SABER SE JÁ LÁ FORAM E SE TODAS OUVIRAM DE UM TIPO CHAMADO RICARDO QUE SÃO MUITO BONITAS!! 

Agora sou mãe?

Não sei porque é que às vezes me sinto mal por sentir isto se, ao mesmo tempo, sinto que deve ser normal. 

Às vezes, quando a contemplo (especialmente quando está a mamar e está tudo mais calmo), a minha cabeça parece que apaga os dois últimos anos e deixa de fazer ponte entre a Joana antes de ser mãe e a que está ali, acabada de chegar do trabalho e a amamentar a filha. 

"Como é que isto me foi acontecer? Onde estou eu? Agora sou mãe? Está a correr bem?"

É como se fosse aquele choque de temperatura quando entramos de cabeça numa piscina, do nada. 

Todo o corpo congela, dizemos três asneiras para dentro (se abrirmos a boca, somos capazes de nos engasgar), mas depois sabe-nos muito bem e pensamos "estava com merdas para quê?". 

Dei um grande mergulho de cabeça nos últimos 3 anos. Casei-me quando nunca tinha pensado nisso, engravidei quando tinha passado os últimos anos a dizer que nunca na vida seria mãe e cá estamos a escrever um post num blogue de maternidade (não é "num" que este é do caraças). 

A Joana "antiga" está cá, sou a mesma. Acho que finalmente o pós parto está a acabar. Deixei de estar em modo de sobrevivência e de estar constantemente a pensar no que falta, no que posso melhorar, no "será que ela tem fome" e estou a voltar a mim aos poucos. Que "mim" é este, pergunto? Sou mãe da Irene e mais? A Joana antiga seria mãe de alguém? Ou é esta a Joana nova? 

Claro que não estou louca (acho que já não) e eu sou uma continuidade do que sempre fui, mas sinto mesmo que, aqui pelo meio, há um buraco, houve um vórtex. 

Lembro-me perfeitamente, porém, dos sonhos esquisitos que tive nos primeiros meses. O meu corpo e a minha cabeça a dizerem-me que agora tenho um bebé e que tenho de cuidar dele. Aceitei e desfruto, mas entrei agora numa nova fase. 

Quem é esta mulher que está adorar sentir-se outra mas, ao mesmo tempo, a mesma só que melhor? 

A Irene sujou-se toda a beber sumo. Achei melhor explicar que vocês reparam em tudo! 

Vocês também têm estes "choques de temperatura" ou no nosso próximo livro vamos ter que fazer um novo capítulo sobre o meu "fritanço"? 

Manual de boas maneiras para HOJE.

Quase que tremo de suores frios ao imaginar a FNAC do Alegro de Alfragide hoje totalmente vazia. Vazia ao ponto de conseguirmos ouvir os livros a respirar. Todos. 


Com sorte tal não vai acontecer. E, por isso, é que convidámos também o Raminhos, que sempre leva algumas pessoas, mais que não seja porque sabe dançar muito bem. 

Hoje é o dia do lançamento do nosso livro e, por isso, achamos bem (achei eu que nem falei com a outra Joana) em esclarecer aqui umas coisinhas:

- A Joana Paixão Brás é a grávida. 

- A Joana Gama é a não grávida.

- A filha da Joana Paixão Brás é a Isabel e a que está "no forno" é a Luísa.

- A minha filha chama-se Irene. 

- Têm todas de nos vir falar, sim. Nós queremos conhecer-vos. Andamos a escrever para vocês há mais de um ano e queremos conhecer quem sabe (quase) tudo da nossa vida. 

- Têm de dizer qual das duas é a vossa preferida porque estamos a fazer uma sondagem para ver qual das duas é expulsa da casa na Gala de Domingo.

- Têm de ficar mais histéricas connosco do que com o Raminhos - não queríamos mesmo que ele nos ofuscasse num dia tão importante para nós. Já lhe pedimos para ir vestido. 

- Há de lá estar uma coisa que é um livro para vocês agarrarem e para levarem convosco para casa. Têm de dar algum dinheiro aos senhores da loja, mas isso é lá entre vocês e eles. 

- Tirem fotografias connosco, queremos muito um dia olhar para trás e lembrarmo-nos que havia pessoas que gostavam de ler o que nós escrevíamos... ;)

Só me vem isto à cabeça. 


Alguma pergunta? 

Até já!


4.29.2016

Declaração de amor (com vídeo)

Há coisas que são íntimas, só nossas. Sussurros secretos que nos alimentam. 
Há outras que faço questão de gritar ao mundo. O mundo precisa de histórias de amor. Da nossa. 
Às vezes esquecemo-nos do ano em que nascemos juntos. Ainda há dias nos questionávamos se seriam seis ou sete anos. Somos péssimos com contas. Já o dia é impossível esquecer. Os dias que se seguiram. Os primeiros concertos juntos, no Porto. As viagens para a Costa naquela tua carripana bordeaux a lascar, de janela aberta. As primeiras férias, em Tarifa. O T1 tão pequeno, mas tão grande para dois apaixonados. Passar uma tarde inteira no cinema a ver filmes: uma comédia romântica manhosa para mim, outro mais para a cabecinha para ti. Os hambúrgueres que levávamos, de forma ilegal, para as salas. A tua primeira viagem de avião, em que me ias arrancando a mão. As gargalhadas. Muitas, muitas. Os projectos, os trabalhos, o orgulho um no outro. As dezenas de coisas que perdemos ou nos esquecemos em algum lado. Nunca nos esquecemos do que verdadeiramente importa. O respeito, o diálogo, o carinho. Fomos crescendo juntos. Acho que, apesar de aos 20 e picos já termos idade para ter juízo, passámos de adolescentes a adultos lado a lado. Adultos q.b. Somos parecidos - para o bem e para o mal - em muita coisa. Imaturos e desleixados nas burocracias da vida. Crescidos na alma, nos sentimentos, no amor. E foi desse amor que nasceu uma família, que continua a crescer. Renascemos juntos num dia 16. E renasceremos de novo, em breve. 




O meu maior sonho cumpre-se todos os dias. Ter-te ao meu lado. Ter-te como namorado. Ter-te como pai das minhas filhas. Tudo com que sonhei. 

Parabéns, meu amor!


E agora, porque o dia é de festa, vou substituir a pianada e a lagriminha que já caiu por aqui por isto:
Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a