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2.17.2016

O poder do sussuro infantil.

Admitam, admitam! Estive a ver as estatísticas do blogue e acho que estamos seguras: temos alguns homens a ler, mas não os suficientes para passarem esta informação entre eles e de nos descobrirem.

É ou não é verdade que nos aproveitamos do "sussuro infantil" para mandarmos os nossos maridos fazerem coisas?

Eu uso IMEEEEEEENSO!

- Diz ao papá que queres ir jogar os números.

- Diz ao papá que queres comer maçã.

- Chama o papá para ele dar banho...

- Vai dizer ao pai que tens cocó...

É bom, não é?

É até ela ter idade para dizer: "Paiii, a mãe disse para te dizer...".

Vou aproveitar estes aninhos ao máximo, gente! Ao máximo!!

Fazem isto ou sou eu que sou péssima pessoa e manipuladora familiar? ;)

2.16.2016

A minha filha deve pouco à inteligência

Não deve nada!!! Sou como todas as mães babadas e acho, claro!, que ela é uma espertinha cheia de graça. Mas não deixo de achar piada às tentativas frustradas dela em fazer algo: saltar, dizer algumas palavras difíceis, ordenar os números e coordenar movimentos. Aqui é ela a tentar dizer que tem dois anos. Adoro, adoro. Coisa boa da mãe. Tão minha!




Obrigada, Cátia, pela paciência... mas a miúda sai à mãe :) hehe

2.14.2016

Odeio a minha mãe!

Porque tem umas pernas melhores que as minhas, raio da velhota... 



Tem ou não tem? E teve-me aos 27 e eu faço 30 este ano. Só para não dizer a idade, até porque não dá para dizer que tem x em cada perna, porque cada perna está óptima. Evito andar com ela ao meu lado por uma questão de não pensarem que fui eu que a dei à luz há umas décadas. 






Foi na vila de Paço D'Arcos, que ainda não conhecia de perto a não ser o restaurante o Stique, mas encontrei uma lojinha espectacular assim a la "Bairro Alto" que adorei, mas que já não me lembro do nome. Mercado local for the win, cada vez mais apaixonada pelo que é incomum. Era um post sobre os mini presuntinhos da avó da Irene, não era? Pronto.

2.12.2016

Coisas que as pessoas que não têm filhos têm de perceber.

É que é mesmo assim. Já passou o tempo das falinhas mansas. Bem sabemos que vocês ainda andam aí no bem bom e que ainda ficam irritados porque um vizinho vos acorda ao meio dia de domingo (!!!), mas têm de perceber, vocês que não têm filhos, umas coisas:

- Não deixámos de ser as mesmas pessoas só porque temos filhos, mas passámos a ter pessoas que sobrevivem graças a nós e, parecendo que não, isso é algo importante. E, portanto, para nós é agradável se formos convidados para eventos em que as crianças possam ir, possam ser alimentadas convenientemente, tenhamos sítios para mudar as fraldas, a música não esteja muito alto, não haja tabaco ao fartote, etc. 

- Não deixámos de gostar de vocês só porque demoramos mais de dois dias a responder-vos às mensagens. Simplesmente parece não haver timing perfeito na nossa vida para vos responder e vocês já não são a coisa mais urgente da nossa vida. Depois deles irem dormir, não queremos contacto social, queremos descanso. 

- Sim, falamos muito dos nossos bebés. Da mesma maneira que quando trocávamos de namorado falávamos muito disso ou quando nos chateávamos com alguém no trabalho também nos fartávamos de falar sobre isso. Qual é o problema de falarmos muito dos nossos bebés? Só por não terem um, quer dizer que é algo que não vos interessa? 

- Somos as mesmas, mas mudámos. Hão de reparar que conseguimos dar-vos perspectivas muito mais produtivas em relação à vossa vida. Não vos inflamamos, mas antes vos incentivamos a ter paciência, a recuar um pouco e a tentar agir com clarividência. Somos mães, estamos expostas a desafios tremendos no que toque a esse tipo de qualidades. Já levamos um avanço. Oiçam-nos.

- Também queremos prendas! Quando vierem visitar a malta não se lembrem só da miúda que vos vai esquecer assim que sairem pela porta. Eu quero miminhos. Eu não sou só a mãe da miúda. Nem que seja uma fotografia da nossa última saída de loucura, o que for.

- Estamos cansados. Sim, verdade que até podiamos deixá-los com os avós hoje e ir sair convosco, mas sabem que mais? Não nos apetece. E provavelmente sentimos que não vai compensar estarmos a cair de sono logo às 10h da noite e que o dia seguinte custe 45 vezes mais por estarmos cansados.

Somos os mesmos, mas numa versão mais cansada, mas amamo-vos na mesma. Será que conseguem perceber?


Obrigada e, pelo menos pensem, que em 50% do meu dia, tenho saudades de ser como vocês :)

2.11.2016

O 3º trimestre das grávidas (HAHAHA)

A sério que ainda não seguem a Sara-a-dias? Não sabem o que perdem. A Sara, além de ser a responsável pelas nossa imagem (as bonequinhas), está mega-grávida e consegue traduzir em imagens os dilemas das grávidas como ninguém.
 
Cada vez que sai uma ilustração nova, bato palminhas. Confiram:
 
não se metam com a minha azia.

comecei a falar baleiês.

dor ciática ou como-andar-com-um-taser-crónico-colado-à-tua-parte-traseira.

alguém me atire peixe cru nesta gravidez, sff.


quero acreditar no superpoder do creme gordo.

retenção de líquidos na gravidez = sara-mãos-de-chouriça.

mas por mais creme gordo que ponha, o meu corpo reage desta forma.

a um passo de ser uma grávida alcoólica.

é oficial. atingiu-se uma proporção de fazer parar o trânsito!

Alguém partilha/partilhou algum destes dilemas? :)

2.06.2016

Ai Carnaval, Carnaval...

Duas coisas que podiam desaparecer para sempre: a guerra no mundo e o carnaval. 

Vá, estou a brincar. Tenho de dizer isto ou ainda levo com um trio eléctrico em cima um dia destes.

Não sou foliona (é assim que se diz?, nem sei), não aprecio especialmente estes dias, não acho graça nenhuma a ver gente semi-nua a apanhar com chuva e frio (acho descabido) e na última vez que me mascarei devia estar com os copos porque não é mesmo a minha praia. Foi há uns 3 anos. Tentei convencer-me de que ia ser giro e que eu estava a ser uma careta. Consegui convencer o David a acompanhar-me e nem foi em troca de favores sexuais. Não sei o que lhe deu para ir na conversa (nós quando queremos conseguimos mesmo dar-lhes a volta, não é?)
Fui ao baile de Charlot e ele de Schwarzenegger ou Exterminador. Casal mais lindo. O Charlot aos beijos ao Exterminador. How sad?




Já não me mascarava há uns bons 16 anos. Quando era miúda gostava. Os meus pais não tinham dinheiro para andar a comprar máscaras todos os anos (não eram acessíveis, como são agora, e lá em casa não havia grande jeito para manualidades) e, por isso, mascarámo-nos umas 4 vezes do mesmo: eu de índia e o meu irmão de cowboy. Depois houve um ano em que trocámos. Sei que houve um ano em que me mascarei de nazarena ou de peixeira, não me lembro, e já mais crescida de cigana (era a maior fã de uma novela chamada Explode Coração, com o Igor, a Bianca...). Gostava dos balões de água (cheguei a mandar alguns do 6º andar...) e de andarmos todos a fugir uns dos outros.

O mais estranho desta minha antipatia para com o carnaval é o facto de adorar teatro. De já ter feito (teatro amador) e de adorar "mascarar-me" nessas situações. Levava aquilo mesmo a sério (uma vez fiz de velha e adorei o texto. Emocionei-me muito a fazer de mãe que perdia o filho na guerra e lembro-me bem do que tinha vestido). Mas carnaval... naaa. Só no Brasil, com umas caipirinhas e muito calor (já tive essa sorte e adorei, adorei). Não gosto de ser a tuga que monospreza as nossas "tradições", mas não consigo encaixar o carnaval, como ele é vivido por cá, nas minhas preferências.

Agora que tenho uma filha, vá, vou esforçar-me. Ainda não foi este ano. Este ano, foi com um vestido de princesa que saiu numa revista, três números acima do dela - mas eu dei um jeito de prender - e só me dei ao trabalho de lhe comprar uma coroa e uma varinha na H&M. 

Ficou feliz? Ficou. Isso é que interessa. Não quero ser a mãe chata que lhe corta o barato. Não custa nada esforçarmo-nos um bocadinho. Qualquer dia, até me mascaro eu!

1.29.2016

Há quem pense que somos um casal.

E daríamos um bom casal ou não? ;) Fomos entrevistadas para a NiT (depois claro que contamos tudo assim que for para ser publicado) e, no final, como tinham de nos tirar umas fotografias, fiz-me logo ao bife para enviarem para nós que assim sempre temos coisas giras para mostrar. A Joana decidiu ir de branco como o "anjinho" que é. Assim parece o Light Side of The Force e eu fui com um vestido que não entendo!! Já explico... vão lendo as legendas! (sff, que também é bonito)

Este vestido é da colecção Outono Inverno, mas é de manga curta. O que é que é suposto fazer com isto? Eu pus uma long sleeve, pronto, mas isto é um bocado à anos 90. Na prática o que é que é para fazer? 

Reparem no sorriso maroto da Joana, ela sabe que se abrir a boca toda que fica com aquelas mini covinhas adoráveis. Ela sabe! Quando dizemos que "a Mãe é que sabe", estamos a falar da Joana, pois pois! Eu, no fundo, achei que era a melhor maneira de lidar com o sol a bater-me nas trombas. 

Decidimos assumir que sim, que daríamos um bom casal lésbico. E como sei que a Joana é muito muito apelativa para os mandriões, decidi fazer cara de que o bebé é meu. É meu. 

Tentem ignorar o meu pedaço de lombo ali de lado. Isto, aos poucos, vai ao sítio. A Joana é a segunda grávida mais elegante do país. A primeira todas sabemos quem é, não é? É.

Aqui quis parecer jornalista e séria, ao mesmo tempo que desviava a atenção dos flancos (banha lateral), mas fiquei igual a um irmão do meu pai que era pastor e usava o cabelo comprido - não correu bem. A Joana com o sorriso das covinhas, não falha! Sacana!
   
O momento em que me dá um pequeno AVC e me esqueço de abrir um olho e deixei cair um braço. Acho que, no fundo, metade do meu corpo adormeceu, mas ninguém deu por isso. 

Ainda hoje na entrevista nos perguntaram se alguma vez nos zangámos por causa do blogue ou por causa de outra coisa qualquer e fiquei muito feliz por sermos tão, mas tão compatíveis. Respeitamos o espaço de ambas, ela sabe lidar comigo e eu gosto muito dela (eu sou a de azul, para que não restem dúvidas) e este é o nosso filhote. No fundo, sim, somos um casal.

Obrigada a vocês pela paciência de lerem as nossas parvoíces.

1.26.2016

OMG! Já chegou a fase das Princesas?!

A Zero a Oito enviou-nos uma revista nova, "Tu és uma Princesa", e eu achei que a minha filha ia bocejar a ver aquilo. Mas não. Nem eu sabia que ela já sabia dizer "pinxesa". Quis vestir logo o vestido que vinha com a revista. Fiquei num misto "que crescida!" com um "oh não!". Não estimulei aquilo. Não a ponho a ver desenhos animados de princesas. Não há livros desses cá em casa. Onde foi buscar aquele entusiasmo? Vem no ADN? Haha





Confesso que achei piada ao vê-la com o vestido por cima do pijama. E a rodopiar. E a querer ver-se ao espelho. E, parte boa, já tem máscara de carnaval. :)

Ah e a caixinha que ela está a abrir em cima é a Bububox, que adoramos receber todos os meses com presentes surpresa para a idade dela! Óptima ideia!

Mas agora contem-me tudo. Já chegou a fase das Princesas? Tenho de me preparar para ouvir 900 vezes por dia "Já passou... já passou...."? Save me!!!

1.16.2016

Vamos falar de partos?

Vamos. Falo eu, vá. Alguém ainda desse lado? Acredito que sim, pelo menos as pessoas que, como eu, se entusiasmam com o tema. Ou as que gostam mesmo é de filmes de terror. 

Estava eu grávida da Isabel e tinha especial prazer, no terceiro trimestre, em ir ver partos no Youtube. Sonhava com o meu parto. Estive sempre super calma. Achei que ia descer em mim a qualquer momento o pânico, mas nunca esse momento chegou. Levei a epidural com vontade de rir (porque estava a dar um jogo de futebol na televisão e pensei "porra! Nem no MEU parto o homem dá descanso a esta m*rda!"). Entrei na sala de partos a dizer piadas. Pari a rir. Gargalhei, gargalhei. Depois no dia a seguir desmaiei e desmaiei, mas essa é outra história. O parto foi maravilhoso. Ainda na última consulta com a minha obstetra do coração (já vos disse que tenho um fraquinho por ela, aqui), ela recebeu uma chamada do hospital, de uma grávida que estava a entrar em trabalho de parto e ela a dizer para aguentarem um bocadinho, que ela ia... e tudo aquilo me deu uma adrenalina do caraças. Disse-lhe logo "adorei o meu parto, já tenho saudades!". Sim, talvez esteja senil. Haha 

Agora, dispenso bem as histórias em que tiveram de empurrar o bebé outra vez para dentro ou estava com 40 circulares no pescoço e estiveram 305 horas em trabalho de parto. Há sempre alguém, quando já estamos quase, quase no final da gravidez que faz questão de nos desejar uma hora pequenina, para logo depois acrescentar um "é que eu..." ou um "é que a minha cunhada"... Já sabemos que não vem lá coisa boa. Há até quem comece com um "eu nem vou contar." Mas contam. Contam sempre. Estão desertinhas para ser o Correio da Manhã das Parturientes.

Agora lembrei-me do parto da Joana Gama, pobrezinha (texto não aconselhável a grávidas, aviso já!). Está aqui: O meu partão. Se ficaram mal dispostas, leiam agora o meu: O dia em que desovei a Isabel.



Mais fotos aqui: O segundo em que conheci a Isabel.

1.15.2016

As minhas mamas.

Reação de uma amiga viu o post de ontem (Menino ou menina?): "estás com umas grandas mamas! A barriga nem se nota muito, mas as mamas..."

Sim, tenho mamas para dar e vender. São só duas, calma. Mas que duas! Bendita gravidez. 

Nunca fui uma pessoa muito avantajada. Eram pequeninas, rendondas e firmes. Depois cresceram, doeram, parecia que tinham vidros a partir, ficaram enormes, amamentaram, ficaram flácidas, amamentaram, ficaram pequenas e flácidas, pingaram. Os meus saquinhos de chá. 

Agora? Minhas amigas, estão como nunca. Grandes, firmes, redondas e, ao contrário da primeira gravidez, não doem minimamente. Dão-me cá uma auto-estima que upa, upa, sim, senhor. 

Podia escrever aqui que o tamanho não interessa, que cumprem a função delas, que a natureza está muito bem feita, que __________ (completar com coisas inspiradoras) mas deixem-me ser parvinha e falar de coisas pouco importantes. Tenho pena que sejam sol de pouca dura! Odeio andar nesta montanha russa das mamas. BUAAAAAAAA! Não quero os saquinhos de volta! E ainda devem ficar piores e chegar ao umbigo! Buaaaaaa! 

Vou ali olhar-me ao espelho. UAU!!! Já passou o mau feitio.

[Por razões óbvias este post não tem foto a ilustrar. Mostramos tudo, tudo, mas calminha!]


Ah! Giro, lembrei-me agora que o meu primeiro texto no blogue foi este: Ode às Mamas.

1.08.2016

As 5 piores coisas para se vomitar

(Hahaha) Nem preciso dizer quem sugeriu este título, pois não? É título a la Joana Gama, pois está claro! Calma, não vou fazer nenhuma lista de coisas que já vomitei, mas asseguro-vos que me custou imenso a última experiência (vou tentar não ser demasiado gráfica. Ainda aí estão?).

Segunda-feira estava eu a comer a minha torradinha e a beber o meu sumo de goiaba, quando lá tenho eu de pôr fogo no rabo para ir... coiso. Espero que não sejam muito impressionáveis ou que não estejam a comer uma torrada a esta hora. 

Mas, por acaso, não me posso queixar muito. Desta gravidez vomitei duas vezes e já vou nos quatro meses. Na gravidez da Isabel era o prato do dia, até aos quatro meses. Lá tinha eu de fazer maratonas no trabalho até ao WC, andava sempre nauseada - um horror - e perdi 4 kgs. Agora, perdi 5, mas do metabolismo acelerado e do trabalho e do stress, mas, não se preocupem, já recuperei 2 desde o Natal e já ando a comer como deve ser. Não por duas, que eu sou pessoa que se preocupa um bocadinho com o peso e não gosta de se descontrolar muito (recalcamentos da adolescência? Talvez).

Vamos lá agora à lista. Não a lista que a Joana Gama sugeriu, a da torrada, onde ficaria em primeiro lugar vomitar um Opel Corsa.

Quero saber: quais as coisas que mais vos enjoaram na gravidez?

Eu lanço já algumas que deram cabo de mim:

1) cheiro do tabaco
2) cheiro da gasolina (não havia de ser um shot...)
3) perfumes muito intensos
4) comprimidos Ginecomplex (das duas únicas vezes que vomitei nesta gravidez, foi depois de ter tomado isto só com água, antes de comer)
5) andar de carro (nem preciso estar grávida)


E mais?






1.05.2016

Mas têm sempre de me chamar mãe?

Adoro que me chamem de mãe... adoro! Tudo começou com as enfermeiras do hospital (acho que até foi nas aulas de pré parto) e adorei. 

É esse um dos meus novos papéis, sou mãe e adoro.

Agora... sempre que ligar para uma escola para saber das mensalidades têm que me chamar mãe e mamã 48 vezes?



Eu bem sei que é porque não querem decorar o nome de toda a gente e porque assim parece tudo "muito familiar e amoroso", mas já me enerva. Vou começar a chamá-las de "funcionárias", tipo isto: 

- Bom dia XXXX.

- Olá, bom dia, estou a pensar em inscrever a minha filha em Setembro e vai ter dois anos e meio, preciso das informações normais para poder tomar decisões, etc.

- Olhe, mamã, a minha colega que costuma tratar disto, não está cá, mãe. Mas, mãe, posso dar-lhe algumas informações que jugo serem correctas para a mamã ficar a saber. Pode ser, mãe?

- Ok, funcionária. Diga lá o que souber na mesma, funcionária. Aqui a mãe (não a sua, apesar de insistir em tratar-me assim), quer muito saber, funcionária.

Será que está comprovado que ao chamarem-nos de "mãe" que amansamos? Reparo que quando é a pediatra da Irene a dizer que fico a sentir-me quentinha por dentro e acalmo-me um bocadinho, mas ao telefone e tantas vezes!!!!!

E vocês, mamãs? Gostam deste mamã em excesso ou sou eu que tenho tido azar, mamãs? Ok, mamãs? 

1.04.2016

Para onde vão a porcaria das meias???

Só eu sei o quanto isto me deixa doida. Ando eu a percorrer as capelinhas todas para comprar meias anti-derrapantes para a miúda, que sejam quentinhas, que não sei quê e ficam logo viúvas à primeira lavagem na máquina. Ando doida há meses para saber o que faço à minha vida por causa disto! Para onde vão as meias? Anda a miúda agora a usar uma meia de cada género diferente só porque estou em negação que a minha máquina de lavar tenha um buraco... mas que raio? Bem, vou investigar, já vos digo qualquer coisa...

Voltei! Obrigada, Internet!



Pelos vistos ficam perdidas dentro da máquina! Se assim for... parabéns à minha máquina de lavar de 2ª que lava muito bem para quem já me mamou uns valentes 15 pares de meias. 

Só me faz ter pena da quantidade de patroas más que discutem com as empregadas a achar que andam a roubar meias às "mijinhas". 

Bom... Truque? Acho que vou comprar um daquele sacos de rede (há na Tiger) para enfiar para lá as meias e as cuecas dentro e espero que a máquina não se arme em parva e não me engula uma coisa daquele tamanho. 

Também andam a ser roubadas pela vossa própria máquina? Aquela que são vocês quem alimentam desde que ela existe? 

Cabra.

12.31.2015

Isto intriga-me. Alguém me explique isto!

Há uma coisa que me intriga há vários anos (intriga-me e dói-me também, na parte detrás da cabeça).  

Como é que ainda ninguém se lembrou de inventar uma merdinha que se ponha no lavatório do cabeleireiro, quando vamos lavar o cabelo e encostamos a cabeça, e que impeça de ficarmos com dores no pescoço/cabeça durante os três dias seguintes?

Sou só eu?!

Podem inventar costas de cadeiras com "massajador" automático, cadeiras com pés para ficarmos todas esticadinhas e relaxadas, massagens na cabeça deliciosas, MAS DEPOIS O LAVATÓRIO ENTRA PELA NOSSA CABEÇA ADENTRO? Juro que não percebo como é que aquilo ainda é feito de louça e não é forrado com algo impermeável mas fofinho e feito de esponja macia por dentro. Tenho um pedaço de louça a marterizar-me e ninguém faz nada? Não há petições para isto? Não há manifestações em frente à Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza?

Alguém que pegue nesta ideia e desenvolva o produto, pelo amor de Deus! Registem a patente e vão ao Shark Tank.

De nada.


12.27.2015

Coisas que os bebés costumam odiar!

Completem a lista!

E, sim, já sabemos que há excepções: o Manel que adora que lhe lavem o cabelo e a Maria que desenvolveu um gosto esquisito pelos supositórios... ;)



  • Supositórios
Não era giro? Alguém chegar à farmácia e dizer: "tem aí supositórios? De qualquer coisa, tanto dá, é que a miúda fica tão contente...".
  • Medir a febre no braço ou no rabo
Tudo aquilo que implique eles ficarem imóveis (sem perceberem porquê) é chato. E creio que no rabo não será lá muito agradável. Não sei e não pretendo saber em breve que tenho uma vida algo ocupada. 
  • Mudar a fralda
Há fases. Há fazes em que nem reparam no que está a acontecer e há outras em que temos de de montar todo um circo Cardinali para lhes limpar o cocó da peidola. É o caso da Irene, agora e a história da comida antiga
  • Lavar o cabelo
Eu percebo. Bebé que é bebé tem medo de morrer. Eu também tenho um bocado. E a água escorre-lhes pela cara e não há nada que possam fazer, nem reconhecem aquela sensação. Além de que apesar de alguns champôs dizerem "sem  lágrimas", a miúda chora na mesma. E como ainda não são vaidosos, depois não vão olhar para o espelho e pensar "custou, mas valeu a pena, olhem só para este volume". 
  • Pôr soro no nariz
Outra. Alguém gosta? Há gente esquisita. Já ouvi dizer que houve quem dissesse a uma auxiliar "nasci para fazer clisteres", mas pôr soro no nariz... ainda para mais deitado... é o mesmo que gostar que lhe façam amonas na piscina. Se ainda conseguissem ser eles próprios a fazer, mas não: 0 tempo de mentalização. Tungas. 
  • Aspirar o ranho
Horrível. Aquilo no nosso nariz não faz grande mossa, mas posso dizer que já fui operada ao nariz e a sensação de nos tirarem algo do nariz assim é como se nos estivessem a chupar o cérebro para fora. É normal que não gostem, digo eu. De resto, isto de andarmos a aspirar macacos do nariz com a boca... hmm... 
  • Cortar as unhas
É preciso fazer imensos teatrinhos e passamos pela fase em que a lima parece mais prática, mas não. Depois é a tesoura e depois é o corta-unhas. O ideal era mesmo arranjar-lhes um arranhador como há para os gatos e que eles se entretivessem sem nos chatearem a cabeça. 
  • Lavar os dentes
Ui! Comer a pasta é bom, mas e lavar os dentes? Querem ser eles a fazer (quando querem) e fica tudo só num lado e sem escovar, sequer. No meu caso tenho de contar histórias como se fosse um animador de campos de férias para adolescentes com problemas de entendimento, tenho de dar tudo. Lá vou conseguindo.
  • Vacinas
Não é agradável. Nem sei para quem é pior: se para nós ou para eles. Custa-me muito crer que em pleno século XXI, ainda não haja uma solução mais fácil que esta estupidez. Um pensinho no braço para ser absorvido? Sei lá. 
  • Tomar banho
Interrompe o que eles estão a fazer, claro. Há maneiras de minimizar tudo isto com algumas ideias sugeridas pela Disciplina/Parentalidade Positiva. Como, por exemplo: avisar que daqui a pouco vai tomar banho, haver rotina, etc. Porém, a mim, às vezes, também não me apetece tomar banho. A diferença é que só vou quando me apetece ou, então, sei quais são as consequências de não ir. 
  • Calçarem pantufas ou sapatos
O ideal seria não usarem nada disso durante os primeiros tempos, mas não moramos numa loja de tapetes. Não querem porque gostam de sentir os pézinhos no chão e, acima de tudo, porque nós queremos. É o "tem de ser, senão fica com ranho". 
  • Secar o cabelo com o secador
Mete medo ao susto o barulho? Mete. Eles, quando são mesmo bebés, adoram ruídos brancos para adormecer porque o som fica bastante semelhante ao que eles ouviam quando estavam na nossa barriga. Quando crescem... é preciso uns meses... (ainda não consegui) a convecê-los de que sai um quentinho bom e que é divertido...Grr. Não me apetece nada andar a secar-lhe o cabelo com ela histérica..

E mais coisas? 

Há bebés que não gostam de comer, certo? Não gostam de ir dormir, não gostam de ir para a escolha, não gostam de fazer os trabalhos de casa (aí já não tão bebés, presumo, senão seriam sobredotados...).

Que complicações há por aí? 

12.24.2015

Resposta à mitra da Joana Gama

Querida Joana Gama (not),

além de ter revelado ao mundo o meu sangue azul (neste post) acha bem não mostrar o resto da conversa? Em que aqui a tia diz que são histórias da avó e que tinha de lhe pedir que me contasse melhor (à avó real, não à sua, da Reboleira) este Natal e que às tantas aqui a beta era descendente dos pagens do rei? Não achou por bem ter revelado que eu estava a ser brincalhona e irónica? Que canseira. Você exaspera-me.

Agora vou ali cear com o Dom Duarte Pio e a Isabel de Bragança, ou acha que a minha filha se chama Isabel porquê? 

Irene? Por favor. Tenha dó.

Feliz Natal, da varanda a ver a estação do comboio, enquanto eu estarei na minha quinta, sei lá!, em Santarém. Hahahahahaha


Nota: este post tem ironia, exageros e inverdades :)

FELIZ NATAL!!!


12.23.2015

Se a Joana Paixão Brás é beta? Ahahah.

Desculpem, mas não me consegui conter. Isto aconteceu numa conversa de domingo à noite - quando nos vamos deitar "cedo", mas depois ficamos horas no telemóvel (aposto que sabem como é). Estávamos a falar sobre aquela clássica questão "vais a algum lado nas férias?". 

A resposta de ambas? Não. 

Porém, a Joana achou importante dizer que a betalhice lhe corre no sangue. Atenção que este blogue é real, não de real mas de real. Uh.


Ui. Eu que tinha no BI "Natural da Damaia" já me calei. Enrosquei-me no meu edredão rasco e pijama com borbotos e adormeci quentinha a pensar que conhecia alguém importante.

NOT!