3.14.2016

Não me batam mas mudei de ideias.

Juro que estou com um bocadinho de vergonha em estar a admitir isto. Não porque seja mau mudar de ideias, mas embaraçada com a minha certeza absoluta das coisas antes de passar por elas. Nem sempre penso de forma tão forte as coisas que escrevo, mas a escrever sai-me tudo mais a direito. 

Um dos nossos primeiros posts era sobre beijar os filhos na boca. A Joana Paixão Brás dizia que sim e eu dizia que não. Dizia que não porque não me imaginei a fazê-lo com os meus pais e porque me lembrei de uma possível madrasta que fazia isso com as filhas (mais velhas que eu) e tal episódio não me deixou muito confortável na altura (estranheza, claro). 

Agora... não consigo resistir. Ela acha que o normal é dar beijinhos na boca porque me vê a dar beijinhos na boca do Frederico. E sempre que ela se inclina para mim a fazer aquela boquinha deliciosa, só me apetece repenicá-la toda. Não lhe consigo dizer para não dar beijinhos na boca, nem quero. Quero enganá-la para sempre para achar que à mãe se pode dar beijinhos assim. 


Agora, não sou capaz de lhe esticar os lábios. Não é por não querer, que quero e tenho vontade, mas sabendo que são as principais fontes de bactérias, não consigo. Ponho os lábios para dentro e deixo que ela beije o meu buço farfalhote. Ela não repara e sinto que tenho algo dos dois mundos. 

Por isso... mudei de ideias, mas não completamente. A Joana tinha razão, não se consegue negar um beijinho aos nosso filhos. 

Agora, um dia isto tem que parar, se calhar vai ser como a mama e vai ser um "desmame natural". 

Não damos assim tantos, hã? É raro, mas sabem tão, mas tão bem... 



3.13.2016

Vou andar com a minha filha ao peito

Literalmente. 

Estava aqui à procura de fotos com a Isabel num sling, que a querida Rita Ferro Alvim (do Socorro, sou mãe) nos emprestou e chego à conclusão de que, afinal, não usei muito. Andava muito com ela de carrinho. Agora quero "vestir mais" a minha bebé. Andar com ela coladinha a mim, perto do meu coração, do meu cheiro, da minha pele e das minhas maminhas. Eles adoram andar ao colo, é-lhes muito mais natural e confortável (uma continuidade da barriga) do que serem "abandonados" num carrinho. Choram menos, a nós dá-nos mais liberdade até para fazer as lides da casa, ajuda a corrigir/evita a displasia da anca (deles, não a nossa hehe), por isso, vejo grandes vantagens. Não gosto de extremos, por isso, vou dosear a coisa, de acordo com as nossas necessidades. 

Desta vez, optei por um pano ou wrap para os primeiros meses, da Vivi & Me. Tanto eu como o pai usámos o sling de argola e, mais tarde, o ergobaby, mas desta vez vamos mesmo ter de decorar uma autêntica coreografia de como colocar o pano elástico à nossa volta. Com a prática vamos lá. O David viu o Vasco Palmeirim a usar o pano no Alta Definição (o David é editor de vídeo do programa) e comentou comigo. Acho uma maravilha os pais também alinharem nesta forma mais próxima de transportar e sentir o bebé. 


Agora é começar a treinar, até mesmo com a Isabel, por brincadeira, já que ainda não chegou aos 12 kgs e ainda pode andar no pano. Vou ficar uma pró. Mais alguém fã do babywearing?

3.12.2016

Fui escolher a prenda da Isabel!

A Bica Kids convidou-me a ir escolher a prenda de aniversário da Isabel. A Catarina, responsável pela marca, é daquelas pessoas com quem se tem uma química quase imediata. Além da simpatia, o bom gosto em tudo o que tem na loja é flagrante. Como escolher uma só peça no meio de tanta coisa linda? 












Fui por aquilo que sabia que a Isabel mais iria gostar, uma tenda. Não é que em casa não nos safemos com uns cobertores em cima de cadeiras a fazer de casinha, mas agora vai ter uma permanente no quarto e com um padrão de que eu gosto muito, rosa pastel e em escamas. 

Agora é esperar pela reacção da filha mais velha (nem acredito que vou poder usar esta expressão!) :)



3.11.2016

A Isabel dá 10-0 à Adele! :)

Sim, senhora! Ele é emoção, ele é vibrato, ele é afinação, ele é improviso, ele é expressão mega concentrada, agudos do melhor que há... digo-vos que tenho uma filha cantora. Hahaha

Comprovem lá :)

Lembram-se desta mãe que estava longe do filho?


Venho dar-vos novidades: já está em casa e já está com o filho.

Fartou-se de chorar com as vossas mensagens e escreveu "realmente as mães são uma coisa do outro mundo, senti-me muito amparada por todas aquelas pessoas que sem me conhecerem me apoiaram.."

Deixem-me dizer-vos que, muitas lágrimas depois, cheguei ao fim dos comentários com uma sensação maravilhosa. Isto sim, é solidariedade entre mães. É calçarmos os sapatos umas das outras. É sabermos o que alguém está a passar. Ou não sabermos e nem conseguirmos sequer imaginar, porque dói, mas termos uma palavra de força pronta a sair.

Fico muito contente por saber que fomos o veículo para que esta onda chegasse até esta mãe anónima. Obrigada a todas. Aproveitemos para estar bem perto dos nossos filhos, beijá-los muito, cheirá-los como se de uma droga se tratasse, hipnotizarmo-nos com aqueles olhos enormes a olharem para nós como se fossemos a última coca-cola no deserto. É que somos mesmo!

 
*imagem We HeartIt

E que roupa vestiriam... (parte#2)

no aniversário deles? 

Não estou a falar de mim, eu vou andar como ando sempre para o trabalho. Logo se vê se opto por um estilo tipo "mãe super bem sucedida e equilibrada" ou então "mãe que é muito jovem e prática". Não é coisa que me tire o sono. Agora, a roupa da miúda, não é que tenha tirado, mas tenho tido algumas conversas com a minha mãe que me andam a... deixar pensativa. Será que isto é uma coisa só minha ou há mais mães assim por aí? 

A minha mãe está louca para que a Irene pareça uma menina no dia de aniversário dela. Quer imenso que eu escolha uns sapatos "mais bonitos" que não ténis para - pelo menos no dia de aniversário - não estragar o visual com um vestido que ela irá propriamente usar. "Ténis e collants, filha?", pergunta a avó Sílvia. 

Sim. Ténis e collants. Não acho particular graça comprar sapatos que a Irene depois não iria usar no dia a dia nem vesti-la no dia de aniversário como se ela tivesse que parecer uma menina diferente daquilo que é nos outros dias. Não, não estou a pensar demasiado nisto, por mim está decidido. A Irene faz anos e a Irene é linda todos os dias como anda. Vou vestir-lhe um vestido (ela anda de vestidos de vez e quando), mas faço questão de lhe por uns ténis. Não é a onda dela (digo eu, se calhar até é, mas ela não sabe o que é, não diz nada) e não iria gostar de a ver toda pipi no dia de aniverário como se fosse a menina das alianças. 

Estou a falar da Irene, já sei que a Isabel deve ir como se fosse para o baptizado do próprio Deus menino mas a Isabel já tem um contexto diferente. Aquele pescocinho já viu muita gola, muito cueiro e muito sapatinho de fivela. 

A Irene não. Se ela um dia gostar e pedir, sim. No dia de aniversário? Fica só esquisito, até ela pedir claro!

Mais mães com esta mania ou toda a gente ficaria radiante com a oferta de uns sapatos pipis? ;)

No ano passado a minha mãe levou a dela avante e ficou assim



Aqui não tinha os sapatos... ohhhhhhhh!! ;)

E que roupa vestiriam se fossem... (parte#1)

ao médico?

Esta foi uma dúvida que surgiu num dos grupos de mães no qual estou infiltrada com o meu nome de casada (se me virem por aí, sou a Joana Pombares) e achei a pergunta muito engraçada. Era qualquer coisa como: 

"O que se veste a um bebé de meses quando vai ao médico?"

No meu caso, não tive qualquer dúvida e a miúda andava sempre de babygrow o dia inteiro, mesmo quando ia ao médico. Por uma questão de conforto meu (a ter que estar sempre a tirar roupa e a por roupa), conforto dela (digam o que disserem, não há nada mais confortável que um pijama) e porque visto que os recém-nascidos parecem velhotes cansados e estão sempre a adormecer em todo o lado... o pijama não me parece pouco adequado, antes pelo contrário.


Nem acho que ir ao médico seja motivo de cerimónia. Não vejo que seja uma situação diferente de qualquer outra. Aliás, o médico até prefere ver o bebé nú para fazer o seu trabalho, estar a vesti-lo de uma maneira mais pensada do que no dia a dia até faria sentido se ajudasse o diagnóstico nalguma coisa ou se o médico fosse simultaneamente um agente publicitário e estivesse a recrutar bebés para catálogos (by the way, sabiam que há marcas de produtos para bebés que não usam bebés para as publicidades por acharem isso penoso e não adequado?). 

Se as mães gostarem e estiverem todas vaidosas a vestirem os bebés já normalmente quando sairem de casa (se é que se sai grande coisa nos primeiros tempos) e a ida ao médico for um pretexto para vestir roupa nova, eu percebo (a Irene às vezes vai overdressed para o jardim daqui do bairro) Agora, estar com essa preocupação como se de uma "questão de boa educação se tratasse" para mim não faz sentido. Babygrow naquele traseiro e já vai com muita sorte. 

Existe alguma regra que eu não saiba? 


A parte 2 vem depois que isto deu-me ideia para outro post. 

Acho que vamos mudar o nome do blog.

Vamos mudar o nome do blog e vai ser para "A Irene é que sabe"

Se dantes podíamos abreviar as brincadeiras quando eles pediam, agora brincar é toda uma actividade repleta de exigências. A miúda parece que é minha patroa. Está sempre a querer que repitamos as brincadeiras que ela faz nas aulas de música e bem que tento fazê-lo sentada no sofá, mas não: 

- Mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee chão, mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaae!

Sento-me no chão e começo a fazer o mesmo movimento com a mão: 

- Nãoooooooooooooooooo mãeeeeeee as duas mãaaaaos....

Bato com os pés como julgo que ela quer: 

- Não mãaaaaeeeeeee assiiimmm!!!

Gosto muito disto por uma razão que fica só aqui entre nós: ela assim obriga o pai a sair do sofá para brincar com ela no chão e para dar saltinhos, não há nada mais bonito que vê-los a brincar juntos. A Irene é que sabe! 



Passou a noite toda a chorar...

Ok. Têm que me dar um desconto. Sou mãe e, portanto, aqui "a noite toda" não é a "noite toda" é... "algumas vezes". 

Ontem, adormecê-la foi complicado. Já tinha "passado do ponto" e, por isso, não estava nada maleável. Adormeceu no fundo da cama e, como fiquei com medo, tive que a puxar para cima. Puxei e... acordou! Super mal disposta - como a compreendo. Ficou ainda imenso tempo a chorar comigo a tentar acalmá-la de todas as maneiras possíveis e imaginárias, mas foi difícil. Eu também já estava cansada. 

Percebi que devia tê-la deitado ligeiramente mais cedo. Como anda a acordar uma hora mais cedo que o normal, talvez deva antecipar o jantar uns minutos e a ida para a cama...

Aconteceu o que acontecia antes quando ela era muito muito bebé e lhe doiam os dentes. De vez em quando chora (não sei se chega a acordar) baixinho e há alturas em que diz "não, não!". Não sei se são dentes (sei lá), se foi alguma coisa que viu no ipad... Inevitável pensarmos no que é que temos responsabilidade ou não.

Deve ter sido um pesadelo, mas a "noite inteira"? 

Agora que ela fala, bem que tento puxar por ela para saber se lhe dói alguma coisa, mas acho que ela nem está a raciocinar nestas alturas...

Hoje vai dormir mais cedo. E eu também que tenho adormecido sempre com ela... 


As boas notícias é que dantes teria acordado umas 20 vezes numa noite como a de ontem. Ontem, mesmo assim, só acordou uma e às 5h da manhã... ;) 

3.10.2016

O chá da Belle - Está quase!!! :)

Já houve quem adivinhasse (às tantas já tinha dito, porque sou uma desbocada). Vai ser este o tema e o mood (adoro, adoro este termo e acho que vou usá-lo em todos os parágrafos) da festa de anos da Isabelinha: o chá da Belle (Béu).



A mesa dos doces vai estar a cargo da Maria das Festas e eu já pedi um perímetro de segurança, com pulseira no pé e tudo, depois de saber que aumentei 4 kgs no último mood mês, porque tenho a certeza de que vai estar tudo uma delícia.
O espaço para a festança vai ser aqui: no Party Place, com insuflável, carrinhos e mood muito espaço para a criançada brincar e o Gymboree Carnaxide vai levar animação, jogos e músicas.

Mal posso esperar! (Estou mais excitada que a minha filha, claro!) :)

OMG! Bati todos os recordes da engorda!

Ui, ui! Acho que bati recordes este mês no que a tornar-me um pequeno bisonte diz respeito. Uma orca, vá, que são mais fofinhas.  

Cheguei à consulta e disse logo: "portei-me mal este mês. Não fechei a boca, comi muita porcaria. Devo ter engordado uns 5kgs". Pesei-me: 4 kgs. Eu sabia! Eu sabia que aquela taça gigante de arroz doce da avó Rosel não devia ter vindo parar toda a este estômago. Nem o bolo de abóbora "sem açúcar" (mas com farinha e manteiga e sei lá mais o quê). Nem a coca-cola zero que me sabe pela vida. Nem as bolachas Milka (aquelas redondas, que me deixam a chorar de emoção). Nem os M&ms de manteiga de amendoim que vieram dos States. Nem aquelas batatas fritas caseiras e saborosas da cantina do trabalho. Nem os chocolates diários. Nem... meu Deus. Eu sabia. Tive um mês de insanidade (e que bem me soube!), mas agora vou ter de acalmar os cavalos, porque não queria nada ganhar 4 kgs por cada mês que falta. Além do peso, tenho a clara noção de que me estou a intoxicar toda e que isto também não é nada bom para a bebé.

Pronto, vou ali só despedir-me com um crepe com chocolate desta vida de sonho, em que me senti uma personagem do Willy Wonka. Moderação, Joana, moderação.

3.09.2016

É a loucuuuuuura!


Qual Bieber, qual Ana Moura, qual quê! Coloridos! É isto que anda na minha cabeça todo o santo dia! A Isabel adora esta música e já sabe partes de cor. O maior sucesso! E até podia dizer que já ando fartinha, mas a verdade é que ADORO! 

Daqui a umas semanas vou penitenciar-me por isto! 

E vocês, conhecem? Não vos dá vontade de sambar? Não dá um óptimo astral? Ou estou a endoidecer (bem possível)?


Tinha de ser este o tema da festa!


 








É a brincadeira número 1. Todos os dias serve chá, sopra o chá, bebe chá, volta a servir e oferece a toda a gente. Adora chá daquele mesmo a sério, bebido às colheres. Tinha de ser este o tema da festa de anos deste ano, não resisto. Em breve deixo-vos um mood ou lá como as bloggers da moda dizem, de forma pomposa, com as imagens e tons que serviram de inspiração. Vai ser tudo muito fofo e romântico e vai ter uma personagem muito querida metida ao barulho. Acho que a Isabelinha vai adorar! :)

3.08.2016

Como deixar uma Mulher a chorar?

Assim.



Amo-te, pai.
 

E como transportar o bebé no automóvel?

Bem me lembro de andar às aranhas a tentar escolher cadeiras para o carro por causa da Irene. Eu era tão neurótica que punha lembretes no telemóvel para tirar a Irene do ovo sempre que estivesse perto das 2 horas porque já li que estarem lá tanto tempo pode fazer-lhes mal. 

Depois desisti de tanta mariquice e comprei duas cadeiras super baratas no hipermercado. Terrível. A miúda nunca chegou a estar minimamente confortável, além daquele pesadelo para nós de os ver adormecidos com a cabeça caída para a frente. 

Depois escolhi a melhor cadeira possível e estou feliz. No outro dia uma mãe perguntou qual era e fiz post sobre isso aqui na altura. De qualquer maneira recomendo este workshop da APSI na próxima terça-feira, no Hospital da Luz. 

Parece-me ser a melhor maneira de não se cometerem erros. Este workshop em particular é para famílias grávidas ou com crianças até aos 12 meses de idade.

Enviem a vossa inscrição, indicando o nome dos participantes, data prevista do parto / idade da criança, e contactos para apsi@apsi.org.pt . A frequência neste workshop possibilita o acesso a descontos nos serviços para famílias da APSI. Mais informações: apsi@apsi.org.pt – 21 8844100 – www.apsi.org.pt




Eu, se mandasse...

Eu, se mandasse...

Contrataria mães. 




- As mães estão habituadas a priorizar, a serem práticas, a relativizar, a saber o preço de um atraso, a saber o quanto enerva não se combinar as coisas com antecedência, a importância de cumprir horários... 

- As mães têm sempre em mente a importância da vida pessoal de todos por, para elas, ser tão importante também. 

- As mães ganham uma capacidade inexplicável de ter paciência quando as outras pessoas se portam como se fossem crianças. 

- As mães aprendem a domar as feras com carinho e compaixão e alguns toques de táctica e disciplina

- As mães sabem que o mais bonito é sentirmo-nos completas e isso transparecer. Nada nem ninguém é mais bonito que uma mulher segura de si e feliz. 

- As mães conseguem fazer omoletes sem ovos e sem frigideira. 

- As mães são e aprendem a ser todos os dias mais e mais criativas. 

- As mães sabem que, às vezes, precisamos de nos por à altura das pessoas para verem como as coisas são pela perspectiva "do outro" (empatia). 

- As mães estão atentas a tudo à sua volta, não só ao "trabalho", mas também à disposição dos colegas. Elas sentem quando alguém precisa de colo. 

- As mães são capazes de gestos muuuito fofinhos aleatoriamente, só porque achamos que "merecem". 

- As mães ouvem à primeira e aprendem porque não querem perder tempo com levar sermões de uma próxima. 

- As mães são vaidosas, muito, mas são mais silenciosas (desde que não se comece a falar de crianças). 





As mães são vocês que ainda não são, mas que vão ser. Tudo isto está em todas nós. As mães não são mais do que ninguém, nem menos. São, simplesmente, mulheres que foram acordadas para muita coisa ao mesmo tempo e com uma bofetada enorme de amor. 

O amor é o principal motivo de uma mudança positiva. Sempre. 


3.07.2016

Azia na gravidez? Tão bom!...

A Sara-a-dias está já prontíssima para receber a Salomé, mas, enquanto isso não acontece, vamo-nos rindo com as aventuras de final de gravidez :)

vem aí uma rapunzel


segui o vosso conselho de comer amêndoas com pele para acalmar a azia
e, em menos de 5 segundos, parti um dente.

Não me matem, mas eu não sei o que é isso da azia (ainda, ainda...). Da Isabel só tive uma noite (umas horitas) de azia e não sei como vocês aguentam... mulher sofre! Se quiserem deixar aqui as vossas mezinhas para combater esse dragão, algumas mães vão agradecer! Força, Sara! (mas menos na hora de comer amêndoas).

Demorar muito tempo a engravidar...

Imagem We Heart It
Uma rapariga com quem já não falava há uns bons anos segue o blogue e veio perguntar-me quanto tempo demorei a engravidar. Está a tentar há alguns meses e achou que fosse mais fácil. Sou a pior pessoa para dar conselhos sobre este tema porque sou/fui daqueles casos em que aconteceu mais rápido do que eu estava à espera. Antes de começar a tentar, já estava. Acho que nem tenho bem noção da sorte que isto é, porque não consigo imaginar a frustração de quem está anos à espera que este sonho se concretize. Sei pouco sobre o assunto. O que sei é o que vou lendo aqui e ali, nos grupos de mães, e os desabafos que fazem chegar até nós. Conheço um caso próximo de um casal que nunca conseguiu e adoptou dois gémeos e, mais tarde, adoptou uma menina. E o caso de uma conhecida que esteve anos a tentar, adoptou e depois engravidou a seguir.

Nunca tinha pensado verdadeiramente no quão difíceis devem ser as perguntas do "então, não querem ser pais?", quando se está nessa luta há muito tempo. As palavras que saem, com boas intenções, do "é quando deixares de pensar nisso, é quando relaxares", que muitas vezes põem ainda mais pressão nas mães, parecendo que é tudo uma questão psicológica, quando às vezes a questão é mesmo física. O desespero de tratamentos atrás de tratamentos, muito dispendiosos à espera do milagre. 

Esta minha amiga está a tentar engravidar há meses, mas há quem esteja anos. A quem conseguiu realizar esse sonho, imagino a loucura, a felicidade, mas também os medos que sucederam. A quem está a tentar, não tenho conselhos, fórmulas, nem conhecimento científico para vos ajudar. Só vos dou um bocadinho do meu coração, da minha empatia, da minha força. Coragem!

É uma espécie de fetiche, não é?

Os vossos também são loucos por alguidares e molas?

Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

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O melhor plano com a Irene e a custo 0.

Foi ontem. 

Aproveitei que estava um bocadinho de sol para irmos ao parque do Alvito ou da Serafina, não sei que confundo os dois. É aquele que tem as tendas dos índios. Começou por estar muito frio, mas depois, não sei como, só ficou sol e acabámos por passar uma das melhores tardes dos últimos anos (até porque ela só tem dois) juntas. 

Estávamos enchouriçadas? Sim. E então? 

Levei o frasco das bolinhas de sabão e... não poderia ter sido mais giro.

Tudo terminou com beijinhos no carro uma à outra em que dissemos que o dia tinha sido "fixe". Foi. 


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Foi um daqueles dias em que morri de saudades dela assim que a deitei. Nunca gostei tanto dos fins-de-semana. Espero que o vosso também tenha sido assim. Vocês merecem.