3.03.2016

Já está!! ACABOU!!!

De certeza que deve haver muitas mães por aí que partilham ou partilharam deste mesmo sofrimento: não sabermos quando é que os nossos filhos têm fome e o que é que lhes apetece comer. 

Apesar da Irene já se desenrascar muito bem a falar, só no outro dia disse "fome!" - se calhar porque nunca antes lhe tínhamos dado tempo para sentir fome. Porém, acho que esta semana antigimos um novo marco na maturidade da Irene. Conta o pai que estavam na sala e a Irene disse: 

- Pai, fome, iogurte. 

E assim foi. O pai deu-lhe o iogurte e ela gostou. Iogurte nem é algo que ela coma com muita frequência mas, por alguma razão, era isso que lhe apetecia e foi isso que pediu e foi isso que teve.

É maravilhoso quando começam a comunicar connosco, as suas vontades, os seus apetites...

Já tenho uma menina!!!


Apesar de, há dois anos, mamar nas maminhas da mãe. 

Dá para ir ao ginásio, isto?

Prometo que um dia paro com estas conversas, mas ainda não é hoje. Estou a ponderar inscrever-me num ginásio (a sondar opções ainda, queria um que fosse tão perto da minha casa que pudesse ir a gatinhar), mas não estou a ver como posso ir sem fazer "sacrifícios". Levantar-me mais cedo para ir ao ginásio? Ver a filha menos horas para ir ao ginásio? 



Como é que isto se faz? 

A única opção que estou a ver é ir ao fim-de-semana durante a sesta dela, mas não me estou a imaginar louca de vontade. Mães do ginásio, quais foram as vossas opções? Falo de mães com crianças pequeninas, aqueles que já têm buço não conta ;)

Esta mensagem matou-me.

Recebemos dezenas de mensagens. Umas a dar conselhos, outras a agradecer, outras a partilhar histórias, outras com pedidos de ajuda. Esta tocou-me particularmente e, apesar de lhe ter respondido pessoalmente, gostava que também vocês nos ajudassem a ajudar esta mãe. A acalmar este coração.

"Olá Joanas! Comecei a seguir o vosso blog quando ainda estava grávida. Sou daquelas seguidoras assíduas mas caladinhas... Agora escrevo-vos com uma dúvida (ou muitas dúvidas), provavelmente vocês vão ler e pensar que isto é despropositado mas pronto... entendam só como um desabafo de uma mãe de coração apertado. Afinal as mães é que sabem... Digam-me, acham possível um filho esquecer a mãe? Eu explico... fui mãe há 6 meses, de um menino que me enche o coração.. há uma semana fui internada com um problema grave de saúde nos cuidados intensivos do hospital (na cidade onde moro) como podem imaginar, não pude ver o meu filho... quando o estado de saúde melhorou fui transferida para outro serviço do hospital mas este sítio não é de todo um sítio para bebés como podem imaginar... E por isso os dias estão a passar e eu não o posso ver, tocar, cheirar.. A juntar a tudo isto cada vez que falo dele ou penso nele choro e choro e no hospital já me chamam a chorona...e eu tenho feito das tripas coração para me aguentar firme...mas doí-me tanto não o ver... Acham que eles se esquecem da mãe? Estou consumida com isto... Se por acaso quiserem perguntar às vossas leitoras (não vá alguma já ter, infelizmente, passado por isso) mantenham-me no anonimato... Desculpem se fui inconveniente, chata ou mesmo parva. E desculpem erros e gralhas. Estou numa cama de hospital a chorar e só queria desabafar... Um beijo para vocês e para as bebés. Toda a felicidade do mundo para vocês. E saúde. Muita saúde."


Uma corrente de força para esta mãe e palavras daquelas sábias e solidárias que nós, mães, conseguimos ter, a encher esta caixa de mensagens, por favor. Vai saber-lhe bem ler.

Posso contar convosco? Obrigada!

Calças para grávida: Sim ou não?

Cheguei àquela fase. Até aqui (26 semanas) tudo muito bonito, as calças ainda apertavam. 

Há duas semanas, desapertava quando estava sentada ou a conduzir (que calha a ser sentada também, que estúpida). Mas agora já não apertam (nem de perto) e eu ando a usar aquela técnica do elástico do cabelo. Conhecem? Dão um nó na casa e depois prendem ao botão. 

Mas já não dá. Já faço figuras, já estou desconfortável. Probleminha: só comprei duas calças para grávida da Isabel (por achar parvo gastar dinheiro só para três meses), só que ainda não tenho barrigão suficiente para as encher. Umas são pretas e as outras são jardineiras de ganga. Dantes usava imensas leggins mas nesta gravidez não me tem apetecido.



Já percebi que me vou ter de render e comprar pelo menos umas, de ganga. 

Onde? Com bom corte e baratinhas, please. 

Obrigada! (Vocês têm sido uma ajuda e pêras nestes conselhos).

3.02.2016

Ehhh leitoras brasileiras?

Andamos sempre a mil, andamos todas, não é? A Joana porque anda toda grávida e em mudanças e eu porque tenho uma vida exactamente igual à vossa e, portanto, estou sempre ocupada (menos quando não estou e adormeço em 10 min no sofá da sala antes de conseguir ver um episódio de seja o que for). 

De vez em quando vou cuscar as nossas estatísticas e reparo que há cada vez mais mulheres brasileiras a lerem-nos! Quero, acima de tudo, dar-vos as boas vindas! 

Adoro que não tenhamos nenhuma barreira linguística entre nós e assim, consigamos todos entender-nos de um lado para o outro do mundo (sendo que o mundo é redondo, não faz muito sentido, mas a fingir). 


A pensar em vocês, aceitamos uma parceria com a Timokids (conhecem?), é uma app para os telemóveis (eu sei que no início não queríamos, mas a verdade é que eles usam os nossos telemóveis e tablets), bastante simples mas que a Irene, por exemplo, adora virar as cartas ou pintar. Vamos pontualmente falar de conteúdos que vejamos no blog da Timokids e vice-versa. Não façam esse ar que não há dinheiro envolvido, 'tá? É só mais uma maneira de estarmos mais juntas!



Apesar de achar que, a maior parte das mães brasileiras, não reparou que somos portuguesas. E porquê? Porque, no fundo, não interessa. ;)

Se entretanto experimentarem a app, digam alguma coisa! 

Ai anónimo duma figa...!

Graças a Deus que este não é um dos blogues mais amaldiçoados com comentários acéfalos e invejosos. Talvez porque também não tenhamos uma vida tão invejável assim, porém não estava à espera deste comentário de uma anónima de um post que fiz há uns dias (este) - já que já hoje de manhã falei no meu peso, vamos lá a isso: 


Esta do "desculpa a questão", parece uma coisa que umas colegas minhas no secundário faziam que era: "não é para ofender, mas pareces uma rameira, mas não é para ofender!".

Há aqui várias questões, mas sinto-me dividida. Ia começar por perguntar qual é o interesse desta leitora no meu peso, mas reparo que realmente se me exponho a esse ponto, é normal que as pessoas também criem algum tipo de interesse pela minha vida e tenham legitimidade de me interpelar.

Acho que maioritariamente aqui o problema é estar por escrito. Nunca hei de saber se era realmente um "desculpa a questão" ou se era um "não é para ofender". Seja como for, acho só que somos todas mulheres e não temos a desculpa de ser do "sexo oposto" para não sabermos comunicar umas com as outras. Vocês sabem o que esta pergunta do "estás mais forte?" pode fazer ao resto do dia de uma mulher, não sabem? Ou até da semana...

No meu caso, não me fez mossa porque realmente nunca estive tão magra e isso dá-me a crer que esta leitora foi mesmo mal intencionada e quis só aqui escarrapachar a sua irritação com qualquer coisa que não com o peso de uma pessoa que escreve sobre si mesma na internet.

De onde vem - se for o caso - esta onda de ódio ou de desejar o mal a bloggers? Porque raio se sentem bem a fazer o mal? Como estamos na internet podemos todos servir de saco de boxe? A sério que estou habituada e que nem me importo muito, a sério que não, mas vejo alguns blogues em que leitoras são tão, mas tão más para quem escreve que fico com pena de ... na verdade... de toda a gente!

Cada vez tenho posto mais em prática esta "máxima" na minha vida: "não vale a pena, Joana". E não vale. Porém, acho que somos mais inteligentes ainda se pegarmos em coisas más, pensarmos sobre elas e chegarmos a alguma conclusão.

A conclusão a que chego é que este tipo de comentários são expectáveis, mas que lamento que o sejam. No caso do nosso blogue, somos duas pessoas que mostramos genuinamente a nossa vida - com o lado bom e menos bom - e não vejo em que possamos despertar algum tipo de maus sentimentos nalgumas leitoras. Se o fizermos, gostaríamos muito que não passasse só por um "estás mais forte". Na volta até foi "bem intencionado" e eu é que estou a interpretar mal ;)

E mais forte, 'miga? Todos os dias. Aqui a menina cresce. ;)

3.01.2016

Já na casa nova!

Quer dizer, nem a casa é nova nem é nova para mim. Já aqui vivi um ano, quando tinha 17 anos, e sempre foi a minha casa, de família, de férias e de fim-de-semana. Mas para a Isabel acaba por ser tudo uma novidade. E estarmos todos ali (principalmente o David) a viver, é a loucura. 

Estou feliz. Sinto que é um regresso àquilo que me faz bem (já vos falei disso aqui. Aliás, não tenho falado de outra coisa ultimamente hehe). E, sendo o David um rapaz do campo, de Évora, também sei que isto lhe faz sentido. Aliás, quando lhe propus irmos viver para Santarém, aceitou naquele minuto. Achei que ia dizer que eu estava maluca, que não ia andar a fazer piscinas todos os dias para Lisboa, mas no fundo eu sabia que era um sonho para ele viver no campo. E que, estando eu grávida da Luísa, seria bom termos uma rede familiar por perto para qualquer ajuda que precisássemos. Que a Isabel iria adorar estar perto dos cães, respirar ar puro, tomar banhos na piscina, depois da creche, apanhar flores e desfrutar de todo aquele ambiente.

Somos loucos? Um bocadinho.
Não vamos sentir falta da cidade? Não. Já não lhe dávamos grande "uso", verdade seja dita. A nossa vida passava-se entre trabalho e casa, perdíamos muito tempo no trânsito, quando chovia, e não vivíamos a cidade. Não depois de termos sido pais. Íamos jantar de vez em quando, ao cinema de vez em quando, ao teatro raramente, ao shopping só para compras rápidas, por isso, nada que nos faça especialmente falta. Quando nos fizer falta, pomo-nos no carro e vamos passear, ao fim-de-semana. Simples. 

Agora vejam lá como foi a primeira manhã por aqui, antes de ir para a escola nova (que correu muito bem, logo vos conto como fizemos a adaptação) <3





















A receber os mimos da avó, desgrenhada, acabadinha de acordar :) Nós já estávamos de pé desde madrugada, que a vida ali começa bem cedo!





A touquinha é do Atelier das Trapalhadas 
(e a miúda está a crescer tanto que já precisa de uma nova).

As carneiras azuis são excelentes, aconselho! São da Tru-tu-é.

Visto o 38. Devo emagrecer mais?

Tentei não andar a falar-vos disto todos os dias porque não sou muito apologista que vivamos obcecados com a nossa aparência. Acho que devemos ter cuidado, carinho e tudo por nós, mas que há coisas mais importantes. Recentemente, como sabem, tenho passado por um processo de mudança de "dentro" (cabeça) para "fora" aparência - acho que se começarmos de "fora" para "dentro", nada resulta. 


Pesava 75 kgs quando decidi fazer qualquer coisa em relação a isso. E em três meses estou agora a pesar 63kgs. Vestia um 42 e agora visto 38. 

Tudo isto foi graças a mim (claro), ao Frederico que sempre cozinhou muito bem as minhas refeições de vegetais e carnes brancas de maneira a eu não ter enjoado e de ainda agora já tendo acabado a dieta continuar a comer e à Clínica do Tempo por causa do Liposhaper e dos Biotimes (os filhos do dono são meus amigos de infância e dei um toque a dizer que queria dar uso à "cunha). 

Agora que me olho ao espelho, gosto mais de mim. Sinto que ando mais bonita, já comprei roupa nova para o meu novo tamanho, já voltei a usar roupa antiga que nunca pensei que voltasse a usar, mas e agora?

Toda a gente me tem dito que ainda podia perder mais um bocadinho, por toda a gente quero dizer: pai, mãe, padrasto, irmão, colegas de trabalho.

Eu sinto que nunca estarei satisfeita a 100% com o meu aspecto, emagreça muito mais ou menos. Sinto que nunca tive uma percepção real do meu corpo, por isso não sei o que fazer. Não será um 38 o suficiente? 

Eu não quero ser modelo... Apetece-me ficar zangada com as pessoas que dizem que eu podia emagrecer mais um bocadinho, até porque é isso também que me diz a minha voz interior (essa sacana), mas... mais? Quando se pára? 

Para verem como eu estava antes: 

A fotografia é péssima, eu sei e vê-se o meu cai cai todo laço através do top.



Ok, nesta vê-se bem melhor:


E como eu estou agora (eu não me pinto assim, tinha vindo da sessão fotográfica para o livro): 



Ou uma em que esteja mais favorecida, pronto:



Será que dá para notarem a diferença na cara? 


Mais do que isto? Sei que podia perder mais barriga e afins, mas sinto-me a ceder a uma pressão que não considero saudável... ou será só a preguiça a falar? 

Contem-me o vosso segredo para isto, sff.

Meninas, estou nisto de "ser mulher" há pouco tempo. Só recentemente é que me comecei a arranjar e deparo-me com várias questões que me andam a enervar... Desde ter sempre pele seca na testa e a base ficar toda mal posta (ando a exfoliar-me toda para ver se passa) a este pequeno problema: 


quero pôr o risco por baixo dos olhos mas, a meio do dia, já está tudo fora. Já usei lápis à prova de água, eyeliner à prova de água e nada fica e, sinceramente, não me imagino muito a andar a retocar-me a todas as horas. O que é que vocês usam? 

Isto foi ao final do dia depois de deitar a Irene e de ela me andar a mexer nos olhos a dizer "óóooooolhooos". 

5 razões para odiar Mães

Com três letrinhas apenas se escreve a palav... 



Não, este não vai ser um texto fofinho sobre o quão fantásticas são as Mães. Não há cá endeusamentos, nem um "somos as maiores". Vamos pôr tudo em pratos limpos, sem olhar a quem.

As mães são insuportáveis. Chatinhas, chatinhas que só elas. Com a mania das perfeições, dedicam-se imenso aos filhos, têm o coração na boca, dormem pouco e ficam com um feitio lixado. Uma loucura. Dou-vos 5 boas razões para odiar Mães. Podiam ser muitas mais, mas vou conter-me.



1) AS MÃES SÃO HISTÉRICAS

Desde festejarem os puns e os cocós dos bebés, a dançarem o samba com a primeira noite bem dormida, a rejubilarem com o primeiro "mamã", a baterem palmas com os primeiros passos, as mães são demasiado efusivas e histéricas. Cansam.

2) AS MÃES SÃO NOJENTAS


Desde limparem as chuchas dos filhos na própria boca, apararem o bolsado ou o vomitado com a própria mão, de andarem a cheirar nos primeiros tempos a leite coalhado e até mesmo a não conseguirem lavar o cabelo nos primeiros tempos com tanta regularidade, são de uma nojeira indescritível. 

3) AS MÃES SÃO INCONTINENTES DOS OLHOS

É que choram quando lhes nasce o primeiro dentinho, quando eles espirram pela primeira vez, quando eles dormem a primeira noite fora de casa e, mais grave ainda, com um simples anúncio de televisão... não há paciência para tanto mel!

4) AS MÃES PREOCUPAM-SE DEMASIADO

Se não é porque mamam durante muito tempo é porque mamam só 5 minutos, se não é porque ainda não andam com 15 meses, é porque ainda não falam, se não é porque têm ranho, é porque têm tosse, se não é porque têm cólicas, é porque dormiram 8 horas seguidas (será que estão a respirar?). Não há pachorra para tanta preocupação, cuidado e amor, pela vida fora.

5) AS MÃES TÊM SEMPRE RAZÃO

Mania de acharem que conhecem os filhos melhor do que ninguém! E aquele sexto sentido de que algo não está bem com os filhos só pode ser tanga, não é? Ui! E há lá coisa mais irritante do que um "a mãe avisou-te"? Raça destas mães que acham que sabem, pá.


Pronto, já vos dei 5 razões para odiar essas mulheres de coração enorme, sempre em estado de alerta e com super poderes. Tenho aqui mais umas quantas, não puxem por mim.

Guardo as lágrimas para mais tarde.

Foi a despedida da creche. Fiz de tudo para que não fosse uma choradeira. Levei uns queques para as crianças e um bolo para as educadoras. Prometi-lhes que as visitava, com a Isabel, e quero cumprir.

Já chorei bastante a escrever isto e a ler os comentários das mães das coleguinhas Laura e Ana. Agora só gratidão. Guardo as lágrimas para mais tarde.

Ficam os últimos momentos na creche.














Obrigada, Margarida, Lola, Ana, Ana Cristina e Fátima por terem sido umas "mães" para a Isabel e a toda a família Curiosaidade. Um beijo enorme para todas.

2.29.2016

Esta mãe anda por aí?

No Domingo à tarde fomos lanchar a uma Padaria Portuguesa que há em Telheiras. Tinha fotografias giras num site e fomos. A Irene parece que anda com problemas de barriga e só descobri isso quando lá chegámos. Por acaso levei fralda para trocar porque achei que já tinha despachado os números 2 do dia. 


Toda contente por ter, afinal, levado a fralda extra fiquei um pouco aflita por não saber onde lhe trocar a fralda. Não queria mudá-la em frente a toda a gente, mais para não incomodar pessoas a lanchar e isso.

Fui à casa de banho com a Irene e não havia trocador. Encontrei uma mãe afónica (voz sexy - deve ser do tempo) que estava a ajudar a sua filha mais crescida a fazer xixi na sanita. Partilhei com ela a minha preocupação e ela não hesitou e tentou dar soluções: mude-a ali na outra sala que acho que está vazia (não estava) ou "eu ajudo-a, só um momento".

Fiquei tão quentinha com esta reacção. adoro saber que nos entre-ajudamos que, se for preciso, mudamos mais aquela fralda daquela bebé que não conhecemos, filha de uma mulher que nunca ouvimos falar. Aceitei a ajuda, mas pedi primeiro para ver se me desenrascava sozinha: deitei-a em cima do tampo da sanita, pus o quispo a fazer de almofada e para a separar da parede e, muito dentro dos limites, consegui tratar de tudo. Fiquei contente por me ter desenrascado - não me tenho em conta como muito hábil. Fiquei ainda mais contente por aquela mãe tão querida que queria ainda limpar um segundo rabo naquele pequeno intervalo de tempo.

Procuro esta mãe para lhe agradecer, mas também todas as mães que alguma vez algum dia ajudaram outra mãe que não conheceram para dizer que estas coisas ficam na nossa cabeça e que nos fazem sentir que, afinal, vivemos num mundo com alguns laivos de decência e compaixão.

Irei sempre lembrar-me de ajudar outra mãe que me pareça cheia de casacos ou com uma fralda por mudar ou...

Vamos a isto? 

Última noite nesta casa.

Uma etapa que se encerra. Fomos muito felizes aqui.
A poucos dias da Isabel completar dois anos, deixamos esta casa. Os melhores dois anos.

Ontem, quando aqui chegou, perguntou onde estavam as coisas. 
- Não tá, não há, nada.
- Não filha, a tua cama já está em casa da avó. Os brinquedos também. Está tudo lá. Mas olha, ainda está aqui a cama da mãe e do pai, vamos dormir todos juntos hoje e amanhã já vamos para casa da avó.
- Avó, Pipo.
- Sim, amanhã vamos viver com a avó, o Pipo e o Sunny. Hoje fazemos oó aqui, amanhã dormimos em casa da avó. 

Começou a correr pela casa e a adorar o eco das paredes vazias. Acho que lhe ouvi agudos que nunca tinha ouvido. Estava feliz (os vizinhos também devem ter dado por isso). Para eles, nada disto é complicado. E, tenho a certeza, não vai sentir falta de nada disto. Desde que estejam connosco, eles estão bem.

Hoje de manhã ainda me lembrei de lhe tirar uma fotografia no cadeirão do senhorio! <3 


Um ano separa estas imagens (falei disso aqui)
Quase dois anos depois <3


2.28.2016

A maior e melhor loja chinesa que há para aí.

*Ui. O que eu deliro com lojas chinesas ou "dos chineses" como costumamos dizer. Quando vivia sozinha e quando me davam aqueles "vaipes" do "''bora lá comprar coisinhas novas" (orçamento muito curto, para variar - irónico) e vinha toda contente para casa, uns 10 euros depois com 50 bugigangas. Artigos de papelaria, maioritariamente, confesso que tenho (mais) esse problema. 

Ainda vou, de vez em quando, aqui perto de casa, a uma loja dessas, mas é porque a Irene se apaixonou por um daqueles gatos que abanam a mão e que funcionam a energia solar. Não sei se também fazem isso, mas eu decidi não comprar para manter sempre aquele entusiasmo quando passassemos pela loja a caminho da farmácia ou do pão - o gato das mãozinhas. 

No outro dia recebi um e-mail a convidar-nos para visitarmos uma loja chinesa online. Fui cheia de medo que me enchessem o telemóvel de virús e não sei quê (eu sei que é horrível, mas "estrangeiradas" no telefone, nem sempre correm bem) e a verdade é que acabei por me deparar com a maior e melhor loja chinesa que há para aí: a Banggood. Não deixa de ser engraçado o trocadilho que possa ter em inglês, sendo que bang é isto e good, acho que todos sabemos o que é. 

Delirei com a quantidade de coisas que tinha à minha disposição. Tem de tudo um pouco, a sério que sim. Aqui entre nós, a fingir que a minha família não lê isto (e a da outra Joana também não) o que acabamos ambas por descobrir foi toda uma página de... bom... massajadores corporais femininos? Não encomendamos nada disso e, se encomendassemos, não seria eu quem iria dizer, seria a Joana que ela é que é que consegue falar de sexo tranquilamente sem pudor - "que grande maluca" - aliás, já é a segunda vez que engravida, não é por só dar abracinhos). 

Bem, focámo-nos na secção de criança (esta aqui) e, como tudo na vida, há que saber escolher, certo? Eu já não compro calças para mim na Zara, por exemplo. São daquelas calças que parece que só ficam bem quando foram acabadas de lavar e isso enerva-me. 

Então, que escolhas é que eu fiz e como correu? Ainda bem que perguntam. Vou por ordem de preferência, pode ser? Pode.

6º - Gorro Fofo para meninas



Epá, confesso que morri de amores por este gorro. Parecia fofinho e óptimo para também fazer de cachecol. Infelizmente não escolhi o tamanho certo. Yup. E, assim, lá terei de ser eu a usar. Vou esperar para não usar tanto os transportes públicos, só por uma questão de coiso. O gorro é exactamente igual à fotografia e a lã não faz comichão nenhuma, nem à minha pele que se arma muito em fina.


5º- Tigelinha que não derrama



À semelhança daquela colher que espreme a sopa a partir de um compartimento, estava louca já há uns meses para testar esta taça. Há certamente coisas de física a explicar para perceber porque é que não derrama em 80% dos casos. Obviamente que dizendo isto aos meus colegas de trabalho, arranjámos 48 maneiras que ela derramasse.  Felizmente ficou-me bem mais barato encomendar deste site e, para testar, não há melhor.

4º- Chuveiro da vaca



A Irene, de vez em quando, ainda faz birra para lavar o cabelo. Achei que ia adorar ter um chuveiro em forma de vaca. Adorou, claro. Ainda por cima vem com um sítio para o pousar com duas ventosas. Foi um dois em um, visto que nessa casa de banho (uhh tenho duas), o único sítio onde podíamos pousar o chuveiro era em cima das torneiras. Ela gosta muito da vaca. Atenção que o produto não tem uma pintura exímia, mas vale o que se paga por ele, brincadeira e prenda muito gira - além de muito útil.

3º - Chapéu para o banho



Exactamente dentro da onda anterior, queria algo que me facilitasse a questão do champô. Já tinha visto destes chapéus na net e, sim, tal como vocês também achei uma ideia parva mas, depois, quando precisamos dela, já não parece tão parva assim. Mais uma vez, foi uma maneira barata de testar aquelas invenções que vemos a passear por aí. Resultou e gostou de ver a água a cair à frente dela. Só para chatear, entretanto deixou de precisar dela, por isso fica já para o próximo feto.

2º- Fantoche do Leão


Como é que uma coisa tão simples se torna numa diversão tão grande? É uma das coisas boas que as crianças têm para nos ensinar. Encomendei a luva com um dos animais preferidos da Irene e passei a manhã de Domingo a ser o "Leão João" para ela. O Leão fazia anos, o Leão tinha cocó... Vocês sabem como é. Ela adorou e estou a "ensiná-la" (não que precise, porque ela é que é a criança) a brincar ao faz de conta. Adoramos o Leão João. Acho que vou mandar vir mais animais.

1º - Garrafa Skip-Hop



Excusado será dizer que é uma das minhas marcas preferidas. A Irene tem o tapete para não se magoar (tinha, que já não usamos), o cesto para guardar os brinquedos, os talheres, os pratos e os copos (que foram os copos mais perfeitos para ela beber água - nunca usámos biberão). Práticos, bonitos e... sou fã, fã. Aqui estava uma oportunidade de mandar vir e... mandei o da abelha que ainda não tínhamos.


Correu tudo bem. As coisas demoraram o tempo expectável a chegar, visto que vêm da China mas, tirando isso, tudo tranquilo. Fiquei surpreendida? Não se zaguem comigo, mas fiquei. Não é por mal, é só porque não estou ainda formatada para comprar muito na internet em sites pouco familiares. Agora, de repente, olhando para o site, até já salivo com as próximas compras... deixem ver, já agora:

Ohh não!!!
Encontrei o gato das mãozinhas!!!!

E agora?? Dilema!!!

Acham que mande vir ou não mato parte do encanto do passeio?



*Esta foi a minha experiência de escolha, encomenda e apreciação destes produtos, a convite do site. A Bangood tem também um armazém europeu e, portanto, não há cá problemas de alfândega ;)

Fim-de-semana sem filha: prova superada

Achei que tão cedo não ia conseguir, não depois do que aconteceu quando a Isabel tinha 9 meses, de que vos falei aqui.

Este fim-de-semana era o último para as mudanças (vamos viver para o campo) e ia ser um bocado complicado fazê-las com a Isabel. Tivemos a ajuda dos amigos para o puzzle de enfiar uma vida dentro de uma carrinha e, umas quantas viagens entre Lisboa e Santarém depois, conseguimos! 

A tia lembrou-se desta hipótese e a Isabel foi para Évora com as primas, para casa dos avós. Consegui. Com o coração meio apertado (devem conhecer a sensação) e com receio de que não dormisse nada de jeito, de que ficasse triste, mas enganei-me. Só acordou uma vez, pediu leite, voltou a dormir e acordou às 8h e tal, nas calmas. Andou bem, comeu bem e quando a fui buscar não se queria vir embora, eléctrica e feliz! Aprendeu a gritar com as primas, mas confesso que até isso foi música para os meus ouvidos (espero que se esqueça rápido... hehe). Apanhou tangerinas das árvores e comeu, foi ver os cavalos, brincou, tomou banho com as primas e eu fiquei tão, mas tão feliz que nem vos consigo explicar. Sinto que desbloqueei uns medos que para aqui andavam e sinto que só lhes faz bem, de vez em quando, terem estas experiências.

Prova superada. Venham mais!

[Obrigada, tia Raquel! Obrigada, avós]



Fotos que a tia Raquel nos foi enviando <3