3.02.2016

Ehhh leitoras brasileiras?

Andamos sempre a mil, andamos todas, não é? A Joana porque anda toda grávida e em mudanças e eu porque tenho uma vida exactamente igual à vossa e, portanto, estou sempre ocupada (menos quando não estou e adormeço em 10 min no sofá da sala antes de conseguir ver um episódio de seja o que for). 

De vez em quando vou cuscar as nossas estatísticas e reparo que há cada vez mais mulheres brasileiras a lerem-nos! Quero, acima de tudo, dar-vos as boas vindas! 

Adoro que não tenhamos nenhuma barreira linguística entre nós e assim, consigamos todos entender-nos de um lado para o outro do mundo (sendo que o mundo é redondo, não faz muito sentido, mas a fingir). 


A pensar em vocês, aceitamos uma parceria com a Timokids (conhecem?), é uma app para os telemóveis (eu sei que no início não queríamos, mas a verdade é que eles usam os nossos telemóveis e tablets), bastante simples mas que a Irene, por exemplo, adora virar as cartas ou pintar. Vamos pontualmente falar de conteúdos que vejamos no blog da Timokids e vice-versa. Não façam esse ar que não há dinheiro envolvido, 'tá? É só mais uma maneira de estarmos mais juntas!



Apesar de achar que, a maior parte das mães brasileiras, não reparou que somos portuguesas. E porquê? Porque, no fundo, não interessa. ;)

Se entretanto experimentarem a app, digam alguma coisa! 

Ai anónimo duma figa...!

Graças a Deus que este não é um dos blogues mais amaldiçoados com comentários acéfalos e invejosos. Talvez porque também não tenhamos uma vida tão invejável assim, porém não estava à espera deste comentário de uma anónima de um post que fiz há uns dias (este) - já que já hoje de manhã falei no meu peso, vamos lá a isso: 


Esta do "desculpa a questão", parece uma coisa que umas colegas minhas no secundário faziam que era: "não é para ofender, mas pareces uma rameira, mas não é para ofender!".

Há aqui várias questões, mas sinto-me dividida. Ia começar por perguntar qual é o interesse desta leitora no meu peso, mas reparo que realmente se me exponho a esse ponto, é normal que as pessoas também criem algum tipo de interesse pela minha vida e tenham legitimidade de me interpelar.

Acho que maioritariamente aqui o problema é estar por escrito. Nunca hei de saber se era realmente um "desculpa a questão" ou se era um "não é para ofender". Seja como for, acho só que somos todas mulheres e não temos a desculpa de ser do "sexo oposto" para não sabermos comunicar umas com as outras. Vocês sabem o que esta pergunta do "estás mais forte?" pode fazer ao resto do dia de uma mulher, não sabem? Ou até da semana...

No meu caso, não me fez mossa porque realmente nunca estive tão magra e isso dá-me a crer que esta leitora foi mesmo mal intencionada e quis só aqui escarrapachar a sua irritação com qualquer coisa que não com o peso de uma pessoa que escreve sobre si mesma na internet.

De onde vem - se for o caso - esta onda de ódio ou de desejar o mal a bloggers? Porque raio se sentem bem a fazer o mal? Como estamos na internet podemos todos servir de saco de boxe? A sério que estou habituada e que nem me importo muito, a sério que não, mas vejo alguns blogues em que leitoras são tão, mas tão más para quem escreve que fico com pena de ... na verdade... de toda a gente!

Cada vez tenho posto mais em prática esta "máxima" na minha vida: "não vale a pena, Joana". E não vale. Porém, acho que somos mais inteligentes ainda se pegarmos em coisas más, pensarmos sobre elas e chegarmos a alguma conclusão.

A conclusão a que chego é que este tipo de comentários são expectáveis, mas que lamento que o sejam. No caso do nosso blogue, somos duas pessoas que mostramos genuinamente a nossa vida - com o lado bom e menos bom - e não vejo em que possamos despertar algum tipo de maus sentimentos nalgumas leitoras. Se o fizermos, gostaríamos muito que não passasse só por um "estás mais forte". Na volta até foi "bem intencionado" e eu é que estou a interpretar mal ;)

E mais forte, 'miga? Todos os dias. Aqui a menina cresce. ;)

3.01.2016

Já na casa nova!

Quer dizer, nem a casa é nova nem é nova para mim. Já aqui vivi um ano, quando tinha 17 anos, e sempre foi a minha casa, de família, de férias e de fim-de-semana. Mas para a Isabel acaba por ser tudo uma novidade. E estarmos todos ali (principalmente o David) a viver, é a loucura. 

Estou feliz. Sinto que é um regresso àquilo que me faz bem (já vos falei disso aqui. Aliás, não tenho falado de outra coisa ultimamente hehe). E, sendo o David um rapaz do campo, de Évora, também sei que isto lhe faz sentido. Aliás, quando lhe propus irmos viver para Santarém, aceitou naquele minuto. Achei que ia dizer que eu estava maluca, que não ia andar a fazer piscinas todos os dias para Lisboa, mas no fundo eu sabia que era um sonho para ele viver no campo. E que, estando eu grávida da Luísa, seria bom termos uma rede familiar por perto para qualquer ajuda que precisássemos. Que a Isabel iria adorar estar perto dos cães, respirar ar puro, tomar banhos na piscina, depois da creche, apanhar flores e desfrutar de todo aquele ambiente.

Somos loucos? Um bocadinho.
Não vamos sentir falta da cidade? Não. Já não lhe dávamos grande "uso", verdade seja dita. A nossa vida passava-se entre trabalho e casa, perdíamos muito tempo no trânsito, quando chovia, e não vivíamos a cidade. Não depois de termos sido pais. Íamos jantar de vez em quando, ao cinema de vez em quando, ao teatro raramente, ao shopping só para compras rápidas, por isso, nada que nos faça especialmente falta. Quando nos fizer falta, pomo-nos no carro e vamos passear, ao fim-de-semana. Simples. 

Agora vejam lá como foi a primeira manhã por aqui, antes de ir para a escola nova (que correu muito bem, logo vos conto como fizemos a adaptação) <3





















A receber os mimos da avó, desgrenhada, acabadinha de acordar :) Nós já estávamos de pé desde madrugada, que a vida ali começa bem cedo!





A touquinha é do Atelier das Trapalhadas 
(e a miúda está a crescer tanto que já precisa de uma nova).

As carneiras azuis são excelentes, aconselho! São da Tru-tu-é.

Visto o 38. Devo emagrecer mais?

Tentei não andar a falar-vos disto todos os dias porque não sou muito apologista que vivamos obcecados com a nossa aparência. Acho que devemos ter cuidado, carinho e tudo por nós, mas que há coisas mais importantes. Recentemente, como sabem, tenho passado por um processo de mudança de "dentro" (cabeça) para "fora" aparência - acho que se começarmos de "fora" para "dentro", nada resulta. 


Pesava 75 kgs quando decidi fazer qualquer coisa em relação a isso. E em três meses estou agora a pesar 63kgs. Vestia um 42 e agora visto 38. 

Tudo isto foi graças a mim (claro), ao Frederico que sempre cozinhou muito bem as minhas refeições de vegetais e carnes brancas de maneira a eu não ter enjoado e de ainda agora já tendo acabado a dieta continuar a comer e à Clínica do Tempo por causa do Liposhaper e dos Biotimes (os filhos do dono são meus amigos de infância e dei um toque a dizer que queria dar uso à "cunha). 

Agora que me olho ao espelho, gosto mais de mim. Sinto que ando mais bonita, já comprei roupa nova para o meu novo tamanho, já voltei a usar roupa antiga que nunca pensei que voltasse a usar, mas e agora?

Toda a gente me tem dito que ainda podia perder mais um bocadinho, por toda a gente quero dizer: pai, mãe, padrasto, irmão, colegas de trabalho.

Eu sinto que nunca estarei satisfeita a 100% com o meu aspecto, emagreça muito mais ou menos. Sinto que nunca tive uma percepção real do meu corpo, por isso não sei o que fazer. Não será um 38 o suficiente? 

Eu não quero ser modelo... Apetece-me ficar zangada com as pessoas que dizem que eu podia emagrecer mais um bocadinho, até porque é isso também que me diz a minha voz interior (essa sacana), mas... mais? Quando se pára? 

Para verem como eu estava antes: 

A fotografia é péssima, eu sei e vê-se o meu cai cai todo laço através do top.



Ok, nesta vê-se bem melhor:


E como eu estou agora (eu não me pinto assim, tinha vindo da sessão fotográfica para o livro): 



Ou uma em que esteja mais favorecida, pronto:



Será que dá para notarem a diferença na cara? 


Mais do que isto? Sei que podia perder mais barriga e afins, mas sinto-me a ceder a uma pressão que não considero saudável... ou será só a preguiça a falar? 

Contem-me o vosso segredo para isto, sff.

Meninas, estou nisto de "ser mulher" há pouco tempo. Só recentemente é que me comecei a arranjar e deparo-me com várias questões que me andam a enervar... Desde ter sempre pele seca na testa e a base ficar toda mal posta (ando a exfoliar-me toda para ver se passa) a este pequeno problema: 


quero pôr o risco por baixo dos olhos mas, a meio do dia, já está tudo fora. Já usei lápis à prova de água, eyeliner à prova de água e nada fica e, sinceramente, não me imagino muito a andar a retocar-me a todas as horas. O que é que vocês usam? 

Isto foi ao final do dia depois de deitar a Irene e de ela me andar a mexer nos olhos a dizer "óóooooolhooos". 

5 razões para odiar Mães

Com três letrinhas apenas se escreve a palav... 



Não, este não vai ser um texto fofinho sobre o quão fantásticas são as Mães. Não há cá endeusamentos, nem um "somos as maiores". Vamos pôr tudo em pratos limpos, sem olhar a quem.

As mães são insuportáveis. Chatinhas, chatinhas que só elas. Com a mania das perfeições, dedicam-se imenso aos filhos, têm o coração na boca, dormem pouco e ficam com um feitio lixado. Uma loucura. Dou-vos 5 boas razões para odiar Mães. Podiam ser muitas mais, mas vou conter-me.



1) AS MÃES SÃO HISTÉRICAS

Desde festejarem os puns e os cocós dos bebés, a dançarem o samba com a primeira noite bem dormida, a rejubilarem com o primeiro "mamã", a baterem palmas com os primeiros passos, as mães são demasiado efusivas e histéricas. Cansam.

2) AS MÃES SÃO NOJENTAS


Desde limparem as chuchas dos filhos na própria boca, apararem o bolsado ou o vomitado com a própria mão, de andarem a cheirar nos primeiros tempos a leite coalhado e até mesmo a não conseguirem lavar o cabelo nos primeiros tempos com tanta regularidade, são de uma nojeira indescritível. 

3) AS MÃES SÃO INCONTINENTES DOS OLHOS

É que choram quando lhes nasce o primeiro dentinho, quando eles espirram pela primeira vez, quando eles dormem a primeira noite fora de casa e, mais grave ainda, com um simples anúncio de televisão... não há paciência para tanto mel!

4) AS MÃES PREOCUPAM-SE DEMASIADO

Se não é porque mamam durante muito tempo é porque mamam só 5 minutos, se não é porque ainda não andam com 15 meses, é porque ainda não falam, se não é porque têm ranho, é porque têm tosse, se não é porque têm cólicas, é porque dormiram 8 horas seguidas (será que estão a respirar?). Não há pachorra para tanta preocupação, cuidado e amor, pela vida fora.

5) AS MÃES TÊM SEMPRE RAZÃO

Mania de acharem que conhecem os filhos melhor do que ninguém! E aquele sexto sentido de que algo não está bem com os filhos só pode ser tanga, não é? Ui! E há lá coisa mais irritante do que um "a mãe avisou-te"? Raça destas mães que acham que sabem, pá.


Pronto, já vos dei 5 razões para odiar essas mulheres de coração enorme, sempre em estado de alerta e com super poderes. Tenho aqui mais umas quantas, não puxem por mim.

Guardo as lágrimas para mais tarde.

Foi a despedida da creche. Fiz de tudo para que não fosse uma choradeira. Levei uns queques para as crianças e um bolo para as educadoras. Prometi-lhes que as visitava, com a Isabel, e quero cumprir.

Já chorei bastante a escrever isto e a ler os comentários das mães das coleguinhas Laura e Ana. Agora só gratidão. Guardo as lágrimas para mais tarde.

Ficam os últimos momentos na creche.














Obrigada, Margarida, Lola, Ana, Ana Cristina e Fátima por terem sido umas "mães" para a Isabel e a toda a família Curiosaidade. Um beijo enorme para todas.

2.29.2016

Esta mãe anda por aí?

No Domingo à tarde fomos lanchar a uma Padaria Portuguesa que há em Telheiras. Tinha fotografias giras num site e fomos. A Irene parece que anda com problemas de barriga e só descobri isso quando lá chegámos. Por acaso levei fralda para trocar porque achei que já tinha despachado os números 2 do dia. 


Toda contente por ter, afinal, levado a fralda extra fiquei um pouco aflita por não saber onde lhe trocar a fralda. Não queria mudá-la em frente a toda a gente, mais para não incomodar pessoas a lanchar e isso.

Fui à casa de banho com a Irene e não havia trocador. Encontrei uma mãe afónica (voz sexy - deve ser do tempo) que estava a ajudar a sua filha mais crescida a fazer xixi na sanita. Partilhei com ela a minha preocupação e ela não hesitou e tentou dar soluções: mude-a ali na outra sala que acho que está vazia (não estava) ou "eu ajudo-a, só um momento".

Fiquei tão quentinha com esta reacção. adoro saber que nos entre-ajudamos que, se for preciso, mudamos mais aquela fralda daquela bebé que não conhecemos, filha de uma mulher que nunca ouvimos falar. Aceitei a ajuda, mas pedi primeiro para ver se me desenrascava sozinha: deitei-a em cima do tampo da sanita, pus o quispo a fazer de almofada e para a separar da parede e, muito dentro dos limites, consegui tratar de tudo. Fiquei contente por me ter desenrascado - não me tenho em conta como muito hábil. Fiquei ainda mais contente por aquela mãe tão querida que queria ainda limpar um segundo rabo naquele pequeno intervalo de tempo.

Procuro esta mãe para lhe agradecer, mas também todas as mães que alguma vez algum dia ajudaram outra mãe que não conheceram para dizer que estas coisas ficam na nossa cabeça e que nos fazem sentir que, afinal, vivemos num mundo com alguns laivos de decência e compaixão.

Irei sempre lembrar-me de ajudar outra mãe que me pareça cheia de casacos ou com uma fralda por mudar ou...

Vamos a isto? 

Última noite nesta casa.

Uma etapa que se encerra. Fomos muito felizes aqui.
A poucos dias da Isabel completar dois anos, deixamos esta casa. Os melhores dois anos.

Ontem, quando aqui chegou, perguntou onde estavam as coisas. 
- Não tá, não há, nada.
- Não filha, a tua cama já está em casa da avó. Os brinquedos também. Está tudo lá. Mas olha, ainda está aqui a cama da mãe e do pai, vamos dormir todos juntos hoje e amanhã já vamos para casa da avó.
- Avó, Pipo.
- Sim, amanhã vamos viver com a avó, o Pipo e o Sunny. Hoje fazemos oó aqui, amanhã dormimos em casa da avó. 

Começou a correr pela casa e a adorar o eco das paredes vazias. Acho que lhe ouvi agudos que nunca tinha ouvido. Estava feliz (os vizinhos também devem ter dado por isso). Para eles, nada disto é complicado. E, tenho a certeza, não vai sentir falta de nada disto. Desde que estejam connosco, eles estão bem.

Hoje de manhã ainda me lembrei de lhe tirar uma fotografia no cadeirão do senhorio! <3 


Um ano separa estas imagens (falei disso aqui)
Quase dois anos depois <3


2.28.2016

A maior e melhor loja chinesa que há para aí.

*Ui. O que eu deliro com lojas chinesas ou "dos chineses" como costumamos dizer. Quando vivia sozinha e quando me davam aqueles "vaipes" do "''bora lá comprar coisinhas novas" (orçamento muito curto, para variar - irónico) e vinha toda contente para casa, uns 10 euros depois com 50 bugigangas. Artigos de papelaria, maioritariamente, confesso que tenho (mais) esse problema. 

Ainda vou, de vez em quando, aqui perto de casa, a uma loja dessas, mas é porque a Irene se apaixonou por um daqueles gatos que abanam a mão e que funcionam a energia solar. Não sei se também fazem isso, mas eu decidi não comprar para manter sempre aquele entusiasmo quando passassemos pela loja a caminho da farmácia ou do pão - o gato das mãozinhas. 

No outro dia recebi um e-mail a convidar-nos para visitarmos uma loja chinesa online. Fui cheia de medo que me enchessem o telemóvel de virús e não sei quê (eu sei que é horrível, mas "estrangeiradas" no telefone, nem sempre correm bem) e a verdade é que acabei por me deparar com a maior e melhor loja chinesa que há para aí: a Banggood. Não deixa de ser engraçado o trocadilho que possa ter em inglês, sendo que bang é isto e good, acho que todos sabemos o que é. 

Delirei com a quantidade de coisas que tinha à minha disposição. Tem de tudo um pouco, a sério que sim. Aqui entre nós, a fingir que a minha família não lê isto (e a da outra Joana também não) o que acabamos ambas por descobrir foi toda uma página de... bom... massajadores corporais femininos? Não encomendamos nada disso e, se encomendassemos, não seria eu quem iria dizer, seria a Joana que ela é que é que consegue falar de sexo tranquilamente sem pudor - "que grande maluca" - aliás, já é a segunda vez que engravida, não é por só dar abracinhos). 

Bem, focámo-nos na secção de criança (esta aqui) e, como tudo na vida, há que saber escolher, certo? Eu já não compro calças para mim na Zara, por exemplo. São daquelas calças que parece que só ficam bem quando foram acabadas de lavar e isso enerva-me. 

Então, que escolhas é que eu fiz e como correu? Ainda bem que perguntam. Vou por ordem de preferência, pode ser? Pode.

6º - Gorro Fofo para meninas



Epá, confesso que morri de amores por este gorro. Parecia fofinho e óptimo para também fazer de cachecol. Infelizmente não escolhi o tamanho certo. Yup. E, assim, lá terei de ser eu a usar. Vou esperar para não usar tanto os transportes públicos, só por uma questão de coiso. O gorro é exactamente igual à fotografia e a lã não faz comichão nenhuma, nem à minha pele que se arma muito em fina.


5º- Tigelinha que não derrama



À semelhança daquela colher que espreme a sopa a partir de um compartimento, estava louca já há uns meses para testar esta taça. Há certamente coisas de física a explicar para perceber porque é que não derrama em 80% dos casos. Obviamente que dizendo isto aos meus colegas de trabalho, arranjámos 48 maneiras que ela derramasse.  Felizmente ficou-me bem mais barato encomendar deste site e, para testar, não há melhor.

4º- Chuveiro da vaca



A Irene, de vez em quando, ainda faz birra para lavar o cabelo. Achei que ia adorar ter um chuveiro em forma de vaca. Adorou, claro. Ainda por cima vem com um sítio para o pousar com duas ventosas. Foi um dois em um, visto que nessa casa de banho (uhh tenho duas), o único sítio onde podíamos pousar o chuveiro era em cima das torneiras. Ela gosta muito da vaca. Atenção que o produto não tem uma pintura exímia, mas vale o que se paga por ele, brincadeira e prenda muito gira - além de muito útil.

3º - Chapéu para o banho



Exactamente dentro da onda anterior, queria algo que me facilitasse a questão do champô. Já tinha visto destes chapéus na net e, sim, tal como vocês também achei uma ideia parva mas, depois, quando precisamos dela, já não parece tão parva assim. Mais uma vez, foi uma maneira barata de testar aquelas invenções que vemos a passear por aí. Resultou e gostou de ver a água a cair à frente dela. Só para chatear, entretanto deixou de precisar dela, por isso fica já para o próximo feto.

2º- Fantoche do Leão


Como é que uma coisa tão simples se torna numa diversão tão grande? É uma das coisas boas que as crianças têm para nos ensinar. Encomendei a luva com um dos animais preferidos da Irene e passei a manhã de Domingo a ser o "Leão João" para ela. O Leão fazia anos, o Leão tinha cocó... Vocês sabem como é. Ela adorou e estou a "ensiná-la" (não que precise, porque ela é que é a criança) a brincar ao faz de conta. Adoramos o Leão João. Acho que vou mandar vir mais animais.

1º - Garrafa Skip-Hop



Excusado será dizer que é uma das minhas marcas preferidas. A Irene tem o tapete para não se magoar (tinha, que já não usamos), o cesto para guardar os brinquedos, os talheres, os pratos e os copos (que foram os copos mais perfeitos para ela beber água - nunca usámos biberão). Práticos, bonitos e... sou fã, fã. Aqui estava uma oportunidade de mandar vir e... mandei o da abelha que ainda não tínhamos.


Correu tudo bem. As coisas demoraram o tempo expectável a chegar, visto que vêm da China mas, tirando isso, tudo tranquilo. Fiquei surpreendida? Não se zaguem comigo, mas fiquei. Não é por mal, é só porque não estou ainda formatada para comprar muito na internet em sites pouco familiares. Agora, de repente, olhando para o site, até já salivo com as próximas compras... deixem ver, já agora:

Ohh não!!!
Encontrei o gato das mãozinhas!!!!

E agora?? Dilema!!!

Acham que mande vir ou não mato parte do encanto do passeio?



*Esta foi a minha experiência de escolha, encomenda e apreciação destes produtos, a convite do site. A Bangood tem também um armazém europeu e, portanto, não há cá problemas de alfândega ;)

Fim-de-semana sem filha: prova superada

Achei que tão cedo não ia conseguir, não depois do que aconteceu quando a Isabel tinha 9 meses, de que vos falei aqui.

Este fim-de-semana era o último para as mudanças (vamos viver para o campo) e ia ser um bocado complicado fazê-las com a Isabel. Tivemos a ajuda dos amigos para o puzzle de enfiar uma vida dentro de uma carrinha e, umas quantas viagens entre Lisboa e Santarém depois, conseguimos! 

A tia lembrou-se desta hipótese e a Isabel foi para Évora com as primas, para casa dos avós. Consegui. Com o coração meio apertado (devem conhecer a sensação) e com receio de que não dormisse nada de jeito, de que ficasse triste, mas enganei-me. Só acordou uma vez, pediu leite, voltou a dormir e acordou às 8h e tal, nas calmas. Andou bem, comeu bem e quando a fui buscar não se queria vir embora, eléctrica e feliz! Aprendeu a gritar com as primas, mas confesso que até isso foi música para os meus ouvidos (espero que se esqueça rápido... hehe). Apanhou tangerinas das árvores e comeu, foi ver os cavalos, brincou, tomou banho com as primas e eu fiquei tão, mas tão feliz que nem vos consigo explicar. Sinto que desbloqueei uns medos que para aqui andavam e sinto que só lhes faz bem, de vez em quando, terem estas experiências.

Prova superada. Venham mais!

[Obrigada, tia Raquel! Obrigada, avós]



Fotos que a tia Raquel nos foi enviando <3

2.26.2016

Tive um pesadelo horrível :(

Já há muito tempo que não me lembrava de ter um sonho assim, daqueles em que acordamos transpiradas e com lágrimas nos olhos. Tentei logo lembrar-me de que sonhar com a morte é sinal de que estamos vivos, blá blá, para acalmar o meu coração que parecia um cavalo de corrida. Uma angústia enorme presa na garganta. A Isabel estava a dormir na nossa cama e eu aninhei-me a ela. A barriga, a crescer imenso, ainda deixa. Cheirei-lhe o cabelo e fiquei mais calma.

Sonhei que estava a ter a Luísa, no sofá de casa, agora, com 25 semanas. Foi tudo muito rápido, fiquei em pânico por ela ser tão pequenina e achei logo que não ia sobreviver. Pu-la dentro da minha camisola, quentinha, pele com pele e fui a andar até ao hospital, com ela no colo. Não sei bem onde estava, não reconheci. Pedi-lhe que sobrevivesse. Um pânico tremendo.
 
Nem sei onde fui buscar isto, não costumo ser pessimista nem andar amargurada com estas coisas. Estou a ter uma gravidez santa, às vezes nem me lembro de que estou grávida (e quando me lembro, cai-me a ficha com um amor enorme), e tudo indica que a Luisinha se aguente no forno até ao fim. Terá sido de andar em mudanças e de ter receio de andar a esticar um bocadinho a corda? Tive umas moinhas há uma semana e um género de contrações, barriga dura e tudo e fiquei de avisar a médica se se repetisse... terá isso tudo ficado no meu subconsciente?

Vocês, têm "sonhos" destes? Não queria nada que se repetisse, bolas. Demasiado real.
 

As avós são as maiores!!

A avó paterna continua a surpreender-me todos os dias. Quando precisamos, eles vão lá para a casa tomar conta da Irene (o que ajuda muito que assim ela dorme a sesta tranquilamente, etc) e as últimas duas grandes ideias, deixaram-me toda derretida:


Não havia pão em casa, levou o creme vegetal para o parque e quando o Avô voltou com o pão, fizeram um piquenique de "pão manteiga". 

Como estava a chover imenso, alguns dias de pois e a Irene adorou o piquenique, porque não fazer em casa e deixá-la tentar por ela a manteiga no pão? 


São ideias amorosas e tão simples de por em prática, não só? Temos muita sorte nos avós da Irene. E como já os ensinei a tirar fotografias e a gravar vídeos no Whatsapp estou a ser constantemente actualizada com estas maravilhas enquanto trabalho. 

Olhem que acessório tão giro para o Nenuco!

Conheci isto através da outra Joana e achei tão giro!

A primeira brincadeira da Irene com os Nenucos dela foi dar-lhes de mamar, mas claro que a segunda foi dizer que eles têm cocó.

Não sabia que havia fraldas para Nenucos. Pensando nisso, claro que tinha de haver, há de tudo, mas achei isto tão amoroso.



Há uns conjuntos com biberão incluído, mas não comprei esse porque a Irene não sabe o que é um biberão. A Joana tem e a Irene adorou!

Desculpem mães de rapazes pela sugestão ser tão "feminina" mas... será que é assim tanto? Os meninos também podem brincar a isto, não podem?

Se calhar, se brincassem, haveria ainda mais pais a mudarem fraldas e a darem banhos e...

Querem ver-me a mexer?

Só me vêem em fotografias, mas neste caso (que sorte) vão poder ver as minhas bochechas e a minha boca em itálico (quase tanto como a Bárbara Guimarães) a falar.

Este foi um convite feito pela Marta que é  The Coolunista, fez uma série de vídeos para ajudar novas bloggers e decidiu convidar-nos para falarmos sobre como conciliar o trabalho com o blog (e, no nosso caso também, a maternidade). A Joana Paixão Brás, infelizmente, não pode ir - exctamente por não dar para conciliar com o trabalho, que engraçado), mas eu fui e apostei numa camisa de Zebra para parecer que percebia de moda.

Azares dos azares... Pareceu uma entrevista algo Zoológica.

Eu cá gostei muito de ir, até porque foi logo uns dias depois de pintar o cabelo, por isso estava impecável.


              


E vocês? O que acharam? ;)

Joana, fizeste falta. Será que irias com um padrão dálmata? ;)