3.16.2016

Mais um restaurante giro para irem com eles (ou sem).

É tarde para estar a falar de Domingo passado? Capaz. Porém, não queria mesmo deixar de vos contar o que fizemos no Domingo passado. Agora escreve-se domingo sem D, não é? Pronto. Então, andava louca cheia de saudades de almoçar fora e com o Frederico. Sim, duas coisas separadas. Ele levou-me a um sítio muito giro que aconselho que vão e até com os bebés que reparei que tinham cadeira do Ikea. Comemos IMENSO, a comida era óptima... o dia estava magnífico, o dia estava incrível: fomos ao Páteo Alfacinha. 






Fotografias da comida é mais no instagram do Frederico (mê marido) aqui.

2 anos condensados em 3 minutos





Feliz Aniversário, filhota! Que continues sempre assim, curiosa, meiga, teimosa q.b., mas, acima de tudo, muito feliz! Que tenhas uma vida cheia. Cheia daquilo que realmente importa. 

Agradeço todos os dias por ter o privilégio de ser tua Mãe. És tudo. Obrigada!

3.15.2016

O desenho dos dois anos.

Desenhar/pintar/rabiscar é uma das coisas que a Isabel mais gosta de fazer. E este é um dos brinquedos de que mais gosta. Consegue estar longos minutos nisto. Desenha o avô e o cão e apaga. Usa os carimbos e apaga. Acho que parte da graça é ver aquilo tudo a desaparecer por magia. Gosto. Claro que prefiro a forma tradicional de desenhar, com lápis de cera, lápis e pincéis, mas sinceramente já não sei o que fazer a tantas folhas com desenhos, pinturas e colagens (tenho dificuldade em mandar fora) e esta pode ser uma forma de não gastar tanto papel. :) 











Mas depois não há nada como ter ali, palpável, o "desenho dos dois anos". Fê-lo para oferecermos ao pai, quando ele chegasse a casa ("penda pai", depois de termos feito sumo de laranja e de ter guardado um copo para o pai também): desenhou o pai, mãe, menina Béu e bebé (são as bolas). Confirmei: "bebé?". "Bebé da Mãe", respondeu. E o mais giro é que o desenhou colado a mim, como se fosse um prolongamento. Fiquei com os olhos em lágrimas, óbvio. Porque ela é o meu bebé e, ao mesmo tempo, parece já conseguir entender que há outro bebé, que já somos uma família de quatro. Como é que esta pirralha já tem dois anos?! :) Os melhores dois anos.

(os corações, o número 7 e 8 e as palavras são, caso achassem que a minha filha é sobredotada, meus, ok? :)



Ajudem-me a encontrar isto!

Como vos falei hoje de manhã (aqui) a Irene está cada vez mais independente e a querer fazer as suas coisas e as nossas... 

Precisava mesmo muito de uma "torre de aprendizagem". Sei que existe porque já vi no Pinterest e porque uma amiga minha já pediu a um amigo carpinteiro para fazer. Eu sou mais de ir buscar e de usar. Sabem onde se venda algo do género? Uma espécie de banquinho para o qual eles possam subir sozinhos, fiquem à nossa altura, mas onde não seja perigoso estarem? 

Onde é que isso se compra? Deve haver num sítio muito óbvio e eu não sei, certo? Ou há alguma técnica muito prática para eles nos ajudarem na cozinha (sem ser estarem presos na cadeira de alimentação) e que me esteja a falhar? 







*imagens do Pinterest.

A Irene já cozinha.

A Irene quer, cada vez mais, ajudar na cozinha e fazer tudo sozinha. Adoro! Se não estivermos com pressa não é enervante e até fico toda vaidosa. Até a incentivo a que assim seja. No outro dia até lhe vesti o avental que uma tia minha lhe ofereceu o ano passado.


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Não me apetecia voltar a sair de casa neste dia e decidi fazer todas as actividades em casa. Contempladas: maçã assada no forno com canela e mel e pizza.


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

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Foi um dia óptimo e ainda me lembro dele uma semana depois... Ela também, certamente... Se não vos apetecer sair de casa... Que tal? ;)

Vestido dos anos é sem ténis!

Só pelo título já sabem quem vos escreve. Claro, aqui esta mãe não calça ténis à filha no dia de anos, para isso tem os outros dias todos em que vai para a creche :) Já sabem que somos diferentes em muita coisa e esta é uma delas (a Gama escreveu este texto). Gosto de ver vestidos com ténis, claro que gosto (depende dos vestidos e dos ténis, se for allstars fica giro com quase tudo), mas enquanto ela é pequenina, gosto de lhe dar um ar de princesa nos dias especiais. Picuinhice minha.

O vestido para amanhã foi presente da avó e eu adorei! Depois foi só ir ao armário escolher o bolero e uns sapatos (daqueles que a Joana Gama se recusa terminantemente a usar na filha e eu não percebo bem porquê hehe) e já está.




Vestido Zippy
Bolero Petit Amour
Laço Petite
Sapatos Vassalo

3.14.2016

Xixi. Xixi e mais xixi.

Hoje o tema é: xixi. Ou chichi, que pode escrever-se das duas maneiras. Às 27 semanas, já começou a minha saga. 

O que eu adoro os dramas de final de gravidez retratados pela talentosa Sara-a-dias :)
quando alcanças a posição perfeita no sofá
preciso de ajuda para as minhas saídas nocturnas.
número recorde de urinas às escuras? 7. numa só noite.


Acham que ela gosta de nós?

Acham que a câmera nos ama? Eu acho que sim. E a Joana está grávida! ;)  


              

Eu não consigo arrumar a cozinha e deixar a miúda a chorar na sala.

Ontem, a passear pelo parque da Serafina, encontrei uma mãe. Esta mãe estava, tal como eu, a passear com a sua bebé e mostrar-lhe os patinhos. A Irene engraçou com a bebé e abraçou-a imensas vezes e deu-lhe muitos beijinhos. A mãe acabou por dizer que lia o nosso blogue. Não disse só isso, deu-me a entender que o blogue a ajudava a sentir-se menos desamparada, que estes meses não têm sido só bons e que melhor do que ler o nosso blogue, só alguém lhe limpar a casa toda enquanto repusesse o sono. 

Olhe para esta mãe. Cansada, mas a viver o sonho. Era domingo e quis ir passear em família, para a bebé L. apanhar um bocadinho de sol, para esticar as perninhas, para ver os patinhos. Estava curvada a segurar as mãos da bebé para que esta fosse dando passinhos. Agachei-me para ficar à altura delas enquanto conversávamos. Conversámos pouco, mas muito. 

A mãe disse-me que o pior era não conseguir dar conta de tudo. Que estar em casa com a filha é fazer muita coisa ao mesmo tempo e que depois não conseguiam compreender, quando chegavam a casa, como é que a casa estava naquele estado e o que tinha feito o dia todo para aquilo estar assim. 

"Eu não consigo arrumar a cozinha e deixar a miúda a chorar na sala". 

Muito respeito por estas mães que têm de ultrapassar os primeiros meses e sozinhas. Por um período em que estamos debilitadas, fracas, a fazer luto da nossa identidade passada e ainda em processo de reconhecimento da cria que temos à frente. Estes meses em que ao mesmo tempo que nos julgamos incapazes de fazer coisas, temos de fazer as coisas mais importantes do mundo. Vi nos olhos clarinhos da mãe, com o sol a bater, que ela precisava de dormir em concha e de chorar um bocadinho. 

Precisava que alguém lhe dissesse: "caga (quero mesmo usar esta palavra, sorry) na roupa, na loiça, no pó, no chão e vai dormir quando a miúda adormecer". 

Infelizmente precisamos de ouvir isso dos outros porque não é o que dizemos a nós próprias. Nós não conseguimos borrifarmo-nos para as tarefas da casa porque sentimos que é da nossa responsabilidade e porque aquilo que "os outros" nos dizem sobre "o que fizemos os dia todo" é também o que dizemos a nós próprias e, portanto, falhamos. E falhamos todos os dias, em todas as tarefas. Ainda para mais com uma descarga hormonal a acompanhar e privação de sono. A Pide bem que poderia ver os primeiros meses do pós-parto como a pior tortura de sempre. A par de, como disse esta mãe, nem sempre ser mau. Claro que não é. Há alturas em que os cheiramos e ficamos loucas e vemos que chegamos à etapa mais gratificante da nossa vida, mas há outras alturas em que não: de madrugada, durante a noite, durante as birras, durante as afinações necessárias até passarmos a conseguir ouvir bem o que um bebé quer e não estarmos em constantes apalpadelas e a morrer de medo de errar. O pós parto é uma discoteca com música daquelas bem aceleradas aos altos berros e nós temos de conseguir ler um livro. É complicado, é frustrante, é cansativo, é... bom, "nem sempre é bom". 



Queria dizer-te que vai tudo passar. E disse, mas queria ter dito de outra forma. Sem tanta gente à volta. Sem teres que estar a segurar a menina e sem poderes chorar. Queria dizer-te que apesar de não te conhecer, que te adoro e que não me importava de limpar a tua cozinha para poderes dormir. Que lamento que estejas sozinha nesta fase, a fase em que já nos sentimos tão sozinhas, mesmo que não estejamos e agora que ganhamos mais uma pessoa na nossa vida. 

Esquece a cozinha. Consegues? Consegues ver tudo aquilo que não importa agora? Verbaliza. Se te fazem pressão para arrumar a casa, diz a ti mesma que não tem mal não fazeres tudo. Diz. Um dia vais dizer isso erguida à pessoa que também te faz sentir assim (além de ti própria). Tu és mãe agora. A casa pode esperar. A casa é de todos os que lá vivem. 

Dá-te um desconto. 


Não me batam mas mudei de ideias.

Juro que estou com um bocadinho de vergonha em estar a admitir isto. Não porque seja mau mudar de ideias, mas embaraçada com a minha certeza absoluta das coisas antes de passar por elas. Nem sempre penso de forma tão forte as coisas que escrevo, mas a escrever sai-me tudo mais a direito. 

Um dos nossos primeiros posts era sobre beijar os filhos na boca. A Joana Paixão Brás dizia que sim e eu dizia que não. Dizia que não porque não me imaginei a fazê-lo com os meus pais e porque me lembrei de uma possível madrasta que fazia isso com as filhas (mais velhas que eu) e tal episódio não me deixou muito confortável na altura (estranheza, claro). 

Agora... não consigo resistir. Ela acha que o normal é dar beijinhos na boca porque me vê a dar beijinhos na boca do Frederico. E sempre que ela se inclina para mim a fazer aquela boquinha deliciosa, só me apetece repenicá-la toda. Não lhe consigo dizer para não dar beijinhos na boca, nem quero. Quero enganá-la para sempre para achar que à mãe se pode dar beijinhos assim. 


Agora, não sou capaz de lhe esticar os lábios. Não é por não querer, que quero e tenho vontade, mas sabendo que são as principais fontes de bactérias, não consigo. Ponho os lábios para dentro e deixo que ela beije o meu buço farfalhote. Ela não repara e sinto que tenho algo dos dois mundos. 

Por isso... mudei de ideias, mas não completamente. A Joana tinha razão, não se consegue negar um beijinho aos nosso filhos. 

Agora, um dia isto tem que parar, se calhar vai ser como a mama e vai ser um "desmame natural". 

Não damos assim tantos, hã? É raro, mas sabem tão, mas tão bem... 



3.13.2016

Vou andar com a minha filha ao peito

Literalmente. 

Estava aqui à procura de fotos com a Isabel num sling, que a querida Rita Ferro Alvim (do Socorro, sou mãe) nos emprestou e chego à conclusão de que, afinal, não usei muito. Andava muito com ela de carrinho. Agora quero "vestir mais" a minha bebé. Andar com ela coladinha a mim, perto do meu coração, do meu cheiro, da minha pele e das minhas maminhas. Eles adoram andar ao colo, é-lhes muito mais natural e confortável (uma continuidade da barriga) do que serem "abandonados" num carrinho. Choram menos, a nós dá-nos mais liberdade até para fazer as lides da casa, ajuda a corrigir/evita a displasia da anca (deles, não a nossa hehe), por isso, vejo grandes vantagens. Não gosto de extremos, por isso, vou dosear a coisa, de acordo com as nossas necessidades. 

Desta vez, optei por um pano ou wrap para os primeiros meses, da Vivi & Me. Tanto eu como o pai usámos o sling de argola e, mais tarde, o ergobaby, mas desta vez vamos mesmo ter de decorar uma autêntica coreografia de como colocar o pano elástico à nossa volta. Com a prática vamos lá. O David viu o Vasco Palmeirim a usar o pano no Alta Definição (o David é editor de vídeo do programa) e comentou comigo. Acho uma maravilha os pais também alinharem nesta forma mais próxima de transportar e sentir o bebé. 


Agora é começar a treinar, até mesmo com a Isabel, por brincadeira, já que ainda não chegou aos 12 kgs e ainda pode andar no pano. Vou ficar uma pró. Mais alguém fã do babywearing?

3.12.2016

Fui escolher a prenda da Isabel!

A Bica Kids convidou-me a ir escolher a prenda de aniversário da Isabel. A Catarina, responsável pela marca, é daquelas pessoas com quem se tem uma química quase imediata. Além da simpatia, o bom gosto em tudo o que tem na loja é flagrante. Como escolher uma só peça no meio de tanta coisa linda? 












Fui por aquilo que sabia que a Isabel mais iria gostar, uma tenda. Não é que em casa não nos safemos com uns cobertores em cima de cadeiras a fazer de casinha, mas agora vai ter uma permanente no quarto e com um padrão de que eu gosto muito, rosa pastel e em escamas. 

Agora é esperar pela reacção da filha mais velha (nem acredito que vou poder usar esta expressão!) :)



3.11.2016

A Isabel dá 10-0 à Adele! :)

Sim, senhora! Ele é emoção, ele é vibrato, ele é afinação, ele é improviso, ele é expressão mega concentrada, agudos do melhor que há... digo-vos que tenho uma filha cantora. Hahaha

Comprovem lá :)

Lembram-se desta mãe que estava longe do filho?


Venho dar-vos novidades: já está em casa e já está com o filho.

Fartou-se de chorar com as vossas mensagens e escreveu "realmente as mães são uma coisa do outro mundo, senti-me muito amparada por todas aquelas pessoas que sem me conhecerem me apoiaram.."

Deixem-me dizer-vos que, muitas lágrimas depois, cheguei ao fim dos comentários com uma sensação maravilhosa. Isto sim, é solidariedade entre mães. É calçarmos os sapatos umas das outras. É sabermos o que alguém está a passar. Ou não sabermos e nem conseguirmos sequer imaginar, porque dói, mas termos uma palavra de força pronta a sair.

Fico muito contente por saber que fomos o veículo para que esta onda chegasse até esta mãe anónima. Obrigada a todas. Aproveitemos para estar bem perto dos nossos filhos, beijá-los muito, cheirá-los como se de uma droga se tratasse, hipnotizarmo-nos com aqueles olhos enormes a olharem para nós como se fossemos a última coca-cola no deserto. É que somos mesmo!

 
*imagem We HeartIt

E que roupa vestiriam... (parte#2)

no aniversário deles? 

Não estou a falar de mim, eu vou andar como ando sempre para o trabalho. Logo se vê se opto por um estilo tipo "mãe super bem sucedida e equilibrada" ou então "mãe que é muito jovem e prática". Não é coisa que me tire o sono. Agora, a roupa da miúda, não é que tenha tirado, mas tenho tido algumas conversas com a minha mãe que me andam a... deixar pensativa. Será que isto é uma coisa só minha ou há mais mães assim por aí? 

A minha mãe está louca para que a Irene pareça uma menina no dia de aniversário dela. Quer imenso que eu escolha uns sapatos "mais bonitos" que não ténis para - pelo menos no dia de aniversário - não estragar o visual com um vestido que ela irá propriamente usar. "Ténis e collants, filha?", pergunta a avó Sílvia. 

Sim. Ténis e collants. Não acho particular graça comprar sapatos que a Irene depois não iria usar no dia a dia nem vesti-la no dia de aniversário como se ela tivesse que parecer uma menina diferente daquilo que é nos outros dias. Não, não estou a pensar demasiado nisto, por mim está decidido. A Irene faz anos e a Irene é linda todos os dias como anda. Vou vestir-lhe um vestido (ela anda de vestidos de vez e quando), mas faço questão de lhe por uns ténis. Não é a onda dela (digo eu, se calhar até é, mas ela não sabe o que é, não diz nada) e não iria gostar de a ver toda pipi no dia de aniverário como se fosse a menina das alianças. 

Estou a falar da Irene, já sei que a Isabel deve ir como se fosse para o baptizado do próprio Deus menino mas a Isabel já tem um contexto diferente. Aquele pescocinho já viu muita gola, muito cueiro e muito sapatinho de fivela. 

A Irene não. Se ela um dia gostar e pedir, sim. No dia de aniversário? Fica só esquisito, até ela pedir claro!

Mais mães com esta mania ou toda a gente ficaria radiante com a oferta de uns sapatos pipis? ;)

No ano passado a minha mãe levou a dela avante e ficou assim



Aqui não tinha os sapatos... ohhhhhhhh!! ;)

E que roupa vestiriam se fossem... (parte#1)

ao médico?

Esta foi uma dúvida que surgiu num dos grupos de mães no qual estou infiltrada com o meu nome de casada (se me virem por aí, sou a Joana Pombares) e achei a pergunta muito engraçada. Era qualquer coisa como: 

"O que se veste a um bebé de meses quando vai ao médico?"

No meu caso, não tive qualquer dúvida e a miúda andava sempre de babygrow o dia inteiro, mesmo quando ia ao médico. Por uma questão de conforto meu (a ter que estar sempre a tirar roupa e a por roupa), conforto dela (digam o que disserem, não há nada mais confortável que um pijama) e porque visto que os recém-nascidos parecem velhotes cansados e estão sempre a adormecer em todo o lado... o pijama não me parece pouco adequado, antes pelo contrário.


Nem acho que ir ao médico seja motivo de cerimónia. Não vejo que seja uma situação diferente de qualquer outra. Aliás, o médico até prefere ver o bebé nú para fazer o seu trabalho, estar a vesti-lo de uma maneira mais pensada do que no dia a dia até faria sentido se ajudasse o diagnóstico nalguma coisa ou se o médico fosse simultaneamente um agente publicitário e estivesse a recrutar bebés para catálogos (by the way, sabiam que há marcas de produtos para bebés que não usam bebés para as publicidades por acharem isso penoso e não adequado?). 

Se as mães gostarem e estiverem todas vaidosas a vestirem os bebés já normalmente quando sairem de casa (se é que se sai grande coisa nos primeiros tempos) e a ida ao médico for um pretexto para vestir roupa nova, eu percebo (a Irene às vezes vai overdressed para o jardim daqui do bairro) Agora, estar com essa preocupação como se de uma "questão de boa educação se tratasse" para mim não faz sentido. Babygrow naquele traseiro e já vai com muita sorte. 

Existe alguma regra que eu não saiba? 


A parte 2 vem depois que isto deu-me ideia para outro post. 

Acho que vamos mudar o nome do blog.

Vamos mudar o nome do blog e vai ser para "A Irene é que sabe"

Se dantes podíamos abreviar as brincadeiras quando eles pediam, agora brincar é toda uma actividade repleta de exigências. A miúda parece que é minha patroa. Está sempre a querer que repitamos as brincadeiras que ela faz nas aulas de música e bem que tento fazê-lo sentada no sofá, mas não: 

- Mãeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee chão, mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaae!

Sento-me no chão e começo a fazer o mesmo movimento com a mão: 

- Nãoooooooooooooooooo mãeeeeeee as duas mãaaaaos....

Bato com os pés como julgo que ela quer: 

- Não mãaaaaeeeeeee assiiimmm!!!

Gosto muito disto por uma razão que fica só aqui entre nós: ela assim obriga o pai a sair do sofá para brincar com ela no chão e para dar saltinhos, não há nada mais bonito que vê-los a brincar juntos. A Irene é que sabe! 



Passou a noite toda a chorar...

Ok. Têm que me dar um desconto. Sou mãe e, portanto, aqui "a noite toda" não é a "noite toda" é... "algumas vezes". 

Ontem, adormecê-la foi complicado. Já tinha "passado do ponto" e, por isso, não estava nada maleável. Adormeceu no fundo da cama e, como fiquei com medo, tive que a puxar para cima. Puxei e... acordou! Super mal disposta - como a compreendo. Ficou ainda imenso tempo a chorar comigo a tentar acalmá-la de todas as maneiras possíveis e imaginárias, mas foi difícil. Eu também já estava cansada. 

Percebi que devia tê-la deitado ligeiramente mais cedo. Como anda a acordar uma hora mais cedo que o normal, talvez deva antecipar o jantar uns minutos e a ida para a cama...

Aconteceu o que acontecia antes quando ela era muito muito bebé e lhe doiam os dentes. De vez em quando chora (não sei se chega a acordar) baixinho e há alturas em que diz "não, não!". Não sei se são dentes (sei lá), se foi alguma coisa que viu no ipad... Inevitável pensarmos no que é que temos responsabilidade ou não.

Deve ter sido um pesadelo, mas a "noite inteira"? 

Agora que ela fala, bem que tento puxar por ela para saber se lhe dói alguma coisa, mas acho que ela nem está a raciocinar nestas alturas...

Hoje vai dormir mais cedo. E eu também que tenho adormecido sempre com ela... 


As boas notícias é que dantes teria acordado umas 20 vezes numa noite como a de ontem. Ontem, mesmo assim, só acordou uma e às 5h da manhã... ;) 

3.10.2016

O chá da Belle - Está quase!!! :)

Já houve quem adivinhasse (às tantas já tinha dito, porque sou uma desbocada). Vai ser este o tema e o mood (adoro, adoro este termo e acho que vou usá-lo em todos os parágrafos) da festa de anos da Isabelinha: o chá da Belle (Béu).



A mesa dos doces vai estar a cargo da Maria das Festas e eu já pedi um perímetro de segurança, com pulseira no pé e tudo, depois de saber que aumentei 4 kgs no último mood mês, porque tenho a certeza de que vai estar tudo uma delícia.
O espaço para a festança vai ser aqui: no Party Place, com insuflável, carrinhos e mood muito espaço para a criançada brincar e o Gymboree Carnaxide vai levar animação, jogos e músicas.

Mal posso esperar! (Estou mais excitada que a minha filha, claro!) :)

OMG! Bati todos os recordes da engorda!

Ui, ui! Acho que bati recordes este mês no que a tornar-me um pequeno bisonte diz respeito. Uma orca, vá, que são mais fofinhas.  

Cheguei à consulta e disse logo: "portei-me mal este mês. Não fechei a boca, comi muita porcaria. Devo ter engordado uns 5kgs". Pesei-me: 4 kgs. Eu sabia! Eu sabia que aquela taça gigante de arroz doce da avó Rosel não devia ter vindo parar toda a este estômago. Nem o bolo de abóbora "sem açúcar" (mas com farinha e manteiga e sei lá mais o quê). Nem a coca-cola zero que me sabe pela vida. Nem as bolachas Milka (aquelas redondas, que me deixam a chorar de emoção). Nem os M&ms de manteiga de amendoim que vieram dos States. Nem aquelas batatas fritas caseiras e saborosas da cantina do trabalho. Nem os chocolates diários. Nem... meu Deus. Eu sabia. Tive um mês de insanidade (e que bem me soube!), mas agora vou ter de acalmar os cavalos, porque não queria nada ganhar 4 kgs por cada mês que falta. Além do peso, tenho a clara noção de que me estou a intoxicar toda e que isto também não é nada bom para a bebé.

Pronto, vou ali só despedir-me com um crepe com chocolate desta vida de sonho, em que me senti uma personagem do Willy Wonka. Moderação, Joana, moderação.