1.17.2017

Guarda o meu amor por ti

Quero que nunca te esqueças que foste a minha única escolha. A pessoa que escolhi para passar o resto da vida ao meu lado. Aconteça o que acontecer, venha quem vier, tu serás sempre a minha escolha. Quem se vai juntar a nós pode ser qualquer pessoa. Vamos ajudá-la a atingir o seu máximo potencial, vamos amá-la incondicionalmente, mas o meu amor maior serás sempre tu. Tenho medo do amor que estou prestes a conhecer. Esse amor que dizem ser mais que a vida, um amor animal, que vem das entranhas. Espero, sinceramente, que ele não me cegue em relação a ti. Tu que me deste a mão quando mais precisei, que me ouviste quando só conseguia soluçar, que me viste acabada de acordar sem qualquer beleza artificial, tu que já me viste do avesso. O meu coração nunca se vai esquecer de ti, mesmo que outra pessoa comece a ocupar o mesmo espaço que ocupas dentro dele. És, no meu mundo inteiro, a única pessoa que me vê realmente como sou, que acredita no que poderia ter sido e nunca tive coragem de ser, que vê sempre o melhor de mim em tudo, que me encoraja a ser o que conseguiria ser. Desculpa não acreditar tanto como tu. Desculpa fazer de conta que não te ouço porque tenho medo de perder o que já tenho. Mas ouço, meu amor. Ouço-te sempre e o meu coração concorda sempre contigo. Quando, um dia, me esquecer de dizer que gosto de ti, que te amo acima de tudo, que és o meu amor maior, por favor guarda estas palavras dentro de ti. Protege-as do mundo lá fora.


Fotografia Ties

Joana Diogo
A Joana escreve no O que vem à rede é peixe
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Antes e depois de ti, filha

Minha adorada filha,

Contigo, há um antes e um depois. 
Antes há uma vida intensa, cheia, com férias sem horários, muitos festivais e saídas.
Jantares até altas horas, almoços que pareciam lanches, jantares só de pipocas, séries na cama, música alta. 
Há trabalho até altas horas, manhãs que começavam de madrugada, viagens pelo país, almoços que eram sandes, adrenalina, fechos de peças, de programas, gravações, pivots, correria e caos, gargalhadas no trabalho e cansaço. 
Há dois corpos numa cama que se abraçam, que voltam a dormir num domingo de manhã, há duas pessoas que se amam, que planeiam e sonham. 

Depois de ti há uma vida intensa, cheia, com férias com horários, há menos saídas ao Deus-dará e mais programadas, há jantares que parecem lanches.
Há comida saudável e papas de aveia feitas a duas, há músicas infantis e há pop com letras inventadas, há danças tontas na casa de banho e em frente ao espelho. 
Passados quase dois anos, deixou de haver trabalho até altas horas, por ti, por mim, pela tua irmã. O trabalho passou a ser em casa e o tempo cresceu para vocês. O que antes era impensável, desistir da carreira que tantos desejariam, aconteceu. O cansaço é outro, os desafios outros são. 
Há quatro corpos numa cama às 7h30 da manhã, há confusão, sono e alegria, há duas pessoas que se amam e que planeiam e sonham, mas que já têm rostos e nomes e cheiros quando pensam o futuro. 

Minha adorada filha, vieste inaugurar uma vida nova, com novas prioridades. Vieste mostrar-nos que não há nada maior e mais precioso do que isto de sermos uma família, de estarmos juntos, de sermos uns com os outros. Fizeste-me crescer. Ter mais medos, mas arranjar mais forças para os vencer. Ensinaste-me a olhar para os pormenores, a reparar em coisas que o ruído da correria dos dias insistia em tapar. Vieste mostrar-me que menos é mais.

Obrigada, meu amor. Sei que me vês como a melhor pessoa do mundo, a tua heroína, mas acredita que tu é que és um ser especial, tão pequenino e tão grande, capaz de mudar a vida dos outros. Para melhor. Sempre para melhor.



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"A gaguez pega-se por ouvir outros a gaguejar"

É verdade que quando ouvimos uma pessoa a gaguejar podemos ter tendência a fazê-lo, porém não ficamos gagos. 

Existem vários factores de risco que têm um papel fundamental na gaguez, como factores genéticos, neurológicos, do ambiente social e familiar. O facto da Joana (Paixão Brás) ser uma pessoa que gagueja pode influenciar a Isabel e a Luísa tendo em conta estes factores. Também teremos de ter em conta que a gaguez afecta mais os meninos que as meninas (mais ou menos, numa proporção de três a quatro meninos para uma menina).

gaguez


GAGUEZ 

A gaguez é uma perturbação da comunicação, que está incluída nas perturbações do Neurodesenvolvimento no DSM-V (Diagnostic and Statistical Manual Mental Disorders) caracterizada pela interrupção do fluxo do discurso, através de repetições, prolongamentos e/ou bloqueios (por vezes, acompanhada de outros movimentos associados, piscar de olhos, movimentos atípicos com o corpo, entre outros). Associados a estes comportamentos físicos, temos os possíveis sentimentos por parte de quem gagueja. Vergonha, frustração, raiva e em alguns casos, uma sensação de isolamento, nem que seja pelo sentimento de incompreensão, reforçado pelo enorme desconhecimento da maior parte da população em relação a esta condição.

De forma generalizada, a gaguez surge entre os 2 e os 4 anos, depois de a criança já ter começado a falar. Em 80 % dos casos desaparece pouco tempo depois, estimando-se que 4% das crianças atravessem uma fase em que repetem ou prolongam sons, ou que fiquem 'presos' quando tentam falar. Ao aparecer na infância (aproximadamente, 5 % das crianças) pode, posteriormente, prolongar-se e agravar-se durante a vida adulta, tornando-se assim crónica (1 % da população mundial). Desta forma, aos 3 anos é normal existirem algumas hesitações ou repetições na fala, essencialmente quando a criança quer construir uma frase mais complexa, dizer uma palavra mais difícil, quando quer contar muitas coisas ao mesmo tempo, quando está entusiasmada com alguma coisa ou quando tem de falar rapidamente. Por isso é importante dar atenção às crianças em que isto acontece. Dar atenção é parar, olhar bem para a criança e ouvi-la. Não a interromper, pedindo que fale devagar ou terminando as palavras pela criança. É preciso esperar, dar tempo. 

Quando a criança está a adquirir a linguagem também é natural que a sua fluência ainda se esteja  a desenvolver. Podem verificar-se maias pausas, mais silêncios, hesitações ou as repetições serem mais prolongadas, principalmente na altura do boom linguístico (aproximadamente aos 3 anos). Também aqui cada criança é única, sendo que umas apresentam um discurso mais fluente que outras. Ao longo do desenvolvimento da linguagem, a criança vai praticando e desenvolvendo a fluência.

A gaguez pode aparecer isoladamente, não existindo mais nenhum problema de desenvolvimento, ou aparecer em conjunto com outras dificuldades da linguagem, fala, processamento auditivo central ou em crianças hiperactivas.  

Durante o período de aquisição e desenvolvimento da linguagem podem surgir dois tipos de gaguez: a gaguez fisiológica (também designada de disfluências normais do desenvolvimento) e gaguez de desenvolvimento.  Na gaguez fisiológica ou natural espera-se que haja recuperação espontânea no espaço de seis a doze meses. Se a partir daí a criança não recuperar, podemos estar perante uma gaguez de desenvolvimento.

A gaguez é involuntária, não havendo controlo sobre a própria fala. No entanto, sabemos que, normalmente, a gaguez não aparece quando a criança canta, faz teatro, fala em coro ou fala com objectos inanimados ou animais.

Na maior parte das crianças a gaguez aparece antes dos 10 anos, sendo mais comum entre os 2 e os 7 anos de idade. A criança começa, de forma gradual ou súbita, a repetir os sons iniciais, as palavras no início da frase e as palavras mais compridas mas ainda não tem consciência da sua dificuldade. À medida que a gaguez evolui, as disfluências ou interrupções tornam-se mais frequentes e a gaguez ocorre em palavras ou frases mais significativas. 
Quando começa a ter consciência que gagueja, a criança começa a ter medo de falar, e por isso evita gaguejar, pode manifestar tensões ou tiques nas várias partes do corpo, na tentativa de marcar o ritmo da fala com o corpo (pestanejar, piscar, fechar os olhos, evitar o olhar, tremer os lábios, mandíbula ou língua e ter movimentos tensos com a cabeça, braços, dedos, pernas ou bater o pé).


CAUSAS 

Existe uma imagem estereotipada de que a gaguez terá origem na ansiedade e no nervosismo. Contudo, a ansiedade e nervosismo são consequências da gaguez e não causas.
Investigações nas áreas da genética, neuro-imagem e coordenação motora têm vindo a demonstrar que poderemos estar perante uma perturbação causada por um problema de integração dos ‘circuitos neurológicos’. Circuitos que transformam a linguagem em  suaves movimentos motores sincronizados (fala). Sabemos ainda que muitas das pessoas que gaguejam poderão ter uma predisposição genética. Estes factores em conjunto com o desenvolvimento da criança e o meio ambiente, poderão explicar o início e permanência deste quadro clínico.


ESTRATÉGIAS PARA AJUDAR A CRIANÇA

- Falar de uma forma relaxada e suave;
- Esperar 1 ou 2 segundos antes de responder a alguma pergunta da criança;
- Introduzir no próprio discurso algumas pausas, que se revelam de grande eficácia na modelagem do discurso da criança.

É muito importante para a criança que gagueja, sentir que as pessoas com quem se relaciona, com quem comunica, têm disponibilidade para a ouvir. É fundamental que ela compreenda através do comportamento verbal e não-verbal dos pais que não há pressa, que há tempo para comunicar e por este motivo é valioso que pais ou figuras substitutas promovam um período regular, criem uma espécie de rotina, uma ‘hora’ em que mais nada importa, a não ser ‘estar’ com a criança. Dar-lhe atenção exclusiva, sem divisões e tornar esse tempo, seguro, construtor de uma relação mais forte e estreita que permita à criança perceber que aqueles que são os seus modelos, as pessoas que mais ama, gostam de brincar, falar ou simplesmente de a ouvir.

Resumindo, quando pedimos à criança que fale devagar, com calma, estamos a dizer-lhes que não fala bem, como se errasse quando fala. Estamos assim a não permitir que ela fale de forma natural e espontânea. A partir daqui podem surgir mais disfluências, aparecer o medo de falar espontaneamente e um novo modo controlado e tenso de falar.


MITOS SOBRE A GAGUEZ
A criança gagueja porque pensa mais rápido do que fala.  
A criança começou a gaguejar desde que apanhou um susto.
Quem gagueja é menos inteligente.
A gaguez não se pega por ouvir os outros a gaguejar. 
Ajuda dizer: "tem calma, respira fundo, fala devagar, pensa antes de falar".
A gaguez desaparece com o tempo, é melhor ignorar. 



Quando a criança apresenta alguns ou todos estes sinais, os pais deverão procurar um profissional (terapeuta da fala) especializado em gaguez, para que este forneça estratégias e determine qual o melhor tratamento. 



Referência
(20/20 Co-anchor John Stossel joins the Stuttering Foundation to lead this year’s awareness campaign. His new book, Myths, Lies, and Downright Stupidity – Get Out the Shovel – Why Everything You Know is Wrong, is being released today – Stuttering Foundation)

Links de interesse

1.16.2017

A outra está a passar das marcas...

Se há coisa que me faz confusão são aquelas pessoas que parecem ter um coração enorme, serem muito bondosas mas que, depois, sabem perfeitamente o que estão a fazer - no sentido de serem cabritas. Mais prefiro aquelas que andam sempre com cara de glúteo de um lado para o outro e de quem já se espera fezes de quando em quê. A outra já me anda a desapontar grandemente em coisas que acho que fariam mais parte da sua competência (como aqui) e agora, de repente, decidiu aprontar uma de bullying online.

Aqui está a minha filha toda apresentável (falta a gola à Camões de que ela falou ontem aqui, já sei) para o mundo beto, até com um ar ligeiramente triste de saber que afinal não vai poder continuar a ter 45 cavalos na sua quinta e a organizar festivais equestres. 


Depois, aqui está a minha filha com uma tortilha (bio, vá) na mão porque não houve grande tempo para o pequeno-almoço (até porque eu queria tirar fotografias para o blog ahahah) e decidi juntar-lhe um casaquinho plastificado vermelho. Compreendo que não pareça do lookbook capsule da Zara, compreendo que não pareça que vai ser baptizada hoje (nem vai ser em breve), mas vai com um apontamento de cor inesperado já que lhe quero estimular o gosto por cores fortes e não só "pastel" como se fosse para forrar uma cadeirinha antiga da casa da avó. 


Claro que todo este atrevimento estilístico, juntando ao facto de afinal se notar que comprei a camisola demasiado grande começou a fazer com que a Joana chorasse incomodada (não só porque chora com tudo), mas porque é muito estilo para alguém que use tantos apelidos. Começaram a arder com se fosse cebola e saiu-lhe aquele comentário ali em baixo: "Tadinha". 



Joana, ainda no outro dia foste contribuir para a caridade e hoje fazes uma destas? Ou se é bom de coração o tempo todo ou, então, é tudo só para manter aquele nível de gente de bem que faz coisas boas. Cá para mim queres uma igual e já não há ;) Ficaria muito bem com aqueles sapatos que vocês usam: as beijocas ou as feijocas ou lá o que é. 

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Coisinhas que podem ter achado giras ou que vos tenha feito arder os olhos:
Casaco - Vertbaudet
Camisola - Zara

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As minhas duas miúdas

Estão numa fase mesmo, mesmo gira. Já interagem imenso, já se adoram e já se chateiam. A Luísa é uma paz de alma, raramente chora, mas agora já começa a mostrar de que fibra é feita quando a Isabel a arrelia demasiado ou quando lhe tira algum brinquedo/comando/chaves/porcaria com (o)a qual está a brincar. Com o tempo vai ganhando estaleca que isto não se pode ser boazinha a vida toda (ahah). 

Se temos momentos de "loucos"? Muitos. 

Se a Isabel continua a demonstrar alguns ciúmes e faz chamadas de atenção? Sim, claro {e ainda bem que os exterioriza}. 

Se é difícil chegar a todas (e são "só" duas) sempre? É e nem sempre se consegue {vão aprendendo a resiliência e a saber esperar - também lhes faz falta}. 

Se trocava isto por outra coisa? Não {só muito às vezes, quando estou "debaixo de fogo" e me apetece calçar uns ténis e correr 50 kms sem destino. Eu que nem estou habituada a correr}. 

O balanço é positivo, muito positivo. Há momentos de "ai Jesus", mas há momentos arrebatadores, de sorriso de orelha a orelha, de festinhas e abraços e beijos e danças malucas na casa de banho os quatro e de gargalhadas. É a Vida a acontecer com todo o seu fulgor.


Ser mãe de dois {de duas} é a coisa mais gratificante do Mundo. 








 
 
Coisinhas que podem ter achado giras:
Vestidos - Lanidor {saldos!}
Galochas - Igor


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1.15.2017

Sou do team #golinhasàcamões

Quem diria que, numa segunda filha, eu iria resistir tantas e tantas vezes a cor-de-rosa, a fofos e golas com rendinhas? A verdade é que, estando em casa com a Luísa a 100%, e sendo eu a lavar a roupa e a tirar os cocós que às vezes fazem incursões até ao pescoço, acabo por ter menos paciência para a vestir toda arranjadinha. Acabo por optar por calças confortáveis e leggings, camisolas e casacos fáceis de vestir e despir (e a verdade é que há coisas giras num estilo mais descontraído/ boho ou lá o que é) e, quando aposto numa roupa mais romântica e girly, até sinto que estou a brincar às bonecas. 

Mas o que é facto é que, fútil ou não, adorei vê-la assim vestida. Já sei que a Joana Gama vai estar a pensar (se ler este post) que a gola é para aparar migalhas de pão, mas eu quero é que ela se lixe. Eu sou do team #golinhasàcamões (só não sou mais por preguiça) nos primeiros meses delas. E mais, andei dois anos a resistir aos Moleke, mas desta vez teve mesmo de ser. A Luísa tem apenas dois pares de sapatos (estes e umas carneiras), mas os que tem são molinhos, confortáveis e giros. Já que estava toda benzoca, vai de sessão "profissional". 

E por aí? Alguém deste team? Ou são mais #estoumenastintaspararoupas #queroéqueelesandemquentes #nãotenhovidaparapassaraferrofolharecos











Coisinhas que podem ter achado giras:
Coelhinho - MiMar Baby


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1.13.2017

Ainda anda virada de costas no carro, 'tadinha?

- Anda, sim senhora. Andará até ter quatro anos, pelo menos.
- Então mas cabe? Não fica com as perninhas todas tortas, desconfortável?
- Não, nunca se queixou, parece-me que tem espaço suficiente.
- E não fica mal disposta?
- Não.
- Mas assim não vê a estrada, deve ser chato, tadinha.
- Ela lá se distrai com livros, brinquedos, peluches, canta, conversa connosco, vê-se ao espelho, não faz nada, olha para a rua, adormece.

Foi um adeus à cadeira da Bébé Confort Axissfix, que já tínhamos há quase dois anos, e um olá à 2 Way Pearl, que dá para ir de costas para a estrada até aos 105cm, 4 anos aproximadamente. Agora a Assixfix passará para a Luísa, basta lavar a forra e está como nova.


Porquê esta?

- cumpre a mais recente legislação i-Size, dá para ir em rear facing até aos 4 anos

- tem um bom desempenho de segurança

- tem um arnês easy-in, ou seja, é facílimo colocar o arnês (gosto mais até do que da Axissfix)

- tem várias opções de reclinação

- usamos com isofix, o 2wayfix, que tem sensor de som e com luzinha verde/vermelha para termos a certeza de que está bem encaixada


Do que tive pena:

- de não ter o 360º da Axissfix, que dá um jeitão para os colocar nas cadeiras; mas ela agora já colabora imenso e já sobe sozinha, por isso, compensa.

- de não ter o azul turquesa da Axissfix, mas como estamos a falar de uma questão de segurança e comodidade, se calhar tenho de calar este meu lado mais fútil de Esquadrão da Moda. :)



NOTA:
Podem ver neste vídeo a diferença da reacção do corpo da criança em caso de acidente, estando contra ou a favor da marcha. Estamos a falar da proporção do peso da cabeça totalmente diferente da de um adulto, estamos a falar de uma redução em 75% dos ferimentos e lesões em caso de embate, estamos a falar de uma escolha que pode fazer TODA A DIFERENÇA na vida e na saúde dos nossos miúdos. Há estudos da ACP - e recomendações da APSI - com números, explicações e resposta a algumas questões e mitos (nomeadamente a questão das pernas, que vão encolhidas).









Outros posts sobre cadeirinhas:




Podem ler também:


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1.12.2017

O telemóvel está a ajudar muito a Irene.

Como vos contei aqui e aqui, mudámos a Irene de escola. A adaptação dela a esta nova escola, para já (tento não ter as expectativas muito altas, mas acabo sempre por ter um pouco de esperança, claro), está a ser fenomenal. 

Quando vê a educadora, sem que ela a chame, vai ter com ela aos abraços e aos beijinhos. Quando se fala da escola, mostra muito interesse em ir. Não quer ir embora quando a vou buscar. Entra na sala sem hesitações, vai a correr sempre.

Logo se vê como é a médio e longo prazo porque, "mal comparado", no início dos namoros também achamos que podemos vir a ficar com eles para sempre, não é? Parece que vos oiço a dizer: "não, Joana, nem por isso".  

Houve uma táctica que esta maravilhosa educadora por quem me apaixonei (espero que não fique esquisito entre nós, caso leia o blog) pôs em prática e que me fez muito sentido: dizer que tem o número de telefone da mãe e do pai e que, portanto, se ela quiser falar ou precisar de alguma coisa que pode sempre. 

Acabou por haver uma situação muito engraçada que correu ainda melhor por causa disso. A Irene, ao lanche, viu que um colega tinha umas bolachas de chocolate e pediu à educadora. A educadora disse para falar com a mãe que talvez ela comprasse. 

Confirmei, quando a fui buscar nesse dia, que "um dia" compraria as bolachas. No dia seguinte, enviei mensagem à educadora (cheia de medo que ela me ache muito chata) a perguntar ao certo que bolachas eram e, quando cheguei à escola, a Irene já sabia que eu ia aparecer com elas. Isto é, percebeu que a mãe e que a educadora têm uma relação entre elas e que, portanto, ela é da nossa confiança. Digo eu, "com os nervos" - expressão que aprendi recentemente e que gosto muito. 

Os olhos da Irene a brilharem quando teve a minha confirmação foram impagáveis. Claro que também poderá ter que ver com o facto de saber que ia comer um bocadinho de chocolate, mas cada um vê o que quer ver (ou o que tem medo de ver também - não se aplicando neste caso, claro).

Gosto desta ponte. Muito. E acho que é uma óptima técnica. Na volta é usada em muitas mais escolas, mas só tenho ainda duas experiências. 

Quando a fui buscar, acabamos por ficar no jardim a comer duas ou três bolachinhas e aproveitar o "bom tempo" e a natureza. Senti-me completa e feliz. Ela fez os miminhos que costuma fazer quando está o mais feliz possível (e calma): percorre-me a cara com os dedinhos como se fossem duas perninhas desde o queixo até à testa. 

Estou tão orgulhosa da minha filha. 

 


 

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Outros textos que tenham que ver com a Irene e a escola anterior

- Primeiro dia de aulas aqui.
- Já conheci a educadora da Irene (escola anterior) aqui.
Ela chora imenso quando a vou buscar. aqui

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Por que não se deve elogiar o sono dos bebés?

Achei que tinha uma bebé que dormia bem à noite. Porém, nunca mandei foguetes e apanhei as canas. Sabia que podia ser uma coisa temporária. Ao fim de poucas semanas, talvez duas, tinha uma bebé que dormia a noite toda. Noite toda, das 20h às 08h/09h. Raramente acordava e, a acordar, era para mamar uma vez, voltava a adormecer e assim seguia. Sabia o privilégio que era, por comparação com a Isabel, mas também por saber que o normal é acordarem. Normal, porque é um mecanismo inato, animal, de defesa. Portanto, o normal é acordarem várias vezes, a fim de "se protegerem". 

Mas eu andava feliz por ter, desta vez, uma bebé que me dava algum descanso (nunca tive aquela coisa de ir ver se estava a respirar, confiava e pronto), até porque assim poderia ir acudir a Isabel, sempre que tinha pesadelos e que me pedia para ficar lá a dormir. Raros foram os dias em que fiz piscinas, só  quando andaram ranhosas e com tosse.

Agora, já faz parte das minhas noites. Uma chora, vou lá, adormeço. A outra chora, volto, adormeço-a e volto à outra. Há dias em que não me custa. Há outros - hoje - em que fiquei super revoltada. Disse ao David: "estamos a criar um monstro igual ao primeiro". Claro que foi daquelas bocas que saíram a meio da noite, da boca para fora, quando o sono nos tolda a razão. Mas a verdade é que, desta vez, estava com algumas expectativas de que poderia ter um daqueles raros casos de lotaria em que teria um bebé que dormisse umas quantas horas seguidas (já nem digo noites, se bem que o sonho maior até era esse). 

Já me passou pela cabeça comprar uma cama de casal para pôr no chão no quarto da Isabel e ficar a dormir com as duas, tal é a minha vontade de dormir descansada, sem estar sempre de antena no ar a ver qual será a próxima a acordar e a ter de me levantar. Já pensei em pô-las a dormir no mesmo quarto na esperança de que se sentissem acompanhadas e dormissem melhor. Já tive esperança de que possa ser só uma fase da Luísa, um pico, ansiedade de separação, e que passe. 

Talvez seja melhor procurar umas palavrinhas sábias. Não estou a saber lidar muito bem com as sestas curtíssimas e com coisas que tenho (e quero) fazer. Há dias em que consigo discernir, desvalorizar, dizer que "faz parte". Há outros - como hoje - em que quero soluções. Que me confortem. 


Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a





Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Será que a teoria de que não se deve elogiar o sono dos bebés é mesmo verdade? ;) 


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1.11.2017

Estamos a dar no BLW - sabem o que é?

Já tinha umas luzes do BLW - Baby-led Weaning - na altura da Isabel. Não tinha era grande tempo e disponibilidade, além de estar cheia de ideias feitas difíceis de derrubar. Aquela concepção de que um bebé a comer uma pratada de sopa e de papinha é que é bonito de se ver. Dava-lhe alguns alimentos cozidos inteiros, como bróculos, por exemplo, mas não me apetecia limpar o chão todo nem acreditava que a minha filha fosse comer o que precisava, com o porte nutricional necessário, sozinha. E muito menos estariam no colégio preparados para lhe dar o almoço assim. Posto isto, ficou para um segundo filho.

Mesmo com a Luísa, achava que iria fazer um misto, mais numa de não me chatear muito, confesso. "Come uma sopinha e depois pontualmente dou-lhe os alimentos para a mão, para conhecer as texturas e os sabores individualmente e para mastigar à séria." Alertaram-me entretanto as mais puristas de que isso não é BLW: é sopa + finger food. Entretanto, e como a Luísa é uma bebé que não é amiga de sopa nem de fruta em papa (não gosta do ritual com a colher, da textura, etc, etc e eu não insisto), procurei saber mais e vi um vídeo do pediatra Carlos Gonzalez que me fez rir e pensar nisto da alimentação com mais pormenor. Ainda bem, ainda bem! Agora seguimos um método que respeita mais, na minha opinião, o ritmo dos bebés e que os prepara ainda melhor para gostarem de comer e para que tenham uma relação mais saudável com a comida. 

É incrível, em tão pouco tempo, a melhoria com que come e como manipula os alimentos. Além de ser divertido vê-la a explorar os alimentos, a prová-los uma, duas vezes. Já sabe o que é batata doce e o que é cenoura (os preferidos), já provou batata normal mas não adorou, há dias em que come bem brócolos, outros em que não lhe apetece (como a nós, adultos). Comecei agora a dar peixe e também curgete (no vídeo está a prová-los pela primeira vez). Costumava fazer cozidos, mas agora comecei a fazer a vapor e na água ponho alho, coentros e tomilho e rego com um bocadinho de azeite. No livro Comer Bem, crescer Saudável dão alguns exemplos no forno e vai ser a próxima experiência, com alecrim e tomilho.

Agora é assim que a Luísa se alimenta. Muita mama, claro, o principal, e depois ofereço alimentos à hora das refeições, comigo/connosco, para ela ir provando, manipulando, pondo de lado, explorando. E já vai comendo qualquer coisa que eu bem vejo na fralda (eheh pormenor dispensável).

Então mas e as listas de alimentos, introduzidos por ordem, e os 25g de carne e não sei quê? "Estou nem aí" para isso. Estou a seguir este método e a adorar cada minuto (menos aspirar o chão ahah). Não quer dizer que não lhe dê uma papa caseira, um iogurte, daqui a uns tempos. Não quer dizer que não lhe volte a oferecer sopa. Mas uma coisa é certa: não comprarei guerras com comida, não farei avioezinhos, nem farei um pino para que ela coma. Confiarei nela. Para já, o BLW basta-nos {e ando a ver receitinhas fixes de bolachinhas caseiras, scones e queques para lhe oferecer a par dos alimentos assim, o mais natural possível}.


Se tiverem paciência para ver um bebé comer :)


Coisinhas que podem ter achado giras: 
Cadeira - Bébéconfort
Prato - Ezpz
Babete/camisola - Ikea


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1.10.2017

Beyoncé? Foste, filha.

Ai, 'migas. Quando vejo estas fotos é que percebo que precisava mesmo de dar um jeitinho àquilo que tinha na cabeça. Não a parte interior, isso lá vou tratando, mas a parte exterior. Confesso que não me apraz muito ir ao cabeleireiro, não que ache que o meu cabelo seja maravilhoso porque nunca foi. Simplesmente me vou habituando ao meu aspecto e esqueço-me que o bicho precisa de manutenção. Se precisa. Tinha restos de madeixas, com um resto de cor que tinha posto para escurecer... Parecia um caixote de reciclagem, o menino. Vai daí, lembrámo-nos de um amigalhaço nosso (vá, não vamos às festas de aniversário uns dos outros, mas há miminho de ambas as partes) com quem a Joana trabalhou na SIC e eu também (ui, assim até pareço moça da tv, adoro!): chama-se o mestre Rui Canento.

A parte do mestre fui eu a pôr para lisonjear o moço que me fez ficar a parecer a Marilyn Monroe mas sem a pose de parecer que me saiu uma pinguinha. A Joana beta e eu lá fomos ao Chiado (isto está tudo cheio de glamour, não está?) com a Luisinha também e entrámos naquilo que parecia um paraíso capilar. Tudo decorado com extremo bom gosto e vim a saber também que as calhas vieram de Itália (não sei que calhas foram, mas gostei de saber) e tudo. Vejam lá o aspecto do meu Spa de cabelo novo

É, não é? Está tudo tão lindo que até o logo do Hair Rui Canento Salon combina com o da nossa fotógrafa, a Joana do lovelab.


Ali ao fundo está a vossa preferida com a Luisinha ao colo. Portou-se tão, mas tão bem. Infelizmente não teve direito a um corte de cabelo, apesar de ser provavelmente quem mais precisava de um. Com aquela carinha é injusto não ter o pelinho cortado. 


Ah! A outra fez umas madeixas que lhe ficaram lindamente, é verdade, mas aqui a estrela sou eu, 'tá? Aqui só entre nós, não pensem que vocês são piores mães por não conseguirem imaginar estar umas 5 horas num salão com uma bebé pequenina. A Luísa é mesmo muito calminha (ainda heheheheheh). 

Vamos lá voltar ao que interessa. Ia dizer à "vaca fria", mas sendo que estou a falar da minha pessoa (ai que choque), não iria ser tão agradável assim. Adiante, deixei tudo nas mãos do Mestre Rui (também se lembraram da música do Mestre André, foi?) e correu bem! Fizeram-me (tive que perguntar os termos certos, senão o que sairia seria qualquer coisa como "pintaram-me o cabelo de amarelo, deram umas naifadas e depois fizeram uns caracóis") um corte, hidratação e californianas. 

Este é o antes, 'migas. Vá, não tinha lavado nesse dia porque dizem que é melhor assim para as pinturas e tal. 

Aqui está o antes da "yours truly", sempre com a Luisinha ao colo (e tão feliz que estava, já vos mostro a fotografia da tarde, lá mais para a frente - sim, isto ainda vai demorar): 


A Joana foi alvo de uma hidratação e de umas boas madeixas. Decepcionou a mãe por não ter feito nada de radical segundo me contou, mas vamos já planear um salto de para-quedas enquanto amamenta a Luisinha para um dos próximos fins-de-semana. Está bom assim, Isabel? :) Eu sou da sua opinião, mas imagine a sua filha a ter que viver com o cabelo rapado só em metade da cabeça haha. 


Nestes breves momentos de contemplação, reparei numa coisa gira: a Cláudia Vieira já esteve sentada na cadeira onde estou agora e mais uma catrefada de malta famosa como a Bárbara Guimarães, Mariana Alvim... Claro que a cadeira prefere os meus glúteos aos delas (menos ossudos), mas fiquei toda vaidosa. Há uma parte de mim que adora isto  de sentir que foi ao sítio das estrelas, porque elas devem conhecer milhares de salões e escolheram este... :)



Viram aquela árvore? Só cubinhos com malta como a Cláudia. Não me lembro de mais gente que lá estava que não sei o nome das pessoas, mas a Joana saberia, era parte do trabalho dela lidar com as pessoas famosas e "da revistas".


Olhem só o casalinho que adoptou uma criança. Dá para ver quem é a machona? Dá, pois! Juntas foreva. 



Aqui está um após da Joana e da Luisinha. Digam lá que a miúda não é um encanto? Claro que o truque também foi estar a ouvir o secador, mas... que maravilha. A Joana também está muito bonita, para além das madeixas, aquele poncho fica-lhe bem, acho que deveria considerar. 



Sei que parece estranho ser eu a maquilhar a menina, mas mais estranho ainda é a Luísa ainda não ter tido nenhum contacto com a escola Chapitô e já ser capaz de fazer estas acrobacias para lamber uns ferrinhos aqui e acolá. 

Prontas para o final? Para a grande revelação? Ai, melheres. Andava louca para vos mostrar estas fotografias. Sinto que os três já podíamos lançar um CD de qualquer coisa que a malta poderia comprar nas bombas de gasolina só por estarmos tão atraentes. 

 A camisola é mesmo assim, 'tá? ;)


Então? Gostam? Para a semana vamos fazer as virilhas, também vou fazer um post cheio de fotografias. Ahahah! Brincadeira! :) Adoramos ir ao Rui (salvo seja) e aconselho-vos vivamente. Não há más surpresas, garanto-vos! 

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