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12.10.2015

Comida antiga.

Sabem quando, no meio da azáfama do quotidiano (adoro esta expressão) conseguem ter uma ideia brilhante?

Inventei a história da comida antiga. E, de repente, por ter passado a ser um "disco pedido", isso fez com que todas as tarefas pudessem ser "chantageadas" com a história da comida antiga.

A comida antiga, não é nada mais nem nada menos que o funcionamento do sistema digestivo para uma criança de 21 meses. E isto começou porque ela dizia que lhe doía a barriga e eu tentei explicar-lhe que era o cocó (segundo post no mesmo dia a falar de cocó? Whats wrong with me?) a "correr" para sair.

- Vamos mudar a fralda, Irene.

- Não.

- Quer a história da comida antiga?

- Sim.
*começo a mudar a fralda.

- Então a história é: a Irene come.
*abro a boca e como algo imaginário.

Depois mastiga.
*mastigo.

Depois engole.
*engulo.

Depois vai para a barriga onde a comida fica tipo piscina.
*faço de peixe balão com a boca e finjo flutuar.

A comida fica cocó. O cocó começa a correr para sair.
*finjo que estou a correr.

Sai do rabo.
*faço boca de quem vai dar um beijinho e ponho, assim, a língua de fora.

E o cocó é comida... antiga!!
*ela bate palmas toda feliz.


E agora até é ela quem acaba as frases e faz os movimentos. Pronto. Durante as últimas semanas nada tem sido um frete, graças à história da comida antiga.

Que truques já arranjaram vocês suas manhosas?

11.29.2015

Garanto-vos, é o melhor pequeno-almoço do mundo!




É que é mesmo.

Já decidi. Vou levar isto muito, muito a sério. Já chega de desculpas e de encher o estômago da miúda com papas de compra cheias de açúcar. Tentávamos ir variando nos pequenos-almoços, entre papa, iogurte, pão de cereais com manteiga de amendoim ou queijo, mas não estávamos a conseguir. Muito menos a dar o nosso melhor. 


Querem umas dicas saudáveis? Zero açúcar adicionado?

Ainda por cima fáceis de fazer? Até podem preparar na véspera, se tiverem daquelas manhãs de correria e loucura como se estivessem nos Fuzileiros a serem acordados pelos sargentos aos berros. 


Vamos a isso. 

A Catarina Beato, que tem um novo projecto chamado Papas-Real, partilhou várias receitas connosco, - a Isabel adorou e só pedia "papa, papa" - e eu agora quero partilhar convosco. Já tinha feito várias vezes papas de aveia simples, mas esta nunca:





Papas de Aveia com Cenoura

ingredientes (faço sempre o dobro, para mim e para a Isabel, só não dobro a cenoura):
2 colheres de sopa de flocos de aveia
1 cenoura pequena ralada
2 tâmaras raladas (as melhores são as medjool)
200 ml de leite de amêndoa (ou outro vegetal, a gosto)
canela a gosto
bakenola, sementes (opcional)

- Levar a um tachinho, deixar ferver durante 10 minutos, deixar em lume brando e ir mexendo (tenho robot de cozinha e faço tudo por lá).

- Deixar arrefecer um pouco, junte mais canela, nozes (não ponho na taça da Isabel) e um pouco de iogurte grego natural. 

- Já que estamos numa época natalícia, a Catarina deu-nos a dica de acrescentar uns bagos de romã e uma folha de hortelã e ficou perfeito.

Não estão bem a ver. A primeira vez que fiz, a Isabel até chorava sôfrega a pedir mais papa. Comeu a dela e a minha. Fiquei mesmo feliz por ter cá em casa uma fã de comida saudável! Hehe

Depois, para quem não for muito fã de papa (o David dispensa, por ter uma consistência mais pegajosa), sugiro isto:




Overnight Oats

ingredientes
2 colheres de sopa de flocos de aveia
iogurte grego natural
frutos vermelhos (ou a fruta que quiserem)
1 colher de bakenola (simples, de cacau, de beterraba...)
sementes de chia, linhaça (o que mais gostarem. ou nada)
mel (opcional)

- Colocar os flocos de aveia no fundo de um frasco, com o iogurte, a fruta, voltar a pôr iogurte (a ideia é fazerem camadas), mel (se forem como eu, gulosas, mas nem é preciso) e a bakenola (simples, de cacau, de beterraba....) e/ou sementes.

- Há quem humedeça os flocos de aveia com chá/ leite vegetal/ sumo de laranja. Eu não sinto necessidade, mas para o David pus duas colheres de sumo de laranja.

- Fechar o frasco. Deixar umas horas no frigorífico ou durante a noite. Há quem faça na hora, por gostar de sentir a aveia mais inteira e a fruta mais fresca. É como queiram :) Dá para levar para o pequeno-almoço, para levarem para o trabalho, para o lanche...



Esta fiz hoje para o David, com manga, banana, framboesas e romã. Comeu nem em 4 minutos. Ficaram convencidas?


Se tiverem receitas para a troca, serão bem-vindas!

9.16.2015

Há esperança!

Já fiz centenas de posts sobre isto (vá, sou capaz de estar a exagerar, talvez não tenham sido centenas) e que podem encontrar aqui.

Para mim, nunca foi fácil alimentar a Irene. O facto de se amamentar sem horários, mas quando o bebé pede (a chamada livre demanda) torna a coisa mais intuitiva e, por isso mais dada a "erros", para mim que penso demasiado. Devo-lhe ter tentado dar de comer umas 430 vezes (vá, sou capaz de estar a exagerar) sem que ela tivesse fome ou que estivesse a morrer de sono ou, sei lá. Porque o problema é mesmo esse. Enquanto não nos podem dizer o que sentem, nós "sabemos lá" (só me lembro do "romance" da outra, que nervos!). 



Sempre que se fala de comida com mães "de maminha" é recomendado um livro do pediatra Carlos Gonzalez "Mi ninõ no me come". Ainda não li, mas fica a dica para vocês. 

Passei por imensas fases. Desde a tristeza de lhe introduzir a alimentação complementar por ser tão mais difícil e chato que dar uma mama e já está. À frustração de não conseguir acertar com o apetite dela. A não saber o motivo da recusa. O afastar a colher da boca, o querer atirar tudo para o chão, não conseguir distraí-la. Dar-lhe de comer foi, durante muito tempo, um motivo de enorme enervamento. Já nem me lembro, mas acho que cheguei a chorar e tudo. Só mães que tenham esta... vertente cultural tão vincada de querermos empanturrar os filhos a torto e a direito (tão português) me percebem. 

Felizmente vi a luz e relaxei. "Não quer, não come" e pronto. Está bem de saúde? Está. Então, ponha-se fina. Vá à sua vida e um abraço. Além de ser um método bastante à la Disciplina Positiva (deixá-la lidar com as consequências das suas escolhas, mas ainda é cedo para ela perceber), não causa nenhum dano na nossa relação. Nenhuma das duas faz birra no sentido contrário uma da outra. 

Ainda agora não quis almoçar. Foi dormir sem comer. Pronto. Quando acordar come. São raciocínios tão básicos mas que nem sempre são fáceis. Para mães de bebés mais pequenos, ainda para mais com uma dose do tamanho dum elefante de hormonas em cima... 

Agora é um dos meus momentos preferidos. Adoro dar-lhe de comer. Fazemos desenhos (eu faço, pronto, ela rabisca), brincamos com os cubos em que atribuo um som a cada cubo e ela vai fazendo pedidos para eu repetir consoante as cores, etc. Pelo meio vai-se comendo e ela vai escolhendo que colher quer naquele momento se de sopa ou do segundo prato. 

Por isso mães que se enervam com a comida, há esperança. Vejam sempre a luz ao fundo do túnel. Tudo o que é menos agradável, acaba por acabar. As noites mal dormidas, não sabermos lidar com elas, com isto da comida...

Fica a promessa. As coisas melhoram. Tenham paciência que eles terão também. 

8.05.2015

O primeiro Calippo da Isabel




Não se preocupem, não me passei da cabeça. Não dei gelado com corantes até mais não à Isabel. Fiz sumo de laranja, acrescentei um bocadinho de água e voilà. Já tinha estas formas de silicone lá em casa há anos e nunca lhes tinha dado uso. Confesso que não me lembro onde as comprei, mas sei que há no IKEA, na KASA e deve haver em mais mil sítios. 

Provei e gostei muito (acabei o gelado dela, claro). Ela adorou! 

Isto é mesmo uma maravilha, senão vejamos:

- são baratos (três laranjas deram para três gelados)

- fazemos os gelados em casa com sumo de fruta e escusamos de lhes estar a dar coisas processadas

- ao contrário dos outros de pauzinho, com estes eles não sujam as mãos (a não ser que decidam virá-los ao contrário e tomem um banho de sumo).

- tem tampinha, o que é mais um passatempo que eles adoram

- é bom para os dentinhos (a Isabel anda aflita e ficou toda contente)




Esta palmeirinha não é a coisa mais cómica e fofa que há? ;)



 


7.20.2015

1º bolo da Irene

O que é que vocês dão de lanche e de pequeno-almoço aos bebés? Não sou muito a favor nem das papas com açúcar, nem das papas caseiras. Tenho-lhe dado salada de frutas, mas depois uma amiga falou-me na glicémia e não sei o quê e outra falou-me de que eles precisam de mais hidratos de carbono nesta fase. Vou continuar a dar salada de frutas, mas mais intercaladamente.



Adoro o blogue Na Cadeira da Papa, já conhecem? Apesar de não ser eu quem cozinha cá em casa (até as comidas da Irene é o Frederico quem as faz) gosto de acompanhar as experiências e sempre com aquela intenção do "um dia vou fazer isto". 

Ontem foi o dia em que fiz o "Bolo de Aniversário para a T" (aqui).

Não é o melhor bolo que alguma vez comi, porque... lá está! Não é para mim, se fosse para mim não era um bolo, eram só Oreo. Este é para a Irene  intercalar com as fatias de pão, as bolachas do Celeiro e a tal salada de frutas.


Vou fazer muitas mais receitas para os lanchinhos e pequenos-almoços da Irene. Pode ser que um dia acerte na bucha (intencional). 

Esta ela gostou, mas foi até me ver a comer pão... ;) Querem partilhar receitas de bolos apropriados para bebés ou vou continuar a ser stalker do Na Cadeira da Papa






7.10.2015

Ando com uma camada de nervos em cima!

Epa. Eu sei. Que é uma fase. Que ela está bem. Que é normal. Que passa. Mas só quem tem filhos que se recusam a comer é que sabe o que se sofre com isto.
No outro dia, fui para o quarto chorar, carregadinha de nervos no corpo. Tento que a Isabel não note a minha enorme frustração e tentamos fazer das refeições uma diversão, sem impingir nada para que ela não associe as refeições a uma coisa negativa, mas... as minhas costas ficaram tensas, tensas e desabei.

Tive um flashback. Lembrei-me dos dramas da minha mãe com o meu irmão Frederico, na nossa cozinha pequenina, no nosso 6º andar.
- Frederico, come.
- Não gôto.
- Mas ontem gostaste!
- Mas não gôto.
- Senta-te à mesa, filho. A mãe não disse que já te podias levantar. Fredericooo!

Lembro-me também da minha mãe servir tomate todo o santo dia no prato do meu irmão, a acompanhar as refeições. Ao fim de muitos dias, ele lá decidiu provar. E afinal até gostava, só não sabia. Já eu sempre fui boa boca, diz a minha mãe. Acredito. Só pode. Desde miúda que gosto de experimentar tudo, adoro comer, não torço o nariz a nada. Vá, não consigo comer tripas, porque apanhei um trauma quando me engasguei e tive de ser virada de cabeça para baixo e espancada pelo meu pai para aquela porcaria sair. Lá está, estava a provar tripas em criança.

A Isabel está a sair-me a maior pisca de todos os tempos. Às vezes vai para a cama com um iogurte no bucho. Outras vezes nem isso. Anda a recusar sopa, sopa da mãe, sopa da avó, sopa mais grossa, sopa menos grossa. Recusa massa, recusa arroz, recusa feijão (que ela adorava!), recusa tudo o que possam imaginar. Fruta, que ela comia inteira, à dentada, agora, nem vê-la. Prova e cospe. É um de-ses-pe-ro! A sério. 

O que me vale? Ela almoçar bem na creche, quase sempre. Come a sopa (até pedi para filmarem porque nem queria acreditar), come o segundo muitas vezes, e come a fruta. Ao fim-de-semana não há creche... por isso, fico com as costas todas tensas e as lágrimas a quererem espreitar. 

No outro dia, sentei-me no chão com ela e comecei a comer. Disse-lhe "não, é da mãe". E lá veio ela, provar. Psicologia invertida, com esta idade? Pois, lamento. Vale tudo já. Eu, a mãezinha anti-comida-processada-e-doces e não sei o quê, já me vi a dar-lhe a porcaria de um croquete!!! Já lhe dei daquelas coisas de fruta moída (num dia quis, no seguinte já não). Já atrasei jantares para ver se ganhava fome. Já fiz trinta por uma linha. Ultimamente temos tentado estar à mesa com ela, dar-lhe colheres e por-lhe a comida à frente, deixo-a comer com as mãos (sempre deixei, mas dantes corria bem e agora só esmaga a comida e manda para o chão). Nada. Não vai nada para aquela boquinha pequenina.

Quando chegou o cabaz de legumes e fruta que encomendamos uma vez por semana, deixei-a explorar. Até me comovi quando a vi ir buscar uma ameixa e trincar aquilo. Depois pediu-me para tirar a pele e comeu. Comeu a segunda. Era isto. Era isto, todos os dias. Só que não é.


A pedir-me para lhe tirar a casca












Para quem quiser saber, esta delícia de legumes e fruta é do Cabaz Natura. Vale cada cêntimo. E o queijo e a broa de milho... não estão bem a ver!

6.27.2015

E os desejos?

Esta a falar disto com uma amiga minha (a minha vizinha com quem voltei a falar recentemente) e ela disse-me que, quando estava grávida, tinha imenso desejo de couratos!!!

Diz-se (e acredito) que costumamos sentir desejos por aquilo que nos faz falta no organismo, portanto, isso dá-me a crer que tenho sempre muita falta de Chocapics e Oreos.

No meu caso, não tive grandes desejos. Houve uma vez que me aproveitei de estar grávida para "obrigar" o Frederico a ir buscar McDonalds. 



De resto, tive uma tara enorme por clementinas. Só isso.

E vocês? Há mesmo grávidas que tenham vontade de comer terra dos vasos e assim? 

6.26.2015

a Mãe desbronca-se (#13) - Quando voltei à minha forma.

Gosto tanto que nos façam perguntas. Pessoalmente, faz-me sentir tipo um comentador de telejornal, que sou uma espécie de opinion-leader ou maker, apesar de não ter um rabo de interesse para vos dizer nas coisas que me perguntam. 

Se me fizessem perguntas sobre bowling. O melhor peso da bola para vocês, como fazer um bom lançamento ou um strike triplo, agora fazerem-me perguntas sobre emagrecimento é o mesmo que me perguntarem o que acho dos subsídios para a experimentação no campo do audiovisual. Hã? Pois.

Ora, apesar do "a Mãe desbronca-se" ser aqui e não no instagram, decidi na mesma dar atenção a esta leitora, toda das tecnologias que até tem um instagram e tudo (wow!). 





Ora, com a gravidez numa perdi a minha forma: a de um bacalhau. Sempre fui normal (para o mini cavalona por causa da natação) da parte de cima, mas chega à parte da barriga e parece que alguém me fez respiração boca à boca mas sempre a expirar e que, portanto, o ar nunca saiu.  

Mesmo assim mando grandas pernas e um rabo que sim senhor. A gordura vai toda para a barriga. Toda. 

Fui uma grávida muito elegante porque até o bebé foi só para a barriga. Não engordei nada a não ser na papada. Fiquei mais redonda na cara que um "esférico" do Estrela da Amadora (ainda existe?). 

Acho que cheguei a pesar 82 kg. Sendo que peso e pesava 68/70, nada mal! Ah! Meço 1m e 64cm não sou a torre que é a Joana Paixão Brás que, mesmo corcunda, consegue ser mais alta que 80% das pessoas que têm pipi. E 60% das que têm um pipi para fora.

Com a amamentação rapidamente foi tudo ao sítio (sabiam que é a melhor maneira de recuperar no pós-parto?) Com a falta de tempo para comer também. A Irene queria sempre mamar à hora das refeições (no fundo, queria sempre mamar, como deve ser em livre demanda) e o meu marido é que me dava a comida à boca enquanto eu tinha a mama de fora. Isso contribuiu e muito para que não comesse tanto. Bebia também muita água (ou tisanas) porque morria de sede sempre que estava a dar de mamar. 

Depois acho que andei duas semanas no Centro Pré e Pós Parto de Entrecampos, mas sentia-me a mais gorda e a mais desajeitada do grupo, além de que como não dormia bem, não achei que a minha prioridade fosse estafar-me mais para ficar elegante, mas sim DORMIR. Eram super amorosas comigo, principalmente a Patrícia que tinha imensa esperança em mim e que ainda hoje paira no meu Facebook. Chegou a oferecer-me um bolo depois de uma aula. É um amor, amor. Aliás, acho que a principal razão para ter desistido foi porque, aos 3 meses, a Irene e eu tivemos um desentendimento grande com a mama (crise dos 3 meses) e isso consumiu-nos de uma tal forma que nem saía de casa. 


Até pus o step à frente porque ainda nem conseguia encolher a barriga. Ahah


A do meio é mesmo a Joana Paixão Brás. Já não nos largávamos nesta altura. Awww. E a outra é a nossa amiga Cristina que é a gaja mais boa no pós parto que alguma vez conheci. Odeio-a. ;)

Acho que não foi isso que me emagreceu, foi só mesmo dar mama. Hoje em dia tenho uma elíptica no quarto que uso não para emagrecer mas para fazer um bocadinho de cardio porque não tenho uma vida muito activa e não quero começar a definhar. De resto, ao jantar como saladas, mas depois empanturro-me com bolachas, por isso... não sou exemplo para ninguém.

Sendo honesta: com isto da gravidez fiquei mais flácida na barriga (mal se nota, porque já era antes). Ficar em casa durante este tempo todo é que me está a engordar ;)

Esclarecida, Joana? ;)

6.22.2015

Temos abóbora mágica?

Para as mães que só chegaram agora e que não leram o nosso post matinal, aqui vai o link do mesmo e, já agora, um resumo: 

A Irene dorme mal. Uma amiga foi a uma loja que lhe disseram que se desse uma abóbora especial o miúdo dela ia dormir imenso. E dormiu. Comprei a abóbora e... o que terá acontecido?



Eu acho sinceramente que temos (uma abóbora mágica), mas com a Irene não resultou. A minha fé (baseado no que aconteceu com o filho da Renata e que agora, sem abóbora, voltou a dormir a treta do costume) diz-me que não terá resultado por duas coisas importantíssimas: 

- o senhor meu marido não fez o que lhe mandei e diluiu a 'tadinha da abóbora num tachão enorme de sopa. Nem um clonix faria efeito diluído naquele bidão.

- a Irene tem uns 42 dentes e meio a nascer e (a não ser um clonix, lá está hehe) não seria certamente uma abóbora, por muito mágica que fosse, que lhe fizesse diferença.

Por isso, alinham numa experiência? Vamos tirar isto a limpo? Eu irei, em breve, quando passar a fase destes dentes mais manhosos, buscar mais patisson e dar-lhe aquilo quase puro para a miúda cair para o lado com os poderes da abóbora. Até lá, vocês podiam ver se resultava convosco. Se resultar, pode ser que tenhamos aqui uma cena revolucionária. Como fizeram crer que a baba de caracol era e... os sais do mar negro e o aloé vera... e... 


Eu não entendo nada destas coisas biológicas, sei que comprei a patisson na loja biológica de Benfica, a Stevia, como vos disse no post anterior. Nunca vi isto em supermercados, por isso não sei em que mais sítios se comprará isto. Quem souber e for encontrando vá dizendo aqui às outras mães. Ou as mães entendidas, digam já ;)

Sem ser "diz que disse", vamos tentar ter aqui uma amostra razoável para saber se isto resulta ou não e ajudarmos todas as mães que dormem mal e porcamente (e os seus filhos, claro, até devia ter falado disso primeiro, é verdade) voltem a estar sãs da cabeça!

Quis drogar a minha filha!

(a quem não lhe apetecer ler este bacalhau de texto, vá para o que "interessa" que é o que está a bold)

Sou o Correio da Manhã dos títulos dos posts, eu sei. A verdade é que tratei deste assunto exactamente como se estivesse a drogá-la. Acho que temos de ter muito cuidado, nunca se sabe. Mesmo com a questão dos produtos naturais... nem tudo o que é natural, é bom? Há coisas naturais que eu não quereria que a minha filha fumasse ou assim. Acho que já me fiz entender! 

Posto isto, reatei uma amizade antiga. A Renata foi minha colega há muitos anos num campo de férias (APCC no Mosteiro de Vairão - na altura foi muito giro, se se mantiverem como estavam ou melhor, recomendo muito) e ficamos "manas". Éramos as melhores amigas, inseparáveis até que nos separámos e não faço a mínima ideia porquê. Não andávamos na mesma escola e isso era complicado, provavelmente foi isso. 

No outro dia, à saída do jardim, encontrei a Renata, espetei-lhe logo dois beijos na focinheira e e não é que também já se tinha casado e era mãe? Fiquei tão contente! Começamos a meter a conversa em dia pela net e, eis senão quando, chegamos à brilhante conclusão de que somos vizinhas. Sim, no mesmo empreendimento. Claro que ficámos histéricas (não sei por que é que estou a falar por ela... eu, pelo menos, fiquei). Ah! Esqueci-me de dizer que ela também vai estar até Setembro/Outubro como eu a tomar conta do filho o dia inteiro. Só ficámos tristes de não termos sabido disto antes porque teríamos feito muita companhia uma à outra. Que amorosa que eu estou, não é?

Pronto. A Renata sempre foi um pouco pseudo natural. Usava daquelas roupas hippies e fitas que se compram naquelas bancas ao pé das praias. Tinha uma amiga igual a ela também toda... agora não me lembro do nome que dávamos às pessoas como ela... ah! Freak! Comecei a imitá-la, comprei umas saias para usar por cima das calças e tal... Pronto, agora ela já se veste normalmente, até porque tem uma profissão de gente séria, mas continua com a mania das coisas naturais e biológicas (principalmente por causa do miúdo). No outro dia, ela foi ao supermercado biológico de Benfica (eu sabia lá que existia tal coisa) e a senhora lá da loja (já vos falo mais dela) recomendou-lhe abóbora patisson para que o miúdo dormisse a noite inteira.



A Renata deu isso ao filho e ele que só costumava fazer sestas de 45 minutos, passou a fazer de duas horas e, nessa noite, dormiu das 21 às 8h só tendo acordado uma vez. Claro que fiquei cheia de piquinhos no pipi (perdoem-me a expressão, mas era mesmo esta que queria usar) e lá fui investigar sobre isto da abóbora patisson. 

Ao que parece (até depois de ter falado com o meu pai, que é químico), não tem problema nenhum usá-la. Por isso: CLARO QUE VOU ENCHARCAR A IRENE DISSO.

O que diz a net da patisson (aqui)? Vejam lá se quase não dá vontade de abraçar a porcaria da abóbora: 

"Esta abóbora, por ser branquinha, é baixa em oxalatos, o que faz dela um legume de excelência para dar a crianças, jovens e adultos hiperactivos, com comportamentos do espectro do autismo, epilepsia, perturbações do foro neurológico ou com dificuldade em dormir à noite."

Pronto. Vai daí fui ao STEVIA (que eu até já sabia que é o correspondente do açúcar para pessoas magras e felizes e saudáveis), que é o tal mercado biológico de Benfica e fui a babar-me até à patisson. Tinha mesmo de experimentar naquela noite, queria dormir uma noite em paz. Lá meti conversa, como não podia deixar de ser, com os donos daquilo e apaixonei-me pela Sra. Isabel. É daquelas senhoras que só dão vontade de dar beijinhos. Tem daquela pele que parece acabadinha de passar com o pano do pó, sabem? Fresquinha, lavadinha, como nova, coisa que normalmente as dermatologistas têm. Super amorosa a mostrar-me todos os produtos entusiasmadíssima, mesmo depois de eu ter dito que não faço parte desta religião das coisas biológicas e saudáveis. Não me tentou converter, mas mostrou-me um mel biológico da Guarda (da zona de Pinhel, tenho família de lá) e sal dos Himalaias que não resisti trazer. Eles têm facebook e a senhora é mesmo, mesmo amorosa. Como estão agora a começar, estive lá perto de meia hora a dar-lhes ideias para refrescarem o negócio. Fica aqui o Facebook deles. 

Bom. Trouxe a abóbora para casa. Cozemos aquilo e juntámos à sopa. Infelizmente o Frederico não fez o que lhe pedi e juntou ao tachão enorme de sopa que já tinhamos feito e a concentração da patisson não foi tão grande como eu gostaria. Queria mesmo que ela ficasse K.O. 

Demos-lhe a Patisson e...

Será que resultou? ;)

Venham daí esses bitaites.



Nota: Apesar de estar a tecer milhares de elogios aos senhores, não há aqui nenhum género de parceria, ninguém me ofereceu nada, nem sabiam que eu ia escrever isto.  Têm mesmo que os visitar se forem da zona.

6.16.2015

Primeiro gelado da Irene

Apesar da alergologista ter dito: "já não é alérgica à proteína do leite de vaca, já pode comer gelados". Não tenciono dar-lhe gelados tão cedo. Não entendo o motivo pelo qual lhe devo dar coisas que lhe fazem mal e que ela não sabe que existem. 

A não ser que seja assim.

Comprei os coisos de gelados da Primark e aproveitei uma meloa. 

Sucesso!

Não sou a autora do blog "Na Cadeira da Papa" (genial, visitem), mas também fiz um geladinho!


                

6.05.2015

a Mãe desbronca-se (#13) a alimentação da Irene


Olá Sofia!!!!

Confesso que hoje, quando fui ao nosso separador d'a Mãe desbronca-se fui à procura da tua pergunta. Já tinha lido algures uma reclamação tua e agora já percebi por que é que ainda não te tinha respondido: estava a deixar, de fininho, para a outra Joana. Ela é que é toda coisa com a alimentação. Eu também me preocupo, mas confesso que não me informo grande coisa. Devia, mas não consigo mesmo ter interesse a esse ponto de investigar e aprender sobre nutrição. Sei que deve ser variada, sei que deve ter um prato colorido, sei que tem de comer muitos vegetais, fruta e o mínimo de coisas artificiais. E jogo com isso. Mentira. Não sou eu quem joga. Eu coordeno, o pai cozinha. 

Se quiseres ver todos os posts sobre alimentação que já tenhamos feito, carrega aqui, pode ser que te ajude nalguma coisa. 

Atenção que não sou especialista. Sou apenas mais uma mãe a mandar bitaites mas, desta vez, a teu pedido ;)

Olha, comecei por lhe dar papa por indicação da médica. Hoje faria o contrário. Começaria por uma sopa doce para fazer menos confusão com o sabor do nosso leite. Não dou papas à Irene. Habituamo-nos assim porque a Irene era alérgica à proteína do leite de vaca, só tinha as naturais da Holle para lhe dar e nem misturadas com fruta a deixavam muito feliz. Só comendo fruta ficava mais contente e decidimos incorporar cereais doutra forma na alimentação dela. Cheguei a por parte do pó da papa na própria Yammi enquanto a sopa estava a fazer. 

A dica mais importante que aprendi a nível de alimentação foi com a Joana Paixão Brás que disse para não misturar carne com cogumelos porque têm os dois a mesma função e fazem de proteína e podem sobrecarregar os rins. 

Devemos dar o mínimo de sal possível, acho que só podem comer uma colher de chá de sal por dia dia. 

Se o bebé estiver ainda à mama, sem leite artificial, não dês água que não precisa. 

No início, feita parva, não punha batata na sopa, agora pomos em todas. Acho que tinha criado uma relação ódio-ódio com a batata por causa do que se diz nas dietas mas, para as crianças, é importante estarem bem nutridas (não em excesso, claro, como a nossa cultura nos faz sentir, mas bem nutridas, variadamente e com valores energéticos adequados).

Ao contrário de muita gente, não gosto de ver bebés gordos quando já não são amamentados. Fico preocupada com o tipo de alimentação que estarão a ter. Claramente engordamos ou por problemas de saúde ou por consumirmos quantidade e qualidade de comida não adequada ao nosso corpo/desenvolvimento/estilo de vida. 



Não te preocupes se ele não comer grande coisa. Tens sempre a maminha. Ele vai ficar sempre bem. Durante o primeiro ano a "comida" é complementar e a maminha é o principal. E, durante o segundo ano, é normal comerem pouco porque o crescimento já não é tão acelerado e, portanto, têm menos vontade de comer. 

Dei muitas vezes carne na sopa e peixe na sopa até querer que ela começasse a provar outras coisas. Houve um dia em que começou a rejeitar, por completo, a sopa e, instintivamente, introduzi o segundo prato porque talvez ela estivesse a ficar "enjoada" das mesmas sopas e texturas. Acertei. Ou, então, a minha fé, enquanto lhe dava a comida, mudou e com melhor ambiente ela voltou a comer melhor. Nestas coisas nunca se sabe o que é que é timing ou solução. 

A meu ver, deves sempre preferir dar coisas naturais ao teu bebé. Não custa muito cozer fruta e por num copinho quando se sai de casa para lhe dar o lanche na rua ou na creche, digo eu. Podes dar pão, etc. Tudo coisas que não estão cheias de Es e açúcares desnecessários. Levar uma banana, por exemplo. 

Sei também que a popular bolacha Maria não faz nada bem aos bebés, como podes ler aqui. Por isso, se deres bolachinhas, tenta que sejas tu a fazer ou olha o máximo possível para os rótulos. Eu só lhes dou aquelas que sabem a papel do celeiro. 

Mais uma vez, isto são bitaites meus com as minhas paranóias. Esse livro de que falaste também me ajudou muito no início. Depois, borrifei e passei a tarefa para o pai. :)

Ajudei nalguma coisa?

Ah! Acho que pode ser giro também leres sobre o que é o BLW e inscreveres-te nalguns grupos no Facebook. Este método defende que o bebé deve alimentar-se sozinho já que sabe do que precisa para isso, o que também faz com que as refeições sejam momentos mais divertidos para eles (menos para nós que temos de limpar a javardice toda). 



5.29.2015

Uma pisca!

É a minha filha neste momento. Afasto, para já, aquela hipótese da anorexia do primeiro ano, mas só porque come bem na creche e, de vez em quando, também come bem em casa. Já pensei em todas as hipóteses: dentes, a comida ser intragável, mas a que me parece mais provável é estar apaixonada. Tento não stressar (para isso está cá o David, que fica uma pilha quando ela não come). Eu consigo manter a calma. Não come isto, come aquilo. Não come aquilo, come daqui a bocado. Tirando os primeiros meses, nunca foi de mamar muito nem de comer muito. Ela gosta de petiscar e gosta de quase tudo. Não come é muito! E às vezes não come nada.

Ultimamente anda a revirar os olhos (mesmo!) à sopa e a dizer que não com a cabeça com tanta intenção que parece que está a ver um jogo de ténis.

Nos últimos dias, andou mais queixosa e chegou a vomitar na creche. Ora, sentimento de culpa para o David que andou a insistir com a porcaria da papa ao pequeno-almoço (alguma coisa ela tinha). Está bem que às vezes insistimos e ela lá se lembra que quer, às vezes vira a cara antes de provar e depois de provar lembra-se que afinal até quer. Mas não vale a pena entrar em histeria. Não é bom para eles nem para nós.

Vejam lá se não parece que ela come muito bem? Pois, pois, isto come ela. E milho, como os pardais. É respirar fundo, melhores dias virão.









5.16.2015

Vou livrar-vos desse vício.

Do pão. Não sei se é um "problema" só dos bebés que não usam chucha durante o dia ou se é de todos, mas vocês também dão imenso pão aos vossos filhos? 

Eu dou. Não só porque a miúda se lembra de pedir pão a meio do dia, como também porque se ela nos vê a comer pão, fica cheia de inveja. E, lá está, pede pão também. Tento evitar enchê-la de pão por causa do sal e por serem hidratos e por lhe tirar a fome para outras coisas boas, mas nem sempre consigo.

Há umas semanas descobri que dá para lhe dar fruta normalmente. Dei-lhe uma maçã daquelas pequeninas para a mão e ela ficou deliciada. Tanto quanto fica quando come pão. Maravilhoso. Faz-me melhor. Ajuda-a a coçar as gengivas... estou derretida!

Convém, claro, estarmos por perto, a casca pode revelar-se matreira nas primeiras vezes (ela agora já pede para eu por a mão e para cuspir). 

Quando saímos não falta: uma maçã ou pêra dentro dum copo da Avent. É óptimo para bebés birrentos nos carros, também lhe passou. 

Atenção: a minha filha tem 14 meses, não convém fazerem esta brincadeiras a bebés que não estejam preparados, ok?







5.06.2015

Fiz a minha filha comer isto.

E ela comeu. Não tudo, mas quase.

Tinham-me dito na creche que ela gostava de tofu, então lá fui eu comprar o dito. À primeira colherada, cuspiu tudo. Resolvi provar. Ia-me vomitando. Devo ter feito alguma coisa mal, porque aquilo sabia a ameixas podres com peixe em avançado estado de decomposição.
O bulgur com ervilhas marchou todo, o tofu foi "disfarçado" no meio do bulgur. Adorou um bocadinho do pão de espelta (e eu também).
As lentilhas estavam mal cozidas (e não apreciei o sabor, o que é estranho, porque costumo gostar).
O esparregado com natas de soja estava bom, mas ela não apreciou e o abacate com umas gotas de limão estava óptimo e ela lá foi comendo.

Do que ela gostou mais? Da água.

A sério, não gozem com esta pobre mãe que quer inovar e sai tudo ao lado...

Pois...
Nem vamos comentar este aspecto...

Até as flores parecem mais comestíveis, não é?



O que safa isto ainda é a bela da maçã.


Next: bacalhau com grão, cenoura e batata doce cozidos a vapor e não tem nada que enganar. Assim espero.

4.26.2015

A minha vida mudou hoje.

Começa hoje uma nova vida. Não, não engravidei de novo. Hoje começámos a alimentar-nos bem. A partir de hoje vamos ter mais cuidado connosco.
Ontem foi dia de ir às compras e de fazer uma despensa cheia de variedade e de encher o frigorífico de fruta, iogurtes naturais (qualquer dia compro vegetais), água de coco, leite vegetal, vegetais. Chega de comida processada a toda a hora.



Vou tentar não ser demasiado obstinada, nem uma ditadora da alimentação, mas quero começar a fazer algo por nós. 

Ontem à noite a nossa ceia já foi um iogurte natural, morangos, meia banana da madeira, granola, pepitas de cacau e pólen de abelha.


Uma maravilha! Sim, não torçam o nariz, é possível fazer snacks saudáveis e muito saborosos.

Hoje o meu pequeno almoço já incluiu um macaccino, uma bebida super energética, feita com cacau em pó, maca (e não maçã) e leite de côco. Adorei!


Comprei coisas como bulgur, sementes de papoila, sementes de linhaça e de sésamo, arroz integral, aveia e até tofu. Um sem-número de coisas que eu já tinha experimentado em restaurantes vegetarianos ou no Brio, mas que nunca me tinha dado ao trabalho de fazer. Na creche da Isabel já me tinham dito que ela tinha adorado tofu e eu pensei: "tantas mães a queixarem-se da alimentação dos filhos na creche e eu tenho a sorte dela ter uma ementa fantástica e estou a falhar em casa!".

Por isso, vamos a mais um desafio na minha vida, a juntar a este, que estou a cumprir, apesar de quase não me conseguir mexer (ai, ai, ai!)



Tinha cá em casa este caderno de receitas lindo a ganhar pó e já estou a passar receitas do blogue Na Cadeira da Papa, com ideias óptimas para refeições saudáveis e bolachas que substituam as Maria, sem açúcar, sem ovos...




Sigo também o Dias com Mafalda, que tem sobremesas de babar, sem açúcar e sem glúten, refeições simples e bonitas.

O instagram da Isabel Silva, homónima da minha filha, também é visitado todos os dias, porque a Belinha, além de arrasar na pista de dança e de ter um corpaço incrível, também tem uma alimentação à séria.

Mais alguém desse lado que já esteja a tentar ser saudável?