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4.21.2017

Pela primeira vez em 3 anos, fui sair à noite com uma amiga.

Tento ao máximo abstrair-me de julgamentos alheios porque pecadora me confesso e, portanto, sei que as opiniões dos outros e respectivos julgamentos têm mais que ver com as suas próprias experiências de vida do que com a situação em concreto. Estas foram as minhas escolhas e tive os meus motivos para elas. Todas são válidas, desde que conscientes e bem-informadas (vá, aquele "todas" tem algumas aspas, sei lá!). E quando são conscientes e bem-informadas, geralmente são menos permeáveis a comentários de terceiros ou, pelo menos, discutidas de forma mais saudável. 

Desde que a Irene nasceu que tudo o resto deixou de ser tão relevante. Primeiro porque me senti num modo de sobrevivência ao mesmo tempo que tinha de garantir a sobrevivência - não é só isso que queria, queria a perfeição do desenvolvimento físico e psíquico - da minha filha. Tenho noção de toda a pressão que isto implica, senti-a e sinto-a na pele. Diariamente. Estou a aprender a lidar com a minha ansiedade ou a resolvê-la. 

A recomendação da pediatra de não sair durante os primeiros três meses foi levada demasiado a sério e o objectivo de ser bem sucedida na amamentação custou muita sanidade mental (aos três). A par disto, houve uma licença de maternidade de 5 meses, um mês de férias para fazer os 6, um mês a trabalhar (e de me ter apercebido que ninguém estava à espera que eu voltasse, não sei porquê e fiquei a "encher chouriços", sem grande coisa para fazer) e depois um ano de licença sem vencimento. Em casa. 

Em casa e a querer cumprir com tudo o que eu considerava ideal para a minha filha (menos para mim, mas eu não pedi para ela me ter como mãe, foi o contrário). Sendo perfeitamente britânica com horários de sono e outros critérios que, com o tempo, se foram atenuando e deixando de ser tão fundamentalistas. Tudo isto perfeitamente privada de sono por ter escolhido não a ter no nosso quarto no 2º dia de vida (já não me revejo nada nesse post que escrevi, nada!) e de ter feito piscinas umas 8 vezes por noite, às vezes 12, para não acordar o Frederico e para... para quê? ... Tinha, também, que passear com ela. Ela tem que sentir o ventinho na cara, sentir relva nas mãos, esfolar os joelhos, andar de baloiço, estar com outras crianças. Muitas obrigações (auto-impostas) para um dia apenas e para uma mãe cansada, mas com uma enorme vontade de passar todo o amor que tinha no seu coração com sono, cansado, com medo, inseguro. 

No ano seguinte, voltei a trabalhar. Um alívio. Uma maravilha. Ela ficou em casa com o pai. Muitas das minhas responsabilidades foram passadas para o pai. As maminhas puderam respirar durante o dia, mas continuava a sentir uma grande responsabilidade em ir passeá-la, dado que o pai era mais caseiro. Depois de uma noite inteira a amamentar, a fazer as tais piscinas (para quê?), ainda ia para casa pressionada (por mim) a passeá-la a fazê-la brincar na natureza, ver outras crianças e também "pressionada" sempre pelas horas para conseguir dar banho, jantar, amamentar e dormir. 

A Irene entrou para a escola o ano passado. Não gostei da escola e a Irene também não. Mudámos de escola. Agora, sim. Está numa escola em que brinca lá fora. Em que há amor em tudo, em todo o processo desde que ela entra na sala até que ela me vê à tarde. A parte de brincar "lá fora", como os miúdos têm necessidade, está cumprida na escola. Falta só a parte de brincar com a mãe que uns dias poderá ser lá fora e outros nem por isso. 

Já estou a trabalhar há dois anos, a amamentação, neste momento, está perfeitamente adequada às vontades de ambas (mama quando acorda e quando adormece) e, agora, já estamos todos prontos para eu começar a "voar". 

Foi o pai quem a adormeceu na sexta-feira passada (nunca a tinha adormecido à noite, fui sempre eu). Disse à Irene "o pai janta com amigos, a mãe janta com amigos, o pai volta, a mãe volta, sempre". Saí e tranquilamente tudo aconteceu. Jantou com o pai, ele adormeceu-a e eu fui jantar com a Susana. 

Jantámos, bebemos sangria (não sou de beber álcool mas achei que o momento o pedia), rimos, decidimos continuar a noite e fomos ao bowling (um dos meus sítios preferidos, depois conto). Jogamos, rimos, gritamos, dançámos e fui para casa. 

A Irene acordou e o dia recomeçou como se tivesse sido qualquer outro para ela. Menos para a mãe que estava um pouco mais completa e com um coração melhor para amar mais a filha. 

Este sábado há mais, bitches. :)


Fotografia: Love Project
Laço: Lemon Hair Lovers

Outras leituras que podem ser "giras" ou "os links para os quais se borrifaram há bocado, mas que são espetados aqui de novo". 

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4.20.2017

Eu não queria ter filhos.

Não queria, mas não foi por acidente. É uma história gira, pelo menos até a Irene saber ler :)

Não me considero nenhuma autoridade no assunto, mas "tive" e estou a ter a minha experiência. A verdade é que sei bem que conselhos darei a mim mesma na enventualidade de considerar ter mais um filho. E a verdade é que, por causa da minha experiência, me apetece gritar ao mundo tudo o que possa para evitar que outras mães "cometam os meus erros", mas essa também foi uma das lições que aprendi: a cada um o seu percurso. 

A Filipa, a minha bff da rádio, porém, pediu-me algumas dicas e quis saber mais sobre isso. Não sei porque é que no vídeo pareço ter uma cabeça três vezes maior que a dela. Pareço um Pinypon em comparação com ela que parece um Playmobil. 

Espero que gostem do vídeo :) E visitem o blog da Filipa, o MojoPin que tem lá mais entrevistas do género a Carolina Deslandes e à Margarida Neuparth, por exemplo. 




O post dela sobre o vídeo está aqui - eu gostei ;)

Já agora, a Filipa está grávida de 5 meses e é apresentadora do programa da Tarde da Mega Hits entre as 16h e as 20h. 


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4.16.2017

Tipo Montessori (#01) - Corantes e garrafas de água.



Agora, com o bom tempo que tem estado, mal nos apetece fazer coisas em casa. Por cá, tentamos sempre que uma das partes do dia (ao fim-de-semana) seja em casa para que a miúda não frite a cabeça e para que também tenhamos umas horas"mais juntos". 

Desde que fui fazer um Workshop de Introdução ao Montessori (com a Ludmilla - com um nome destes, nem é preciso escrever o apelido ;)) fiquei ainda mais motivada para fazer coisas divertidas e, ao mesmo tempo, didáticas. Percebi também que o medo de sujar tudo tem de ser resolvido adaptando as condições para que tal aconteça e não restringido boas ideias. 

Podem ler algumas das minhas resoluções montessorianas aqui. 

Aproveitei que um dia tinha pedido à minha sogra para nos comprar corantes alimentares para fazer plasticina caseira  (vale a pena abrir nem que seja para ver o cabelo da Irene) e decidi juntar-lhes as garrafas de água que tínhamos para ir para o lixo.

Assim posso ensinar-lhe:
  • as cores (o que dá quando se mistura e não só)
  • precisão com o número de gotas dos corantes

Divertimo-nos IMENSO e claro que todas as garrafas ficaram com cores muito perto do preto que isto não parou por aqui! 


Materiais sugeridos: 


  • Garrafas de água ou recipientes de vidro (se quiserem que eles se apercebam do peso e das consequências de usar vidro
  • Corantes alimentares ou qualquer coisa que dê cor à água
  • Funil (eles adoram funis e facilita a tarefa) 



 

 


 

Outras coisas que poderão ler sobre Montessori aqui no blog:



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4.15.2017

Perdi a cabeça!

Dentro das minhas possibilidades, calma. "Perder a cabeça" para alguém de um blog de outras lides é, provavelmente, encher o esfíncter de Furlas e de outras marcas que nem sei escrever (Luís Wu ton?). Neste caso foi mais uma "loucura de última hora". 

Foi um daqueles momentos em que o meu cérebro faz alguns barulhos como os modems antigos quando se ligavam à net. E, depois disso, depois de juntar um mais um e de ter adormecido pelo meio e, no final, ter dado dois, lá fui à Fnac rebentar 70 euros numa viola, não sabendo tocar. 

Foi uma crise de meia-meia idade - sempre quis aprender a tocar viola - mas também quis aproveitar o facto do Frederico ter andado numa escola de música. O rapaz acho que aprendeu a tocar um bocadinho de tudo (ahah apetece-me ser ordinária, mas não posso - Olá, mãe e sogra! :))) e é totó não aproveitar isso para a Irene. 






O Frederico passou uns bons dias a aprender músicas que já me dão vontade de me esganar (por as ter ouvido tanto quando tocavam na Mega Hits - trabalho lá há quase 10 anos), mas são das preferidas da Irene: Sias e Brunos Mars e afins. 

Está ali a viola e agora quando "nos" apetecer, podemos ir buscá-la e fingir que somos uma família musical, mas sem penteados a quem parece que gostaria de passar despercebido numa cavalaria. E sem, provavelmente, andarmos a mamar todos na boca uns dos outros "só para ver como é que é" uns 30 Natais. 



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Nunca pensei que este dia chegasse. Its time!

Acho que é típico das mães. Ou, pelo menos, espero que sim. Parece que sabemos que "aquele dia" - seja "esse dia" o dia do desfralde, a entrada para a escola, a saída de casa... - vai chegar mas, no fundo, não o visualizamos, não sentimos na pele que vá acontecer. E ainda bem, que temos de viver mais no presente, mindfulness blá, blá!

Não consigo usar "muito" ou "demasiado" porque acho que o natural é as crianças serem apegadas às mães. Acho também que é natural que, aos poucos - cada família ao seu ritmo - que esse espectro se vá alargando à restante família, começando por aqueles que estão mais perto. 

Até recentemente, a Irene era muito mãe. "Más línguas" ou gente preocupada e bem intencionada diziam ser da "mama", houve quem dissesse que era porque eu tenho uma relação assim e assado com ela, houve quem... A verdade é que chegou a altura: a Irene começou a mostrar de forma muito mais intensa o amor que sente pelo pai. 

Se dantes, em casa, o "sargento" - como ele gostam de me chamar - era o topo da hierarquia para receber mimos e fazer tarefas (que é a Irene a designar "a mãe muda a fralda", "a mãe dá a sopa", "a mãe..."), agora o pai já não tem descanso. E estamos todos muito felizes com isso. 

A Irene tem mais um companheiro em tudo o que queira fazer e não há nada que me deixe mais comovida que vê-los juntos (a não ser, talvez, quando me chega uma encomenda da Zara). 

O pai brinca de outra maneira e ela já vê quais são as especialidades de cada um. 

Isto tem-me dado uma pica para ir reajustando a minha vida que nem vos conto. Compensa esperar pelos timings dela. Tudo a seu tempo. Agora que é mais pai, a mãe pode ser mais outras coisas ou até voltar a estudar - deixem-me ter este sonho até ver horários e propinas (até tenho medo de ir ver e de ficar triste). 


 


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Ela quer dois irmãos e agora?

Quem não quer? Não consigo imaginar nenhuma criança que pense que gostaria de ser filha única para o resto da vida. Eu sinto que tive as duas experiências, por acaso. O meu primeiro irmão nasceu quando eu tinha 10 anos e o outro quando eu tinha 20. 

Mesmo assim, apesar do primeiro irmão, sinto que sempre fui tratada como filha única pela minha mãe. E não vejo isso de ser "filha única" como uma desvantagem. Nunca percebi muito bem o "mimo demais", o "nota-se mesmo que és filho único". Acho que não é preciso ter irmãos para se perceber uma data de valores. Percebe-se também tendo-os, mas se não se tiver, pode-se chegar lá na mesma. 

No outro dia, quando conhecemos este cão maravilhoso de uns vizinhos nossos, ela fartou-se de dizer que "A Necas é irmã do cão". 

O Frederico olhou de lado para o cão e tentou encaixá-lo na minha agenda para conseguir averiguar onde é que o Melvin e eu tínhamos trocado algumas carícias. O que é facto é que tanto saindo ao Melvin como ao pai, teria o mesmo formato de olhos, mas não me vou alongar para ver se me escapo a esta questão como uma senhora. 


O mais giro foi, no outro dia, quando a Irene disse que queria ter dois irmãos: uma menina chamada Helena e um menino chamado Farmácia.


Quando antes me falava de irmãos e eu ainda estava indecisa, confesso que me tocava mais no coração. Agora, mais racional, percebo que é um grau de parentesco que está a perceber e que já vai reconhecendo nalguns amigos como a Luisinha e a Isabel. 

Já lhe tentei explicar que a mãe tem uma coisa no pipi chamada DIU, mas ela perguntou se dava pontapés e se um dia ia sair quando eu fizesse força. Expliquei que esperava que não que se quisesse que mais coisas saíssem do meu pipi, poderíamos experimentar ter um farmácia para ver até se deixava de ter de comprar Ben-u-Ron. 



Olhem lá se o rapaz não é sensual? Os donos que me perdoem estes innuendos. Senti que havia clima entre os dois, mas nunca fui avante, não se preocupem.


Outros textos: 

"Quando é que eu tenho o próximo?"

"Ela pediu-me um irmão." 

"Vou pôr um DIU."

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4.11.2017

Cedo Demais?

Ui. O que tenho ouvido ao longo da vida tooooda da Irene (3 anos) que compro as coisas "cedo demais". Eu gosto de ter para quando já estiver pronta. Nunca fui a mãe louca por estímulos e gosto muito de respeitar o crescimento e desenvolvimento dela (tanto a nível físico como emocional). Há pressões de todo o lado para as fraldas, para o desmame, aqueles negócios que estimulam as crianças fisicamente com o pretexto de que estão a ganhar competências "para a escola" (supostamente o sítio para onde eles vão para ganhar competências - onde é que já vamos!!)

Gosto, porém, que ela tenha os instrumentos que a possam deixar mais contente e que se possa divertir com eles, quando lhe fizer sentido. E como havia uma trotinete na escola e me tinha parecido muito entusiasmada, foi essa a prenda dela de aniversário. 

Ando louca para andar em cima daquilo, já andei um bocadinho pequenino só para matar "o bicho" (falo da vontade de andar de trotinete e não o sujeito da canção do Iran Costa). Na volta temos a trotinete só por minha causa, ahaha. Ela ficou mesmo muito feliz e assim que for desenvolvendo as skills, vai-se apercebendo que se vai tornar mais e mais divertida. 

E é muito mais leve e prática que andar com um triciclo depois quando ela não quiser mais em cada passeio. :)









Coisinhas que possam ter achado giras: 

Roupa - Zara
Ténis - Vans (dah)
Trotinete - Imaginarium
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4.10.2017

Eu não vou envelhecer.

Está decidido. "Vocês" é que têm andado a gastar dinheiros em caracóis velhotes (já que se babam tanto), em Cogumelos do Tempo (tudo o que meta cogumelos remete-me para festas de trance) e ainda há quem se besunte de placenta para parecer que ainda tem idade para ir ao Urban e, sem querer, ter-se esquecido de metade da saia. 

Já tenho umas rugas e uns cabelos brancos, por isso, tudo indicaria que eu iria envelhecer como o resto de vocês, as comuns mortais - mas não. Vocês vão ficar com as costas tão dobradinhas que vai parecer que vão sempre a subir mesmo que o passeio seja a direito. Eu cá não! Eu aos 80 ainda vou andar de jardineiras e a dar pinotes (não no sentido sexual) como este homem: 

Carlos Alberto Vidal - O Avô Cantigas

Reparem que o moço já é avô desde sempre. Lembro-me do dia em que ele foi visitar a Escola nº2 da Rinchoa e reparei a que confins foi conduzida esta estrela da nossa infância: RINCHOA. Quem vai à Rinchoa tem de ir a Costas de Cão, etc. Não se pode ir só a uma aldeia. 

Este homem, bem vi numa reportagem há uns meses, parece continuar são que nem um pêro, cheio de vontade de dar saltinhos como se os joelhos ignorassem os 60 anos e estivessem habituados a C4 Pedro a noite inteira. 

Há 35 anos que este pedaço de má vida (nunca entendi se isto é mesmo um elogio) ilumina o imaginário e o real de crianças da Rinchoa e não só. Quero parabenizar o product placement da marca de jardineiras que o tem acompanhado desde cedo, mas acima de tudo, quero dizer o seguinte: 

Senhor avô, será que tem tempo para tomar aqui um cafézinho com a menina e salivar um pouco para dentro de um tupperware? Chegaria um litro. Se conseguir babar-se dois litros, ainda faço um giveaway no blog. Quero muito em pegar nessa sua saliva e barrá-la pelo meu rosto e pelas minhas mãos que, apesar de 30 anos, não têm o aspecto jovial das palmas das mãos da sua contemporânea Teresa Guilherme. Estou a mentir, um dos sítios onde quero muito colocar a sua saliva (desta forma saudável e sem comprometer compromissos familiares) é nas minhas maminhas que têm a mania que são instagrammers e estão sempre a olhar para baixo à espera de serem apanhadas desprevenidas, parece-me. 

Pode? Pode babar-se para o meu tupperware, senhor Carlos? 

Obrigada. 

Ps- Vou levar o que costumamos usar para a sopa que é maior. Mais vale haver espaço a mais do que a menos, não é? 

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4.09.2017

As "mães dos blogs"



As "mães dos blogs" também dão puns.

As "mães dos blogs" também têm daquelas borbulhas chatas dentro do nariz que doem mais do que fazer o buço.

As "mães dos blogs" também têm ataques de choro.

As "mães dos blogs" também batem com os dedos mindinhos nas mobílias.

As "mães dos blogs" também perdem a paciência.

As "mães dos blogs" também têm cuecas velhas e soutiens russos.

As "mães dos blogs" também se cospem de vez em quando enquanto falam de boca cheia.

As "mães dos blogs" também têm ranho.

As "mães dos blogs" também têm o cabelo oleoso.

As "mães dos blogs" também vêem televisão de caca.

As "mães dos blogs" também acham que não têm a vulva perfeita.

As "mães dos blogs" também têm kgs a perder.

As "mães dos blogs" também não têm relações perfeitas com os filhos. Ou com os pais.

As "mães dos blogs" também não gostam de atender chamadas de números não identificados.

As "mães dos blogs" também acham que os senhores do MEO andam um pouco intrusivos demais a impingir que se associe o telemóvel à conta da televisão.

As "mães dos blogs" também acham que os produtos biológicos são caros demais.

As "mães dos blogs" também comem muita trampa às escondidas delas próprias.

As "mães dos blogs" também têm segredos.

As "mães dos blogs" também têm roupas que não são "para mostrar".

As "mães dos blogs" também gritam.

As "mães dos blogs" também dizem asneiras.

As "mães dos blogs" também fazem cocó.

As "mães dos blogs" também ficam com um dedo ou outro sujo de vez em quando quando mudam fraldas mais cheias de cocó.

As "mães dos blogs" também têm amigas fixes.

As "mães dos blogs" também sentem que não têm tempo para nada.

As "mães dos blogs" também apanham trânsito.

As "mães dos blogs" também têm dias de merda.

As "mães dos blogs" também têm macacos no nariz.

As "mães dos blogs" também têm de arrumar a sala depois do furacão ter passado por lá.

As "mães dos blogs" também dão erros de ortografia.

As "mães dos blogs" também trabalham.

As "mães dos blogs" também têm partes da casa que não parecem o Pinterest.

As "mães dos blogs" também fazem terapia.

As "mães dos blogs" também têm candidíase.

As "mães dos blogs" também acham que é um gasto parvo de dinheiro ir de avião para o Algarve.

As "mães dos blogs" também gostam de ter vários champôs diferentes na banheira consoante o mood.

As "mães dos blogs" também não conseguem deitar sapatos fora porque "nunca se sabe".

As "mães dos blogs" também têm celulite.

As "mães dos blogs" também têm virilhas para fazer.

As "mães dos blogs" também arrotam.

As "mães dos blogs" também têm discussões em casa.

As "mães dos blogs" também vão à Primark.

As "mães dos blogs" também odeiam partes do corpo delas.

As "mães dos blogs" também querem ter mais e ser mais e, muitas das vezes, o principal obstáculo são elas mesmas.

As "mães dos blogs" também têm calos estúpidos nos pés.

As "mães dos blogs" também têm aquele pêlo parvo que cresce num sítio esquisito do corpo e que, quando se lembram, já está enorme outra vez.


As "mães dos blogs" também são "mães" só que têm blogs. Umas falam sobre isso outras não, mas todas passamos pelo mesmo.

(digam-me que sim que acabei de dizer aquilo do pêlo esquisito que me cresce na bochecha esquerda...).

Uma publicação partilhada por Joana Gama (@joanagama) a
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4.04.2017

Há um DIU para festas de aniversário? Não sei se quero mais.

A Irene e eu gostamos muito de ir às compras, apesar de não irmos muitas vezes. Não vamos porque quando chega a altura de escolher como vamos usar o nosso tempo, preferimos fazer outras coisas, já que podemos despachar tudo online e as compras chegarem sem atrapalhar os nossos planos para o dia. Aliás, já vos mostrei como é o nosso sistema aqui com a história das Bananas. 

Continuamos a preferir o Jumbo, por vários motivos e as nossas compras fisicamente ou online continuam tal como viram no vídeo (ou deviam ter visto), aí em cima. 

De repente, quando tive a ideia para fazer a festa das miúdas em conjunto, pensei que teríamos de encomendar mais coisas para a Joana Paixão Brás e a Ana da Chan Events Planner se divertirem e para as pessoas terem que comer (senão não iria parecer uma festa, mas uma reunião de condomínio com muitas crianças). Não me imaginei a levar sacadas para a festa, mas também não queria não saber a hora certa a que chegariam e lembrei-me de ver no parque de estacionamento do centro comercial um sinal qualquer que dizia que se podia recolher ali as compras. 

Assim foi, a Joana Paixão Brás fez as compras pela net (a fingir que não trocou o azeite em spray por tabasco em spray) e encontramo-nos no centro comercial no dia seguinte. Abri a bagageira do carro, duas senhoras muito queridas já tinham procurado tudo por nós, tudo ensacado e vinham com a máquina para pagamento.

Nunca tinha reparado nas minhas várias idas ao Jumbo que tinham uma linha BIO: sumos e iogurtes na Mesa Montessoriana feita pela Joana. 

Não parece mas eram muitos sacos (também foram muitos sacos depois para levar para casinha, eheheh)
Normal que a Joana do Love Project não tenha querido fotografar os petiscos todos, até porque andou sempre com um ou dois a serem mastigados hehehehehehe.

Estava ou não linda? 
Foram várias dezenas de sacos (até gelo que até se aguentou bastante bem na A5) despachadas em menos de 5 minutos e tudo pago num instante. Até aqui eu ainda não sabia a quantidade de trabalho que organizar uma festa de aniversário dá. Estava muito loooonge de saber. 

Ao contrário do que pensava, as compras foram a parte mais simples... Obrigada, Jumbo, senão acho que teria tido um esgotamento nervoso. 


Comecei a pensar nas vantagens deste tipo de serviço: 


  •  Fazer as compras online e levantar as compras no Jumbo mais perto do nosso local de férias para não perder tempo, 
  •  Piqueniques (como vos contei aqui) em que precisemos de comprar coisas para partilhar e assim apanhamos "a caminho", 
  • Festas em que tenhamos de levar coisas ou organizar para várias pessoas e podemos levar tudo organizadinho a caminho...

A verdade é esta: é um serviço que eu imaginaria só para gente fina mas que compensa para quem queira poupar tempo ou usá-lo de outras formas.

Há outra verdade: não sei se há um DIU para festas de aniversário, mas por mim punha um desses para não ter festas nos próximos 5 anos... 

Compras - Jumbo
Fotografia - The Love Project
Decoração aniversário - The Chan Events Planner.
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4.03.2017

O nosso novo casaco preferido.












Coisinhas que possam ter achado giras: 

Casaco, jardineiras e camisola - Zara

Ténis - Vans
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É difícil, mas conseguimos!


No dia de aniversário da Irene, levei um bolo da The Love Food para a escola. Levei também umas velas a dizer "Happy Birthday" para colocar tudo mais infantil. Claro que a Irene quis pôr as velas, claro. 

E porque não deixar? 



HAIDBYYIB no bolo da Irene.




A meu ver, afinal: melhor bolo de sempre.

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4.02.2017

E os irmãos da Patrulha Pata, já conhecem?

Adoro a Patrulha Pata e sou cada vez mais comichosa com aquilo que ela vê na televisão e no iPad. Só comecei a dar aberturas para ela ver televisão depois de um ano - não aguentei mais, sinceramente - e agora acho que temos um bom equilíbrio entre televisão e não televisão. Sendo que vê televisão com o pai que ou está abraçado a ela no sofá a fazer mimos ou a explicar-lhe os desenhos animados. 

A festa da Irene e da Isabel foi da Patrulha Pata como puderam ver aqui, acho que são divertidos, educativos e interessantes para eles. E, nessa onda, descobri outros: os Super Wings! É uma série pré-escolar, nomeada para os International Emmy Kids Awards 2016 e estrearam no sábado que passou no Panda. 


 
Adorei o primeiro episódio. Reparo que também se trata de uma equipa, cada um com a sua função e personalidade e cor (tal como na Patrulha Pata) em que aproveitam para mostrar partes diferentes do mundo e pequenas curiosidades: que os Himalaias têm a montanha mais alta do mundo (o Everest uhhh como como a cadela) e que por lá se diz Namasté. Ensinam também outras coisas importantes como entreajuda, compreensão, etc. 

Claro que a ideia não é que eles aprendam estas coisas através de desenhos animados, mas já que vêem televisão que sejam coisas fixolas, não é? 

Durante esta primeira temporada vão conhecer mais de 52 cidades (uma por episódio) e vão para o ar sábados e domingos às 9h e às 18h. Eu vou pôr a gravar na box para, sempre que for oportuno, vermos em conjunto e aproveitar a dica para lhe mostrar onde fica no mundo (comprei um globo terrestre Montessori) e falar mais um pouco de cada cidade e cultura. 

Está aprovado pela Irene! :)

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Um desafio para vocês e para as vossas 'migas forever'!

Vá, de vez em quando já começa a estar bom tempo e nada como ali uns minutos só para descarregar pressões, para nos lembrarmos que o nosso corpo ainda existe, para respirarmos ar puro (dentro do possível), levarmos com vitamina D na fronha e até um convívio mais saudável com os amigos do que estarmos a emborcar pastelaria. 

Tenho #OmelhorPTdoMundo como meu PT e também como meu amigo, porque sou uma pessoa extremamente impecável e é difícil para as pessoas não me quererem ter na sua vida. O que hei de dizer? Sou impecável.

Combinei com o rapaz e com a Joana Bandeira do The Love Project no Monsanto às 9h (é sempre um convite esquisito para se fazer quando não se levam crianças) e lá estavam os dois. Aqui a faneca toda equipada, a outra Joana também e o menino que me treina e meu amigalhaço também. Podia só ter tido "todos equipados" e ficava a frase despachada, mas apeteceu-me. 


A ideia aqui não é tornarem-se doentes por fitness, apesar de ser bem engraçado. O Diogo é e parece-me ser bastante feliz e equilibrado (além de ter um ar muito saudável), desafio-vos é a começarem a mudar o vosso mindset e em vez de terem convívios passivos, que tal começarmos a combinar coisas mais activas com as nossas amigas? Dá perfeitamente para mandar uns bitaites enquanto corremos (se tivermos um bom soutien de desporto, giggity). 


Aqui o truque é fazer como fazem os jogadores de futebol. Levem o vosso tempo a aprender o padrão do movimento e fazemos menos figuras de totós se conseguirmos ter os braços a alternar com as pernas, como nós na fotografia. Eu estava parada para a foto porque o meu cérebro tem os seus nós.


Se encontrarem um murozinho simpático de onde, se caírem, não partam um craneo ou dois também podem fazer estes agachamentos simpáticos, que têm de ser feitos de forma correcta, como já vos expliquei aqui.


Eu achava que tinha a perna perfeitamente alinhada com o tronco. O meu. Há de haver um tronco qualquer no Monsanto alinhado com aquela perna, sim. Isto já daria para eu sentir que tinha ganho uma discussão.


A ideia é fazer-se para um lado e depois mudar para o outro e trocar as pernas. Custa!

Por causa destas fotografias e de outras que tive de fazer a depilação à parva de manhã com a Gilette.


Claro que não ando com as costas assim no dia-a-dia, mas preferi isso a parecer um ç.

Coisinhas que possam ter achado giras: 



O meu equipamento - Puma

Fotógrafa - The Love Project

Outras leituras: 




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