2.24.2016

Tirem as roupas de criança dos sites de criança! Já!

TIREM AS ROUPAS DE CRIANÇA DOS SITES DE CRIANÇA!

Porquê? Porquê? Quero! Quero! Quero!

(a avó materna já está na posse desta lista, visto que a Irene está quase a fazer anos, a avó paterna também pode tirar ideias - tire, pff hehehehe)

ZARA




















ZIPPY













H&M










É, não é?

Pois.

Hacks de uma mãe despachada (#01)

Eu não sou a mãe mais despachada à face da terra, longe disso. Porém, com o tempo lá vamos arranjando uma maneira mais fácil (para nós) de fazer as coisas.

A Irene tem pele atópica e reage mal a toalhitas e a produtos para limpar o rabinho. Borrifei-me (literalmente) para tudo e agora uso só água. Até passei por uma fase em que pus um bocadinho de bicarbonato de sódio nessa água (só para contrabalançar o PH porque ela estava muito assada), mas água parece ser mesmo a melhor solução. 

Usamos, então, um borrifador que comprei na Tiger (1 euro) e as compressas de tecido não tecido mas de tecido que afinal não são de tecido porque não sei quê. É tipo este que está aqui em baixo mas um pouco mais giro, claro. 




Partilhem aqui como comentário os vossos hacks que nos próximos posts até posso divulgar as vossas ideias e os vossos hacks para passarmos todas a ter o trabalho mais facilitado ;)

Tive de disfarçar que estava a chorar.

Tive mesmo. Não queria mesmo que a Irene percebesse que a mãe estava a chorar porque iria entender mal a situação.

Estava a adormecê-la ontem, no registo dos miminhos que vos falei - tenho adorado (aqui) e, como queria ver se ela se começava a acalmar disse:

- A mãe está cansada, podes, por favor, tentar fazer ó-ó?

- A mãe está triste?

- Não, a mãe está sempre contente, sabes porquê?

- Porquê?

- Porque gosta muito muito de ti. 

Ela sorriu e abraçou-me com muita força ao mesmo tempo que fazia aquele barulho que fazemos quando apertamos alguém...

Tive de disfarçar, mas caíram-me lágrimas... ;) E sabem o melhor? Adormeceu. Virou-se de barriga para baixo, ainda mexeu um bocadinho as perninhas e isso, mas adormeceu.




Parece a gozar, mas não é...

Agora, o que é a gozar é que o diálogo tivesse sido exactamente assim. A versão verdadeira é esta:

- A mãe está cansada, podes, por favor, tentar fazer ó-ó?

- Tite, mamã!

- Não, a mãe está sempre contente, sabes porquê?

- Sim. 

- Porque gosta muito muito de ti. 

Ser mãe é estar apaixonada todos os dias.

Última semana na creche de sempre

Ui. Como vos explicar o quão pequenino o meu coração está?

Imaginem terem de deixar a vossa filha, tão bebé, com desconhecidos. Imaginem que a vossa filha conheceu estas pessoas com 5 meses e meio (aqui). Imaginem que, no meio de tantas inseguranças (normais de mãe) com leitinho, depois sopas, colo, sestas, amor, atenção, doenças, tudo corre bem. Que a vossa filha se habituou de uma forma fácil ao ambiente e às pessoas (aqui). Que tem uma amiguinha, a Laura, com umas bochechas maravilhosas e um sorriso lindo, que está com ela desde o início.


Nem precisa de legenda. Foi a 1 de setembro de 2014.

Imaginem que aquele bocado de coração que vos foi roubado no início, voltou a crescer e que se apercebem que a vossa filha gosta de lá estar, que é feliz, que foi bem tratada, estimulada, acarinhada. Que lhe deram muito colinho. E regras. E que por lá come sempre sopa (coisa que em casa é quando o rei faz anos...). Que sabe de cor o nome de todas as educadoras e auxiliares (chateia-me chamar-lhes auxiliares, por mim ficam todas educadoras!). Que não gosta muito quando a vamos buscar mais cedo. Que corre para a aula de música às terças feiras (mesmo que vá sempre atrasada, pais desnaturados!) e que em casa pede para lhe pôr as músicas da Vera (professora de música), que já sabe trautear. Que já consegue fazer um resumo do que fez no dia, que me conta se fez cocó ou xixi na sanita, toda orgulhosa.
Imaginem agora que este ano e meio foi bem melhor do que esperaram no início. Que tudo se fez, que a bebé se tornou numa criança traquinas (e que faz moche aos colegas...) mas também carinhosa, que dá beijinhos à Ana e à Guida e que adora a Lola e a Ana e a Fátima e "todaaaas", como ela diz. Sinto-a feliz ali. E vai acabar.

"Obrigada por me terem ajudado a crescer" é a frase que mais se vê por aí escrita nas lembranças que se oferece às educadoras.

Eu agradeço por terem ajudado a Isabel a crescer. Mas também por terem ajudado esta mãe e este pai a sentirem-se um bocadinho menos culpados, quando se atrasam a ir buscá-la, por saberem que ela está bem entregue. Por estarem lá, quando nós não estamos. Por terem sido a segunda casa dela, numa fase tão importante no seu desenvolvimento. Por terem passado mais horas com ela do que nós e por terem dado tanto de vós. Reconheço que o vosso trabalho é muito, mas muito cansativo e de uma enorme paciência e responsabilidade, mas tenho a certeza de que também compensador. Que se lembrem sempre do sorriso da Isabel, das caretas e disparates. Ela não se vai lembrar de vocês daqui a uns anos, mas eu farei questão de lhe contar que foi muito feliz aí.

Obrigada.


2.23.2016

Coisas que uma mãe feliz faz.

Já estive do outro lado, do lado infeliz, do lado cansado... ao mesmo tempo que, por uns minutos, tinha laivos do lado feliz da maternidade. Esta mudança deveu-se muito a dormir melhor (já vos falei disso aqui e aqui), mas também a tratar da minha ansiedade (aqui) e a voltar a trabalhar (aqui). 

Já chega de links, caramba. 

Mais fotos aqui


Coisas que noto em mim, agora que está tudo mais calmo: 
(não sei quanto tempo durará, mas sei que não será assim sempre e para sempre)

  • Quando a Irene me chama de manhã para acordar, vou cheia de vontade de a ver e entro no quarto com alegria e a brincar com ela e cheia de vontade de a mimar. - Dantes entrava triste, cabisbaixa, sem lhe passar alegria nenhuma por estar tão cansada e até zangada por ter sido acordada. 
  • Consigo arranjar estratégias mais criativas para contornar problemas temperamentais. Dantes, assim que ela me dissesse que não queria trocar a fralda (assim que acorda), ficava logo enervada. Agora, brinco e lá se muda a fralda até de uma maneira divertida. 
  • Tenho mais vontade de a integrar nas minhas tarefas. Em vez de a privar de ver a mãe a cozinhar (como se  eu cozinhasse) ou a maquilhar-se, tenho vontade de lhe mostrar o que são batons, as cores, etc. Dantes ela ficaria excluída e dir-lhe-ia só "isto é dos crescidos". 
  • Preparo-lhe os lanchinhos (e para mim também). Ontem lavei e cortei os morangos todos para, sempre que ela quiser, ser só servir. 
  • Presto mais atenção aos detalhes dela. Às vezes ela anda com as unhas mais tortas ou com o cabelo menos penteado ou, quando vamos à rua, visto-lhe a primeira coisa que me aparece à frente. Agora, até as unhas limei, tive finalmente paciência para inventar uma brincadeira para lhe conseguir secar o cabelo, ponho-lhe creminho da cara na cara, faço-lhe massagens nos pés depois do banho e escolho com imenso gosto e carinho a roupa que ela vai usar (se depois resulta, isso é outra coisa). 
  • Menos ipad e mais livros. Estou mais disponível para lhe dar de comer e para lhe contar histórias e ler coisas que impliquem paciência e não a despacho para o ipad. 
  • Mais dança! Mais vontade de por música a tocar, inventar coreografias, mais actividade física. 
  • Mais gosto em adormecê-la. Adormecê-la deixou de ser uma tortura e passou a ser um momento maravilhoso em que contemplo e saboreio e depois sinto um prazer enorme em que ela se "entregue ao sono" por se sentir protegida pela mãe que está ali ao lado dela. 
  • Mais carinho físico. Acaricio-a mais vezes, dou-lhe mais mimos, olho mais para ela, sorrimos mais juntas. Há mais silêncio. 
  • Maior vontade de fazer planos diferentes. Principalmente agora que o tempo não tem estado grande espingarda, apetece-me ensiná-la a descascar a banana para os bolos, a mexer nos ovos cozidos, a experimentar aulas de natação (ainda tenho de ir ver disto).
  • Vejo-a mais como ela é e o crescimento dela. O tempo abranda um bocadinho e consigo vê-la a crescer, que qualidades tem, como será a personalidade dela...
Isto tudo para vos dizer: se tiverem algo que vos esteja a impedir de serem felizes, resolvam! Ajam! Cada dia que passa é mais um que poderia ter sido muito mais fabuloso. E o bom disto é que, assim que descubramos como é bom quando as coisas correm assim, não queremos outra coisa e facilmente voltamos ao nosso equilíbrio. 

Assim, sim! ;)

2.22.2016

Vamos viver para o campo!


É esta a paisagem que vemos, quando abrimos a porta. Em cada fresta da janela, verde, natureza. O Pipo e o Sunny correm lá fora. A Isabel adora acordar ali. E é ali que vamos estar nos próximos meses. Não sabemos quantos, nem isso agora interessa. É ir vivendo, ao sabor dos dias. Assim, de pijama com sandálias e casacos, a aproveitar todos os momentos. "Rua" é a palavra que a Isabel mais pronuncia naquela casa. E vai ser isso mesmo, filha. Rua! Rua, erva, flores, passarinhos. Galochas, poças, terra, joaninhas. Tudo nosso, para exploramos, com tempo, devagarinho. Tão devagarinho que vou jurar que vejo o teu cabelo crescer, milímetro a milímetro.
 
Eu volto a casa. À família, aos mimos da minha mãe, a poucos quilómetros da avó Rosel, dos meus tios e primos. Volto a uma calma que me apaziguava quando conseguia respirar aquele ar, nas poucas horas do fim-de-semana. É o fim do choro no carro durante uma hora quando apanhávamos trânsito, depois da creche. É o fim de tantas horas separadas. Vou busca-la mais cedo e ainda vamos ter um dia pela frente para fazer pinturas, para apanhar as pedrinhas do chão. É liberdade. É família e ajuda. Sinto que estou a regressar a casa. Sinto que estou a regressar a mim. 
 
Está quase.

Eles são tãooo queridos (e não falo dos bebés)

Opá, o que me derreti com isto que aconteceu...

Veio a Bububox que já vos falámos aqui no blog (e que ambas adoramos o conceito) e, na caixa, veio um pacote de massa orgânica em forma de animais. Costumamos usar massinhas das estrelinhas e das letrinhas, mas a Irene foi ao rubro com estas massas, por terem tartarugas e leões e girafas.

Pedi ao pai para ir cozendo a massa enquanto íamos a caminho de casa da aula de música e ele lá fez. Quando lá cheguei ele olhou para mim com um ar triste e disse: 

- olha, não sei se isto da massa é  boa ideia...
- então, amor? 
- ela vai ver que são animais e há alguns que ficaram maltratados... há girafas sem cabeça, ursos sem corpo...
- awwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww

Eles podem não se preocupar com as mesmas coisas que nós ou até parecer que não se preocupam com grande coisa, mas esta preocupação é maravilhosa, não é? AMOROSO!!! Dá-me vontade de lhe apertar as bochechas. 

Acho que a massa ainda não se vende cá em Portugal, mas há de se vender! 


Sim ou não?


Este papel de parede, que já lá estava (é o antigo quarto do meu irmão): SIM OU NÃO?

Não gosto muito, mas também não me choca. 

O que fariam? Tiravam o papel? Punham outro por cima? (tenho de tirar para colocar outro? Não percebo nada disto) 

[nas mudanças, o espelho do roupeiro partiu-se e estou a pensar pôr papel de parede, já que o espelho ali não faz grande falta e fica praticamente tapado com roupas, parece-vos bem?] 

É nestes momentos que eu gostava de ter uma decoradora dentro de mim.
Isso ou uma conta recheada para poder pedir a quem sabe para tratar de tudo por mim. :) hehe 

Dicas e conselhos, precisa-se!

Sabem como é que a minha filha se chama?

Sim, a Isabel.

"Menina Béu". <3

Parece que foi criada numa casa de 30 quartos, mordomo e empregados: "a menina deseja algo?". Há umas duas semanas, no trocador, perguntei-lhe como se chamava e foi esta a resposta. Fartei-me de rir e fui a correr contar ao pai. A partir daí sempre se referiu a ela como menina Béu. "A mãe, o pai e a menina Béu." Assim, devagarinho, vou introduzindo a mana, "Issa", na conversa e até já comprei um coelhinho bebé (com chucha e tudo) para acrescentar à família de três. Chegou a pô-la a dormir aos pés da cama, mas espero que não seja sintomático do que aí vem. :) Béu e Issa, as minhas filhotas.





2.21.2016

Ela não pára de gritar!

Ando sempre a pensar em ideias para posts, em ideias para posts e como é que é possível ter-me falhado o que mais me tem andado a "azucrinar" a cabeça? 


A Irene entrou oficialmente nos terrible twos ou lá o que é (há quem diga que é um mito também - aqui). É uma fase em que eles aprendem a manifestar a sua vontade própria mas que ainda não sabem lidar com a sua frustração, então isso significa birras, gritos, desafios, etc. 

Ela já tinha tido uma fase em que gritava quando era mais nova: houve um dia em que estava a aspirar a casa (sim, que aqui a menina é blogger, mas sabe ligar um aspirador - muahah, brincadeira) e ela tentou falar mais alto que o aspirador e descobriu que aquilo chamava a nossa atenção. Gritou uma semaninha. Decidi ignorá-la. Achei que ao não dar atenção que ela se iria esquecer disso tal como se esquecia de tudo o resto.


Gira a imagem, não é? É assim que a vejo. 


Agora é um pouco mais complicado, não só porque a miúda está em vantagem (visto que utiliza mais % do cérebro que nós), mas também porque se começam a evidenciar as discórdias entre o Frederico e eu relativamente a isto da educação.

O pai é mais "à antiga", é a favor de nunca se bater na Irene mas acha que, às vezes, ela precisa de um "snap out of it" (um... sei lá como chamar... click?) e, então, sobe o tom de voz e abre os olhos. Isto faz com que, quando ela grita, o pai "grita" (fala mais alto, num tom que evidencia autoridade) a dizer que "a bebé não grita, que faz doer nos ouvidos, o pai já disse, blá blá). Ora, instintivamente não era isso que eu queria fazer, porque não me parece certo responder a volume de som com volume de som (lembrem-se da história do aspirador), nem me parece certo dar-lhe a impressão que o pai grita com ela, mas que ela não pode gritar porque faz "dói-dói" nos ouvidos. Porém, cedi à pressão. E sabendo que passaria por passiva (aos olhos do pai da minha filha) ao não dizer nada à séria quando ela gritasse, comecei também (na minha versão) a repreender o comportamento, dizendo (de olhos tão abertos que se tivesse acabado de por o rimel, ficava tudo sujo na pálpebra, mas sem subir o tom de voz - não gosto mesmo): "o pai não grita, a mãe não grita, a bebé não grita". Gritava na mesma. 

Percebo que aqui muitos pais passem para a "sacudidela na fralda" ou "enxota moscas" ou todos os nomes possíveis e imaginários para atenuar o facto de não terem conseguido arranjar uma estratégia mais racional que resolvesse o problema ou para quem se deixe irritar. Não é opção para mim, apesar de, confesso, ser o meu primeiro instinto. Já tive que travar a mão a poucos centímetros do rabo e várias vezes. :(

Levei algumas palmadas em criança, não me fizeram bem algum. Tenho de experimentar outras coisas. 

Experimentei o "somos amigas, a mãe fica triste", o "se a bebé grita, os ouvidos da mãe fazem dói-dói e assim a mãe tem de ir embora" (coisa que ela achou muita graça e começou a gritar e depois a pedir-me para ir embora para "brincar"), etc. Eis senão quando reparei que estava a fazer algo com que não concordava. Esta questão dos gritos estava a tornar-se uma questão importante, mas não porque eu lhe desse importância. Obviamente que não quero criar uma filha que se ponha aos berros em restaurantes, centros comerciais ou, até mesmo, em casa. Porém, acho que tenho de compreender a fase do desenvolvimento em que está e as respostas que dá aos nossos estímulos. 

Ela aprendeu que, se gritar, vê o pai e a mãe chateados. Se estiver aborrecida, faz isso para abanar um pouco as coisas e para ter atenção. Acredito que se ambos tivéssemos ignorado os gritinhos iniciais, pelo menos esta % do problema não teria continuado a existir. Enfim...

Outra: ela fica mesmo muito aborrecida com tudo. Vejo como uma espécie de pós-parto mas infantil. Ela não consegue ter o auto-controlo que nós, mulheres sacanas, temos quando estamos a deitar fumo da cabeça, mas conseguimos, passivamente dizer: "levas tu o lixo porque, se fores bem a ver, eu faço tudo o resto cá em casa e é só um saco do lixo, está bem?". Eles são genuínos ao mais alto nível. Odeiam-nos naquele momento (à situação, vá) e, portanto, é isso que deixam sair e não vêem motivo nenhum para controlar (nem sabem como) essas reacções. Aquilo que nos faz agir "nos conformes" são regras que vamos ensinando e aprendendo com o tempo. Acredito que ela, para já, ainda não tenha idade para compreender o motivo de não poder gritar ou chorar quando está chateada, frustrada ou zangada e, por isso, tenho tentado fazer outras coisas: 

- Dar nomes às emoções. - "ponho-me à altura dela", se ela não estiver num ataque perfeitamente furioso e digo: "estás mesmo zangada/triste/chateada/frustrada", não estás?". Ela, muitas das vezes, abranda o cérebro para dizer que sim e tenta explicar o que queria e, mais calma, consigo explicar-lhe o porquê ou desviar a atenção dela para outra coisa qualquer. 

- Deixá-la expressar-se - tento não levar a peito que ela esteja aborrecida por lhe ter negado algo. Dou-lhe um tempinho para se expressar, até porque acho que ela própria, aos poucos pode ganhar capacidade de "voltar a si", principalmente se não for nada de muito relevante. 

- Contar a história do que aconteceu - começo por relatar a situação (depende do grau de frenetismo), dizendo "a Irene estava a adorar brincar com a bola, mas agora são horas de ir dormir. E a Irene adora a bola, não é? Tem muitas cores, pois tem... Que cores tem a bola?. 

- Tirá-la do sítio onde aconteceu o drama - novas visões, novas preocupações. Agora, sempre que chegamos à garagem, ela faz muita questão de ficar sentada no meu lugar a fingir que está a conduzir. A birra que faz quando eu a tiro (depois de a avisar que o vou fazer) é só até ao hall do prédio, quando vê que pode chamar o elevador. 


Estas coisas têm resultado (continua a gritar, por isso "o resultar" aqui é relativo). Sinceramente não me enervo, para já, com os gritos dela e, por isso, consigo fazê-lo. Ela não percebendo porque é que me enervo com os gritos dela, não será mais uma birra minha se a impedir de se expressar quando está triste ou zangada? 

Acho que tudo tem o seu tempo e ainda não é já que vou conseguir que ela compreenda porque é que não se grita, nem vou fazê-lo com palmadas ou enxota (inserir nomes de animais aleatoriamente para suavizar a coisa), nem vou continuar a tentar que ela pare só por sentir medo de mim - não quero que ela sinta medo de mim, sou mãe dela, caramba! Sinto que a palmada poderá não doer fisicamente, mas evidencia uma filosofia menos produtiva de compreender os bebés e deles a nós

Se um dia terei um adulta que se fartará de gritar em todo o lado? Acho que não. 

Têm mais ideias criativas de fazer com que isto pare? Nem é por mim. É mais pelo pai que julgo que sofre por antecipação que faça isto em locais públicos (e as pessoas achem que não a sabemos educar - o quanto me borrifo para essa gente) e porque acho que os gritos o enervam mesmo por serem sons altos. 

Os vossos passaram por isto?

Odeiam-me por achar que não é pela palmada e dizer isto de forma tão clara de maneira a que me vão comentar o post a dizer "isso é porque ainda és nova nisto", "és muito passiva e depois queixa-te", "uma palmada na hora certa"... ? Podia fazer um parágrafo a suavizar a minha opinião para não criar cocó entre nós, mas para quê? É mesmo nisto em que eu acredito agora. 

E soluções nesta onda, mais alguém tem ideias? O que fizeram/fazem vocês?

Adoro mudanças! (Not)

Epa é que gosto mesmo! Estou a ser irónica. É cansativo, é moroso, há sempre mais lixo que aparece não sei se onde, viagens, acartar coisas (tenho de ter algum cuidado nisto que no outro dia abusei e tive umas contrações estranhas)... É a maior seca! E acho que a Isabel concorda comigo:


No meio de tudo isto, há uma coisa boa, que nos deixa mais leves: aquela coisa do "destralhar". A quantidade de porcaria que uma pessoa é capaz de armazenar! Deus meu! 

Outras coisas boas: começar a projectar, devagarinho, o quarto das miúdas! E as coisas mais lindas que uma pessoa recebe!!! Mandem vir, pá! :)


Adorei, Caparinas! Mesmo mesmo a minha cara! Obrigada!

Estes miminhos dão-me ânimo para continuar nesta saga dos encaixotamentos. Parece não ter fim!!!

Nota-se muito que escrevi este texto a abrir? Quantas vezes escrevi a palavra "coisa"? Hahaha 

Se calhar ela vai afinar...

...porque não lhe perguntei se podia ou não publicar esta fotografia aqui, aliás, nem sei se ela a tem.

Não gosto nada do formato da minha cabeça aqui e a sacana da nossa fã tem umas covinhas lindas e sabe disso! A Joana está com ar de quem já está a pensar nos próximos 7 bebés que vai ter. 

Esta menina do meio é a Ana. Estávamos a meio da nossa sessão fotográfica para o livro "a Mãe é que sabe" que vamos lançar em breve (eheheheheheheheh contamos convosco para o lançamento?) e a Ana perguntou se éramos nós e se quem estava a ser maquilhada era a "outra Joana". Reparei algum entusiasmo genuíno na voz dela, foi bom sentir esse amor. Eu também estava super entusiasmada, mas mais envergonhada porque não sei bem reagir nestas situações. Das raras vezes que me reconheciam por outras coisas que fiz, ficava menos envergonhada porque me expunha menos, mostrava menos de mim, mas neste blogue ambas cuspimos aquilo que realmente somos e, portanto, quando vos conhecemos sentimos que sabem tudo de nós - e sabem quase tudo. Fica o mistério muahah. 

A Sessão fotográfica foi com o Pau Storch dos Retratistas e por termos falado dele há uns dias numa sessão fotográfica que a Joana fez (esta) é que a Ana marcou uma sessão para si. Por coincidência, encontramo-nos. Só ela poderá dizer com que impressão ficou de nós, mas não deve ter sido grande espingarda porque eu estava eléctrica por ter "tanto público" (estavam lá jornalistas - por causa do Paulo hehe não por nossa causa), maquilhadora, assistente (era o assistente, não era?) e próximas pessoas a serem fotografadas... Quando é assim fico muito irritante de tão palhaça e eléctrica... Tenho de voltar ao stand-up. 

Ana, adorámos conhecer-te! Espero que tenhas sentido isso e vê lá se não nos queres dar uma ajudinha, tu que trabalhas em "marketing à séria". ;)

É na boa que tenhamos publicado a tua fotografia, Ana?  

2.20.2016

Ai filhinhas...

Que bem que isto me soube. Sabem aquelas três horinhas que temos quando nos deparamos com três horinhas (que, para dizer a verdade, nunca são três) de tempo livre visto que eles estão a dormir? Hoje tive de escolher entre dormir ou tomar um banhinho à vontade e não escolhi dormir.

Que banho tão, mas tão bom. O melhor do banho foi de ter deixado as coisas actuarem no cabelo o tempo que dizia nas embalagens (vejam só a minha sorte) e, no final, ter ficado dentro da banheira, já sem a água a correr, mas a sentir (e a ouvir) as gotas a escorrerem-me do cabelo para o nariz e a cairem nos meus pés. 

Momento em que o tempo parou e voltei a ter uns segundinhos de nada que, afinal, me fazem falta. 

Quem haveria de dizer que, um dia, consideraria estes 15 minutinhos um luxo e daria valor a umas miseráveis gotas de água a baterem-me nos pés?

Se me tivessem contado, acharia que isto de ser mãe era uma tortura. 

E é um bocadinho ;) 

- Será que consigo publicar o post sem dizer aquele cliché de que as crianças são o melhor do mundo?

Ai...

Está quase... está quase...

Já publiquei!! Consegui!!