9.29.2015

Vão estar mulheres a amamentar durante uma semana no Oeiras Parque!

(vão mesmo, esperem!)

A amamentação é dos assuntos mais polémicos da maternidade, acho que não pelas evidências, mas por toda a questão emocional que traz agarrada. 

Não só pela mulher estar numa das fases mais frágeis da sua vida, mas também por ser algo que deixou de ser tão fácil para nós, que deixou de ser "inato". 

Parece que temos de voltar a reintroduzir a amamentação na realidade da maternidade e, quando for normal, não haverá tantos problemas, sejam eles induzidos por inseguranças e receios ou por haver falta de informação/interesse das pessoas que deveriam prestar-nos mais apoio e que fariam maior diferença. 

A Semana do Aleitamento Materno servirá para essa missão, para aquela palavra que já estamos tão acostumados ouvir: "sensibilização". 

Começa neste sábado e vai até dia 11 de Outubro (parece ser mais do que uma semana, mas não estou para fazer contas).

O convite chegou-me por e-mail e consiste numa Exposição Fotográfica (no Oeiras Parque) de mulheres a amamentar (pela fotógrafa Raquel Lopes), inaugurada no primeiro dia desta semana e culmina numa palestra sobre os benefícios do aleitamento materno prolongado, a preparação do regresso ao trabalho da mãe lactante e o testemunho duma mãe trabalhadora. Palestra essa que será, então, dia 11, pelas 15h30 na FNAC, também no Oeiras Parque (vão estar mães a amamentar expostas no meio do Oeiras Parque, que giro!).

Ficam aqui os flyers do evento que são melhores que eu  passar informação de forma sintética ;)

Quero só dizer que acho uma óptima iniciativa e muito incisiva nos pontos mais cruciais.

Espero  que um dia, também possamos começar em dar apoio às mães que tentaram amamentar e que não conseguiram, seja por que motivo tenha sido. Cada vez mais encontro mães que não conseguem estar em paz com isso, mesmo depois de anos e anos. O nosso foco deverá estar igualmente distribuído pela saúde do bebé e da mãe, pelos direitos do bebé e pelos direitos da mãe/mulher (que, para mim, não há separação, por não achar que se é mãe nuns momentos e mulher noutros).

Espalhem a palavra desta iniciativa!



Como fazer uma sessão fotográfica bem pirosa

Nada como uma sessão fotográfica caseira para termos, aqui em casa, um belo de um fartote de riso. Apontem bem as seguintes dicas, se quiserem alcançar um nível de bimbalhice fotográfica nunca antes vista.


1) O vosso bebé tem de ficar em tronco nu. Só porque sim.



2) Espetem-lhe um gorro na cabeça e umas meias. Sim, porque faz todo o sentido estar de tronco nu mas, de resto, bem protegido contra o frio, não vá constipar-se.




3. Arranjem objectos com um toque vintage, como um telefone antigo. Se tiverem uns colares de pérolas aí por casa, também serve. 




4. Depois peçam-lhes para fazer um ar de "o telefone não toca. Estou à espera da chamada da minha vida. Ai (suspiro)."



4. Decidam trocar de gorro, só porque querem variar, e decidam-se por um que fique com um ar ali a puxar para o arrumador de carros ou, já sei, para os ladrões do Sozinho em Casa.




5. Como se os adereços não bastassem, arranjem mais. Umas flores, com mais plástico que um pneu, compõem muito bem o cenário. 




Não sei o que nos passou pela cabeça, mas ainda bem que isto aconteceu, há um ano. E sim, na altura eu tinha noção da bimbalhice que para aqui ia, mas divertimo-nos. (Um enorme beijo de saudades, Sofia!). Só espero que a Isabelinha nos perdoe.

9.28.2015

Antes de ser mãe não imaginava...

Antes de ser mãe não imaginava...





  • que fosse adorar o cheiro a cocó do bebé. - Sim, do bebé. Importante dizer de quem, para não haver mal entendidos. Não ficamos loucas por cocó no geral. Não começa a ser um fetiche e começamos a querer chafurdar-nos nuas na areia dos gatos. Gostamos quando eles fazem cocó (já sei que nem todas) e, principalmente quando não comem peixe e ainda estão a leitinho, o cheiro é bom. Cheira a iogurte.

  • que me passasse o mau feitio de ser acordada tão cedo. - Ser acordada às 5h da manhã e não ser mais ordinária ainda que o Fernando Rocha? Ou ter uma cara de tão mau feitio quanto o Miguel Sousa Tavares quando lhe falta o tabaco? Só mesmo com uma criança e minha. Se fosse a criança do vizinho, talvez me tentasse espetar contra os botões do fogão.

  • que fosse passar a adorar andar. - Eu? Andar? Ui. Até no trabalho designávamos uma pessoa para ir buscar o almoço de todos ou, então, eu nem ia almoçar só para não ter que andar uns metros. Agora é maravilhoso. Calma, não "maravilhoso" como aquela primeira sensação de que emagrecemos quando experimentamos umas calças de ganga e nos ficam mais largas, mas aquele "maravilhoso" de... "olha... não morri!".

  • que fosse passar a ter tanta fruta e vegetais em casa. - As minhas refeições resumiam-se a cereais (porquê "cereais" e não assumir logo Chocapic?) ou a Bolas de Neve ou a um bife de frango/perú (nunca os consegui distinguir até estarem descongelados) com imensa massa. De repente, tenho pêssego, manga, courgete, abóbora, gengibre em casa. O meu frigorífico está em choque.  Não tanto quanto todas as esteticistas nacionais com o bigodinho da Mariana Mortágua (e não é que também se nota no cartaz? É um statement? Percebo pouco de política...).

  • que achasse graça ter alguém a chamar o meu nome 43 vezes num minuto. - Ui! Se fosse um colega de trabalho a fazer-me isso, era espetar logo com metade de um bloco a3 de papel cavalinho pelo esfíncter anal (ou outro qualquer à escolha) acima ou abaixo, depende se estiver a fazer o pino ou não. 

  • que fosse por as minhas mamas de fora na rua. - Nunca tinha feito topless, muito à conta de ter umas mamas assim para o feiosas. Digamos que não me punham num calendário do barbeiro sem ser vestida com um kispo da Duffy. Agora, não quero saber. Mesmo quando a Irene não está em casa, faço questão de andar com as mamas de fora, fico mais fresca. A verdade é que, amamentando, não sinto que esteja a despir-me, sinto que estou a alimentar a minha cria. Nem me lembro que são as minhas mamas. Até porque já não o são. Digamos que são... as suas vizinhas de baixo. Muito de baixo.

  • que fosse ter sempre uma pessoa a todas as horas na minha cabeça.  - E que essa pessoa não fosse a filha da "dona" da Zara que deve ter um armário do caraças. Passa a ser uma constante no nosso cérebro. Somos nós mais um bocadinho, não parece ainda ser separado de nós. É incrível. É como se fosse um furúnculo, mas mais amoroso e sem nada a ver. 

  • que voltasse a querer estar grávida um dia. - Mesmo depois das últimas semanas tãaaao chatas do final da gravidez, mesmo depois de estar prestes a rebentar, das dores, dos xixis, das contracções, do parto, das noites mal dormidas, das preocupações, do cabelo a cair, dos pontos no pipi, do baby blues, das crises de choro, das crises de cansaço... querer repetir tudo e acreditar ser capaz de ser ainda mais feliz. 

O resto já imaginava. Não tão bom, mas imaginava. :)

Chamei um miúdo à atenção e o pai dele ouviu...

Estávamos os três no parque . A Isabel subiu, para poder descer no escorrega. Lá em cima, agarrado a uma espécie de volante que gira, estava um miúdo com uns dois anos. Empurrou-a de tal forma que ela caiu e bateu com a cabeça. Começou a chorar daquela forma em que prendem o choro, ficam sem ar, e que nos aperta o coração. Peguei-a logo ao colo e eu e o pai começámos a tentar acalmá-la. 

Disse ao miúdo, de forma calma e sem levantar a voz, encarando-o como se fosse o meu filho mais velho: "Não se empurra, está bem? Depois a bebé cai, faz dói-dói e chora muito. Não se empurra ninguém." 

O pai dele, que estava a ver qualquer coisa no telemóvel, ouviu (não era a minha intenção) e perguntou-me se tinha sido ele. Anui. 

"Vem cá. Não se bate". Palmada. "Não se faz isso. És feio. És mau." Palmada. Miúdo a chorar, Isabel, que já se estava a acalmar, desata a chorar outra vez.
"Olhe - disse-lhe - faz parte desta fase do crescimento deles, são muito egocêntricos, não medem bem as acções, já passou, não foi Isabel?"
"Pois, mas ele é mau. És feio. Vamos embora se não pedes desculpa".
Mais choro.
"Dá uma festinha, pronto Isabel, o menino é amigo".
"Não pedes desculpa, vamos embora."

E foram. 

Não percebi muito bem, fiquei meia perdida no meio daquilo tudo. Palmada para se explicar que não se bate? Sou contra. Ele não é feio, nem mau, teve uma atitude errada, que não se faz, mas que não sei até que ponto ele conseguirá controlar. Haver uma consequência para o acto dele (privá-lo de estar ali), por um lado, não me pareceu totalmente errado, há uma relação causa-efeito no meio de tudo aquilo. Mas, por outro lado, também não me parece que ele tivesse maturidade suficiente para saber pedir desculpa. Acabou por haver ali uma exigência/ameaça que, a meu ver, não lhe dava uma segunda oportunidade. O destino estava traçado, logo não me pareceu justo. Já estava condenado a ir embora do parque. Fiquei tristonha por ele, confesso, e por momentos até me arrependi de o ter repreendido. Mas serviu, pelo menos, para uma coisa: debater o assunto com o pai da Isabel.

O que acham vocês de tudo isto? "A família é que sabe", já sei! Mas sou chatinha e gosto de debater estes assuntos, estejam vocês perto da minha linha de pensamento ou no extremo oposto. Aprendo com todas as opiniões e experiências. Vá, digam lá o que fariam.

Nãoooooooooo!!!

1ª parte do não: 

Sonhei que partilhava o Angélico com a Rita Pereira. Éramos amigas e tudo e ela deixava-me ver o ipod dela. Tínhamos custódia partilhada do menino. Perdoem-me as fãs, mas nunca fui de achar o senhor muito sexy, não sei por que é que sonhei isto, mas pronto. Tenho de actualizar os meus sonhos que a Rita Pereira já não deve usar ipod (e o Angélico também não, de certeza). 


2ª parte do não: 

Tenho de ir dar as vacinas dos 18 meses à Irene. Andava a protelar outra vez (uma semana). Não gosto nada de ir. Ainda por cima agora que ela fica a tentar perceber o que aconteceu.  É sempre menos mau do que o que eu imagino, mas... ninguém gosta...

Num mundo onde já há tantas inovações, a serio que ainda não arranjaram maneira de tornar isto menos invasivo? Ou até as análises ao sangue? 

É assim tão notório que estou traumatizada? Pois (percebam porquê aqui). 

Para vocês é "na boa" porque sabem que estão a fazer "o bem"? 

9.27.2015

"Vovó", disse ela...

O meu coração encheu-se e os meus olhos também.

A minha mãe está longe, mas sempre que pode vem ter com a neta. E sempre que não pode também. Nunca vi ninguém de fibra igual. Estava adoentada hoje - nada contagioso, claro - mas mesmo assim não deixou de se meter ao caminho para vir matar saudades. E teve um presente hoje. Ela ainda não sabe. Mas a Isabel no carro, a caminho de casa, disse "vovó". Em casa, quando estava a olhar para as fotografias repetiu, de forma mais atabalhoada, "uouó". 

Como se palavras fossem precisas. Não são. Os abraços, as festas, os saltinhos quando a vê... tudo isto me continua a comover. Limitei-me a tentar captar essa relação, feita de afectos, através da lente.










Obrigada mãe, por dares tanto de ti à Isabel. Sei que o que recebes em troca é maior ainda e te enche o coração por uma semana. Até ao próximo encontro!

9.26.2015

Escrever um post ou fazer uma tarte de oreo com nutella?


Obviamente a segunda opção.
Já cheira bem!

Quando tiver tempo deixo-vos a receita. 

Andamos a aprontá-las!

Já estava na altura de termos uma sessão fofinha as quatro e aceitámos o convite da Joana do Love Lab. Agora é esperar pelo toque de magia da Joana Bandeira (sim, mais uma Joana!). Façam pressão para ela se despachar que estamos louca para ver o resultado! Sim, pressão, Joana! ;)

*estas fotos são minhas, não têm nada que ver com o talento da fotógrafa em questão, ok?  Por isso é que as minhas estão prontas em 30 min e as dela não. Fica só o... amuse bouche!






9.25.2015

Graças às vossas sugestões...


Temos de ter cuidado com aquilo que aconselhamos aos outros porque as pessoas podem fazer o que lhes dizemos. No outro dia pedi-vos sugestões de jardins novos para irmos passear e acabei por ir ao do Campo Grande com a Irene. Já agora, aproveito para dizer que é uma enorme conquista para mim ter ido para o centro de Lisboa, com carro, com a Irene, sabendo que ia apanhar trânsito, não conhecendo o jardim... tudo. Estou contente por mim e pela Irene.

Fartamo-nos de andar e a Irene nem deu por isso. Estava entretida a apanhar folhas do chão, a cantar, dando-me a mão, chamando os patinhos assim mesmo (ela ontem disse patinhos pela primeira vez)... e senti uma cumplicidade diferente daquela que sinto todos os dias. 

Senti-a como boa companhia e não só como minha filha. Enquanto passeávamos as duas de mãos dadas em silêncio soube que nunca nenhuma nós alguma vez iria estar sozinha neste mundo. 

Ontem senti-me Mãe, mas mais um bocadinho de outra coisa. 










9.24.2015

E fraldas com desconto?

De certeza que já ouviram falar das "Fraldas com Desconto". Eu própria já tinha visto "por alto" em vários blogs, aparece-me frequentemente do lado direito no Facebook e, finalmente, decidi ir ver o que era.  Aparece lá: "o preço final final será fixado consoante a melhor proposta de desconto efectuada.". Isto é: quantos mais inscritas formos, maiores os descontos com vários parceiros. Por isso, isto quer dizer que se partilharmos com todas as mães que conhecermos, os descontos serão maiores. :)

Vamos a isso? Querem fraldas com desconto?

Depois de estarem inscritas, têm direito a vouchers de 50€ desconto para usar nas lojas Chicco em Setembro (ainda, sim), Outubro e Novembro e basta apresentá-los numa das lojas da Chicco para terem direito a 35% de desconto nas fraldas. Mas... Melga, ainda há mais! A DECO e a Chicco ainda oferecem 40% de desconto em produtos de higiene e beleza para as nossas criaturas do coração.

É carregar aqui (porque é assim que funciona isto dos links).

E sim, este texto foi aprovado pela DECO que eu cá não falo nas costas de ninguém sem que as pessoas em causa saibam :)


A Isabelinha anda a curtir com um palhaço


E eu não me quero meter nas escolhas dela. Já tem idade para arcar com as consequências das suas escolhas. O pinguim tinha dificuldade em bater palmas e ela fartou-se. O panda não andava a portar-se bem porque andava a ser catrapiscado por dezenas de miúdas e miúdos, que ele não é esquisito, e ela queria exclusividade. Virou-se para o Gymbo. Pelo menos namoram às claras, sempre à minha frente, e ele é bastante respeitador. 

O romance acontece nas aulas de ginástica/música/motricidade do Gymboree Play and Music Carnaxide, que já vos tinha explicado como funciona aqui e aqui (vejam-me só a diferença na Isabel desde fevereiro!!!)


Estávamos aqui a magicar um passatempo para oferecer vouchers (no plural, para fazer mais mães e filhos felizes) para um mês gratuito no Gymboree e queria saber: há interessadas desse lado?

E os trabalhos de casa?

Compro sempre coisas para a Irene um bocadinho antes dela precisar, mas ela andava a fazer desenhos na mesa de café da sala e achei que devia ter uma mesa para ela. A cadeira já foi um investimento para o futuro. Porém, ela pediu para se sentar lá e aproveitei para tirar umas fotografias. 

Isto dá-me tanto que imaginar... Como vai ser quando ela tiver que pintar aqueles mapas parvos dos livros de apoio de história ou que fazer um vulcão para levar para a aula de Ciências da Natureza. Quando tiver que fazer exercícios de inglês ou, então, aprender a fazer aquilo das proporções e potências... 

Estou entusiasmada por tudo aquilo que ela vai aprender. E, confesso, que estou também entusiasmada por ir reviver isso tudo. Sempre adorei a escola, à excepção duma ou outra disciplina. Sinto que vou ter todo o prazer em ajudá-la (quando for preciso) nos trabalhos de casa, em rever as matérias com ela... 

Nunca pensei (nem que iria ser mãe, quanto mais) que até em fazer trabalhos manuais com ela iria ter gozo. Estou ansiosa (num bom sentido aqui haha) pelas parvoíces das cartolinas e recortes e folhas e colas de bisnaga.

Temos tanto pela frente, Irene. 



9.23.2015

A minha filha é mitra

Não é nada. Mas estes ténis ali ficam um bocado mal ou é impressão minha? Ficava melhor com uns sapatos mais boho-étnico-coiso, não era? Como aqueles Moleke? (Não sei se estão a perceber a dica, pessoas fofinhas da Moleke? Hahaha, que descaramento!)



À medida que ela vai crescendo gosto cada vez mais de a ver com estas roupas mais práticas, para variar um bocado. O David queixa-se de cada vez que lhe visto um fofo. Diz que ela fica ridícula e que já não tem idade para aquilo e que parece um saco de batatas. Chato, pá! Gostava tanto quando ele ficava caladito no que respeita ao guarda-roupa da pequena. Hehe 

Também há por aí pais opinativos? 


(Post em tempo real, estamos mesmo a jantar fora neste momento. Como se isto interessasse a alguém! Mas é só para justificar algum erro ortográfico, porque escrevi isto em três tempos).

Para as Mães perfeitas.

Já não é a primeira vez, nem a segunda, que leio comentários que vão no sentido do "pensasses antes" e do "agora lida com isso". Desta vez, uma pessoa diz que quer ir ao cinema e que não sabe bem com quem há-de deixar a filha e vem um anónimo dizer algo do género "não a deixo com ninguém", "eu pensei bem antes de ser mãe".

Sim, porque isto de se querer ter um bocadinho de vida para além da maternidade é coisa de alguém que não estava preparada para ser mãe. Sim, porque ser mãe é abdicar de tudo o resto, é viver só para os nossos filhos, não os deixar respirar nem respirarmos nós, é ser escrava da casa, dos jantares, das roupas e sempre de boa cara.

A minha filha é a coisa mais importante da minha vida, não duvidem. Abdiquei de muito por ela e é assim que sinto que faz sentido. No fundo, nem sinto que estou a abdicar de muitas coisas porque adoro a minha vida como ela é agora. Descobri que gosto muito mais de uma ida ao jardim do que de uma ida ao cabeleireiro. Descobri que é melhor fazer um piquenique com amigos do que ir a um restaurante da moda toda aperaltada.

Mas não me lixem. Querer ir ao cinema com o namorado, andar de mãos dadas, ainda para mais enquanto a filha está a dormir não é, de todo, ser egoísta. E mesmo que fosse, não haverá egoísmos que possam ser inofensivos para eles e preciosos para nós ou para as nossas relações?

"Estarmos em casa com a minha filha é o melhor do mundo!!!!", completava. Epa, estar com a minha filha também é o melhor do mundo. Mas ficar com ela, a partir das 20h30, nem por isso (bate na boca porque isto é capaz de ser um discurso anti-mãe-perfeita polémico). Até porque - pasmem-se! - não fala, não faz gracinhas, não reage, não dança, não pede colo, não canta, não chama "mamã", não pede ajuda, não dá gargalhadas, não vai buscar a bola para jogarmos, não fica deitada no meu colo a ver desenhos animados, não precisa de mim, não faz beicinho, não lhe conto uma história, porque - pasmem-se novamente - está a dormir!

Correcção: às vezes até é mesmo o melhor do mundo e sabe-me a pato porque consigo ter uma horinha para mim antes de ir dormir, depois do jantar e de arrumar a cozinha (Ooops! Mais uma declaração anti-mãe-perfeita).

A maternidade é o maior desafio e o mais gratificante mas, bolas!, as mães não podem ter uma folguinha sem se sentirem culpadas? Por que é que pomos todo este peso na maternidade? Por que é que achamos que temos de controlar tudo e que somos insubstituíveis a cada segundo? Por que é que temos de ser a Mãe perfeita? Ou melhor, porque é que a Mãe perfeita tem de ser a mãe abnegada, altruísta, que coloca sempre o mundo e os outros à frente de si própria?

Deixar os nossos filhos bem entregues, por umas horas, não é um abandono. É, muitas vezes, um reencontro connosco.

Pronto, já desabafei. Não quero entrar no pódio das melhores mães do mundo. Cá ficarei, bem longe da meta, a ser o melhor que consigo e a tentar não me esquecer de que, para eu funcionar bem e ser feliz, tem de haver mais mundo para além do Panda e os Caricas e das fraldas com cocó. Vou continuar a deixar-me levar pela cantiga do Demo.



9.22.2015

Fomos a um parque novo!

Novo para mim. E, mesmo assim, não é novo. Lembro-me perfeitamente de ir lá em criança. Especialmente duma tarde com o primo Francisco, não sei porquê. O parque não era como é agora, era muito maior (claro, aos meus olhos) e o chão não era assim, acho que era de pedrinhas e também tinha um baloiço esquisito que girava e que tinha umas argolas para o pessoal se agarrar. Alguém mais se lembra disso? 

Está bonito o Alvito. Gostei de lá ir com a Irene. Tinha receio que não houvesse coisas para a idade dela, mas há. Havia o tradicional baloiço, todas as partes de baixo dos escorregas e isso (eles adoram as "catacumbas") e também já dava para ela andar em muitos escorregas e afins. 

Só tenho uma pergunta: o Alvito tem só aquele parque de estacionamento muito pequenino à frente ou há outra entrada qualquer que eu não conheça? A que parques vão vocês? O que recomendam? Quero aproveitar ao máximo (como tenho feito sempre) estes dias que me restam antes de voltar ao trabalho...

Para as mães mais "cabras" (sou como vocês, às vezes), sim, a Irene anda muito com esta t-shirt, mas tem outras, tem. ;) Esta é a preferida porque tem a "çã"




















a Mãe dá - DIAS FELIZES NOITES TRANQUILAS com Constança Ferreira

Já ouviram falar da "fada dos bebés"? A Constança Cordeiro Ferreira? Apesar de não a conhecer pessoalmente, depois de ter lido o livro que lançou há pouco tempo (escrevi sobre ele aqui), sinto que a conheço e vejo a sua verdadeira alma - eu sei que foi bimbalhona esta expressão, mas é realmente o que sinto. 

A Constança tem a missão de descomplicar a relação entre pais e bebés e, portanto, fazer com que todos passem a dormir melhor e a ter dias melhores, sem prejuízo de ninguém, sem ser à custa dos próprios bebés, por exemplo ou do sofrimento das mães que tentam, por desespero, fazer coisas contra o seu próprio instinto ou missão.

O que ela me disse, foi: "Acredito que a nossa relação com os bebés não deve ser vivida em pânico, com insegurança, com a sensação de que o bebé é algo de incompreensível. Falo muito com os bebés que me consultam, desde o nascimento. Pode ser de mim, mas tenho a certeza que me entendem. Incentivo as mães e pais a conversarem com os seus bebés. E a escutarem-nos. Muito. O meu trabalho passa também por ser esse suporte, ajudar ao desbloquear do que possa estar a dificultar essa comunicação. Dessa forma estamos a dar o primeiro passo para uma relação de paz, entendimento, segurança e confiança.". 

Além do livro já estar a dar grandes grandes frutos por todo os país (tal como eu, imensas mães sentiram que veio a explicar muita coisa), agora há a oportunidade de fazerem parte dum workshop em Lisboa. 



O Workshop é este domingo, no Mercado da Ribeira (Estúdio Time Out), das 11h às 13h, principalmente pensado para casais grávidos e pais de bebés até aos 18 meses (já lhe perguntei porquê o limite, ela diz que todos podem ir, mas que já não são "tão bebés", e é verdade). 

Bilhetes à venda aqui

É para os "preguiçosos" que ainda não leram o livro, para os que já leram também e para todos os interessados em fazer com que tudo funcione como "deve ser", com amor, com escuta das necessidades do bebé e dos pais, claro. 

Vejo a Constança apenas como a maestrina da bela orquestra que é a vida duma nova família. Todos temos hipóteses de estar em "sintonia", temos só de confiar, de ter calma e de não fazermos nada em que não acreditemos. 


Bom, posto isto, a Mãe é que sabe tem três entradas duplas para oferecer. 

O que há a fazer é simples: 

- Fazer like na na página da Constança.


- Fazer like na página d'a Mãe é que sabe (é bom que já tenham, senão levam um calduço)

- Partilhar o post no Facebook post publicamente no vosso perfil pessoal (vamos ver, vamos! ;))

- Basta comentarem o post no Facebook com uma carta ou mensagem aos vossos bebés, pedindo-lhes que eles durmam melhor. Pode ser divertido, carinhoso, o que quiserem. Coloquem por palavras o que sentem que precisam de dizer aos vossos bebés. E este será o primeiro passo para se entenderem melhor.

O resto das estratégias, a Constança conta no Domingo ;)

Por isso, 

O que diriam ao vosso bebé para que ele dormisse melhor?

Caso não sejam de Lisboa, participem na mesma que podem sempre a oferecer a alguém. ;)

E, já agora, o post é este:



a MÃE DÁ entradas no Workshop da Constança Cordeiro Ferreira deste domingo!*só aceitamos as participações nos comentá...
Posted by A Mãe é que sabe on Terça-feira, 22 de Setembro de 2015


* as três respostas vencedoras serão escolhidas pel'a Mãe é que Sabe e a Constança Cordeiro Ferreira.

* os vencedores serão anunciados sexta-feira, 25 de Setembro, sendo que as participações só serão consideradas válidas até às 23h59 de 24 de Setembro, quinta-feira. 

para quem ainda não conheça a Constança, ela é Terapeuta de Bebés, Conselheira de Aleitamento Materno OMS/Unicef, Instrutora de Massagem do Bebé IAIM /APMI e Instrutora Certificada método Happiest Baby On The Block.