7.05.2015

A nossa primeira vez.

Bem sei que o título pode sugerir algo que mereceria uma bolinha vermelha no canto, mas não. Não estou a falar da primeira vez que o meu marido e eu tal e tal. Apesar de achar que haveria mais gente a ler, porque somos todas umas cuscas de primeira. :)

Estou a falar da primeira vez que me senti verdadeiramente grávida. Infelizmente, logo nos primeiros dias, tive uma infecção urinária (um clássico meu) e tive de ir ao hospital ver se estava tudo bem com a Irene e tal e tal (já é a segunda vez que estou a escrever tal e tal, não é?). Ela era menos que um pontinho, era um pixel. Apesar de ter ido a chorar no carro às 5h da manhã (ter uma infecção urinária é tão incómodo como as contracções de parto), acabei por sair de lá com as mesmas dores, mas com uma sensação diferente. 

Nada se compara a isto, claro. A primeira ecografia. 

Foi das coisas mais... chocantes pelas quais alguma vez passei. Saber que tinha em mim um mini-marido e mini-eu que eu irei amar o resto da minha vida. A minha maior responsabilidade. Tinha que, além de a fazer feliz, ensiná-la as ferramentas para saber ser feliz e ajudar os outros a serem felizes também. 

Claro que, nesta altura, ainda não sabíamos se era uma Irene ou um Lourenço. Spoiler: Irene. 

Chorei quando a vi, sim. Foi como um daqueles episódios do Ponto de Encontro de pai e filho que não se viam desde que as pulseiras do Sr do Bonfim estavam na moda. Desmanchei-me a chorar. O Frederico acho que ficou mais babado por me ver assim do que propriamente com a ecografia. Se calhar por ser eu quem estava (e estou ainda, provavelmente) encharcada de hormonas. Devo ainda estar tão desequilibrada que quase que choro quando vejo o anúncio do Cálcio +. Provavelmente porque a rapariga é lindíssima e eu acho que deveria ser apresentadora de televisão e não vão pegar nela. E não me refiro à velhota. Sim, Maria Helena, acho.




E quando ouvimos o coração? Aí, sim. Aí apercebemo-nos do privilégio que é podermos criar vida. Podermos ter o dom de gerar um ser humano tão pequenino e que, ainda dentro da mãe, é amado e desejado por tanta gente. 

Um amor que gera mais amor, mas em forma de bebé. 

Foi e é, de longe, a melhor coisa que fiz na minha vida. 

Deixei de ser menina e passei a ter uma. 

Vocês? Estavam preparadas para tanto amor e logo à primeira vista?

Não tenham medo de ir.

Ouço e leio algumas mães a queixarem-se dos receios que as assombram na hora de ir passear com os filhos. 
As primeiras vezes que saímos à rua com eles não são nada fáceis, é verdade. Tirando a primeira de todas, que foi, com três semanas, ao jardim que fica a 100 metros de casa, nas seguintes voltava umas 3 vezes atrás, para ir buscar coisas. "Mais uma muda de roupa, que o cocó é muito mole e pode haver estragos, mais uma mantinha, o chapéu também é melhor levar. Ou uma touca. Se calhar a touca é mais bem pensado." Mas depois, acreditem, tornam-se mais ágeis a preparar as malas e os lanches que a Telma Monteiro a dar cabo da húngara na semana passada. 

Com 28 dias, fomos até ao Príncipe Real

Quando já dominarem a arte do passeio de uma hora ou duas, podem arriscar um fim-de-semana em família. Palavra. Uma noite fora, para irem devagarinho.

A nossa primeira escapadela foi a Óbidos. Já tínhamos estado em Évora e em Santarém na casa dos avós. Escolhemos um destino próximo (1 hora de Lisboa), para não a maçarmos muito com a viagem, e posso dizer-vos que correu mesmo muito bem. Medo com birras? Fazem-nas em qualquer lugar e não têm de se sentir envergonhadas com isso. São bebés. Se vão para um hotel, pedem cama para eles, se forem para uma casa alugada, levam uma cama de viagem. Pronto, eles têm onde dormir as sestas. Tudo controlado. Se forem comichosas com a comida para os babies, como eu era, levam sopas e comidas simples numa mala geleira. Nesta altura levei também as mamas atrás, que resolvem muita coisa.

De resto, é ir. 







7.04.2015

Que horror!

Acho que está na altura de baixar um bocadinho a moral da Irene. Estou sempre a escrever o quanto gosto dela, o quanto ela é tudo para mim. Escrevi e publiquei um livro que fala do quanto já a amava antes dela nascer e tudo que acho que, quando ela ler isto tudo na adolescência, vai ficar muito com a mania e, por isso, cá vão as fotos em que ela ficou menos bonita de sempre. 

Eu continuo a achar que ela está linda e que me apetece morder-lhe as bochechas como se fossem um bom bife tártaro, mas tenho noção que é por ser mãe dela ;)

Além duma aparente estrabismo (os bebés podem tê-lo até ao primeiro ano sem ser motivo de "alarme") a lente, por ela estar muito perto, deformou-lhe a cara toda tadinha.

Isto para além de ter saído com a testa da mãe. 

Parece um gordo pervertido!

Pronto, Irene. Isto é só para te por no lugar. Tira lá a mãozinha da anca, sff. 





















Coisas de que não me devia ter queixado antes

Lembram-se de quando não eram mães? Vida tão sem graça, não era? Não, nem por isso.

Pelo menos eu gostava da minha vida antes de ser mãe. Nada se compara com a que tenho agora. Agora sinto que tenho razões inesgotáveis para viver. Passo a maior parte dos meus dias a rir. Acordo a rir (pelo menos quando chego à cama dela, mesmo com sono, desmancho-me logo), passo as horas com a minha filha a sorrir e a fazer macacadas. Sou muito mais feliz agora. Agora, sim, sou feliz.

Mas... não há cá mares de rosas. É difícil. Somos postas à prova, diariamente, seja por birras, privação de sono, roupa que se acumula, dúvidas existenciais, cansaço, falta de dinheiro, discussões à noite com o marido, causadas pelo sono...

Imaginemos que esta sou eu. Furiosa. E boa.


Cá está uma lista de coisas de que não me devia ter queixado antes:

#01 "Tanta roupa por passar" (três calças, duas camisas e duas t-shirts)
Agora, "caraças, o cesto da roupa chega ao tecto!"

#02 "Não tenho tido tempo para mim" (ir jantar fora com amigas, comprar um vestido ou acabar o livro da cabeceira)
Agora, "posso urinar em paz?"


#03 "Ai acordar às 07h para ir trabalhar!"
Agora, "ai acordar à 01h, às 03h, às 05h e às 06h30... Quero morreeeer!"


#04 "Já punha uns implantes..." (maminhas pequenas, mas no sítio e redondinhas)
Agora, "o que é que as minhas mamas estão a fazer num umbigo?"


#05 "Não está a dar nada de jeito na televisão..."
Agora, "ia bem era um rotativo nas trombas do Henrique."/ "calem-me a porcaria dos números!!!"


Querem acrescentar mais? :)

Ando doida com isto!

Aposto que pelo menos uma ou duas de vocês começou a cantar o "doidas, doidas, doidas andam as galinhas" para dentro só por ter lido a palavra "doida". Ossos do ofício, não é? 

Nunca gostei muito de não ver a Irene enquanto conduzo, mas não o suficiente ao ponto de pedir aos senhores do stand para desligar o airbag ou de pagar o balúrdio que pareciam pedir pelos espelhos deste género na Amazon. Nunca tinha visto a vender a lado algum. 

Agora, pelos vistos, até no Jumbo. Tenho este da Safety1st que é enorme, tem o aspecto dum urso (dá sempre para distraí-la quando estou a apertar o cinto da cadeira) e até eu consegui pô-lo no banco. Tem só dois cintos e é apertar e direccionar. 

Inconveniente? Enquanto é novidade não consigo parar de olhar para ela, para todas as expressões que ela faz sem saber que é vista, quando leva com um bocadinho de sol na cara, quando está a cantar comigo, tudo...


Ela porta-se sempre bem no carro (a não ser quando não se porta hehe), mas gosto de a ver. 

Vocês aderiram a isto ou têm-nos no banco da frente ou tanto dá?



* Desculpem as fotos de má qualidade, mas quando as tirei era para mandar ao pai e não para por no blog ;) Se calhar é mais desculpa, Joana Paixão Brás hehe Não me odeies da tua maneira fofinha.



Ajuda: onde se compram estes lenços-fita?


É muito provavelmente o post mais parvo de sempre, mas se vocês nos perguntam onde compramos as roupas das miúdas, do quarto e afins, também me vou aproveitar deste espaço para vos pedir uma ajudinha.

Sabem onde se podem comprar estes lenços que têm fita elástica em baixo e que são muito práticos para a piscina/mar? É certo que não têm aquela aba que ajuda a proteger o sol da cara e dos olhinhos, nem são anti-UV mas, como os chapéus da Isabel vão parar muitas vezes - todas - dentro de água, substituía-os por isto só na hora de ir ao banho...

Este foi emprestado no ano passado, e queria dois ou três coisos destes, mas não encontro à venda em lado nenhum. Agradecida.

7.03.2015

Já têm o que fazer no domingo?

Encontramo-nos por lá? Não sei é a que horas vamos por causa das sestas das miúdas, mas vamos apontar para as 17h30 para estarmos por lá para entregar o donativo à Fundação do Gil. Se nos virem, venham falar connosco. Se tiverem coisas boas para dizer. Se tiverem coisas más, fico com medo e o melhor é contactarem-nos por mail, ok? ;)




Somos mães bloggers do Barrigas de Amor, de certeza que já ouviram falar. Mesmo antes de ser blogger ou de ser mãe já sabia o que era isto do "Barrigas" por causa deste evento. É mesmo o maior evento para a grávida e para a família de Portugal, lembro-me de todo o movimento que trazia a Oeiras nesses fins-de-semana enquanto ainda lá morava.

Estou a par das imensas novidades para este ano e estou mesmo muito contente por haver tantas grávidas e mães que vão ter acesso a tão boa informação. A Amamentos, por exemplo, que foi a clínica de amamentação onde fui quando a Irene e eu atravessávamos "a crise dos 3 meses", é uma óptima maneira de reunirem a informação necessária para garantirem o sucesso da amamentação prolongada. Ambas as Dras. que dão lá consultas são fabulosas ao ponto de até enviarem mensagens dias depois para saber como estão a correr as coisas. A mim tocou-me muito e acho que à Joana Paixão Brás também quando precisou.

É este Domingo das 10h às 20h (não há desculpa de já terem coisas combinadas porque o horário é bastante alargado, certo?) no Parque dos Poetas e sabem que mais? É de graça!

Fiquem a par de todas as novidades no facebook do Barrigas de Amor.

Duas coisas que reparei que iria só estar a parafrasear do press e que assim vos transmito na mesma com metade do trabalho ;) 

- Também há lojinhas de roupa e afins. Se já tiverem recebido o ordenado percam-se de fininhos em desculpas para vocês próprias para comprarem alguma coisa, já sabem como é ... ;) A Joana vai estar a babar-se para as golas todas que por lá andarão. 

"Para as crianças, e porque elas são sempre uma das maiores apostas do BARRIGAS DE AMOR®, a animação está garantida. Existem cerca de 21 espaços direcionados para os mais pequenos. Vão poder fazer ateliers de música, brincar em insufláveis, andar de pónei e conhecer o burro Sebastião e a Julieta."

"Todas as grávidas presentes poderão fazer rastreios e ecografias 4D, que são uma autêntica experiência emocional, pois as futuras mães terão a oportunidade de ver detalhes e características do seu bebé, que de outra forma seria impossível. Vão ainda receber aconselhamento nas várias áreas dadas por especialistas de referência, seja no espaço Encontros ou nos restantes espaços disponíveis com atividades."

"O suporte básico de vida pediátrica é uma das temáticas presentes nesta 9 ª Edição A festa da Família. Toda a informação que será passada terá uma componente prática,com os pais a seres convidados a experienciarem uma série de situações, por forma a saberem como agir de melhor forma num contexto de crise, ou como prevenir determinados acontecimentos e acidentes."

Nunca tinham visto esta fotografia, pois não?


Irene e Isabel, com dois meses. Reparem no pormenor do dedinho da Irene, como que a confortar a Isabel.

Não está um amor?

Nisto estamos TODAS de acordo!

Não estamos?

Sabem aqueles carrosséis que estão nos centros comerciais e supermercados e que precisam de uma moeda de 1€?

Eu acho que são armadilhas. Armadilhas para os pais gastarem dinheiro. Armadilhas para terem que dizer que não às crianças, para haver birras, para criar situações chatas. A alma dos senhores que os colocam nestes sítios estratégicos não é para fazer as crianças mais felizes, certamente. Nem os pais. Malandros. Ainda por cima todos apelativos com bonequinhos e não sei quê. Seria o mesmo que porem uma fartura de meio metro em frente a um tipo como o meu marido.

Por mim ou iam todos à vida ou então arranjávamos maneira de ficarem todos no mesmo sítio do centro comercial. 

Não me vão dizer que há quem goste destas coisinhas espalhadas pelos sítios onde queremos andar a fazer outras coisas. Ou vão? ;)

7.02.2015

Todos temos de saber disto!

O verão está aí e todos os cuidados com os nossos filhotes são poucos. Já estão provavelmente fartinhas de saber que o afogamento é uma das principais causas de morte na infância, especialmente entre o primeiro e o segundo anos, e o afogamento pode acontecer com quantidades ridículas (de tão pequenas) de água. Mas o que se calhar não sabem é que pode acontecer afogamento já fora de água.

Não quero fazer um post alarmista. Não quero espalhar o pânico. Não quero que fiquem obcecadas, durmam mal, tenham pesadelos com isto. Não quero que fiquem paranóicas e vejam os momentos na piscina e no mar com os vossos filhos como um momento de tensão. Muito menos que deixem de o fazer, com medo. 

Apenas quero que saibam que isto existe. Eu não sabia. Quero essencialmente que estejam atentas a alguns sintomas que podem surgir depois dos vossos filhos estarem aflitos na água, se engasgarem ou quase se afogarem, para que possam agir.

Foi numa série - The Affair - que tomei conhecimento que existe uma coisa chamada "secondary drowning". Não sei sequer se em português se diz "afogamento secundário", porque não encontrei nenhum artigo científico, de confiança, em português.

Num dos episódios (desculpem estar a ser Spoiler, se estão a ver a série e estão antes do 9º episódio, leiam este post depois), percebemos que o filho de quatro anos da protagonista morreu de "secondary drowning". Fui pesquisar e é raro (1% ou 2% dos afogamentos), mas pode acontecer.

A criança da série, Gabriel, morreu em casa, depois de ter ficado com água alojada nos pulmões. A mãe viu-o muito, muito fatigado, mas não estranhou esse sintoma. Os guionistas ter-se-ão muito provavelmente inspirado num caso mediático nos Estados Unidos, em que um miúdo de 10 anos, morreu, em 2008, já em casa, durante o sono, depois de ter estado 45 minutos na piscina.

Os sintomas do secundary drowning são:

- Tosse
- Dores no peito
- Dificuldade em respirar
- Sentir-se extremamente cansado

Outros sintomas também podem ser mudanças bruscas no comportamento, como irritabilidade ou mudanças drásticas de energia, o que pode significar que o cérebro pode não estar a receber oxigénio suficiente.

São sintomas um bocado difíceis de detectar, porque todas sabemos que depois da praia ou da piscina, os nossos filhos ficam de rastos. Mas se os virmos, por algum momento, muito aflitos na água, devemos ter mais atenção às horas que se seguem (normalmente entre uma hora depois e 24 horas). Se acharem que algo de errado se passa com os vossos filhos depois de um susto grande na água, se eles apresentarem estes sintomas, aconselham os especialistas que se vá às urgências. Pelo menos uma chamada para o Saúde 24, digo eu.

Prevenir sustos na água é o primeiro passo: isolar as piscinas com tela ou cerca, usar bóias apropriadas, supervisão de todas as crianças (mesmo as que sabem nadar), nunca as deixar sozinhas numa banheira (as mais pequenas), piscina ou mar, ensino da natação.


Acredito que tenham ficado com um nó na garganta, como eu fiquei, mas tentem, por favor, ver isto como uma tomada de consciência para um tipo de afogamento muito, muito raro, e também ele muito desconhecido. Ter tido esta informação não vai mudar nada no meu comportamento na praia ou na piscina com a minha filha, vamos dar muitas gargalhadas e aproveitar todos os momentos, mas pelo menos vou questionar-me, caso a note muito diferente.

7.01.2015

a Mãe dá (#21) VENCEDOR - Umas alpercatas bonitas para esses PAEZ

E tinhamos dois pares de PAEZ para dar. Esta Mãe é bestial! Um para a mãe (ou para o pai, ou para a mãe que calça o número do pai - caso da outra Joana) e outro para uma criança.






E a vencedora foi a Filipa Pedro! 

Que... por acaso a frase podia ter sido mais bajuladora!! Ainda bem que o random.org não olha à falta de miminho ;)



Parabéns, Filipa! Nós também gostamos de ti 99,9% das vezes ;)

Envia-nos um e-mail e diz-nos onde moras para te dizermos a que lojas podes ir escolher e levantar os PAEZ, ok? 


Afinal Havia Outra (#26) - Às vezes os milagres acontecem aos pares

O meu grande sonho sempre foi ser mãe. Imaginei tantas vezes como seria sentir um bebé a crescer na barriga, estar 9 meses a receber miminhos do marido, família, amigos; cantar, falar e mimar o meu bebé dentro da barriga, ter muitos desejos de doces e não ligar nenhuma à balança, sorrir todos os dias apenas porque ter um bebé nos faz ser melhores, nos faz ser a pessoa mais feliz do mundo, nos faz sonhar, nos faz tanto mas tanto bem. Imaginei muitas vezes a minha gravidez, o meu parto, o meu pós parto, o meu bebé, até o meu possível baby blues… mas nada foi como imaginei. A minha viagem ao mundo da maternidade foi difícil, atribulada, uma autêntica montanha russa de sentimentos e emoções.


Este meu sonho de ser mãe juntou-se ao sonho do meu marido de ser pai e assim resolvemos tentar engravidar. Estava de tal maneira ansiosa que fiz o teste dois ou três dias depois da ausência da menstruação. Quando vi o “grávida” o meu coração parecia que ia rebentar com tanta alegria, o meu marido agarrou-me ao colo e ficámos os dois a aproveitar o momento e a sonhar com o nosso bebé… mas mal sabíamos nós que não era um bebé mas sim dois que estavam a caminho. Estávamos muito longe de imaginar. Na primeira ecografia apenas se via um saquinho e uma sementinha, mas eu juro que via duas, mas como o meu marido (que até é médico) juntamente com a minha Obstetra não comentaram nada eu fiquei caladinha. Passados uns dias a minha barriga crescia a olhos vistos (mais do que o “normal”) e os vómitos e enjoos eram constantes e não conseguia aguentar nada no estômago. Lá se ia o meu sonho de comer muito na gravidez.

Finalmente tinha chegado o dia da segunda ecografia e afinal eu tinha razão, as mães nunca se enganam… eram mesmo dois bebés! Fiquei duplamente feliz e duplamente ansiosa. Quando contei às pessoas mais próximas ninguém acreditava pois sempre dissera a brincar que iria ter gémeos, ou melhor, trigémeos! A sorte foi que Deus teve pena de mim e só me deu duas de uma vez, nem quero imaginar como seria com três.

O primeiro trimestre foi vivido com muitas náuseas e vómitos, era quase impossível aumentar de peso, tomava os meus milagrosos comprimidos para o enjoo que me davam um sono horrível, tive de deixar o trabalho e ficar em casa, ou melhor dizendo, no sofá, pois foi esta a minha companhia durante muitos dias. Comecei a sentir os bebés muito cedo, com umas 18 semanas sabia que tinha um ou uma que não parava quieto e outro ou outra mais calmo pois não se mexia tanto. Também as contrações chegaram mais cedo, o que obrigou a mais e mais repouso. A barriga estava a aumentar a olhos vistos e pensava muitas vezes como ia ficar com 38 semanas de gravidez. Estava com alguns receios como é normal de mãe de primeira viagem e ainda por cima logo de duas bebés, mas a alegria superava todos os receios. No dia que soube que iam ser duas meninas foi um dia mágico, sempre quis tanto ter meninas. Engraçado que o meu marido desde o início que disse que eram meninas… mal ele sabia que estava tramado com três mulheres em casa.

A gravidez estava a ser super vigiada, consultas e ecografias semanais, estava longe de imaginar o que iria acontecer. Às 25 semanas de gestação o nosso mundo parou com a notícia de que as meninas podiam nascer a qualquer momento. Da notícia até elas nascerem nem passaram 24 horas, não tive tempo para reagir, para pensar no que estava a acontecer. A alegria deu espaço ao medo ao desespero, à dor, à angústia. E de um momento para o outro, as Marias nasceram. Sem grande aviso, sem preparação. O parto foi complicado pois uma já estava a meio caminho e a outra deitada sem querer sair, foi tudo muito rápido mas para mim foi uma eternidade. Adormeci a olhar para a anestesista e como aquele olhar me tranquilizou e me deu esperança. Não sei explicar mas acreditei sempre. Mas mesmo antes de adormecer falei-lhes em pensamento para terem força e que as amava muito. E quando acordei já tinha um sorriso nervoso do meu marido e umas fotografias das nossas “meio quilo de gente” mais lindas do mundo. Só as pude conhecer no dia seguinte. Tão pequeninas em tamanho e tão grandes no coração, que força de viver… e de repente já estavam elas a ensinar-nos a força e o poder do amor, quando éramos nós que pensávamos que lhes íamos ensinar tudo isso. 



Conheci as minhas filhas tão cedo… ainda não sabiam respirar, tinham os olhos fechados, orelhas mal definidas, pele vermelha (nem sei se podemos chamar pele), tinham uma mini fralda, estavam rodeadas de tubos e eram picadas e aspiradas de hora a hora. Vi o primeiro olhar e o primeiro sorriso, mas o choro só o ouvi ao fim de 26 dias, quando tiraram o ventilador.

Um xixi, um cocó, tudo era uma vitória, e coisas tão banais para a maioria dos bebés, para mim era como ganhar o euromilhões. Era tudo muito lento mas tudo mágico, e apesar de todos os tubos e de estarem a viver numa caixinha mágica (como lhe chamava), estavam rodeadas de tanto mas tanto amor!! O amor cura tudo e curou as nossas princesas!

Olho para trás com alguma tristeza por não ter chegado a viver um terceiro trimestre de gravidez, não ter tido um chá de bebé, mala de maternidade, enxoval, aulas de preparação para o parto, visitas ou mensagens de parabéns no dia em que nasceram, flores ou prendas, sorrisos, até dores pós parto (pois estava ocupada com outras dores maiores). Não tive aquela sensação mágica de tanta felicidade que a maioria das mães refere quando nascem os filhos, mas sim um medo enorme de as perder. Apesar desse medo, sempre acreditei nelas mesmo quando os médicos diziam o contrário. Não pude abraçar as minhas filhas (só ao fim de 26 dias), não era mãe a tempo inteiro, apenas umas horas (e isto doía tanto), tocava nelas apenas quando permitiam, cantava para elas sempre que podia, tirava leite pela bomba numa sala com outras mães à qual chamava sala de partilha da dor, pois ali éramos um pouco mães de todos. Tive duas mastites mas mesmo assim continuei a tirar leite (para o bem delas fazia qualquer coisa). E no fim do dia, regressava a casa, com uma dor horrorosa, uma sensação de vazio, de medo, de angústia, de não querer estar longe delas. Mas ao mesmo tempo sabia que tinha de descansar para estar bem perto delas. Chegava a casa tão triste, tão vazia, uma solidão. Olhava para os berços e não as via, olhava para a barriga e não as sentia, e recordava tudo o que aconteceu novamente, e rezava para conseguir dormir. Tinha a sensação de que estava a viver um sonho ou pesadelo (nem sei bem) e que nunca mais acordava. Tinha pânico que o telefone tocasse, não conseguia ligar para o serviço, não queria chorar perto delas mas também não queria deixá-las quando elas não estavam bem. Mas às vezes bastava olhar para elas para saber se estavam bem ou não. Tantas vezes me senti a desmaiar, sem força, com vontade de desaparecer. Mas o amor salvou-nos aos 4, sempre esteve presente, sempre deu esperança, força, coragem.

As Marias deram-me as maiores lições de vida. Ensinaram-me a amar, acreditar, a sonhar, a ter esperança, a ter fé e a ser uma pessoa melhor.  Lutámos juntos com muito amor, durante 109 dias, e apesar de terem sido dias de uma autêntica montanha russa de emoções, acreditámos sempre!!! 
 

Desde 27 de Junho de 2014 que estamos em casa todos juntos com muitos cuidados extra pois a prematuridade nos primeiros meses após alta requer mais vigilância, mais cuidados com possíveis infeções, menos idas a rua (no inverno quase nenhumas), mínimo de visitas. Mas apesar disso e agora que está a fazer um ano de alta delas, valeu tudo a pena. Este ano que passou foi sem dúvida uma grande aventura. Cuidar de gémeas, pais de primeira viagem e com muito poucas ajudas, pois os nossos familiares estão longe, não tem sido uma tarefa fácil mas prometemos escrever um dia sobre as aventuras e desventuras de pais de duas gémeas. Aliás, vou antes deixar para o pai escrever que ele tem muito mais jeito que eu.


Débora Barroso

Envie-nos a sua história para amaeequesabeblog@gmail.com para nos poupar um bocado os teclados do computador, se faz favor. E porque queremos dar a conhecer histórias diferentes.

E como fazer com as sestas deles nas férias?

Pedi à Verina Fernandes, da Sono de Sonho para que escrevesse umas dicas para ajudar as recém mamãs a lidarem com as férias e com as sestas (tão importantes) dos filhos. Pode ser complicado, mas não é impossível e, agora, com as dicas da Verina, ainda menos! Querem partilhar experiências? 


As sestas 

Se a criança dorme com facilidade no carrinho, planeiem umas belas caminhadas por locais sossegados nas horas da sesta. Aproveitem para explorar a zona, ao mesmo tempo que executa um bom exercício cardio! O máximo que pode acontecer é sentirem-se cansados quando o vosso filho acordar (com a energia toda, claro!). Essa é a altura ideal para o deixarem correr no parque, espraiar-se aos saltos e cambalhotas, enquanto os pais lêem um livro só com um olho (que o outro está sempre alerta para os mais pequenos!). 

Se acham que as férias são para o dolce far niente e a perspectiva de fazer exercício provocam-vos uma tontura e um ataque de urticária fulminante, aproveitem a hora da sesta para apreciar a paisagem da zona, no conforto do automóvel com ar condicionado (se alugaram um Porsche em Vilamoura, têm mesmo que se fazerem ver dentro dele. Toca a pavonear-se nessa máquina!) 

Há ainda outra opção a considerar quando chega a hora da sesta: atribuir turnos. Se os pais reclamam algum tempo livre da miudagem, seja para fazer aquela massagem Vichy ou para comprar recuerdos em paz e sossego, então estabeleçam turnos: num dia vigio eu, no outro vigias tu a sesta da pequenada. 

E se quisermos “saltar” uma sesta porque o hotel organizou uma actividade espectacular na piscina, para toda a família, e acontece justamente na hora de dormir? 

Podem “saltar” a dita sesta, claro. Os pais é que sabem! Mas atenção, é bom que tomem as vossas decisões em consciência. Obliterar uma sesta pode significar ter crianças birrentas, que não vão usufruir (nem deixar usufruir) da tal actividade megabombástica na piscina e que podem manter o mau humor até ao fim do dia (imaginem só as fotos!). Melhor que ninguém, vocês conhecem as vossas crianças. Sabem perfeitamente se podem ou não cometer estas pequenas infracções nas rotinas de sono. Nem todas as crianças reagem mal a estes “delitos”. Claro está que “saltar” uma sesta implica obrigatoriamente deitar mais cedo! 

À noite 

Há crianças que dormem num quarto diferente sem qualquer tipo de drama. Já outras precisam de ser convencidas a dormir sem desconfianças, sem que acordem de hora em hora, só para verificar que o os pais ainda existem e que o mundo gira. Nestes casos, o que há a fazer é mesmo levar a casa às costas, ou seja, não esquecer alguns objectos-chave que a criança identifica (bonecos, mantas, candeeiros de mesa, luz de presença, livros, tapetes, cestos…), para tornar o ambiente novo mais familiar. Tentem reproduzir ao máximo o ambiente de sono e as rotinas de adormecimento que têm em casa e já meio caminho está feito para tudo correr bem. 

Podem, inclusivamente, a uma semana da partida, colocar a criança a dormir na cama de viagem que vão utilizar. 

As primeiras duas a três noites no quarto novo podem ser mais desassossegadas e a criança pode acordar ou até ter terrores nocturnos/pesadelos. Os pais devem estar preparados para este cenário e devem proporcionar todo o carinho e conforto, para que a criança se acalme facilmente. Ninguém quer dramas, muito menos nas férias! 

Os horários 

Quanto mais os pais “brincarem” com as rotinas dos miúdos, maior a probabilidade de as noites correrem mal, de as sestas virem recheadas com birras e dramas e de toda uma tempestade se instalar em toda a família. Meia hora é o máximo que podem esticar aos horários já estabelecidos. 
Se viajarem para destinos com grandes diferenças horárias, façam a adaptação gradual uns dias antes da viagem, antecipando ou atrasando os horários meia hora por dia (no máximo). 

Detalhes gigantes 

Escolham quartos de hotel espaçosos, para que as crianças possam ter um espaço para brincar, caso tenham o azar de fazer chuva (cruzes, canhoto! Não quero agoirar!). 

Todas as medidas de contenção de insectos são bem-vindas: levem os difusores de ultrassons (evitem os químicos); redes mosquiteiras para berços e camas de viagem; e Fenistil para as picadas nos passeios. 

Caso os quartos não tenham insonorização ou os vizinhos de férias sejam tão desgovernados quanto uma banda de rock num hotel, levem um rádio de pilhas (daqueles que se usavam para ouvir o relato na praia): deixem-no dessintonizado e assim conseguem o melhor ruído branco para neutralizar os barulhos que podem não deixar as crianças dormir à noite. Já sei que têm a app no telemóvel mas com o rádio não estão a expor os mais pequenos a radiações electromagnéticas. 

Certifiquem-se de que os quartos conseguem ficar bem escuros, mesmo durante o dia, caso durma a sesta nele. Acreditem que nem todos os hotéis acautelam estas situações, infelizmente. 


Não se deixem intimidar por todas estas condicionantes. Façam o contrário: abracem-nas e aceitem-nas, para que consigam tomar os melhores sabores de umas férias verdadeiramente descontraídas em família. Aproveitem e não se incomodem em enviar fotos a incitar inveja! 

Qual o mal de sermos as melhores amigas dos filhos?

Já ouvi muitas vezes mães dizerem que não querem ser as melhores amigas das filhas. E sempre me perguntei que mal teria isso. É aquela velha história da autoridade, de estar acima, de não dar muita confiança, senão eles são uns abusadores e uns ditadores?

Tenho orgulho em poder dizer que a minha mãe é a minha melhor amiga. Que sempre confiei nela, que sempre me senti à vontade para falar com ela sobre tudo, que foi a primeira pessoa a quem me dirigi quando precisava de ajuda, de desabafar, de chorar lágrimas de amores da juventude (recordo-me da célebre frase "não é por morrer uma andorinha que acaba a Primavera"). Com ela já tive ataques de riso de nos mandarmos para o chão, sem força nas pernas, até às lágrimas. Já ficámos longos minutos à conversa na casa de banho e até já comparámos as peles ao espelho, eu com borbulhas, ela com rugas. Já lhe dei muito colo, já lhe dei conselhos também,  já  tivemos milhares de  trocas de olhares cúmplices. Já discutimos. Sempre nos respeitámos como indivíduos e não me lembro dela me ter dito "quem é que pensas que sou? Não sou a tua amiga, sou a tua MÃE!". 

Não percebo porque se tem de separar uma coisa da outra. Se se for estabelecendo uma relação cúmplice, de confiança, de amor, não tem de haver essa cisão. Podemos levar os nossos filhos a serem os nossos melhores amigos, respeitando-nos, sem ter de haver essa muralha intransponível.

Eu quero que a minha filha veja em mim a melhor amiga. Amiga das brincadeiras, dos abraços, das risadas, e também a amiga que chama a atenção, que pede, que exige, que a leva a ser cooperante, generosa, sem ter de gritar aos sete ventos que "Quem manda aqui sou eu!".

E depois, as minhas relações de amizade não são só sorrisinhos. Não nos estamos sempre a elogiar. Não somos só amigos das farras, da parte boa da vida. Também damos conselhos, também damos na cabeça, também pedimos ajuda. 

Por tudo isto, essa velha máxima não entra lá em casa.


6.30.2015

Nunca percebi isso das Células Estaminais.

*este post não é bem escrito em parceria com a Criovida. Foi mais escrito por mim, mas enviei para lá para saber se não estava a dizer porcaria. Seja como for, é resultante de uma parceria, sim. Já fizemos um "a Mãe dá" e tudo, portanto é ler sff, para saber o que andámos a oferecer. 

Sou muito curiosa em relação a muitos temas. Ainda no outro dia comprei um livro só sobre as propriedades de vários legumes e praticamente nem os como. Porém, isto das células estaminais ainda não me tinha despertado grande interesse. Sempre me pareceu muito complexo e, por isso, o meu cérebro decidiu ignorar. O meu cérebro não dá para tudo. Muitas vezes reage às coisas como quando peço direcções e a pessoa demora mais de 5 segundos a explicar. Não oiço o resto.

Já devem estar a par da nossa parceria com a Criovida, que fez com que vos pudéssemos oferecer este kit de criopreservação das células estaminais (estão a ver? só o nome já me está a cansar).

Perguntei à Rita da Criovida (com quem falámos para alinhar a parceria) se não me podia explicar como se fosse muito burra e ela explicou. Acho que finalmente percebi. Agora vou explicar-vos à minha maneira, pode ser?

As células estaminais são programáveis para o que o organismo precisar e a partir do momento em que se diferenciam num tipo de células, estão programadas para cumprir apenas uma tarefa, a que lhes foi destinada pelo organismo. Quando o organismo necessita de determinadas células, elas diferenciam-se naquilo que é necessário no momento. A sua capacidade de se dividirem indefinidamente faz com que ela se multipliquem, umas são utilizadas pelo organismo (quando necessário), outras ficam disponíveis para quando for preciso.

As células do sangue e do cordão umbilical, por serem ainda muito jovens, têm características que as outras células estaminais presentes no nosso corpo já não têm, porque estas últimas estão num estado de diferenciação mais avançado.


Ou seja, estas células são os nossos maridos bem dispostos, todos prontos para ajudar e ainda sem uma missão por nós designada. Podem ser, portanto, utilizadas para qualquer missão que seja necessária. Estas células (estaminais) podem e ajudam a curar várias doenças. Ainda está a haver muita investigação e, por isso, conservar as células estaminais do cordão umbilical é uma profilaxia muito abrangente visto que podem ajudar na cura de doenças cardiovasculares, auto-imunes e outras que não sei bem o que são, mas que são tão ou mais graves que estas que decorei do que a Rita escreveu.

São células neutras que, ainda para mais, sendo do próprio indivíduo, o risco de rejeição é muito muito menor.

É uma decisão muito pessoal, claro. É uma decisão que, se positiva, não traz mal algum, de certeza. É uma decisão que se baseia na fé da ciência e da evolução natural deste tipo de procedimentos.

Por acaso, não optei por ela (desculpa, Rita, ainda não te conhecia na altura ;)), talvez por falta de informação graças a este bloqueio do meu cérebro.

Consegui desbloquear o vosso? Qual é a vossa posição em relação a isto?

Primeiro dia de creche.



"Lá fomos deixar-te, Isabel. Ficaste a chorar e eu a chorar fiquei. Por mais que me digam que vai correr tudo bem, o meu coração está apertadinho, espremido, falta-lhe um pedaço. Quando te for buscar, juro, juro que vou transbordar de amor, agarrar-te como se não houvesse mais nada neste mundo. A verdade é que não há. Não há nada mais puro, mais verdadeiro, do que o meu amor por ti."


Foi este o texto que escrevi no primeiro dia de creche. Ficou lá apenas duas horas, para se ir ambientando. Foi há quase um ano. Naquela semana, o meu coração ficou com um nó. Depois, o nó desfez-se. A primeira vez que estendeu os braços à Margarida, a educadora, senti que estava a fazer tudo certo. Já havia ali um vínculo. Ao longo deste ano, já ficou lá a rir, sem olhar para trás, já choramingou, já me estendeu os braços, já foi a correr para as educadoras. Quando a vou buscar, vejo-a feliz. Por isso, recém-mamãs, que estão prestes a deixar os vossos filhos na creche, eles ficam bem. Confiem. E lembrem-se, o nó vai desatar-se. Vão ficar mais leves. E no final da tarde, os vossos filhos vão estender os braços para vocês e vão sentir-se únicas.  

6.29.2015

Pronto, já não sou necessária!

Como é que vocês fazem para ir às compras?

Nós mandamos vir tudo online ou do Jumbo ou do Corte Inglês. Depois recebemos os vegetais à parte num cabaz de produtos agro-biológicos (acho que é isso) à terça-feira. Nunca fomos muito de ir às compras, mas até íamos de vez em quando, depois deixámos ainda mais de ir quando já estava muito grávida porque já não tinha muita piada para mim. Quando uma pessoa ainda se pode mexer, até pode atirar umas coisas a mais da secção de beleza e higiene para o carrinho só enquanto o marido está nos enchidos, mas quando nós próprias somos um enchido já nem vontade de comprar coisas temos. 

Esta semana esquecemo-nos de mandar vir algumas coisas pelo que hoje aproveitámos para ir comer um daqueles swirls da Olá (são bons, bons, bons... só tenho pena que tenham lá uma foto do Mikael Carreira ou lá quem é, que quase que me tira a vontade de lanchar) e lá empurrei o velhote para irmos ao Jumbo comprar o que faltava. 

Até podia ir sozinha com a Irene noutro dia só que NÃO. A Irene não quer andar no carrinho, farta-se de andar no carrinho das compras e eu não consigo fazer tudo ao mesmo tempo. Assim o pai também via o que custa. 

Pelos vistos, o raio do homem safou-se melhor que eu. Raios!


          


Se é o vídeo mais desnecessário do youtube? Não. Vejam este.


           

É só uma hora de um sapo com uns olhos esquisitos. Sim, há disto na internet.


Algum segredo para ir às compras com eles ser menos stressante?  Ou tudo passa por lhes dar 24 caixinhas de Zyrtec para o bucho?