3.26.2015

A festa da Isabel (socorro, que trabalheira!)

A festa de anos da Isabel e da prima Alice foi inesquecível! Não para elas, claro, que terem estado ali ou na lota de Setúbal era igual. Talvez até gostassem mais da lota.




A sensação que eu tenho é a de que passou a correr. Os primeiros convidados chegaram quando eu estava a encher balões e a pôr a mesa, mas juro que não stressei. Em vez disso, pedi-lhes ajuda. Comigo é assim, não há cá vergonhas. Menos numa coisa, mas já lá vamos, se conseguirem chegar ao fim desta lista de supermercado.

Acho que o resultado final ficou lindo e - mais importante ainda - bom. Vi pessoas satisfeitas com os "comes e bebes" (sempre quis usar esta expressão) e a criançada divertida e isso valeu por tudo.
Cheguei a casa esgotada e a prometer ao pai da aniversariante não me meter noutra tão cedo, mas daqui a um ano não escapa. Psiuuuu! Não lhe digam nada. A ele. A ela podem dizer porque consegue guardar segredo.


Comecemos pelas flores.
A festa foi no dia 21 de março, o dia que dá as boas-vindas à primavera. O tema era esse mesmo: flores e passarinhos, por isso, comprei logo umas garrafinhas baratas no IKEA e uma gaiola numa loja de antiguidades e decoração em Sintra. Naperons de papel e passarinhos comprados na Docinho de Açúcar e as mãos e o gosto especial da Happy Days para os arranjos. Ficou lindo!





Os doces.
A minha parte preferida de uma festa, não fosse eu uma gorducha gulosa. Comigo aquela história de "comer com os olhos" resulta mesmo, mas não descanso enquanto não espeto uma trinca em tudo. Nunca é só uma trinca, mas adiante.

Para a festinha das miúdas, escolhi brigadeiros (morango, côco e clássicos, mas em verde água), que são a delícia das delícias da Ponto Condensado; os cake pops (com flores e passarinhos) da Cake Pops Portugal - Os Bolinhos da Milene e as bolachinhas de baunilha em forma de pássaro da Que seja Doce. Pormenores que, para mim, a mãe pirosa e romântica do pedaço, fazem toda a diferença.





O bolo. 
Foi paixão à primeira vista. Querido, romântico, de cores pastel e tão, mas tão bom. Além de bonito, era de chocolate, bem húmido, com cream cheese... a sério, devia ser proibido! Apaixonei-me por um que vi na internet e pedi à Vintage Cake Company que me fizesse esta obra-prima.




A miúda mais linda do mundo.
Se não têm uma, aluguem para a festa porque é essencial. Sem ela, não haveria balões, nem cake pops, nem bolos, nem sorrisos, nem um coração a transbordar de amor. Apesar de ter feito uma sesta mínima, portou-se bem e lá a fomos distraindo do sono.







O cantinho dos brinquedos.

Tendo uma bebé que ainda não anda, achei que seria engraçado ter um espaço confortável com tapetes e brinquedos para os mais pequeninos. A Bica Kids tem os brinquedos mais giros do mundo e arredores e decorou este espaço mesmo à maneira.






As fotografias. 
Sou louca por fotografias, revejo-as vezes sem conta e nem sei o que faria sem elas, que a minha memória não dá para tudo.
A querida Joana, do blogue Love Lab, registou este dia tão importante para nós da forma mais subtil possível, tanto que eu até me esqueci dela e nem lhe ofereci lanche! Tive de esperar que ela desmaiasse para dar por ela. Não foi preciso tanto, mas a sério... imperdoável. Já tenho ali a chibata.







Daqui a uns anos, quando a Isabel estiver a folhear os álbuns, vai ver que a mamã lhe dedicou uma tarde muito especial, rodeada de amigos e da família e das duas uma: ou vai gostar ou não vai ligar patavina. Se for a segunda, faço-a engolir as fotografias, uma a uma. Pronto, tinha de dar aqui um abanão a tanta lamechice.  

Um dia destes publico fotos da festa propriamente dita. Sim, porque, por incrível que pareça, foram pessoas à festa. E crianças. E havia no café Petit Cabanon uma salinha com escorregas e bolas para os miúdos mais velhos (nem lhes vi bem a cara, estiveram lá sempre enfiados a divertirem-se). E cantou-se os parabéns. Por isso, vão ter de levar comigo mais umas quantas vezes, que tenho fotos lindas para vos mostrar até 2016.

Gostaram?

a prima Sílvia

Uma das milhares de supressas deste primeiro ano de maternidade foi a minha prima Sílvia. Ela chama-se Sílvia Patrícia e eu nunca decidi como lhe hei de chamar, por isso vou alternando, mas é sempre a mesma pessoa, ok?

Crescemos juntas. Apesar de eu ter andado pelo "país inteiro" atrás da minha mãe, consoante a terra para onde ela fosse estagiar, sinto que estive sempre com ela durante a minha infância e parte da adolescência. Passávamos férias juntas na Figueira da Foz e era ela quem me influenciava musicalmente e quem me fez gostar mais da pequena Sereia do que qualquer outra. Foi também quem se chibou que o Pai Natal não existia e quem me fez sempre almejar ter umas calças Levi's que me fizessem um rabo daqueles (ela dantes era gordinha).  



Contou-me ela na sexta-feira passada que houve uma vez que eu me ia afogando na banheira por causa de uma convulsão e que ela, parvalhona, foi dizer à minha mãe e à nossa Avó que "a Joana está a fazer uma brincadeira estúpida". Ainda bem que foi, senão não havia Irene para ninguém. 

Afastamo-nos graças a vicissitudes da vida e, com a Irene, voltamos a estar juntas. Gosto muito quando ela vem cá a casa. A Irene, mesmo que a Patrícia (eu avisei) não venha cá durante 15 dias nunca se esquece dela e nunca reage com estranheza. 

É visitada pela prima desde que nasceu. Uma visita com vontade de vê-la. De vê-la crescer, mesmo que ela depois não se lembre de nada. É genuíno. Gosto de, agora que sou adulta e que posso escolher, estar rodeada de pessoas genuínas. 




Gostam uma da outra e eu gosto muito das duas. Ser mãe pode levar-nos "alguns amigos", mas traz outros!



Sou mãe e tenho acne!

A sério. Quem me disse que depois de ser mãe, iria ficar sem acne, devia ficar com a cara tão cravejada de borbulhas que só de mexer os lábios elas rebentavam.

Como diria o Ricardo Araújo Pereira, fui presenteada com uma cara de areia mijada. Sempre pensei que com a idade - e mil tratamentos - isto iria ao lugar, mas não. A minha mãe, para me alegrar, coitada, faz como o pai no filme "A Vida é Bela", tenta distrair-me do assunto, fazendo-me rir. Já me disse que assim a minha pele envelhecia menos. Rugas, nem vê-las, é verdade, mas não sei se não trocava uma ruguinha por um cravo todo infectado que tenho aqui no queixo e que me dói.

O mais engraçado disto tudo - tem uma graça! - vai ser ter borbulhas ao mesmo tempo que a minha filha, quando ela entrar na puberdade! Tão, mas tão giro...

Bem, adorei este bocadinho, vou só ali ao espelho dar cabo de mais umas quantas.

3.25.2015

Força, suas leiteiras (#03)

... vamos a isto?

A missão de informar mamãs que optem por amamentar é complicada, mas nem A Mãe é que sabe nem a CAM Patrícia Paiva nos importamos com isso!

Aqui está o preambulo da entrevista que começou neste e que, depois, seguiu para este e agora cá estamos:
Estarmos informadas sobre a amamentação serve para podermos ser uma fonte de apoio para as mães que optem por amamentar e que possam passar por algumas dificuldades (nem sempre há problemas).

É também muito importante para não sermos repetidoras de informação incorrecta, porque tal pode ser o factor decisivo para a desistência de algumas mães.

A OMS recomenda o aleitamento materno em exclusivo até aos 6 meses. Além de estarem provados os benefícios da amamentação prolongada (com desmame natural), a OMS também sugere a amamentação até, pelos menos, os dois anos de idade.

A questão é: serão as possíveis dificuldades na amamentação que provocam tantas desistências ou será a falta de informação?

Para tentar ser mais produtiva neste assunto e com a ajuda de uma amiga (Patrícia Paiva, co-fundadora do projecto Mamar ao Peito cujo site está cheio de informação útil):

21 - Onde é que as mães podem encontrar CAMs?

Felizmente hoje em dia já há CAMs espalhadas por todo o país. E para encontrar uma é apenas necessário fazer uma pesquisa na internet. Existem vários sites com o contacto de CAMs, divididos por localidades, ou até mesmo no facebook temos grupos de apoio onde se podem encontrar esses mesmos contactos. Em alguns centros de saúde, normalmente aqueles que têm cantinho de amamentação, também há CAMs disponíveis para ajudar.

22 - Por que é que as mulheres que defendem a amamentação são sempre chamadas de fundamentalistas?

Acho que a maternidade em geral é algo que mexe muito com as mulheres e as mulheres que amamentam e que gostam muito de o fazer, querem passar a mensagem, para que outras mães descubram o quanto pode ser fantástico. Por isso podemos ser mal entendidas pela forma fervorosa como falamos do assunto, mas eu penso que não seja por mal, eu própria por vezes entusiasmo-me a falar de amamentação, porque foi algo que realmente despertou uma grande paixão em mim, mas umas das coisas que aprendemos no curso de CAM é a moderar a forma como falamos e a escutar as mães, e é isso que tento sempre fazer, algumas vezes com mais sucesso que outras.

Além disso, muitas mães acham que somos radicalmente contra determinadas coisas, como a introdução de chuchas, do suplemento ou alimentação complementar, amamentação com horários… 

A questão é que estas são coisas que podem realmente influenciar o decurso da amamentação, e algo como um simples biberão de leite antes do bebé dormir pode levar a um desmame precoce, mas não obrigamos ninguém a seguir as nossas recomendações e tentamos adoptar os nossos conselhos à realidade familiar de cada mãe.

23 - Será que, algum dia, a amamentação voltará a ser a norma?

Eu espero que sim, porque é realmente algo muito importante para os bebés e para a saúde em geral. Mas para isso é preciso que esta seja novamente normalizada, que se vejam cada vez mais bebés a mamar, quer seja no café da esquina, na televisão ou nas revistas. Porque vemos tantas vezes bebés com chucha e biberão, e desde muito pequenas essa é a imagem que nos é passada,  e infelizmente passamos a achar que isso é que é o normal. Mesmo os anúncios aos leites artificiais começam com o bebé a mamar, e depois aparece com um biberão a beber outro leite, e isso passa a mensagem de que é algo natural, que tem de acontecer obrigatoriamente a um determinado momento do seu crescimento. Mas essa não é a verdade,  há crianças que nunca beberam leite artificial, que mamaram até à altura do seu desmame fisiológico e a partir daí passaram a beber o leite da família ou nenhum.

24 - Quais são as principais dificuldades da amamentação? 

Penso que os primeiros meses serão os mais complicados, é uma adaptação muito grande e um momento de aprendizagem quer para a mãe, quer para o bebé. A adaptação à mama, a interpretação dos choros, os medos inerentes à chegada do bebé… Além disso, há as dificuldades que podem surgir, que acontecem a algumas mães, como as gretas, os ingurgitamentos ou as mastites, entre outras. Acho que todas as mulheres deviam sair do hospital com informação correcta sobre amamentação, a saber fazer uma massagem manual, e o contacto de uma CAM, caso seja necessário. 

O ideal seria que houvesse grupos de apoio, que podem ajudar muito ainda na gravidez, apenas mostrando como os bebés mamam, visto que é algo que muitas grávidas nunca viram, e explicando o que é natural e o que pode ser sinal de alerta. Antigamente essas informações passavam de mãe para filha, hoje em dia perdeu-se um pouco a sabedoria da amamentação e mesmo as avós que amamentaram dão informações erradas, baseadas em preconceitos, ou influenciadas pela publicidade que é feita aos biberões e aos leites artificiais.

Passada esta fase inicial, há os picos de crescimento, onde costumam haver desmames por falta de confiança na qualidade ou quantidade do leite, mas são apenas alturas em que o bebé precisa de mais leite e por isso pede mais vezes.

A partir daí, se a mãe conseguir ignorar os incentivos ao desmame, que podem vir de várias pessoas, quer seja da família, amigos, ou de profissionais de saúde, é só acrescentar dias, meses e anos ao decurso da amamentação.

25 - A falta de confiança própria das mulheres é um grande obstáculo. Grande parte do papel das CAM é de apoio psicológico, certo? 

Infelizmente, sim. Hoje em dia mais facilmente acreditamos em coisas artificiais do que naturais, as mulheres não vêm o leite que é produzido e não conseguem confiar no seu corpo e nos seus bebés. Temos muitos acessórios à venda para amamentação, desde suplementos para aumentar a produção, até bombas para extracção, quando o que é realmente necessário é apenas uma mama e um bebé, alguma calma e privacidade nos primeiros tempos, para que mãe e bebé consigam entrar em sintonia e aprender um com o outro. É claro que há situações em que apenas a confiança não chega, em que pode realmente ser necessária alguma ajuda especializada, mas não em tantos casos como os que aparecem. 

O ideal seria que o apoio viesse das próprias mulheres, das mães, da família, mas muitas vezes esses são os primeiros a minar a confiança da mãe, com conselhos errados, ou apenas com comentários inconvenientes. Mesmo as avós que amamentaram, têm alguma dificuldade em apoiar a mãe que quer amamentar, porque são minadas por imagens de bebés a biberão, e basta o bebé chorar uma vez para dizer “Se calhar está com fome!”, e aí começa a insegurança da mãe…

26 - O que podemos fazer, enquanto mulheres, para ajudar as outras mães?

Eu acho que as mulheres deveriam juntar-se mais, criar grupos de apoio, não apenas nas redes sociais, mas também nas suas localidades. Os primeiros meses com um bebé podem ser muito complicados, e estar com outras mães que têm bebés e que podem falar um pouco da sua experiência, pode ser o suficiente para que as coisas corram melhor. Há mulheres que nunca viram um bebé a mamar, por isso acho importante que essa imagem seja cada vez mais normalizada, por isso amamentar quando o bebé pede, mesmo que seja em público é uma forma de mostrar a outras mulheres, possíveis mamãs, que é possível amamentar, de uma forma natural, sem dores.

27 - Por que é que é tão difícil aceitar, a nível social, a amamentação prolongada?

Acho que é por falta de conhecimento, a maioria das crianças que mama até mais tarde, não o faz a toda a hora nem em qualquer lugar, sendo que as mamadas normalmente ocorrem em casa, longe dos olhares de outras pessoas. Por isso quando se fala no assunto ou quando uma criança pede para mamar, as pessoas estranham, acham que não é normal. Mas do conhecimento que eu tenho é mais comum do que se pensa, simplesmente é um tema tabu, do qual não se fala nem se vê. E quando se fala, na televisão por exemplo, normalmente é para criticar ou para fazer comédia, o que piora um pouco a ideia que se tem da amamentação prolongada.

28 - Por que é que há mulheres que dizem orgulhar-se de não ter dado de mamar?

Não faço ideia, até porque não conheço nenhuma, já li alguns posts em blogs sobre o assunto, e a maioria das mulheres que decide não amamentar, ou que critica as mulheres que o fazem, tem uma ideia errada da amamentação.

29 - Há algum leite, para o bebé, que seja minimamente aproximado ao ponto de não interessar se tanto é materno ou não?

Não, é impossível criarem um leite que seja equivalente ao leite materno, até porque o leite materno adapta-se ao bebé que está a bebê-lo e à sua fase de crescimento. O leite materno tem componentes vivos, que se alteram conforme a duração da amamentação e isso é algo que não se pode imitar. Como diz o Dr. Carlos Gonzalez, o leite artificial está em constante investigação exactamente porque está longe de ser perfeito para os bebés, não se tem conhecimento de que nenhuma marca tenha encerrado os seus laboratórios por já terem descoberto a fórmula necessária para os bebés, ao contrário do leite materno.

30 - Os bebés que estão à mama, têm mais cólicas?

O leite materno é o alimento ideal e adaptado ao bebé, tem componentes que ajudam na digestão, e a mama não liberta ar, ao contrário do biberão, portanto faz sentido que este ajude na digestão e não o contrário. No entanto, as cólicas é o nome que se dá ao choro e agitação do bebé, e não há uma explicação científica comprovada que define o seu motivo. Quando a mãe indica que o bebé tem cólica, tento perceber o motivo que a leva a pensar isso, porque o bebé pode apenas precisar de mais contacto, mais mama, mais colo e a mãe entender como cólicas e não responder a esses pedidos do bebé. Em alguma situações, em que percebo que efectivamente o bebé está realmente com dificuldades na digestão, sugiro alguma massagens, andar com o bebé em posição fetal, preferencialmente com a ajuda de um porta-bebés ergonómico, e tento acalmar a mãe, o que por vezes é suficiente para acalmar o bebé. Outra situação que pode ocorrer, é que o bebé não tolere bem algo que a mãe coma e, apesar dos alimentos não influenciarem muito a composição do leite materno, algumas intolerâncias podem influencia a forma como o bebé digere o leite, sendo que a mais comum é a intolerância ao leite de vaca, mas normalmente estas intolerâncias têm mais sintomas associados além do choro.


Ainda haverá parte 4 ;)

A mãe dá (#15) - Spa em casa!

Temos as melhores leitoras do mundo! O Fernando Mendes que se cuide, que as belas das alheiras de Mirandela e os ovos moles de Aveiro qualquer dia vêm todos parar é cá a casa!

A Estefania, que nos segue de terras de sua Majestade, enviou-nos uns produtos maravilhosos da Sweet Blossom Natura e só por isso a minha casa, com fraldas de dois dias e tangerinas podres no saco do lixo por despejar, cheira maravilhosamente bem. Romântica como sou, fiquei encantada com este ar homemade dos produtos que ela própria faz.

Mal posso esperar por ter um banho silencioso de banheira cheia e ir ao Spa sem ter de sair de casa.










O que chegou a minha casa: leite de banho vegan, de camomila, alfazema e aveia, sabão de rosa de inverno, sabão de azeite e uma caixinha com salva de rosas e lip balm de rosa e menta. E tudo "feito em casa com amor". Já me besuntei com o lip balm e o meu homem não me larga! Eheh

A parte mais espetacular de tudo isto é que assegurei que os produtos para a outra Joana podiam vir para a minha morada porque eu era uma pessoa de confiança e que depois lhe entregava, mas pensei melhor e ela agora que se amanhe... HAHAHA (riso de víbora)

Prometo que não vou açambarcar o vosso kit. Quero que andem cheirosinhas e que finjam por uns minutos que isto da maternidade é uma calmaria. Quanto não faz um bom banho por nós, não é mães?

Para concorrerem, só têm de:

a) fazer like na página d'A mãe é que sabe
b) fazer like na página da Sweet Blossom Natura
c) preencher o formulário em baixo

Condições:
O vencedor será anunciado no dia 1 de abril de 2015, sendo aceites inscrições até às 23h59 do dia anterior.
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org.
Só é válida uma participação por endereço de e-mail.








Não aguentei mais!!

Tinha mesmo de estrear a roupa nova apesar de não estar tempo para isso. 

Enfiei a miúda nuns collants. Pus umas meias anti derrapantes por cima. Uma camisola de manga comprida por cima do body e pronto. A fingir que as jardineiras não são muito finas. 

Comprei na Zara. Estava louca para que ela usasse. E, então, às 7 da manhã a miúda quase que parecia que ia para um baptizado.

Elas depois não sabem destas coisas, não é?










Gancho - um qualquer meu que comprei na Claire's
Camisola - Uma da Zara que comprei o ano passado que usa desde os 6 meses (comprei dois tamanhos acima, já fez de vestido)
Jardineiras - Zara colecção actual 
Collants (não se vêem) - Fui ontem comprar à Zara numa de engendrar este plano dela usar hoje as jardineiras
Meias anti-derrapantes - H&M 
Fraldas - Dodot

É assim que se faz? 


3.24.2015

Todas nós nos passamos com isto ou não?

Simples:


É quando estamos a embalá-los,

eles estão finalmente a adormecer

e temos uma valente comichão no nariz.


É isto.

Bom dia.



a Mãe dá (#11) - Mochila Porta-Bebés Ergobaby - Vencedor

Olá meus amores (apeteceu-me, desculpem).

[ler à televendas]

Fartas de andar com os carrinhos para a frente e para trás e com o ovo? Já têm dores nos braços como se fossem autênticas velhotas? 

Quando vão passear com os bebés e os levam no carrinho, ficam com saudades deles e, a determinada altura, querem muito pegar neles porque não aguentam mais? 

Em casa eles fazem birra e não vos deixam fazer nada? Só se acalmam ao vosso colo e o vosso sonho é ter o melhor dois dois mundos? Isto é: ter o bebé ao colo e, ao mesmo tempo, fazer outras coisas, tendo as mãos livres? 

Fartas de anúncios que só fazem perguntas? 

Temos este magnífico kit mãos livres para vos oferecer. Neste caso é como se o bebé ficasse boiar à vossa frente, porque praticamente não sentem o peso no vosso corpo.

Já usei marsúpios e, infelizmente, tinha de embuchar um Ben-u-Ron à noite porque não conseguia dormir por causa das dores de costas. Neste caso, está tudo muito bem pensado.

O primeiro Ergobaby foi pensado e feito por uma mãe que teve um bebé com o problemas de  displasia da anca. Por isso, o Ergobaby não é um marsúpio, é uma mochila porta bebés. Ele foi pensando, acima de tudo, no conforto do bebé (ainda não tinha visto nenhum que apoiasse tão bem o bebé) e depois na sua portabilidade. 

Eles não são anémonas, eles têm ossinhos e músculos. E se vão ficar ao nosso colo, o melhor é garantirmos que estão bem, que não estão todos tortos e não vão ficar marrecos ou algo pior.  



O único inconveniente desta mochila é o facto de ser tão segura e tão, lá está, ergonómica que se leva um pouco mais de tempo para estar pronta para enfiarmos o miúdo lá dentro, mas compensa depois com o conforto e com a certeza de que ele também está tão confortável quanto nós. 

Ainda estão a ler isto tudo? Pá, estou a dar-me ao trabalho de escrever, é bom que sim, senão não merecem a mochila. Ganham antes uma nêspera e vão à vossa vidinha. 

Um dos outros problemas com que me deparo com os outros porta bebés é que tento fazer as outras coisinhas, mas depois tenho sempre a cabeça da miúda à frente. Neste caso, este modelo do Ergobaby dá para pôr o miúdo em tantas posições que quase parecemos fazer parte do Cirque du Soleil. 

Se forem um bocadinho burras como eu em ler instruções, em perceber coisas práticas, se demoraram até aos 20 anos a saberem atar os sapatos e, mesmo assim, apertam da maneira mais lenta possível, há solução para nós! Os tipos pensaram em tudo e fizeram vídeos para por na net com uma senhora toda elegante (mete um bocadinho de nojo) e bonita a explicar tudo devagarinho (além disso podemos por no pause, o que é excelente!). 

Está aqui o site do bicho e, já agora, está aqui também o modelo que escolhi e que vocês podem ganhar! Não sei se vão ter que levar também com a cor que escolhi, mas olhem, amanhem-se. ;)





E a vencedora deste esplêndido passatempo (desculpem a demora mas a Irene fez anos e depois acabei por coiso): 


Rita Codeço do Cacém que tem um bebé de 5 meses!!

Parabéns, Rita!!! ;)

Andam a imitar-nos

E ainda bem. Temos recebido muitos e-mails a dar-nos força e incentivo. Mas há um que me orgulha particularmente. Este:

Saber que impulsionámos alguém a começar um blogue deixa-me sem palavras (adoro que as pessoas usem esta expressão e depois digam coisas a seguir e eu não vou fugir à regra). Sempre desejei mudar o mundo (lol) e já que não consigo, ao menos olha, dou um abanão na blogosfera.
A Pinhoca (página do FB) descreveu aqui o parto dela e, se forem como eu, vão ler este Benur até ao fim. Adorei!
E pronto, já somos migas da blogosfera. Muito sucesso, Pinhoca! Apesar desse nome... Hehe

3.23.2015

Era uma vez duas crianças na Disney que ficaram doentes...

Era uma vez um pai que tinha dois filhos. Naquelas que seriam umas férias em família inesquecíveis num parque de diversões na Disney, os dois filhos apanharam sarampo. As férias tornaram-se inesquecíveis, sim, pelas piores razões. Uma doença que se considerava eliminada naquele país no ano 2000, já atingiu mais de 100 pessoas desde dezembro do ano passado.

Esse pai escreveu aqui uma carta comovente e revoltante ao pai da criança não-vacinada, que expôs 195 crianças a esta doença. A filha desse homem tinha leucemia. O filho desse homem tinha 10 meses e, por isso, ainda não estava vacinado. Os dois filhos desse homem apanharam sarampo e ficaram assim hipotecadas 3 semanas em que estariam de "férias" das sessões de quimioterapia e que poderiam ir ver neve, ficando em quarentena... e a Maggie queria tanto ir ver a neve...


Esta história mexeu comigo. Pôs-me a pensar, mais uma vez, no perigo desta (nova?) "moda" antivacinação que se espalha que nem cogumelos nos Estados Unidos e também na Europa. Ainda hoje saiu este artigo no Observador, em que um médico chega mesmo a dizer que "não vacinar é um ato de negligência". Não queria chegar tão longe, mas será que o pai da tal criança não-vacinada já se apercebeu do transtorno que causou a mais de 190 famílias, dos riscos a que expôs tantas crianças e do perigo para a sociedade que essa decisão pode acarretar?

Como estará o coração do pai da Maggie e do Eli, que viu os seus filhotes a levarem doses de cavalo de injecções, a sofrerem desnecessariamente, quando já tem tanto com que se preocupar?

Não percebo. Não consigo perceber muito bem os argumentos da antivacinação, mas estou disposta a ouvi-los. Máfia das farmacêuticas? Componentes químicos nas vacinas? Ligação a casos de autismo? Mas já há estudos concretos que comprovem isso mesmo ou são tudo crendices e modas?

Expliquem-me como se eu fosse muito burra.

Afinal havia Outra (#16) - Não é difícil ter um filho...



Não é difícil ter um filho. Dar-lhe colo, alimentá-lo, ensinar-lhe a fazer o símbolo do rock com os dedos. Adormecê-lo, levá-lo a passear, dar-lhe banho e ter a certeza que tem as orelhas limpas.

Difícil é transformarmo-nos numa família. Uma família a sério, que come à mesa toda junta, que vai a sítios, que passa férias, que vai às compras ao supermercado. Porque no início despacha-se a criança, dá-se o banho, o jantar na cadeirinha alta e cama. Só depois é que tratamos de nós. Faço o jantar, ele põe a mesa e passeia o cão. Sentamo-nos a comer, a ver televisão e a conversar.

Tudo gira em torno dela, fazemos o possível para que ela esteja satisfeita, para que durma as horas que é suposto, para que coma sempre a horas. Não almoçamos fora ao fim-de-semana como gostaríamos porque ela tem de almoçar e dormir a sesta. Não a maçamos com idas ao supermercado, a menos que seja coisa rápida, tratamos a nossa filha como se fosse uma visita de cerimónia e parece que estamos sempre desejosos que a visita vá dormir para que possamos estar descansados. Mas por outro lado é uma chatice quando a visita dorme porque depois temos de esperar que acorde para podermos sair de casa. Só que a visita veio para ficar e a vida em família nem sempre cumpre horários nem regras. E a família é constituída por três pessoas e não duas. E essa dinâmica é, para mim, o mais difícil. Vê-la como parte da família em vez de um ser planeta cujos satélites somos nós. Encontrar-me no meio desta confusão que é ter uma criança em casa, de ser mãe, de ter de dizer que não, de ter de dançar em vez de andar porque a minha filha acha que vive num musical da Broadway e que eu sou uma jukebox.

De repente, comer ao mesmo tempo que ela – ou ela ao mesmo tempo que nós, à mesa – tornou-se num dos maiores desafios da nossa vida familiar. Tão grande que ainda não conseguimos atingir o objectivo. Também ainda não dominamos a mestria de estarmos juntos também quando estamos com ela – normalmente está um com ela e o outro a tratar de assuntos, ou estamos os dois virados só para ela porque a menina precisa de atenção a todo o instante e eu não quero que ela cresça com falta de confiança.

Não é difícil pôr um ser humano no mundo, difícil é deixá-lo fazer parte da família. Isso e conseguir que tenha as unhas limpas.

20 maneiras de ter um pequeno AVC

"Mãe sofre". 

É um clássico. É verdade que se sofre um bocadinho, mas tudo depende da perspectiva e, acima de tudo, da falta de calma. 

Às vezes parece que queremos efectivamente ter um pequenino AVC. Fica aqui, então, uma lista para esses momentos, para os termos o mais depressa possível. 

1 - não querer que o bebé se suje

Não será irrealista visto que estão ali as canetas e que lhe estamos a dar uma papa viscosa à boca? 


2 - não querer que o bebé suje a casa

É continuar-lhe a dar bolachas e pão enquanto se arrasta de um lado para o outro e esperar que ele vá buscar uma tacinha e coma para cima dela. 


3 - querer chegar a horas a algum lado sem ter tudo em ordem com uma hora de antecedência

O bebé é que tem de cooperar para chegarmos a horas ao compromisso.  Não, os pais é que têm de precaver todos os atrasos.


4 - querer que o bebé coma sempre o mesmo a todas as refeições

Porque nós também comemos sempre o mesmo. E adoramos estar sempre a repetir a mesma comida. Adoraríamos comer o mesmo todos os dias durante uma semana.




5 - querer que o bebé durma sem o acalmar primeiro

Nós também não precisamos disso. Só de ver televisão para ficar com sono ou ver o instagram todo no telemóvel ou ler um livro qualquer do top da FNAC.


6 - querer que o bebé fique com as meias calçadas o dia inteiro

É algo super natural. Os bebés já nascem de meias e tudo. São mais os bebés que andam à procura de meias para calçar do que para tirar. Not.


7 - querer que o bebé fique completamente quieto quando se lhe muda a fralda

Ele vai pensar que vai encher o trocador do IKEA de cocó e vai ter imenso respeito. É assim que é.


8 - querer que o bebé durma por nós termos sono

É só fazer-nos um favorzinho, qual é o problema dele?


9 - querer que o bebé pare de fazer barulho com os brinquedos

Até lhe demos só brinquedos de pano. Como é que ele consegue fazer aquele barulho todo? Especialmente aquele que conta até 10 como se tivesse um maracujá no rabo?


10 - querer ir almoçar fora com o bebé e que tudo corra bem

É só ir e vir. Qual é o problema de ele ficar quieto sem nada de interessante para fazer, preso numa cadeira ou carrinho, durante uma hora e meia? 

11 - deixar o bebé sozinho na banheira

Não nascem a saber nadar? É aplicar isso. Quando voltarmos está a nadar mariposa. Só que não.


12 - embuchar um bebé de ben-u-ron durante dias a fio e depois descobrir que afinal não era só dor de dentes

É tudo dentes. Nunca poderá ser outro tipo de dor. O melhor é embuchar durante imenso tempo. São baratos e tudo. 


13 - querer cortar todas as unhas de uma só vez ao bebé

Nós também arranjamos as unhas todas de uma só vez, por que é que eles têm de ser diferentes? Só por terem menos de 20 anos que nós?


14 - querer que o bebé pare de atirar as coisas da cadeira da papa para o chão

Parece que está a gozar connosco. Gosta de nos ver a apanhar as coisas por ele. Tem uma mentalidade dominadora e é muita mau. Adora subjugar a mãe. Ou então é só um bebé e está a ver o efeito da gravidade e a ouvir o som que as coisas fazem. 


15 - não conseguir dizer que não ao bebé sempre que ele pede que lhe leiamos o mesmo livro


Esta é lixada. Não consigo e às vezes não me apetece. Às vezes um livro de 10 páginas passa a ter só a parte do pinguim e do leão.


16 - querer lavar-lhe os dentes pormenorizadamente

Como se estivesse no higienista.


17 - querer que o bebé aceite a chucha quando está num ataque de choro

Porque nós também adoraríamos que nos espetassem um rabanete pela boca a dentro quando estivéssemos a expressar a nossa frustração


18 - querer que o bebé fique feliz no colo de uma velhota qualquer que nunca viu na vida

Nós também adoramos dar beijinhos e abraços às pessoas que vemos a passar por aí. 


19 - querer que ele volte a adormecer depois da hora normal de acordar

Se estamos cansadas, eles é que deviam dormir.

20 - ir fazer análises ao sangue do bebé e querer sair de lá menos que traumatizada
Pior. coisa. de. sempre.

3.22.2015

Quero ter mais um filho, já!

Já, já, não dava jeito porque tenho ainda a louça por lavar. Nem daqui a 9 meses, porque, fazendo as contas, calha em dezembro e depois constipo-me ou assim. 

Falando a sério, antes de ser mãe punha a hipótese romântica de ter quatro filhos. Depois de ser mãe, quero dois, porque já percebi o que é que a casa gasta, literalmente. Ir ao terceiro, acho que só se for muito mais espaçado, até me esquecer do que isto custa.

Custa, mas dá um prazer inigualável. A sério, nunca fui tão feliz. A maternidade dá-nos tudo (até olheiras) e deixa-nos tão mais leves e descomplicadas! Se alguma vez eu sabia que passar um domingo a três, em pijama, a brincar no chão, a fazer cócegas e a brincar com balões, até um ser minúsculo cair para o lado de tanto rir, seria o melhor da minha semana! 

Adoro ser mãe. Acho que, apesar de não ser a pessoa mais organizada do mundo, me safo muito bem. Acho que estou a criar um ser feliz. Acho que sou capaz de criar dois seres felizes e quero dar um irmão à Isabel, um grande amigo, para sempre.

A questão é: QUANDO?

A minha experiência enquanto irmã diz-me que dois anos (e 5 meses) é uma diferença muito boa. Apesar de termos sido cowboy e índio muitas vezes e de termos feito a vida negra à minha mãe porque um dizia mata e outro dizia esfola, acho que somos hoje grandes amigos. Partilhámos jogos, interesses, programas de televisão. Queríamos ver as mesmas coisas (antes de chegar a fase das novelas brasileiras) e crescemos juntos. Demos muitas vezes as mãos.

Claro que para a minha mãe a experiência não deve ter sido a mesma. Bem me lembro da cara dela esbaforida a implorar que parássemos de gritar um com o outro no carro ou de quando partimos a televisão da casa por nos empoleirarmos nela. Ter um irmão com idades tão próximas é sinónimo de cumplicidade, para o bem e para o mal.

Por outro lado, fico de pé atrás com algum receio de não me dedicar tempo suficiente à Isabel, que ainda é bebé e precisa de atenção. Mas será que aos dois anos não conseguirá gerir minimamente a chegada de um irmão? Com a ajuda do pai, será que não me conseguirei repartir e dar o melhor de mim aos dois filhos?

Vejo por alguns exemplos à minha volta que isso é possível e não me parece que os filhos mais velhos tenham ficado com algum tipo de trauma. Agora, no meu caso, não sendo a pessoa mais organizada do mundo e vivendo um bocadinho ao sabor do vento (calma, também não sou uma hippie, cá em casa há regras, horários e tudo isso, às vezes não há é muita variedade de sopa... shame on me!) terei de fazer listas de compras e de refeições e conseguir gerir tudo muito melhor, ou os meus filhos viverão a boiões e papas.

Para me mentalizar de que vou ser capaz, primeiro: não posso pensar nisso de manhã. Às seis e quarenta e cinco da manhã, quando a Isabel acorda e eu também - que remédio -, quando me levantei pelo menos duas vezes durante a noite e sinto que um camião TIR me passou por cima, penso em tudo menos em ter mais filhos. Mesmo com o sorriso dela e aquelas coisas todas bonitas que as mães dizem, que compensa tudo e blá blá blá... nesses momentos, o que eu queria mesmo era que ela sorrisse meia hora mais tarde.

Depois: tenho de pensar que "despachar" já o segundo, enquanto ainda não dormimos a noite toda, pode ser bom. Vão ter os dois idades próximas e vão os dois pôr-se a andar de casa dos pais também com idades próximas e depois aí é que vai ser o forrobodó em modo lua de mel. Claro que estou a gozar, nem consigo imaginar essa fase da minha vida e, como isto anda, só devem sair lá para os 50 anos. Ufa!

Para não falar das despesas a dobrar com duas mensalidades da creche, etc, etc, etc... mas, no meu caso, se gerirmos bem as coisinhas, dá para tudo.



Mães que sabem, qual a idade "certa" para ir ao segundo? Contem-me tudo: dois anos, três anos, mais ou menos? Como foram as vossas experiências?