3.04.2015

Nunca estive tão bonita.












eu estava assim.
ela estava ali.
já eramos três.
fui a grávida mais feliz de todas.
a gravidez perfeita.
uma luz e uma serenidade sem explicação.
senti-me bonita.
senti-me completa.


Ando nostálgica, com vontade de voltar a ter a Isabel dentro de mim, só para mim. De a sentir, todos os dias. Meu Deus, que saudades! 

Já passou um ano desde que a Rita Ferro Alvim me deixou rendida com estas imagens. Um ano depois, voltámos a fazer a sessão com ela, para assinalar o primeiro aniversário da Isabel. Estou super ansiosa para ver as fotografias, porque tenho a certeza de que estão fantásticas, como sempre.

Um ano. Um ano. Tenho de repetir muitas vezes, porque ainda nem acredito.

3.03.2015

Estou grávida!

Há pessoas que percebem logo que estão grávidas. Há pessoas que fazem testes de gravidez e ficam à espera do tracinho. E depois há pessoas que só descobrem às 6 semanas e 6 dias, simplesmente porque notaram que o nódulo da mama está um bocadinho maior e decidem fazer uma ecografia mamária. Essa pessoa sou eu. 

Marquei consulta na ginecologista e lá fui para que ela me marcasse exames e já que lá estava disse-lhe que estava a pensar engravidar, que tinha parado de tomar a pílula há uns dois meses e tal. E já agora, já que ali estava, que me apalpasse toda e visse se estava tudo nos conformes. "Ai está grávida! Está, está!", espingardou alto. Comecei a chorar, completamente apanhada de certeza. Uma emoção enorme. "Mas como? Já? Mas o David nem está aqui..." pensei, sem conseguir parar de chorar. "Quer ouvir o coração?" "Coração? Já se ouve?! Oh meu deus!" E lá ouvi, completamente extasiada. Depois pensei em todos os disparates que tinha feito uns dias antes, como beber vinho ao jantar. Depois lá percebi por que é que tinha ficado mal-disposta com um iogurte. E com peixe. Ah! Então era isto:


No telemóvel a SMS: "Essa consulta está demorada. Está tudo bem, amor?", ao que respondo: "Ainda nem começou, vê lá! Nem no privado tenho sorte...". Tudo para o empatar mais um bocado. Queria muito contar-lhe, mas não por telefone.

Fui comprar uma prenda a correr. Lembro-me de sentir que caminhava sobre algodão, leve, leve e que tudo me parecia surreal. Estava a comprar a primeira coisa para o meu bebé. Tinha de me despachar e num instante comprei este body, na Zara. Perfeito.


Entreguei-lhe, abriu e sorriu. Achou que fosse para a sobrinha dele, mas achou pequeno (a Laura tinha 3 anos, o body era para 3 meses. Homens!). Olhei para a barriga e acenei com a cabeça. "Estás a gozar?!", perguntou, de queixo caído. Logo depois ficou com os olhos brilhantes e beijou-me. Rimo-nos, rimo-nos muito e não me lembro de termos feito outra coisa nesse dia. Foi no dia 29 de julho de 2013.

E vocês, como descobriram e como contaram aos vossos mais-que-tudo? E já agora, a reacção deles também foi "estás a gozar"?

Agrupem-se, prenhas!

Imaginava lá eu que ia ser daquelas pessoas que tinha um grupo de amigas da internet, que nunca antes tinha visto na vida. Sim, mesmo agora que o mIRC já acabou e em que eu não podia passar a minha vida no #lindas a ser humilde. 

Por obra e graça do Novo Banco lá fui parar ao fórum De Mãe para Mãe. Alguém teve a brilhante e amorosa ideia de abrir um thread com o título "mães de Março de 2014" à qual eu me juntei, em pânico para poder falar com outras mães sobre o que eu sentia e se a quantidade de puns que eu dava era igual à delas ou se estava alguma coisa errada com a bebé. 

Houve outro alguém (desculpem, moças, mas como só lá fui parar depois de vocês, não sei quem fez o quê) que teve uma ideia ainda mais brilhante (parecia um aileron de um Seat Ibiza na Vasco da Gama) e criou um grupo fechado no Facebook. 

O que partilhávamos aqui? Tudo. As nossas roupas, as nossas barrigas, as nossas lineas negras (não é uma referência ao single de Juanes, não), a cor dos nossos cocós quando começamos a tomar ferro, as ecografias, coisas nojentas dos nossos pipis, choradeiras sem motivo, os preparativos para o parto, etc. 

Como engravidei "cedo" (na minha cabeça, para o que eu tinha planeado antes de conhecer o meu marido - que era não engravidar), não conhecia ninguém que tivesse estado grávida neste novo milénio. Esta foi a minha família, as minhas melhores amigas, as minhas irmãs e, confesso, a salvação do meu casamento por passar tudo para elas e menos para o Frederico (tem nome de beto, não tem, o meu maridinho?). 

Desde que a Irene nasceu que ando mais ocupada e acabei por partihar aqui no blog o que dantes partilhava lá no grupo. Acho que também não devem sentir muito a minha falta porque nos primeiros meses de vida da Irene, como ela demorava 20h a mamar, eu lia imensos artigos científicos e era o que eu publicava por lá. Chata, eu sei. 

Agora estamos na fase de comemorar os aniversários dos bebés todos - houve alguns traidores que nasceram antes de Março, mas reunimo-nos todas e deixamos ficar essas mães no grupo na mesma! ;)

Grávidas, agrupem-se. Façam o que nós fizemos. Acho que a gravidez se torna algo ainda melhor, os partos também e ganham uma nova família.

Estou toda sentimental porque andamos todas a ver o histórico do que escrevemos há quase um ano quando fomos parir e isso. Eis alguns dos meus posts! 


Vejam as datas e as horas, acho que vale a pena (para quem não tiver um rabo para fazer e for muito cusco ;))



















Não lhe quero cortar o cabelo e ponto final!

A Isabel nasceu e parecia um macaquinho, acho que já contei essa história. Pelaria por tudo o que é canto e toda a gente a fazer questão de compará-la com um primata. Nada contra, adoro macacos (menos os que vejo os condutores tirarem nos carros - será que acham que os vidros são fumados?), mas também tinha olhos na cara, apesar de quase me terem saído das órbitas durante o parto.

Bem, a minha macaquinha transformou-se numa Cinderela e a pelaria foi à vida. Restaram os cabelos da cabeça, fininhos, fininhos, e uma quase monocelha (quando as sobrancelhas se unem). Já tirei com cera e com gilette, mas voltam sempre a nascer. Tive de recorrer à pinça e ela até nem chora muito. Estou obviamente a gozar, não fiz nada disso. Nem tenciono fazer.

Quanto ao cabelo, toda a gente me diz "tens de lhe cortar a franja, coitadinha". Ok, já lhe chega à ponta do nariz e vai-se a ver e é por isso que ela tropeça e cai tanto, mas eu tenho medo. Eu consigo saber a 300 metros que bebés foram submetidos ao Eduardo Mãos de Tesoura. Ora ficam a parecer uns abades, ora uns hippies. Franjinhas rentes ao cocuruto da cabeça não me agradam nada. Notei logo quando a Joana cortou o cabelo à Irene e aquilo ficou mesmo muito, muito estranho. Por isso, não quero, para já.

Agora, soluções: a que gosto mais são os laços. Só aguentam 10 minutos de cada vez naquela cabecinha porque ela adora arrancá-los. Fitas não ficam naquela cabeça nem 1 minuto. O que ainda aguenta lá mais tempo ainda são as palmeirinhas, que ela não consegue arrancar com facilidade, mas acho que não lhe ficam nada bem.

Há mais soluções? Não, pois não? Pronto, ficamos assim. Laços, enquanto ela não se lembra deles. Grandes, coloridos e a fazer pendant com as roupas, mesmo à betinha.




3.02.2015

E se ouvíssemos os nossos filhos?

Leiam até ao fim, sff. Só assim fará sentido. 




Não gosto que me gritem. 
Fico a sentir-me assustada. Triste. Que não valho grande coisa. E acho que essa pessoa não gosta de mim. 

Não gosto que me afaguem depois de dizer que não quero. 
Se só tem piada para um, qual é a graça de continuar? 

Não gosto de dormir sozinha.
Não gosto. Só me sinto segura quando tenho quem me protege a meu lado. Mesmo que não haja nada do qual eu tenha de ser protegida.

Não gosto que me digam que não sem me explicarem porquê.
É uma falta de respeito. Só faz com que eu pergunte mais vezes até me darem alguma coisa que faça sentido. Dizerem-me que não é pedirem-me que não seja simpática a seguir. Só porque sim.

Não gosto de ir para a cama quando não tenho sono.
Às vezes não tenho sono à hora do costume e, se for para a cama, morro de seca. Estou cheia de energia e não tenho nada para fazer. Além de não ter ninguém que me faça sentir mais segura.

Odeio comer sem ter fome.
Nunca o faço. Para quê? Como depois. Não tenho fome porque, provavelmente comi bem antes, o que for. Se tivesse de comer sem ter fome, passaria a odiar a comida e quem me obrigasse a comer. 

Odiei as vezes em que adormeci depois de ter passado toda a noite a chorar.
Quando sofremos desgostos é o que fazemos. Acabamos por chorar até adormecer. Piores noites de sempre. Odiaria que todas as noites fossem assim.

Não admito que me acordem sem motivo.
Acordo com super mau feitio e mesmo muito muito virada do avesso se me acordarem sem motivo. Ou por mero capricho.

Às vezes preciso de chorar e de espernear.
É normal sentirmos coisas. Termos emoções. É bom exprimi-las. Com a idade aprendemos a controlar-nos melhor, às vezes até "bem demais". 

Odeio que não me dêem o meu espaço.
Às vezes quero estar na minha vidinha a ler as minhas coisas, a mexer no computador, a ver as minhas séries. Não quero companhia. Quero sentir-me independente e descansar.

Odeio que não me liguem nenhuma.
Toda a gente gosta de miminhos e eu não sou excepção. Adoro que me dêem sem que eu tenha de pedir. Ou de inventar uma discussão para chamar a atenção.

Não gosto de fazer todos os dias as mesmas coisas.
Fico deprimida e aborrecida se não sair de casa com alguma frequência, se não fizer coisas diferentes.

Fico muito muito cansada se andar todos os dias a passear.
Gosto de ficar em casa, de me sentir confortável, de estar calminha e de poder descansar. 

Não gosto que me substimem.
Gosto que puxem por mim, gosto que me tratem de acordo com o meu potencial.

Não gosto que me vejam a chorar e que não se preocupem comigo.
Mesmo que não pareça nada de importante. É-o para mim. Não se preocuparem comigo é mostrarem que não gostam de mim. 

Não gosto de chamar por alguém e que não me respondam. 
Além de falta de educação, parece que a outra pessoa não quer saber de mim.

Não gosto que agora me digam uma coisa e depois outra.
Deixo de confiar nessa pessoa e fico confusa.

adoro que me oiçam. adoro que me dêem atenção. adoro que me deixem estar. adoro que me dêem de comer com vontade. gosto que venham logo assim que eu chamo. gosto que sorriam de volta quando eu sorrio. gosto que se riam das minhas piadas. gosto de não levar por tabela. gosto de adormecer no quentinho. não gosto que me deixem sozinha. gosto de miminhos. gosto de sentir que gostam de mim. gosto de adormecer contente com o dia que passou. gosto de acordar e de me sentir feliz, bem recebida. gosto de beijinhos. gosto de abraços. gosto de fazer as coisas com calma. gosto que falem comigo educadamente, com carinho. gosto que me façam festinhas até adormecer. gosto muito de comer as minhas comidas preferidas. gosto de tomar banho e de desfrutar do banho. gosto. gosto. gosto.


Isto sou eu que tenho quase 30 anos e que já consigo dizer claramente o que gosto e não gosto. 

Por que é que não tratamos os nossos filhos como pessoas, só por não saberem "chegar até nós"?

Quero ser uma super-mulher... mas não consigo.

Quero ser a melhor mãe, a mãe que estimula, que brinca e, mais importante que tudo, que dá carinho. A mãe presente, brincalhona, o peito onde ela põe a cabeça de manhã quando vem para a nossa cama e o cheiro que ela quer antes de dormir. A mãe com tempo. Não quero que ela veja na minha cara o monitor do computador reflectido. Não quero que ela ache que o meu telemóvel é o melhor dos brinquedos por me ver sempre agarrada a ele. Não quero adormecê-la à pressa, com o coração já descompassado e com o maxilar cerrado, porque tenho outras coisas para fazer. 

Quero continuar a sentir-me bonita. Não gosto de me ver ao espelho com a raiz meia oleosa, com unhas cheias de peles e já algum buço e achar que não faz mal porque agora sou mãe e porque ninguém vai reparar. Lá porque somos mães, não temos sempre, sempre, desculpa para o desmazelo. Mas... como encaixar isto com tudo o resto? Hora de almoço, dá tempo? Não vale a pena sugerirem para fazê-lo em casa porque com um verniz na mão pareço ter Parkinson.

Gostava de ser uma mulher atenta e interessante, que faz jantares, que leva o pequeno-almoço à cama de vez em quando, em vez de acordar com sono a rogar pragas ao mundo, que consegue conversar sobre cinema e ver séries, mas ultimamente a minha cabeça está em tudo menos ali. 

Quero, num fim-de-semana, ir a 4 lojas diferentes, comprar madeiras, placas de mdf, pregos, parafusos, tecido, dracalon, adereços, molas, balões, cadeira, ir buscar um cesto de verga emprestado, ir às compras, fazer um bolo para a sessão de fotos, fazer uma bandeirola de papel de seda, fazer sopa da Isabel para a semana, fazer uma cabeceira para a mesa do aniversário, ir à sessão de fotos com a Isabel, passar numa festinha à tarde, ir comprar água, ah! e fraldas para o infantário, responder a e-mails, escrever, ver os "meus" programas da SIC porque quero ver sempre o resultado final, fora tudo o resto... e conseguir manter a sanidade mental.

Não estou a conseguir. Sinto-me cansada e o raio das dores de garganta e da voz de cana rachada que não passam e que me dão péssimas noites. E a Isabel anda ranhosa e também ela a dormir mal.

Tenho de aprender algo com isto. Transformar-me numa super-mulher não está a ser fácil, por isso talvez tenha de começar a prescindir de algo. A ser menos picuinhas com a festa de anos, a não querer ser a mãezinha que pensa em tudo. A fazer uma lista de prioridades do dia que não tenha mais de 10 itens por dia (mais vale menos e fazê-los bem e com tempo). Não achar que consigo estar em dois sítios ao mesmo tempo. A impôr regras em casa: só toco no telemóvel depois dela ir dormir. A fazer compras on-line e deixar-me de merdas esquesitices de querer escolher os produtos e não sei quê. A deitar-me mais cedo. Só assim conseguirei ser a mãe, a mulher, a profissional que quero ser: equilibrada. Não tenho de ser perfeita, não tenho de conseguir fazer tudo.

Há por aí super-mulheres ou já aprenderam a abrandar o ritmo?

É isto que querem para o dia da Mãe?

Estava aqui a pensar e como nós, mulheres e mães, somos muito difíceis de agradar (só quando já temos aquilo que queremos em mente) e acho que nos podemos ajudar mutuamente.

Preencham o formulário em baixo com aquilo que querem para o dia da mãe que nós, assim muito rápido, faremos uma lista com as "mais pedidas" e depois, se todas fizermos isto circular, não vai fartar inspiração aos pais das nossas criaturas para nos oferecerem qualquer coisa.

Que eles gostam de nós, já sabemos, mas nem sempre têm jeito para adivinhar aquilo que queremos, apesar de já lhes termos dito umas 100 vezes.... sabem como é o género ;)

E, já agora não se esqueçam que também têm uma mãe para agradar neste dia! E, se calhar, também têm de pensar na prenda da vossa sogra por isso... isto pode ser útil para o mundo inteiro! ;)



3.01.2015

a Mãe sugere (#03) - Prendas para o Dia do Pai

Estas sugestões foram baseadas, claro, no meu marido e nos seus gostos. Acho que a partir daqui ficam a saber quase tudo sobre ele. :)

Espero que gostem de alguma coisa, depois contem se ajudei.



Só precisamos de saber que é um jogo de tiros e que eles gostam.




"É um óptimo cruzamento entre um gelado e um doce tradicional" - Frederico Pombares (meu homem) dixit.




Massagem Gin&Tonic no RitualSpa
(vamos ter uma para vocês oferecerem, querem? Agora já está.)





Carregador de comandos wireless da playstation
Comprámos na FNAC o nosso. Tentei procurar por vocês no site e da nossa marca já não há. É óptimo porque carrega sem fios e o carregador pode estar ao lado do sofá e, por isso, não é preciso levantar-se nem para ir buscar a porra do comando.



É, no fundo, para quem ainda não tem daquelas televisões espalhatosas com Internet. Assim dá para irem à net na televisão (apesar de ser uma seca por não terem teclado) mas, acima de tudo, transmitir aquilo que têm nos portáteis para o ecrã. Se forem Mac e só nalguns modelos, atenção. Nada como perguntar ao tipo da FNAC.




Auscultadores wireless
Imaginem um mundo em que estão na mesma sala que eles e não têm que ouvir as claques dos jogos de futebol a gritar quando é golo ou quando é um "ganda roubo"? Imaginem só. Pronto. Isto liga-se à televisão (não sei se são os da imagem, perguntem, lá está, ao senhor da FNAC) e, sem fios, eles ouvem o que quiserem sem nos aborrecerem a "molécula".

Assinatura SportTv
É uma sugestão periogosa, verifiquem se a saúde da vossa relação amorosa está boa antes de se meterem nisto. Aconselhada apenas se houver mais do que uma televisão em casa e os tais phones de que falei ali em cima.



"Esta e a Intermagazine são das melhores revistas de gastronomia" - Frederico Pombares dixit.




Ele desaparece durante meses se lhe derem isto. Pode ser bom ou mau. Atentem sempre ao modelo da consola para depois não terem de ir trocar.


Se quiserem um prolongamento do desaparecimento anterior. Atenção se ele tem PC ou Mac.


Voucher de Sexo
Um papel que diz sexo. Podem usá-lo quando quiserem, mesmo que estejamos a meio de uma conversa interessante, só para nós.


Ténis Newbalance
Têm um status diferente das outras marcas. É giro para acrescentar ao armário deles (e nosso também, há muito giros para nós, podemos sempre ficar à espera que se lembrem disso para o dia da mãe, mas o melhor é sempre sermos directas que eles não são lá muito espertos...). 




Uma nova máquina de barbear
Há quanto tempo têm a deles? Já imaginaram se ainda usássemos a mesma depiladora de há 15 anos? Se calhar agora até já inventaram uma que nos dá apalpadelas no rabo enquanto nos depila e não sabemos. O mesmo para eles.


Ficam com um hálito semelhante ao da sanita quando têm bebés em casa a dormir, mas é aperitivo de homem tuga. Para comerem no sofá.



Uma carteira que deixa que ponham tudo lá dentro (calma, Taveira) sem ficarem com grandes enchumaços nas calças ou que tenham de levá-la sempre na mão. Esta frase é só ordinária, mas não era para ser, ok? 

1 ano, caraças!

No sábado fomos à primeira festa de aniversário de um amiguinho da Isabel, a primeira de muitas porque agora a Isabel vai começar a estar mais in do que a Lili Caneças nas festas do croquete.

O Lucas, filho da Marta, que lançou connosco o blogue, fez um ano, caraças! Como é possível? É um cliché, mas é sempre um espanto vê-los a crescerem num ápice.

Só para vos relembrar como ele era quando nasceu, prematuro (a Marta falou disso aqui).


E cá está ele, um ano depois, tão grandão que ninguém se dá conta de que foi prematuro!



A Isabel afiambrou-se a uma bola lambuzada de baba do Lucas e ele não gostou, tirou-lhe aquilo. Depois tirou-lhe outro brinquedo qualquer e foi bonito de se ver. Sim, que a minha filha faz birrinha quando lhe tiram as coisas, fica sentida e com direito a lágrimas e tudo.
A gorda da mãe dela portou-se ainda pior porque se afiambrou a tudo o que havia para comer: vai de pães de leite, croquete, baba de camelo, gelatina, queque de chocolate, uma fatia de bolo enorme e ainda conseguiu arranjar espaço para metade de um cupacake. Nunca mais volto a não almoçar, que raiva!





O bolinho, bem querido, foi oferta das amigas. Quem é fofinha, quem é? "Samos agente!"

a Mãe sugere (#02) - Tartaruga Psicadélica

Fartas do barulho do mobil deles? Já não podem ouvir as caixinhas de música e ter que lhes puxar a corda?

A minha madrasta ofereceu isto à Irene. O meu irmão Tiago tem isto desde pequenino e ainda hoje adora (já tem 8 anos).



Se calhar até já conhecem, mas eu só conheci por ter visto no quarto do meu irmão Tiago nas vezes em que ia jantar a casa do meu pai. 


                                    


É uma tartaruga, a pilhas. Não, não é só. Além de ter três cores de luzes "de presença" (embora fortes quando as pilhas estão no auge), a luz faz com que as estrelas da carapaça fiquem projectadas no tecto do quarto. Adoro, adoro. A Irene também. Ela é um bocadinho totó porque, durante uns tempos, desmancha-se a rir sempre que aquilo está no modo de trocar de cores entre si, mas depois acalma-se. 

Não tem música, o que é óptimo. Entretém e não excita muito. Ela já adormeceu com isto ligado várias vezes e aquilo desliga-se sozinho passado algum tempo (não sei quanto). 




A minha madrasta encomendou neste site, mas já vi à venda umas com um aspecto bem rasquinho (mas, na volta fazem o mesmo) na Alle Hop. 


2.28.2015

Guilty Pleasure: é bimbinho mas adoro!

Epá, fui ao Colombo comprar umas pantufas para a Irene. Sim, mesmo já não estando frio para isso, mas já estava farta de ver a Irene sempre com as mesmas meias aí a rastejar que nem pita bêbada no final de uma noite no Urban.

Fui à Totti Kids e havia só umas Chicco tão rameirosas como as que já vi na C&A ou no Jumbo. Nada contra, mas como a Irene passa o dia em casa, tem de ter umas giras!

Fui à Knot, só naquela de me rir um bocadinho com os preços, mas também não tinham pantufas. Fui à Chicco e nem pantufas tinham. Bom. Não havia pantufas de jeito em lado nenhum. Eis senão quando reparei numa loja que, se não é nova, nunca tinha visto que existia. Chama-se Pés de Cereja e, ao  que parece, é espanhola. 

Tinham umas pantufas tão, mas tão bimbinhas (no melhor sentido possível), mas tão bimbinhas que não resisti. E pior, quando estava a pagar, a dona (espanhola e muito simpática) perguntou se já as tinha cheirado. E quando as cheirei... Tão bom!!! Fez-me lembrar uma ex candidata a minha madrasta chamada Alexandra que, como a família era de Macau, tinha uma secretária (mesmo quando já tinha uns 30 anos) cheia de artigos de papelaria chineses com aquele cheirinho artificial a morango. O que eu adoro esse cheio. Esse e o de bóias ou de carteiras de plástico. Tenho problemas, eu sei. 

Bom... Adoro as pantufas. Adoro. Adoro. Adoro. Acho que não há mais, mas ficam a saber que a loja existe 




Afinal havia outra (#11) - Ter um filho em Angola

Estava eu entretida a ler o vosso post fantástico quando começo a sentir uma certa vontade de escrever qualquer coisa com impacto suficiente para ir parar ao vosso blog.
 

"Vou escrever sobre o terror do meu parto!!!!
Hummm
É tão negativo e isto (a maternidade, leia-se) até é uma coisa bem fixe."

...

"Vou escrever sobre os primeiros meses!!!!!
Fraldas. Biberões. Choros indecifráveis. Entreter bebé que não dá feedback. Hormonas ainda meio loucas e deprimidas.
BOOOOOOOORIIIIIING!"

...

"Vou mas'é ter juízo, curtir o meu tempo livre a ver mais blogs e facebook (oh yeah!!!!! Cultura para cima!!!!) com o terrorista a dormir e deixar de me sentir a Shakespeare do momento."

Mas foi mais forte do que eu!!!!

"Calmaaaaa! Vou escrever sobre ter um filho em Angola!!!!"

Pois... é o caso!
Será suficientemente interessante?

Por aqui vive-se sem luz a maior parte dos dias, dependente do tanque de água, com medo das picadas dos mosquitos e a rezar para que as diarreias (porque as há de tempos a tempos) sejam ligeiras e pacíficas.

Então como é que é viver em Angola com um bebé desde os 4 meses?

Vive-se...

A primeira vez que pus a rede mosquiteira no meu filho fiquei em pânico. "Ai porque vai dormir mal! Vai-se sentir preso! Vai acordar e berrar porque vai ficar assustado com a rede!" Mimimimimi...
Nada. Pacífico.
Dormiu tranquilo. A rede mantém-se. Já tem uns valentes buracos graças a um gatinho maravilhoso que achou que era uma brincadeira gira, mas todos em lugares estrategicamente bem colocados para poderem ser "tapados".

O repelente... esse chateia-me um bocadinho porque a maior parte dos repelentes não faz porcariazinha nenhuma. Aliás, estive mesmo para empregar a outra palavra pior que porcariazinha, mas o vosso blog é tão mimoso que achei que não ia ficar bem. Continuando...
Os repelentes que repelem realmente os mosquitos dizem que é para maiores de 2 anos. Os outros... dá-me a sensação que os mosquitos ainda se lambuzam depois da picada. O ideal? Não sair com o puto depois das 17h. É! Não dá, não dá! Paciência. Mas tentamos manter este horário à risca.

Claro que entretanto tenho um artista que para além de saber fazer o som de não sei quantos animais sabe como se afastam moscas e mosquitos. A seguir ao "Então como é que faz a vaca?!" vem logo o "Então como é que se mata um mosquito?". É. Qualquer criança que cresça em Angola sabe como se mata um mosquito. (palmada no ar caso não saibam)

E qualquer criança que cresça em Angola sabe como é que se dança. Mas dançar a sério. Não são esses saltinhos e ondulações dos bebés normais. O meu filho levanta a perna e dança kuduro na perfeição. "Não faz isso Bela, não faz isso Bela, não faz isso B-B-B-Bela!" e é vê-lo a levantar a perna e a girar. Uma delícia.

E quando falta a luz?! "Lú lú lú lú!" E lá trepa ele por mim acima só para ter mais uma viagem ao quintal para ir ligar o gerador. E como é que se explica a uma criança de 1 ano que o gerador às vezes avaria e não há mesmo luz? Nem televisão? Nem Panda???!!!! Não conseguimos explicar. É escusado.

E a água? A água é um problema porque não é potável. No meu caso instalei uns super mega filtros, mas... a maior parte das pessoas não tem. Como é que fazem com bebés que adoram beber toda a água do banho? Dão com água fervida. Ou água engarrafada. Ou...
Não. É mesmo só uma destas opções.
Ou então já têm filhos com estômagos de aço como o meu que no outro dia ligou a mangueira (sem água filtrada) que estava apontadinha para ele e bebeu ali umas valentes litradas de água cheia de bichinhos e girinos e porcariazinhas que rimam com cólera, mas safou-se bem. Valente do miúdo que nem um cocó mole teve (sim, qualquer post de maternidade deve ter a palavra cocó incluída! Desculpem lá!)

E vais passear com ele onde?
Pois... é um problema. Nós cá em casa não somos muito fãs de praia. E as escolhas são praia, restaurantes, praia, esplanadas na praia, e.... ah, praia! Pois...
Havia um jardim fantástico, com escorregas, árvores, casinhas de plástico, baloiços, carrinhos, bicicletas, dava para todas as idades e tinha segurança. Sim pagava-se mas... ok. Faz parte. Fechou. Fechou! Assim. De repente. Sem aviso. Sem backup. Centenas de mães anti-praia ou fartinhas de praia sem opção.

Por aqui montámos uma mini piscina no quintal comprada num hipermercado qualquer e olha... tem resolvido o assunto "entretenimento" por uns tempos. Mas a piscina é mesmo mini. E esta malta cresce muuuuuito. E rápido. Por isso, acho que as Playstation vão ser uma opção aqui por estes lados.

Escola e cresches?
Tem e muitas. Mas caras! Caríssimas!!!! Com preços de fazer corar.
Eu fui burra: pus-me a pesquisar... a ver as fotos nos sites e no facebook, a apreciação de algumas mães... e fui excluindo uns, pondo de lado outros... depois via o horário, o tipo de ensino, as actividades extracurriculares... até que cheguei a 3: uma que muita gente fala mal, uma que é de uma língua que ninguém fala aqui em casa e outra que são 1800 dolares por mês.
Por isso este assunto tem sido tabu nos últimos tempos pois põe-me valentemente mal disposta.
O que é que vou fazer? Não sei. Ponto final!


E onde é que ele fica durante o dia?
Com uma babá. Que é muito comum por estes lados. O meu filho não tem avós cá. Tem uma babá a quem ele trata por mã. Que é muito carinhosa. Que vem trabalhar sempre de sorriso na cara. Mas que à primeira fralda que trocou quando o Gui tinha 4 meses se virou para mim e disse "o Gui si cagó". E eu fiquei verde. Roxa. Rosa flurescente. E depois voltei à minha cor amarelita normal e disse-lhe muito calmamente "fez cocó... O Gui fez cocó".
E assim tem sido ao longo deste ano e alguns meses: lutar contra o "si mijó", o "estou à vi", "o Gui não querO", "o Gui si páncou" e coisas do género. Mas sim... eu sei que mais cedo ou mais tarde, daquela boquinha fofinha do meu bebé, há-de sair uma atrocidade qualquer destas. É a vida. Paciência.

Por outro lado tem a vantagem de nunca ter posto um casaco mais quente do que um casaco de algodão ao meu filho. Vivemos no calor e vamos de férias ver a família em época quente. Se tudo correr bem neste próximo natal vai sentir o que é o frio. Calorento como é acho que vai gostar.

E a saúde?
Bem... eu trabalho na área da saúde. Tenho a vida facilitada e alguns conhecimentos. Mas quando ele partiu a cabeça (sim, ele é um pequeno terror com duas pernas e dois braços!), e nem houve discernimento para pensar a quem telefonar ou onde ir, fomos parar a uma primeira clínica que... "Ah, pois... aqui não damos pontos". Ok. Boa. Então e agora?
Lá fomos nós para uma segunda clínica.
Depois de passar por 4 médicos e um enfermeiro lá decidiram passar à acção. E não havia recursos materiais. Faltavam aqueles pensos que evitam dar pontos "Não temos!". E só foram à procura daquela linha absorvível porque eu fiz uma birra horrorosa a bater o pé que não voltava com o míudo para tirar pontos que não me apanhavam ali tão cedo.

Mas é o calcanhar de aquiles. A saúde. E depois ouvimos histórias... daquele e do outro que "estavam bem", "vê lá, era só uma apendicite e morreu coitadinho do pequenino", "não souberam ver que ele tinha uma sepsis"... QUERO FUGIRRRRRRRR! Mas não... depois ficamos... benzemo-nos... pedimos que seja só com os outros... e continuamos a nossa vida a pensar "quando voltarmos A CASA vai ser tudo tão mais fácil!"

(será que isto já vai na ordem do argumento do Benur?!...)

Depois tem coisas boas... bem boas. Há mais união entre o grupo de amigos. Estamos mais presentes. Temos mais tempo para saídas. Para lanches. Para conviverem as crianças todas. Há mais apoio. Passamos todos pelo mesmo. Uns com mais experiência que outros. Mas somos família. Família emprestada.

Voltar a casa vai ser bom. Mas enquanto não voltamos vamos vivendo felizes.

Ana Feijão

A Mãe dá (#04) - Carrinho da Greentom - Vencedor

Ainda se lembram deste post? 

Parece que foi há uma eternidade, não é? E foi. Estavamos ansiosas por dar o carrinho e vocês por receber. Antes de tudo queremos agradecer as milhares de participações que recebemos. Queremos agradecer também à Greentom PR por podermos oferecer um carrinho a uma mamã que o queira muito. É um bem necessário e, geralmente, bastante carote. 

Ficamos ainda mais contentes por estar a oferecer um carrinho 100% reciclado. Junta-se o útil ao agradável, não é? 


Só vai com a Isabelinha incluída à hora de a por na cama para o sono da noite que tem andado uma peste! :)

Bom, menos conversa e mais acção. Estilo filme porcalhote. Vamos lá a isso... E a vencedora é... A VENCEDORA é...

Filipa Rosa! Parabéns Filipa Rosa!

Apesar de ter sido das últimas a participar, a sorte assim o ditou. A Greentom PR irá entrar em contacto contigo por e-mail para escolheres as cores do teu carrinho novo. Em breve vamos encontrar-nos em Lisboa para fazer a sessão fotográfica da entrega do dito! ;)

Se, apesar de não terem ganho, tiverem ficado com "água na boca", vejam os modelitos no site da Greentom, aqui! 


2.27.2015

No ato, como gostam de ser tratadas?

Não!!! Parem já, que horror! Não queremos saber os vossos fetiches. No ato de ler o nosso blogue, onde é que vocês já iam? (Não foi nada sensacionalista este título, nada, nada).

Estamos com um grande problema, quase ao nível da decisão em prolongar a ajuda financeira à Grécia. Precisamos muito, mas mesmo muito da vossa ajuda.

Hoje durante a entrevista deparámo-nos com uma questão inquietante: por que nome vos tratamos, pessoas que nos seguem? 
A jornalista perguntava se vocês eram fãs. "Não, fãs não, mães". "Uhmmm, mães não que nem todas já são mães e há alguns pais ao barulho." Seguidoras? Na, estranhíssimo.

A rainha da blogosfera, a Pipoca mais Doce, trata os leitores por "pequenos póneis". E aqui? Como querem ser tratadas?

Queremos mesmo as vossas sugestões e iremos proceder a uma votação rigorosa, com a presença dos representantes da Santa Casa (senhores, estamos a brincar, voltem lá para os vossos sofás).

A minha é... Joanetes, em homenagem a esse grande animador das tardes de sábado da Sic há uns 15 anos: João Baião (e as suas Baionetes). E em homenagem aos meus, hereditários e inestéticos, ossos dos pés. 

Em 3, 2, 1... Chovam propostas!

Querido, mudei a parede

Houve quem perguntasse "então e como é que fizeste aquele lindíssimo painel que estava atrás daquela fantástica mesa da festa de anos?"

Ninguém perguntou? Ah, então foi só o meu alter ego. Mas cá vai, caso interesse a alguém como é que aquela "cabeceira de mesa", como eu lhe chamo, foi feita.

Em primeiro lugar: utilidade do bicho. Não está à vista? Impedir que um bolo mais nervoso, um cake pop com mau dormir ou uns brigadeiros a fazer moche, batessem com a fronha na parede.

Pensei em fazer um estendal de fotografias das aniversariantes e a Marta - que já escreveu connosco aqui no blogue -, disse: então, vais ao Leroy Merlin (juro que ninguém me pagou nada, mas se se quiserem chegar à frente...) e compras placas mdf e não sei o quê e não sei que mais. Sim, a minha memória para a bricolage ficou-se pelo mdf e mesmo para decorar a expressão tive de a associar a Mo(D)ther Fucker. Não se riam, cada uma encontra as estratégias que pode para sobreviver após 5 míseras horas de sono.

Cá está o vídeo da aventura que foi uma mãe a meter-se em terreno movediço:




Coisa mai linda, aquela cara de quem dormiu mal e porcamente e nem teve vontade de pôr um bocado de base. Tomei banho e já não foi nada mau!

O painel ficou bem artesanal, para não dizer amador (e para não dizer uma cagada), mas gosto de coisas imperfeitas e a intenção é que conta. Certo? Certo.