3.27.2016

Tudo o que ponho na cara para ficar muita linda.

E, já agora, ficam a conhecer a minha casa de banho. ;) Isto foi porque uma amiga minha me perguntou que maquilhagem tinha usado na festa de aniversário da Isabelinha da Joana Paixão Brás. Aproveitei e tirei umas fotografias para lhe mandar (mas não disseste nada, pois não, Marta? ;)). 


É o efeito da lente. Não tenho estes olhos de Lémur. 
Gostam das unhas? Fui eu que fiz. 

Isto é já com corrector na rosácea que até anda de lado.

Juro que são as minhas mãos, apesar do resto do meu corpo parecer que tenho menos 45 anos que elas. É o iluminador.

Não, não foi um pombo artístico. Foi o iluminador. 

O Lémur está de volta!

Achava que não sabia por base há uns anos e, afinal, a base também era rasquinha. Esta já corre melhor.

Ehhh assimetria dos olhos. Gosto de por base também nos lábios, para não ofuscarem tanto as inimigas. 

Como não sei por sombras, uso só as neutras para dar um coiso. A cor de rosa de baixo em todo o lado e a de cima nas partes a iluminar como no arco da sobrancelha.


Usava o da Benefit mas está no fim, agora uso em pó da Sephora, ainda me estou a habituar. 

Sempre que ponho, acho que fica muito esquisito, mas depois passa. 

Adorei este rímel mas acaba depressa o sacana. 

Tive de ir a um que estava esquecido no armário. 

Não é o que costuma ficar, mas serve. 

Esta é uma neutra apesar de ter uns brilhantinhos. Gosto bastante.

Está a ficar melhorzito, não está? Falta só o baton!

Tau! Um vermelho cremoso que ficamos com os lábios vermelhos na mesma, mas sem termos que estar super concentradas a contornar os lábios.

Tentem afastar os olhares do Harpic que está ali atrás. 

Dei o meu melhor para arquear as sobrancelhas mas depois fiquei com boca de Lili Caneças. ;)

Agora adoro maquilhar-me. Chateia-me é desmaquilhar-me à noite. Usam alguma coisa das que eu uso? Querem dar algum conselho? 

3.26.2016

Voltei a brincar e gosto.

Acho que faz parte do nosso imaginário de infância. Uma tenda, uma casinha, umas mantas por cima de cadeiras, os lençóis da cama esticados pelas próprias pernas, a fazer de tenda. Bater à porta, perguntar quem é, deixar entrar e brincar ao faz de conta horas, aos lanches, horas a fio.

Ter filhos é regressar ao que de mais puro a vida nos oferece. É ver tudo sob um prisma pueril, é deixarmo-nos levar pela imaginação. Estou a adorar voltar a brincar. Nem sempre me apetece ou posso, às vezes ela brinca sozinha (também acho importante), mas quando começo, consigo estar ali, absorta e faz-me bem. Conto histórias, finjo que sou uma rainha, um monstro, uma maçã, prestes a ser comida pela Isabel. Tudo é possível e é nisso que quero que a minha filha acredite. Que tudo é possível.













Tenda e conjunto dos chás e dos bolos em tecido giros, giros! - Bica Kids

3.25.2016

A verdade é esta: queremos ver a nossa conta a aumentar.

E tudo à vossa pala!

Depois de muito pensar, de muito deixar a marinar a intenção de criar um instagram do blogue (porque não valia a pena, porque não sei quê), já está. 

Ainda não sabemos bem o que vamos fazer com ele, mas à tarde vai ser a festa de aniversário da Irene, por exemplo e poderei ir actualizando em directo algumas fotografias - Uau! Nem sei como é que a SIC Caras não faz uma emissão especial disto. 

Se tiverem sugestões de conteúdos que queiram ver no instagram, estejam à vontade. Não custa sugerir ;) Gostariam que vos relembrássemos dos posts publicados por lá também (como fazemos no facebook)? Querem mais vídeos? Mais fotografias? Querem só fotografias de tartarugas a acasalar?

Digam coisas. Isto é (mais ou menos) à vontade do freguês ;)


A photo posted by a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) on

Mesmo assim, se nos quiserem continuar a seguir individualmente, eram uns amores. Até porque suspeito que haja uma competição silenciosa entre nós as duas para ver quem é a que tem mais amor nessa rede social. Confesso que me esforço mais do que a outra ;)




E a da Joana, assim mais para o fim que pode ser que não cheguem a ler até aqui e, por isso, ela não aumente grande coisa.

A photo posted by Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) on

Acham que ela gosta de me ouvir cantar?

Canto para ela e falo com ela desde que soube que ela existia, dentro de mim. Quando ouviu o som da minha voz, assim que nasceu, parou de chorar. Tento acalmá-la no meio das dores e das birras ao som da minha voz, canto para a readormecer, divertimo-nos as duas a cantar e a fazer vozes tontas (graves e agudas), conto-lhe muitas histórias desde pequenina e acho que muito do que nos une passa pela voz. 

Decidi gravar um bocadinho de um dos momentos em que me pediu para cantar uma música, o "Menina estás à janela" (cá em casa há muito Discos Pedidos) e vejam só ar derretido que ela faz ao ouvir-me! :) Incrível esta paixão! Fico babada.


Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a

Cá em casa não há ovos de chocolate! Ponto.

Tenham paciência. Acusem-me de ser fundamentalista, eu prefiro achar que estou minimamente informada. Fartinha de ver pessoas doentes à minha volta, de ler artigos, de ter acesso a informação. 
Já basta ter comido uma bolacha com pasta de açúcar na festa de anos. Agora não vai ter sequer um ovo da Páscoa (nem vale a pena oferecerem, tios e avós!). Tem dois anos. Não sabe o que é isso. Não pede. Não tem essa necessidade. Quanto mais tarde, melhor. Ovos da Páscoa, para ela, são ovos cozidos pintados e coloridos e, pelo menos este ano, ficamos assim.

"Ai, mas coitadinha...". Coitadinha nada. Fiz-lhe gomas e ela adorou. Gomas sem açúcar refinado, só com o naturalmente presente nos morangos e nas tâmaras e com agar-agar (vegetal). 







Copiei esta receita do blogue Na Cadeira da Papa e correu bem. Eu não fiquei fã (já conheço e adoro as outras gomas, as que fazem mal, que são mais elásticas, e não acho que estas fiquem nada parecidas: ao trincar parece-me gelatina, mas um bocado mais espessa), mas quem interessa, ficou: a Isabel. 

"Gomas de mouangos", aprovadas!

3.24.2016

Conversas de mãe e filha

Pouco me importa se as fotos estão mais ou menos focadas, com mais ou menos sombras, umas com flash outras sem, o que me interessa aqui são as expressões da Isabel, enquanto estávamos a ter uma conversa. 

Nestas fotos vejo tanto da minha filha, que quase consigo ouvir o som da voz dela. Alegre, curiosa, marota. Atenta ao que lhe estou a dizer, mesmo atrás de uma câmara. Estávamos a falar do Sunny, da rua e do cocó da princesa (um livro que agora pede religiosamente quando está no penico). 

Ter uma conversa com a Isabel é como ter de apanhar um comboio em andamento, porque na cabeça dela os temas sucedem-se naturalmente e encontra ligação entre as coisas que mais ninguém alcança. E, desta vez, consegui captar estas expressões todas numa só conversa. <3













3.23.2016

Quais são os melhores iogurtes?

Ando nisto há algum tempo. Ando há procura dos iogurtes perfeitos da Irene, mas sem que tenha de ir a sítios esquisitos.

Encontrei estes (ela adorou), será que não terão muito açúcar?


O que dão vocês aos vossos? A mim fazem-me confusão aqueles iogurtes que nem se põem no frigorífico... muito saudáveis não hão de ser...

Somos parecidas?


A festa da Isabelinha foi um máximo, não tarda temos as fotografias da festa e vão poder ver a loucura que foi. Esta foi uma das que tiramos à porta do espaço...  Acham que somos parecidas? ;)

Ela adorou o pula-pula, passou-se da cabeça (literalmente porque até deu com ela no chão, mas só chorou por eu a ter pegado ao colo porque queria ter continuado a saltar).


A video posted by Joana Gama (@joanagama) on

A festa da Irene é no sábado e só não vos convido porque... bem... ahm.... coiso! ;)

Ontem estive pouco tempo com ela...

Tive de trabalhar mais do que o costume ontem. No trabalho estava a ver as horas a passar e o meu tempo com ela a diminuir. Na minha cabeça ouvia a voz dela e via o sorriso dela de temps em temps e morria de saudades. Acelerei o que podia ao máximo como se não pudesse perder aquele comboio que só há de mês a mês (parece uma metáfora estúpida para período mas não). 
Vim rápido. Cheguei a casa doida para a abraçar. Ela também, mas distraiu-se com uma bola no chão. Pediu maminha e trocámos de turno: o pai foi trabalhar. Tinha de fazer imensa coisa como o jantar dela, o meu, arrumar a sala, dar uma limpeza no chão... 

Decidi incorporá-la em tudo. Começamos pelo clássico da maçã assada no forno que ela adora tirar os autocolantes das maçãs, lavar as maças, pôr os paus de canela lá dentro, pôr o mel por cima e provar. 

Depois cortamos batatas na mandolina para ficarem tipo fatias e ela colocou-as uma a uma no tabuleiro para irem ao forno com azeite e um pouco de sal (foi demasiado, comi-as eu).

A video posted by Joana Gama (@joanagama) on

Ajudou a mãe a cortar os cogumelos (coitadinha, como cortar alguma coisa com uma faca de manteiga) e ainda comeu uma fatia de chouriço (é segredo). 

Pôs os ovos na panela com muito cuidado para não se partirem para que, depois de cozidos, os pusesse na maquineta para sairem às rodelas. 

A meio de tudo isto, enquanto punha os cogumelos cortados numa taça, olhou para mim disse: "mamã, cozinhari" e abraçou-me o braço durante alguns segundos. 

Até me vêem as lágrimas aos olhos a contar isto. E isto é só genuíno. Ela estava genuinamente grata por lhe estar a dedicar tempo. Um tempo em que juntei o útil ao agradável.

É tão fácil fazê-los felizes.


... por enquanto. 


Armei-me em engraçadinha...

Estava eu armada em engraçadinha a mostrar a minha sobremesa no Instagram, feita com morangos, natas, kellogs, canela e hortelã, quando...



Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a

 ... fico com uma azia que sim, senhor! Então é isto! Opa que coisa boa e reconfortante! Um calorzinho que sobe por nós acima, desde o estômago até aos olhos, e nos faz chorar. Não sabemos se é melhor vomitar, beber, deitar, levantar, chorar ou empanturramo-nos com mais comida para ver se disfarçamos aquilo. Optei pela última... LOL

"Grávida pode", dizia eu. Pode, pois pode. O pior vem depois. Olá, azia! Adeus, azia! Foi um prazer conhecer-te, não voltes nunca mais.

Não sai à mãe.

Eu só ganhei o meu lado feminino agora com a maternidade, mas parece que a Irene não sai à mãe (ao pai também não nisto de usar baton haha).



Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

3.22.2016

A minha terapia.

Não me apetece escrever. Fico-me pelas imagens, bonitas e cheias de vida, da nossa tarde de ontem. Depois de ter lido palavras duras acerca de mim, de quem pouco ou nada me conhece, do meu texto, do meu blogue, da forma como "ganho a vida", por pessoas que me apelidaram até de "besta", incapazes de compreender e interpretar ironia, estes momentos no campo funcionaram como terapia. 

Fazer a minha filha feliz, o maior e mais importante objectivo da minha vida. O resto? É nada.
























Obrigada à tia Joana e à Necas por este casaco tão giro que ofereceram à Isabelinha no aniversário!

Sinto que estou a ter um caso.

Sim. Fora do casamento. É como se me estivesse a apaixonar por outra pessoa que não aquela a quem prometi amor eterno. Como se o meu coração me dissesse que estava tudo bem, que me podia levar por este novo amor, mas a razão não me deixasse usufruir dessa nova relação a cem por cento. Medo de estar a trair o meu primeiro grande amor.

Mas a verdade é que me estou a apaixonar outra vez e é uma coisa séria. Não é um amor de verão, não é um caso, não é um acidente. É um amor para a vida. O mais estranho é ser possível amar duas pessoas assim, tentando não sentir um bocadinho de culpa. Entregar-me assim ao amor a dobrar. Agora ainda não tenho o consentimento do meu primeiro grande amor, é tudo um bocadinho pela calada, acho que ainda não percebeu bem a dimensão do que se está a passar. Mas espero vir a ter. A ser perdoada. E que também ela o sinta. Este amor enorme por alguém que vem aumentar a família e acrescentar tanto.

Olho para o meu primeiro grande amor e penso se será possível que o novo cresça assim desmesuradamente. Mas se nem eu podia prever que aquela paixão se poderia tornar uma coisa tão forte, maior do que tudo na vida, também acredito que me vou surpreender. Mais uma vez. Amar dois seres diferentes, por igual, e sempre, sempre mais.
Sim. Estou numa relação e tenho dois amores. 

Um que, cada vez que me acorda com um sorriso e um beijinho, faz tudo ter sentido. E que quando me ofereceu, com todas as letrinhas um abraço - um abraço, mãe! - me fez chorar baba e ranho. Obrigada, Isabel.

Um que sem ter nascido ainda já nasceu. Obrigada, Luísa. 

Amores da minha vida.