6.22.2015

Almofada de praia?

Depois do post de ontem (PRAIA: Lista de coisas a NÃO LEVAR) este vem mesmo a calhar. Como já não levámos carrinho (e foi tão melhor) houve espaço para correr este risco, que ainda por cima é um risco levezinho.

É das coisas que uma mãe de miúdos pequenos mais precisa para a praia? Não é.

Sou uma optimista? Confere. 

A verdade é que me ri bastante a olhar para a minha almofada, ali abandonadinha na toalha, deserta para levar com a minha mona em cima, a chorar por uns cabelos molhados de água salgada, e cheguei a pensar que ela não ia ter essa oportunidade.



Enganei-me!!! Consegui, durante uns quinze minutos seguidos (uau!), dar-lhe essa oportunidade. A Isabel esteve uns vinte minutos a brincar com as conchinhas e com o balde e a comer pêssego, à sombra, e eu consegui estar na posição horizontal, que tanto prezo, a levar com sol na cara. Quinze minutos de qualidade. Pronto.

Para a próxima vou tentar até passar pelas brasas.




Sim, tenho a sorte de ter uma filha que aguenta vinte minutos só com um balde. Por enquanto, claro. Pelo que vi à minha volta, as mães andam desalmadas de um lado para o outro e não sentam o traseiro nem cinco minutos.

Como é por aí?

Vale a pena alinharem numa almofadinha destas ou não conhecem a posição horizontal na praia há anos?

Almofada - Pingi ao cubo

Quis drogar a minha filha!

(a quem não lhe apetecer ler este bacalhau de texto, vá para o que "interessa" que é o que está a bold)

Sou o Correio da Manhã dos títulos dos posts, eu sei. A verdade é que tratei deste assunto exactamente como se estivesse a drogá-la. Acho que temos de ter muito cuidado, nunca se sabe. Mesmo com a questão dos produtos naturais... nem tudo o que é natural, é bom? Há coisas naturais que eu não quereria que a minha filha fumasse ou assim. Acho que já me fiz entender! 

Posto isto, reatei uma amizade antiga. A Renata foi minha colega há muitos anos num campo de férias (APCC no Mosteiro de Vairão - na altura foi muito giro, se se mantiverem como estavam ou melhor, recomendo muito) e ficamos "manas". Éramos as melhores amigas, inseparáveis até que nos separámos e não faço a mínima ideia porquê. Não andávamos na mesma escola e isso era complicado, provavelmente foi isso. 

No outro dia, à saída do jardim, encontrei a Renata, espetei-lhe logo dois beijos na focinheira e e não é que também já se tinha casado e era mãe? Fiquei tão contente! Começamos a meter a conversa em dia pela net e, eis senão quando, chegamos à brilhante conclusão de que somos vizinhas. Sim, no mesmo empreendimento. Claro que ficámos histéricas (não sei por que é que estou a falar por ela... eu, pelo menos, fiquei). Ah! Esqueci-me de dizer que ela também vai estar até Setembro/Outubro como eu a tomar conta do filho o dia inteiro. Só ficámos tristes de não termos sabido disto antes porque teríamos feito muita companhia uma à outra. Que amorosa que eu estou, não é?

Pronto. A Renata sempre foi um pouco pseudo natural. Usava daquelas roupas hippies e fitas que se compram naquelas bancas ao pé das praias. Tinha uma amiga igual a ela também toda... agora não me lembro do nome que dávamos às pessoas como ela... ah! Freak! Comecei a imitá-la, comprei umas saias para usar por cima das calças e tal... Pronto, agora ela já se veste normalmente, até porque tem uma profissão de gente séria, mas continua com a mania das coisas naturais e biológicas (principalmente por causa do miúdo). No outro dia, ela foi ao supermercado biológico de Benfica (eu sabia lá que existia tal coisa) e a senhora lá da loja (já vos falo mais dela) recomendou-lhe abóbora patisson para que o miúdo dormisse a noite inteira.



A Renata deu isso ao filho e ele que só costumava fazer sestas de 45 minutos, passou a fazer de duas horas e, nessa noite, dormiu das 21 às 8h só tendo acordado uma vez. Claro que fiquei cheia de piquinhos no pipi (perdoem-me a expressão, mas era mesmo esta que queria usar) e lá fui investigar sobre isto da abóbora patisson. 

Ao que parece (até depois de ter falado com o meu pai, que é químico), não tem problema nenhum usá-la. Por isso: CLARO QUE VOU ENCHARCAR A IRENE DISSO.

O que diz a net da patisson (aqui)? Vejam lá se quase não dá vontade de abraçar a porcaria da abóbora: 

"Esta abóbora, por ser branquinha, é baixa em oxalatos, o que faz dela um legume de excelência para dar a crianças, jovens e adultos hiperactivos, com comportamentos do espectro do autismo, epilepsia, perturbações do foro neurológico ou com dificuldade em dormir à noite."

Pronto. Vai daí fui ao STEVIA (que eu até já sabia que é o correspondente do açúcar para pessoas magras e felizes e saudáveis), que é o tal mercado biológico de Benfica e fui a babar-me até à patisson. Tinha mesmo de experimentar naquela noite, queria dormir uma noite em paz. Lá meti conversa, como não podia deixar de ser, com os donos daquilo e apaixonei-me pela Sra. Isabel. É daquelas senhoras que só dão vontade de dar beijinhos. Tem daquela pele que parece acabadinha de passar com o pano do pó, sabem? Fresquinha, lavadinha, como nova, coisa que normalmente as dermatologistas têm. Super amorosa a mostrar-me todos os produtos entusiasmadíssima, mesmo depois de eu ter dito que não faço parte desta religião das coisas biológicas e saudáveis. Não me tentou converter, mas mostrou-me um mel biológico da Guarda (da zona de Pinhel, tenho família de lá) e sal dos Himalaias que não resisti trazer. Eles têm facebook e a senhora é mesmo, mesmo amorosa. Como estão agora a começar, estive lá perto de meia hora a dar-lhes ideias para refrescarem o negócio. Fica aqui o Facebook deles. 

Bom. Trouxe a abóbora para casa. Cozemos aquilo e juntámos à sopa. Infelizmente o Frederico não fez o que lhe pedi e juntou ao tachão enorme de sopa que já tinhamos feito e a concentração da patisson não foi tão grande como eu gostaria. Queria mesmo que ela ficasse K.O. 

Demos-lhe a Patisson e...

Será que resultou? ;)

Venham daí esses bitaites.



Nota: Apesar de estar a tecer milhares de elogios aos senhores, não há aqui nenhum género de parceria, ninguém me ofereceu nada, nem sabiam que eu ia escrever isto.  Têm mesmo que os visitar se forem da zona.

6.21.2015

PRAIA: Lista de coisas a NÃO LEVAR

SOCORRO! Foi o que pensei quando pusemos os pés na praia hoje. Estava a ver já meio turvo e com a sensação de se desmaiasse até não era mal pensado porque ia finalmente descansar.

Aprendemos com os erros. Mas às vezes temos de errar não sei quantas vezes até acertar. Ora, no ano passado, arrendámos uma casa que ficava mesmo, mesmo em frente à praia. Era atravessar e pronto. Ia com a Isabel às horas das crianças para a praia num sling e púnhamo-nos em casa em menos de nada. Este fim-de-semana estivemos em Cabanas de Tavira, onde talvez fiquemos uma semana em Agosto. É muito bonito, sim senhor, não se tem de pegar no carro, mas ainda é um esticão até à praia. Pelo menos com filha. Pelo menos com malas. Pelo menos com lancheira. Pelo menos com brinquedos. Pelo menos com chapéu.

Fica a minha sugestão de ERROS que se comentem na hora de fazer as malas para ir até à praia:

- MALA DE VERGA. Em que é que eu estava a pensar? Fiquei com o ombro mais pisado que um bife do lombo. É que levar uma mala de verga da moda com uma toalha, um livro, um creme e uma garrafa de água, à solteiro, é uma coisa. Levar uma mala de verga com duas toalhas, a toalha dela, os cremes todos, os nossos e os dela, toalhetes, fraldas, roupa suplente, brinquedos, balde, máquina fotográfica... é ficar com o ombro cozido na certa.


Sugestão: aquele trolley de praia com rodinhas onde cabe tudo e mais alguma coisa ou uma mochila de alças.


- CARRINHO. A ideia é aparentemente boa. Vai no carrinho, pesa menos nas costas e ainda dorme na praia. ERRADO, pelo menos por aqui. Arrastar o carrinho pela areia fora, entrar no barco, passar por zonas enlameadas, mesmo com um carrinho todo-o-terreno é tarefa hercúlea.

Sugestão: uma mochila porta-bebés. Para dormir, dorme na toalha debaixo do chapéu de sol.


- SACO GIGANTE DE BRINQUEDOS. Para bem das nossas escolioses, a praia não tem de ser um parque de diversões. Aliás, com poucos brinquedos até pode ser que ganhem espírito de partilha e façam amigos mais depressa. Passam a ser os "teus e os meus".


Sugestão: Um balde, uma pá, uns dois ou três moldes e uma bola é mais que suficiente para eles se entreterem. Quando mais velhos, até podem levar um livro.


- DESPENSA. Com crianças pequenas não vamos ficar mais de duas, três horas seguidas na praia, por isso não vale a pena levar a casa atrás.

Sugestão: Fruta, iogurtes, água, umas sandes/wraps e está feito. Um saco-térmico dos pequeninos talvez seja suficiente.


- TOALHAS PESADAS: Convém levar toalhas, claro, mas para poupar nas idas ao fisioterapeuta, não aconselho a levar toalhas daquelas tradicionais, grandes e pesadas, quando molhadas. 

Sugestão: Umas toalhas fininhas, que demorem pouco a secar e que sejam leves e voilà.



- UM CHAPÉU DE SOL PARA CADA: gosto de observar um fenómeno que se verifica em muitas praias portuguesas: famílias que levam um chapéu de sol para cada elemento da família e muitas vezes sem se avistar vivalma. Marca-se os lugares, monta-se assim uma espécie de acampamento, com uns bons 20 metros quadrados, e depois não se põe lá os pezinhos. Deve ser este o conceito de praia exclusiva. Além de ser, como dizer, parvo, faz com que famílias com crianças como eu tenham de andar mais 4 km até arranjar lugar.

Sugestão: partilhar o chapéu com mais elementos da família. Parecendo que não, é muito giro. Joga-se às cartas, aos dados, conta-se histórias, partilha-se melão cortado aos bocadinhos, é mesmo engraçado.


Acho que para já, é isto. As nossas costas agradecem. É sempre bom não chegar à praia sem ser lavados em suor e sem uma tendinite. Se pouparmos nestas coisas, já podemos levar PÓ DE TALCO no saco. Pó de talco, perguntam vocês? Pois, pois, eu antes de me iniciar nesta coisa da maternidade só usava pó de talco naqueles dias em que adormecia e não tinha tempo de lavar o cabelo de manhã, para disfarçar a oleosidade (é um dos componentes, pelo que me explicaram, dos champôs secos). Passava na raiz um bocadinho, deixava actuar e depois tirava com uma escova. Um milagre.

Mas agora vou dar-vos esta dica: se passarem pó de talco nos pés dos vossos filhotes (ou noutras partes do corpo), a areia sai que é uma maravilha. Facto comprovado.

O que querem acrescentar à lista? :)

Consegui!! Consegui!!

Vocês que nos acompanham já devem estar fartas de saber que eu + Irene + sono nunca dá um resultado agradável. Nunca me entendi bem com pô-la a dormir a horas, lidar com as birras dela, lidar bem com as poucas horas que dorme de seguida durante a noite e tal. 

Ora, na semana passada, fez-se luz! A Verina Fernandes (da Sono de Sonho) perguntou-me como andava a dormir a Irene, lá me queixei e decidimos voltar ao horário de duas sestas. Como já me lembro de ter dito, eles estão na fase de transição entre uma sesta e duas até aos 18 meses, se não estou em erro. Como a Irene andava a acordar para a vida às 11 da noite, achamos que podia ser por estar a dormir uma sesta a mais mas, afinal, não. Andava sempre muito cansada só com uma sesta e muito birrenta. 

Como não sou nada adepta de deixá-los chorar até adormecerem, acho isso uma crueldade e mais um problema da nossa cultura de "se os mimarmos demais, ficam estúpidos", sempre que ia para o quarto com ela e, depois de lhe dar mama, ela ia a chorar para a cama, voltava para a sala com ela. 

Erro.

Os bebés também querem dormir (tal como diz o livro da Constança Ferreira que saiu há pouco tempo e que é um mimo, falei disso aqui) e, quando ela está birrenta, não quer dizer necessariamente que não queira dormir. Quer dizer que já passou o ponto, que está muito cansada para adormecer ou que não se quer separar de nós. Isto já são interpretações minhas, ok?

A Verina disse: "Joana, as mães têm de ser uma espécie de farol para os bebés nestas alturas. Ela precisa de dormir, está desorientada exactamente por isso e, portanto, cabe-te a ti ajudá-la. Não saias do quarto enquanto ela não adormecer."

Claro que me apeteceu dar um murro na boca da Sra. Dona Verina. Especialmente para mim, mãe de mama, não sabia minimamente como por a minha filha na cama sem ir já completamente k.o. com o leite. Achei que não era possível.

Foram três noites. Três noites em que não saí com ela do quarto (depois de um intervalo razoável em que ela tenha estado acordada para garantir que não estava a forçá-la a dormir, não tendo nosso, no caso da Irene, pelos vistos, só começa a ser possível adormecer para ela a partir das 3h30/4 de estar acordada), em que intercalava mama com cantar-lhe 42 músicas, imitava sons de animais, lhe dava o intercomunicador para a mão para brincar... Tudo servia para que ela saísse do estado de birra e voltasse a acalmar-se para uma nova tentativa, sem sair do quarto. 

Consegui na primeira noite (confesso que com dois Valdispert no bucho - eu sou ansiosa, não quer dizer que vocês precisem), consegui na segunda... a terceira também. E sabem que mais? Tornou-se muito mais fácil. A Irene já sabe que não sai do quarto quando é para fazer ó-ó e entrega-se ao sono mais rapidamente. 



O que isto fez? Fez com que conseguisse que ela fizesse duas sestas todos os dias. Em bons horários. De maneira a nunca adormecer depois das 21h. Fez com que já não houvesse nervosismo da minha parte quando se aproximava a hora de a por a dormir, nem do dela.

Ela agora deita-se na cama, acordada depois da mama, enquanto lhe faço festinhas no rabo e canto qualquer coisa. Depois vou eliminando cada coisa gradualmente. E saio de fininho do quarto (como falei aqui). 

Se demora muito tempo? Sim. Demora. Muito menos tempo que dantes quando desistia e voltava para a sala e ficávamos as duas enervadas? Sim. 

Confesso que também demora mais tempo porque começo a tentar adormecê-la um bocadinho antes da hora para ir menos cansada. 

Estou contente com isto. É uma nova fase. Sei que vai mudar para melhor e para pior também um dia destes, mas decidi partilhar convosco e, mais importante ainda, dizer às mães que dão mama que é possível adormecer os bebés na cama também. Nós somos capazes! :)

A única foto dos meus anos (pareço um sapo)

Também sofrem daquele mal de terem sempre de pedir muito (implorar, vá) para que vos tirem fotografias?

"Tira-nos duas ou três fotos ao menos para me lembrar bem do meu dia daqui a uns anos. Vá lá!"

Já está. Coisa mai linda que eu estou. Mesmo jeitosa. Haha



Durante a manhã, na praia, tirei EU umas quantas. O nosso dia foi bom, bom. Praia, almoço na praia, sesta, Évora, piscina e jantar em Évora. Just perfect.






Para as que gostam de favinhos, o fato de banho da Isabel é da Pulguinhas

6.20.2015

E quando já não querem andar no carrinho?

E agora?

A miúda faz sempre uma birra desalmada que não quer andar no carrinho porque quer treinar o andar (acho amoroso, claro). Atenção que ela ainda não nada, precisa de estar agarrada a mim.  O problema é que assim não consigo fazer nada do que quero, não consigo transportar nada e, pior: numa mão levo a miúda, na outra levo o carrinho (sempre com esperança de que se aguente lá o tempo suficiente nem que seja para eu comprar fruta ou pão). 

Quando uma pessoa pensa que já não consegue fazer o que quer, vem aí uma nova fase ainda mais complicada, não é?

A seguir deve ser quando começar a correr e eu ter de correr atrás dela, certo?


Lembram-se?

Alguém teve algum destes brinquedos?

Li isto e achei que iam gostar de recordar também! 










Tenho tão boas memórias de todos. Mesmo.

6.18.2015

Acho que vou ser palerma...

Já sou um bocadinho. Em muitas coisas. Sou muito totó em coisas que requeiram precisão. Tenho a delicadeza de uma lagosta. 

Não sou nada de acreditar em signos, nem em meteorologia, ambos parecem estar igualmente enganados e certos consoante nos apeteça.

Hoje fui ao Jumbo com a Irene (uma canseira agora que ela rejeita o carrinho porque só quer andar) e, à saída, lá me queixei, em conversa com a senhora da caixa (sim, sou dessas, mas a senhora é muito muito querida) que a Irene dormia muito mal. 

Ao que ela disse: 

"Sabe o que é que eu fiz com a minha filha e resultou e ela fez com a minha neta e resultou? Virar os pés dela para a porta. Nunca mais me deu uma má noite". 

- Tem de ter resultado para ela me dizer isto, não é? Não acho que haja ninguém a pagar à senhora para dizer esta parvoíce e ser mentira!

- Se resultou com ela e com a filha, terá sido, na prática, porquê? 

- Será que não resultou mas que ela preferiu lembrar-se assim?


Eu não acredito que isto funcione, parece-me palerma, mas... como não experimentar? 

Já experimentaram coisas estúpidas que tenham funcionado? Já tinham ouvido falar desta? Help!



Sou a maluquinha dos livros

Sou a maluquinha dos livros. Acho que já vos disse, desde que a Isabel nasceu compro-lhe um livro por mês. Falhei na parte da dedicatória que disse que lhe faria a cada livro, mas não falhei ainda na promessa de lhe fazer uma biblioteca incrível. Não compramos brinquedos cá para casa (ela herdou bastantes e a família foi dando), mas livros faço questão. Os amigos já sabem e também já vão oferecendo. Em miúda, era uma devoradora de livros (cheguei a ler 40 e tal numas férias, que requisitava na Biblioteca). Quero passar-lhe essa paixão. E acho que se começa agora. Ela não diz nada de jeito, mas já sabe imitar a entoação ao contar uma história. Já folheia um livro ao som de "nana na na na na" e chega ao fim e diz "já ´tá!"

Nem todos os livros que compro são apropriados à idade. Estou a fazer-lhe uma colecção de histórias tradicionais infantis, mas com 3D, por isso tenho de escondê-los ainda a sete chaves. Já tem O Principezinho (obrigada, tia Raquel), Anita (ou direi Martine?) e outros que tais. 


Mas hoje destaco estes livrinhos que lhe ofereceram (para 1 ano) e que ela tem adorado. Chamam-se "Primeiros Conceitos" e são 9 mini livros com opostos, cores, brinquedos, números... que eles gostam de manejar, apontar e, no caso da Isabel, dançar quando vê o patinho (para eu cantar a música) ou a banheira (para eu cantar a música) ou fazer "ão, ão" quando vê o cão ou o som da papa quando vê a banana. Já sabe que se folhear aquilo vai encontrar animais e objectos e fica entretida e concentrada (vejam as caras dela hehe).





 









O que têm para a troca? Que livros fazem furor aí em casa?

Afinal Havia Outra (#25): O momento certo para engravidar?

Quando decidimos ter o primeiro filho contávamos com (ora deixa cá ver) pouco mais de três anos de casamento. Ele trabalhava, eu trabalhava e estudava. Era Dezembro de 2011. Deixei a pílula. Fui ao médico de família e depois ao ginecologista. Queria engravidar logo, há muito tempo que desejava ser mãe. Engravidei em Agosto do ano seguinte mas perdi o meu bebé quatro dias depois de me saber grávida.

Em Dezembro de 2012 engravidei novamente, soube-o em Janeiro de 2013 (há lá melhor maneira de começar um ano?!). Quase 41 semanas depois tive o meu filho nos braços e experimentei uma felicidade que, juro, é indescritível. Resumidamente, foi assim que tudo aconteceu e desde a decisão propriamente dita até sermos, efectivamente, pais passou mais de um ano e meio.

Ambos desejamos ser pais novamente, não sabemos exactamente quando. As dúvidas que, enquanto casal, fomos tendo antes de avançar para o primeiro são, estupidamente, as mesmas, às quais se juntam mais algumas por termos um filho ainda bebé. Estamos como que  a meio da ponte, sem saber para que lado ir. À direita avistamos placas que nos levam a pensar que o ideal era ser já e agora, à esquerda vemos caminhos de espera. E não é que a porcaria do GPS ficou sem bateria, dá para acreditar?! Ok, isto foi só uma graçola para aligeirar a coisa. Bom, vamos lá tentar organizar as ideias: 

A questão profissional/económica: nunca é a altura ideal, isso já não é novidade. Ambos temos trabalho mas a minha empresa vive uma situação complicada e isso assusta-me bastante. Desempregada e com dois filhos é só assim uma visão dramática. Quanto à questão financeira... bem, se esperarmos pelo dia em que vamos estar confortavelmente ricos, sem preocupações deste género, compremos então uma cadeirinha, fazendo jus àquela coisa do "esperar sentado";

A questão do tempo: é bem capaz de ser um dos aspectos que mais temo. Se eu, com um filho, já acho que tenho tempo para nada, como será com dois? Vai daí e penso que se nos organizarmos ainda mais, em família, somos capazes de conseguir dar banho a dois filhos em simultâneo, fazer as refeições, pôr na cama (embalar na "pior" das hipóteses), levar e trazer da creche... Temos dois braços não temos? Ora, aqueles dois multiplicados por mim e pelo marido dá quatro (surpreendido amor, tu que estás sempre a troçar de mim por não saber a tabuada?), o que me parece um número aceitável de braços para dar conta das tarefas todas. Ok, ok, aqueles programinhas que ainda temos feito porque a avó fica com o bebé devem passar a eventos anuais, mas lá para os 40/45 anos já estaremos em condições de retomar a nossa vida social;

A questão da aceitação do irmão: ter um irmão é das melhores coisas do mundo, verdade?. Ter um irmão com pouca diferença de idades, que alinhe nas brincadeiras, que partilhe sorrisos e lágrimas (bom, aqui o cenário já não é assim tão animador) deve ser ainda melhor.
Estou a pintar um cenário cor-de-rosa? Provavelmente, até porque gostaria de ter uma menina.
Queremos ter mais filhos? Queremos. E, se o momento ideal não existe, então que comece a grande aventura!

Clara 


6.17.2015

Cataratas do Niagara cá em casa (culpa de uma leitora)

*Por motivos de confidencialidade, cortei nomes para evitar associações e locais.
Exponho-nos bastante mas tenho essa regra: não saberão onde vivemos nem qual é a creche da Isabel.


Em resposta ao meu post Quero que a minha filha seja aquilo que for, a mãe da Sofia escreveu-me este email. Se tiverem dificuldade em ler letras mínimas eu ajudo:

"Olá!

Leio e sigo blogues há "n" tempo e sou aquilo que se chama leitora passiva. Mas pelos vistos os filhos mudam-nos e hoje não consegui resistir ao impulso de contar à Joana Paixão Brás um episódio recente que aconteceu com a Isabel e com a Sofia, a minha filha de seis meses e meio.
Ora acontece que no primeiro dia que eu e o xxx fomos levar a Sofia ao infantário, com o coração nas mãos e lágrimas nos olhos, dei de caras com a Isabel. Sorri e não disse nada. Achei piada à coincidência e pensei que o assunto ficaria por ali até porque estavam em salas diferentes, a Sofia no berçário e a Isabel na dos maiores (para mim já são enormes). 

Na sexta feira passada fui buscar a Sofia por volta das 17.30, quando acabei de subir as escadas e virei-me para a sala dela não pude deixar de observar durante uns minutos e sorrir. A Sofia estava sentada na espreguiçadeira com a Isabel à sua frente. A Isabel gentilmente ia abanando a espreguiçadeira enquanto a Sofia se ria. Depois, com um ar muito maternal, de quem percebe destas coisas, a Isabel deu a volta à cadeira e começou a dar festinhas na cabeça da Sofia. Muito gentilmente, mesmo festinhas! (estou acostumada à brutalidade da Sofia que sempre que faz festas aos nossos gatos vem com a mão cheia de pelo). 

Não sei o que a Isabel vai ser. Mas aquilo que ela é agora deve dar-lhe motivos para sorrir.
Era só isto. 

Boa semana!"

Ora eu fiquei em lágrimas, claro. Chorei por não ter visto e por ter consciência de que perdemos tantos momentos dos nossos filhos... Chorei porque fiquei feliz, de coração cheio, com esta imagem tão linda. 
A Isabel é brutinha às vezes, faz birras do demo, puxa cabelos e já me mordeu a mão (um dia destes conto), mas também a acho muito meiga e doce. Dá-nos muitos abraços, vem dar-nos beijinhos, adora colo e festas. O que ela é agora deu-me motivos para sorrir. Obrigada, mãe da Sofia!


E a porcaria do cheiro?

Vá, depois do meu polémico post das fraldas que me deu grandes dores de cabeça e paranóia de que a minha filha podia ter apanhado uma infecção urinária por causa da minha "preguiça" e comecei a ver coisas onde elas não existiam. Obrigada na mesma a toda a gente que opinou que, para a próxima, vai logo uma muda que até anda de lado - por acaso é mesmo como a Irene anda. De lado. Pronto, depois desse post, lá venho eu falar de fraldas outra vez, se calhar é porque sou eu quem muda praticamente todas as fraldas da Irene desde que ela nasceu. As pontuações devem estar 1000000 para mim, 10 para o pai, uma para avó paterna e uma para a avó materna. 

Olhem lá, o que fazem com a porcaria do cheiro? Eu tenho um caixote de tampa no quarto onde ponho as fraldas dela. Diariamente (ou quase) passo o que está lá para a cozinha. Depois o que está na cozinha geralmente sai duas vezes por semana (aproveito quando tenho quem leve, porque sair com a Irene e com lixo não dá jeito nenhum) e porque ninguém gosta de levar o lixo à rua, certo?

Há algum truque? Já ouvi falar de sacos perfumados mas devem ser caros e pior! Depois deve ficar a cheirar a cocó com perfume o que é ainda pior. Era como eu quando era pequenina e cheirava muito a suor e depois usava o Vasenol da mãe para disfarçar. Refogadinho disfarçado, bem pior.

Vão dizer-me para ir mais vezes por o lixo à rua, não vão?

Eu não queria...

... transformar isto num daqueles blogues de moda e lifestyle todos catitas (que já há aí aos molhos), mas há coisas a que uma pessoa não consegue resistir. Eu prometo que amanhã falo de qualquer coisa com mais sumo.

Mas este sumo é delicioso! 

Bebé + praia + favinhos verde-água = mãe derretida





 

Fato de banho Craby
Fotografias Lovelab

Mães de rapazes, como conseguem não enfiar os vossos filhos numa coisa destas?! Haha

6.16.2015

Como sair do quarto de fininho.

As coisas mudaram cá em casa. Para quem não saiba, as mães que dão mama são umas sortudas e normalmente têm a vida muito facilitada quando é para adormecer os bebés. Foi o meu caso até há pouco tempo. À noite, para a adormececer, punha-a à mama, ainda a punha acordada na cama, saía do quarto descontraidamente e pronto.

Agora não. Agora a mama não está a funcionar (talvez porque ande a comer melhor e perca o interesse mais rápido quando a vou por a dormir, sei lá) e, por isso, pela primeira vez tive de ganhar skills para a adormecer. Grrr. Agora sou como aqueles pais que têm de sair do quarto de fininho, sem fazer barulho algum, senão o bicho volta a acordar. 



Para quem se esteja a iniciar nesta viagem de ter de sair do quarto "de fino", aqui vão algumas dicas: 

- MEIAS SEM ANTI-DERRAPANTES - Não se metam em pantufas ou de saltos altos. Muito menos daquelas meias com aqueles coisinhos por baixo. Acreditem que não querem ter feito o trabalho todo e depois, quando precisam de sair em silêncio, fazer o som de beijinhos com os pés. Se forem como o Frederico (meu marido) que sua tanto dos pés como eu do bigode quando ponho hidratante e tenho de subir a rua que vai do Rossio ao Chiado, têm mesmo de por umas meias, até para não deixar o chão todo suadinho - nojo.

- TER TUDO PREPARADO - Antes de pegarem ao serviço, verifiquem se têm tudo o que precisam convosco e ligado/desligado. Não há pior que ter tudo feito, ir a sair e termos que voltar atrás para ligar o intercomunicador. No meu caso, quase que arranco cabelos de nervos. Só não arranco na realidade porque prezo muito os meus 3/4 cabelinhos. 

- ESTAR ESCURO - A saída do quarto tem de estar minimamente protegida da luz. Estar a querer sair de fininho e o miúdo levar com um chapão na fronha não é agradável para ninguém. Eu cá não gosto. Tento sempre que o corredor esteja o mais escuro possível. Tanto quanto possível sem que o Frederico me diga "tu és só manias, só mariquices, ela adormeceria na mesma, agora tenho de fechar as janelas porque vais adormecer a miúda... ai!!" e depois dá-me um soco no cóccix. 

- ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO CONTROLADOS - Eu amo os meus gatos, mas se me acordam a miúda, estão a candidatar-se seriamente a uma espécie de tratamento Amish quanto saem da religião. Geralmente ficam na sala com o Frederico, para assegurar que está tudo em ordem. 

- PORTA ENTREABERTA E SEM BARULHOS - Se a vossa porta for daquelas que range tanto quanto a cara toda da Lili quando vai espirrar, o melhor é mesmo tratarem disso e olearem as (não sei o nome) coisas que seguram a porta à ombreira, pronto. Dobradiças? Será? E não fechem a porta porque o simples facto de a abrir pode fazer com que acorde o monstrinho. 

- VIZINHOS QUE NÃO SE ARMEM EM PARVOS - Têm vizinhos com vida social activa? Mudem-se. Se há coisa que me deixe louca é quando estou a adormecer a Irene e chegam uns 20 marmanjos à casa de cima para um jantar ou então para uma orgia esquisita que envolva loiça e talheres. 

Tenho andado com os braços colados

E está aqui a razão:


Quem nunca andou com os braços colados ao tronco, sem bracejar muito para não se notar que somos todas Rosa Mota (#somostodasRosaMota), que atire a primeira pedra. 

Já sei que vão dizer que o laser foi a melhor coisa que vos aconteceu na vida, logo a seguir ao nascimento do vosso filho. Ou que se estão a marimbar e fazem com gillette. Normalmente é o que faço, passo a gillette. Menos na parte de cima das pernas. E no buço. Mas arrependo-me sempre. Odeio sentir que tenho barba. Pronto, qualquer dia, junto dinheiro e dou no laser.

Primeiro gelado da Irene

Apesar da alergologista ter dito: "já não é alérgica à proteína do leite de vaca, já pode comer gelados". Não tenciono dar-lhe gelados tão cedo. Não entendo o motivo pelo qual lhe devo dar coisas que lhe fazem mal e que ela não sabe que existem. 

A não ser que seja assim.

Comprei os coisos de gelados da Primark e aproveitei uma meloa. 

Sucesso!

Não sou a autora do blog "Na Cadeira da Papa" (genial, visitem), mas também fiz um geladinho!


                

6.15.2015

Lista de Essenciais para o Bebé (e para nós)

Tenho uma amiga que tem uma amiga que está grávida. (A sério que estás a começar este texto assim?, pergunta o grilinho dentro da minha cabeça.) E essa amiga da amiga, a Carla, pediu-me que a ajudasse com a lista de essenciais para o bebé. "Mas queres a lista para a maternidade ou para ter em casa?" "Tudo, por favor." Vou dar o meu melhor.

Já vos fomos dando algumas dicas, aqui e aqui. Mas cá fica a minha lista:

MALA DE MATERNIDADE DO(A) FILHO(A)

- Três babygrows fáceis de vestir (nada destes para os quais a Joana Gama chamou a atenção aqui que, por sinal, eram do género do primeiro que a Isabel vestiu e tive as enfermeiras em stress a tentarem vestir-lhe aquilo). Acho que, no verão, de algodão serão suficientes.
A primeira roupa da Isabel
- Três bodies de manga comprida, de algodão (compro os interiores e os pijamas todos na Primark)

- Três calças interiores ou collants

- Um casaquinho de malha

- Um gorro (perdem muito calor pela cabeça), mas depende muito do calor do hospital (o meu era uma estufa e só usou na primeira noite).

- Quatro pares de meias

- Fraldas q.b. (alguns hospitais dão as fraldas. E mesmo que sejam precisas mais, há sempre um pai ou um avô para ir buscar mais). Eu comprei Dodot, mas dizem que as Libero para recém-nascido são muito boas.

- Compressas (não usei toalhitas nos primeiros meses), limpava apenas com compressas com água quente

- Fraldas de pano (uma ou duas): no meu caso, fiz uns envelopes com as fraldas de pano para cada uma das mudas de roupa, selados com alfinetes de ama.

- Toalha para o banho

Não é necessário:

- Chucha (para não atrapalhar a amamentação) nem biberon
- Sapatos nem gangas e coisas desconfortáveis

Eu sou betinha, por isso levei uns conjuntos todos mariquinhas - mas práticos - com cueiros, divididos por dias, mas duvido que haja por aqui muita gente com paciência para isso, daí ter simplificado a coisa


MALA DE MATERNIDADE DA MÃE

- Três camisas de dormir (ou aquilo que for mais confortável para vocês, equacionando que têm de  despir para dar mama)

- Chinelos (de banho e de quarto, ou só de banho)

- Kit higiene + cremes 

- Soutiens de amamentação (dois ou três)

- Discos absorventes para pôr no soutien (caso tenham a subida do leite logo lá)

- Purelan, da Medela - pomada para os mamilos - os primeiros tempos da amamentação podem não ser a coisa mais maravilhosa do mundo, porque nem sempre a pega está a ser bem feita, por isso, usar Purelan ajudou-me bastante.

- Carregador telemóvel + máquina fotográfica (com cartão e bateria carregada)

EXTRAS QUE ME SALVARAM A VIDA:

- Elástico para o cabelo (parece ridículo, mas depois esquecem-se e dá tanto jeito!)

- Spray de água termal da Vichy - naquelas longas horas de espera em trabalho de parto em que não se pode comer nem beber, borrifar-me foi o que me safou, palavra! Sentia a cara e os lábios sempre hidratados.

- Tena Pants - Ah, pois é, minhas amigas, também eu pensava que me ia guardar lá para os 70 anos, mas segui o conselho não sei de quem, experimentei e não quis outra coisa (quer dizer, quis, quis outra coisa, mas enfim, teve de ser). Ainda experimentei uma vez um penso numa daquelas cuecas de rede que nos dão no hospital e não tem nada a ver, deslocam-se, saem de sítio e é desconfortável. Com estas cuecas-penso não há risco de nada sair de sítio, ajustam-se bem e estamos sempre confortáveis. Além de que se rasgam para despir, não tendo de fazer grande esforço para nos baixarmos. Recomendo, sem dúvida! 


COISAS QUE ME SALVARAM AS MAMAS EM CASA:

Além do Purelan e do leitinho materno aplicado nos mamilos, as almofadas de hidrogel (que vão ao micro-ondas e ao congelador) e as conchas colectoras foram tão minhas amigas! Andar com as mamas ao ar-livre também. Aconselho, aconselho, aconselho (mesmo que pinguem LOL).



EM CASA:

- Berço para estar coladinho à nossa cama: nos primeiros meses, pelo menos, o lugar do bebé é bem pertinho de nós. Emprestaram-me um antigo, de verga, lindão, mas há já imensa oferta por aí. Gostei deste da Chicco, por exemplo. Se quiserem poupar uns trocos, ou não puderem meter-se em mais despesas, a cama de grades colada à nossa também funciona, claro.

- Cama de grades: comprei a cama no IKEA e adoro. Barata e bonita. O colchão também é do IKEA, mas investi no melhorzinho que lá havia. Vão precisar também de resgardo para a cama, lençóis e uma manta. Ou um saco-cama, como preferirem.


- Trocador: é dispensável, se tiverem um armário de gavetas com uma largura considerável, onde possam pôr um muda-fraldas. Eu comprei o trocador no IKEA (Gulliver), com 3 prateleiras, que além do apoio à higiene (com fraldas e produtos dentro de cestas de vime da Zara Home), tem também, ao nível da Isabel, a biblioteca dela.
Como não apreciei as forras do muda-fraldas do IKEA, comprei uma linda da Blu Home.  Além desta forra de tecido, apercebi-me que teria de ter resguardos descartáveis, que se mudam assim que há alguém que decide mexer-se um bocadinho e “borrar a pintura” durante a muda da fralda. 

- Cadeira/ poltrona para amamentar e dar colinho.
Andei meses à procura de uma poltrona para o quarto dela, mas acabei por comprar uma cadeira de balouço branca que “forrei” com almofadas. Não sabia se seria prática, mas é! Era onde amamentava quando a mudei de quarto e onde lhe conto histórias e onde a embalo, nos dias em que se torna impossível adormecê-la na cama. 

- Tapete: quis o mais simples possível e encontrei na Quadrinhos da Mó um creme, fácil de lavar, que é só pôr na máquina.

- Almofada de amamentação: deu-me um jeitaço nos primeiros meses para a amamentar na minha cama e no sofá da sala

- Banheira: como não tínhamos espaço na casa de banho, pusemos uma banheira à nossa altura (acho fundamental para as nossas costas), que era simultaneamente trocador, no nosso quarto. Comprámos em segunda mão. Quando começou a nadar na banheira, e a molhar o chão todo, mudámos só a banheira (sem a estrutura alta) para o nosso WC, encaixando-a na nossa banheira.

CASA/RUA:

- Ovo para o automóvel: usei o do carrinho da Chicco que me emprestaram, mas nunca fui fã (comprei uma forra também na Blue Home, na imagem acima).
- Carrinho (se fosse agora, teria o que ando sempre a apregoar, porque é leve e prático, da Greentom)
- Espreguiçadeira (para quando precisamos de ir fazer um xixi, comer ou tomar banho e tê-los sempre debaixo de olho)
- Sling/pano/marsúpio: emprestaram-me um sling de argolas e adorei tê-la sempre pertinho de mim, levá-la a passear e até para fazer algumas coisas em casa
- Pano para Swaddle (neste vídeo mostra como fazê-lo: garanto-vos que os acalma muito!)

Não é necessário: esterilizador, biberons, leite adaptado, brinquedos (no primeiro mês não ligam e vão oferecer-vos também).

Mais alguma coisa a acrescentar à lista? O que tirariam da lista? ;)

A Joana Paixão Brás usou a palavra ODIAR!!!!

Chocante? Também achei. Acho que a única vez que a tinha "ouvido" dizer que odiava alguma coisa era algo do género: "odeio pessoas más". Ou: "odeio que eu tenha imenso prazer e gosto em fazer fotografias todas pipis e depois venhas para aqui publicar fotografias rascas de telemóvel". Isto ela não disse, mas pensa que eu sei. A solução é simples, Joana "Pipi" Brás: oferece-me uma máquina. 

Bom. Está aqui a prova de que efectivamente foi esse o vocábulo usado pela menina: 


Fomos almoçar fora há pouco e enviei a nossa roupa para a Joana. Ela até foi simpática e não comentou o facto da minha camisola parecer uma tenda, eu não ter ancas para usar calças justas e de se reparar perfeitamente que os meus sapatos foram 10€ e no Jumbo. Em vez disso odiou o vestido que eu adorei (claro) da Irene. Se é um bocado pop electric (seja lá o que isso for)? É. Mas eu acho que está linda. Está, está!!! Não ligar sff à mama que fica pendurada sempre que usamos malas a tiracolo.


Nem à desarrumação da casa. As coisas que estão do lado direito são as coisas que estão em modo "já vou por isso lá abaixo, Joana, já vou" há 3 meses.  Eu podia lá ir, é verdade, mas não sei quê e depois tal e tal. 


Recomendo vivamente o restaurante por tudo. Comida, empregados, localização... Fomos ao Espelho D'Água em Belém. Pesquisem que vale a pena. Um dia destes faço um post sobre isso.

Quanto ao vestido, Joana "Pipi" Brás, é lindo. Lá por não ser de lojas do Facebook e de não ter uma gola que a fizesse parecer um cupcake...