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6.27.2017

Conversa sobre namorados

As viagens de carro no percurso escola-casa nem sempre são pacíficas. Ultimamente a Isabel não consegue fazer sesta na escola (e ainda lhe faz tanta mas tanta falta...) e normalmente fica impossível de aturar quando vamos para o carro: ou não se despediu da Carolina, ou não deu beijinho à Susana ou quer que a Beatriz vá para casa dela, ou quer água/bolacha/alguma "coisinha para o caminho" como ela diz, quando até acabou de comer/beber e já estivemos meia hora à espera dela. É muito comum ir o caminho todo a chorar ou a gritar e a moer-me bastante o juízo, mas eu respiro fundo e, após tentativas frustradas de falar com ela, aumento o volume de rádio e aquilo lá passa. Quando já está mais calma, falamos e não há nada que um abraço quando a vou tirar do carro não resolva. 
Mas, quando até está bem disposta, é quando temos as conversas mais incríveis e queridas. A última que tivemos, na semana passada (ai as saudades a apoderarem-se de mim!) foi mais ou menos assim:

- mãe, tu és namorada do pai. 
- sim, filha, o pai é o meu namorado. 
- e a avó é namorada do avô? 
- a avó Isabel é namorada do avô António. 
- e a avó Béu? É do João. 
- sim, isso mesmo. 
- e o meu namorado é a Luísa. 

Awwwwwww

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A Mãe não veste Prada #06

Então e o macacão?, perguntou uma de vocês e ainda bem (mesmo que não tivesse perguntado, vinha daqui post). O macacão que usei na minha festa é da 2 TONS by MT, uma marca portuguesa criada por duas amigas cheias de bom gosto. Além de super confortável e numa cor que adoro - salmão - é daqueles tecidos em que, por mim, tinha a roupa toda - não é preciso passar a ferro. (Aleluia!)

As sandálias são Igor (marca que a Joana Gama descobriu há dois anos para a Irene e agora não queremos outra coisa... para todas) e o colar Aiaimatilde.

Eu continuo a não saber o que fazer com o corpo (só nestes casos, calma eheh) e todas as fotos são de uma naturalidade que salta à vista... mas cá vai disto. Look festa de anos em acção:









Macacão  2 TONS by MT
Sandálias ♡ Igor
Colar Aiaimatilde
Relógio  Timex

Tudo sobre a festa de anos na Casa dos Cedros

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6.26.2017

Descobri o melhor espaço para festas especiais!

Sei bem que não é fácil encontrarmos espaços à altura de uma festa especial: um baptizado, um casamento pequeno, uma festa de anos diferente, um evento empresarial. Encontrei um que reúne tudo: vista, piscina, catering, simpatia... É na Parede, perto de Lisboa, e chama-se Casa dos Cedros. Foi lá que festejei os meus 31 anos na companhia de amigos. 
Saímos de lá com a certeza de que lá havemos de voltar: dois amigos já lá vão fazer as festas de anos (imitadores).

Apesar de não termos desfrutado da piscina (só um corajoso lá foi), estava-se mesmo bem, nos puffs a ouvir uma música chill out. Lá dentro, as mesas com queijos, enchidos, fritos, fruta para irmos petiscando antes do jantar (e uma sangria óptima, sumo de morango, água aromatizada). Lá fora, as mesas postas para o jantar: entradas (provei o gaspacho, bem bom), bacalhau com natas (delicioso!) e arroz de pato (disse que já não conseguia comer mais, mais foi até ao último bago de arroz). Depois, as sobremesas bem boas, com aquele conforto de estarmos a ser servidos com toda a simpatia e concentrados apenas no que é importante: os amigos. 
Estava tudo melhor do que imaginei (mentira, imaginei-me na piscina até às 23h mas o tempo lixou-me), o espaço é mesmo bonito e a festa foi tranquila, deu para conversar à vontade (não havia crianças eheh) e senti-me muito feliz. 

Vejam lá, não vos parece bem?


























Espaço, decoração e catering - Casa dos Cedros Eventos

 Ganda 31!

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6.23.2017

Ser mãe de meninas é...

- é ter a delicadeza e a meiguice de mãos dadas à rabugice e ao espírito indomável

- é pôr no cabelo um gancho (ou dois ou quantos quiserem), nas unhas verniz e (tentar) meter no coração bondade e na cabeça espírito crítico

- é conviver com purpurinas e castelos e microfones mas não deixar que apenas isso seja opção

- é prepará-las para saberem viver bem com os seus corpos e (tentar) que não tenham problemas de auto-estima

- é dar-lhes armas para serem independentes, fortes, destemidas e acreditarem que podem ser até astronautas se quiserem

- é querer protegê-las de tudo mas desejar que se saibam proteger e lutar pelos seus direitos

- é dizer-lhes o quão esforçadas e inteligentes são em vez de lhes dizer que são princesas, bonitas e bem comportadas

- é ensiná-las a desejar o melhor às outras mulheres, a apoiá-las, a estar lá para elas, em vez de serem as primeiras a criticá-las e a deitá-las abaixo

- é desejar que o mundo seja delas e que serão livres para ser mães, se quiserem, casar, se quiserem, trabalhar no que quiserem, namorar com quem quiserem, sem pressões da sociedade (e muito menos minhas) desde que o façam com muito amor

- é maquilhar-me à frente delas, emprestar-lhes a maquilhagem, deixá-las andar nos meus saltos altos, mas mostrar-lhes que me sinto bem de cara lavada e com jeans rotos e chinelos e que, se nos sentirmos confiantes na nossa pele, o resto não é importante

- é mostrar-lhes que é possível sermos sensíveis e sermos corajosas, que podemos chorar mas que dentro de nós haverá força para limpar as lágrimas e ir à luta


SER MÃE era o meu SONHO. 
Aconteceu ser mãe de meninas. 
Adoro (adoraria ser de meninos também, tenho a certeza). 
Adoro ser Mãe, ponto. 

E, pensando bem, se fosse mãe de menino talvez lhe desejasse exactamente o mesmo, talvez agisse de forma semelhante. Talvez não lhe comprasse tutus cor-de-rosa por minha espontânea vontade, mas caso ele o desejasse compraria, sem hesitar. De resto, educá-lo-ia com os mesmos valores, com o mesmo cuidado, com o mesmo rigor. Educá-lo-ia a defender as mulheres, a amá-las e a respeitá-las.



















Sapatos Hierbabuena
 Tutus e camisolas personalizadas Kutchies
Fotografia
Tila do Amaral
Horto do Campo Grande

 
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6.22.2017

Está a custar-me fazer a mala para a Isabel ir de férias com os avós. (Estarei a virar mãe-galinha?)

Estou a fazer a mala para a Isabel ir, pela primeira vez, de férias com os avós. E está a custar-me. Pensei que não, pensei que já tinha este assunto mais que resolvido. Ponderei bastante antes de tomar a decisão (eu e o pai), porque muitas eram as dúvidas: como serão as noites?, será que vai chamar por nós?, vai sentir a nossa falta?, achará estranho a irmã não ir?, e eu aguento as saudades?, etc, etc.

Depois de decidir que iria, caso quisesse, o assunto acalmou dentro de mim. Vai divertir-se, vai ser óptimo para estar com os avós e com as primas, vai ter praia e piscina e passeios e brincadeira durante uma semana, o que mais uma criança pode desejar?

A primeira vez que lhe falei nisto, perguntou-me logo se eu também iria e a mana. Disse-lhe que não, então respondeu que também não ia. Da segunda vez, disse-lhe que se precisasse de mim ou se tivesse muitas saudades, eu ia lá ter. Disse-me que não ia. Na semana passada já me enumerou as pessoas que iam (os tios do David também vão com os netos - serão 6 adultos para 5 crianças) e pareceu-me querer ir. Fiquei contente. Esta semana já avisou na escola que vai de férias e está tudo encaminhado. Comprei-lhe um balde engraçado com gelados e lá me disse que é para brincar com as primas. E ficou toda contente de saber que vai ter umas braçadeiras da Patrulha Pata e um boné da Patrulha Pata, tal como a prima Alice (a que tem 1 dia de diferença). Acho que vai correr bem e que nem vai ter muito tempo para sentir saudades.
O problema foi quando comecei a fazer a mala. Afinal ela vai mesmo ficar uma semana longe de mim, ou melhor, eu vou mesmo ficar uma semana longe dela. E é inevitável ficar com uma angustiazinha, depois de toda a tragédia que temos vindo a acompanhar no nosso país. Tenho beijado mais as minhas filhas, sentido o cheirinho no pescoço, mesmo que transpirado, tenho adormecido a pensar na nossa pequenez e no pouco tempo que podemos ter para cá andar..

Vai custar, está a custar, mas quero dar-lhe asas e quero que sinta o amor que eu senti e sinto pelos meus avós. Ela vai. O meu coração vai com ela. E vai correr tudo bem. 

Roupa - Kutchies
Fotografia - Tila do Amaral
Horto do Campo Grande

(amanhã mostro mais fotos desta sessão a convite da Hierbabuena)

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6.21.2017

Mães que vivem sozinhas com os filhos: palmas para vocês.

Seja por divórcio, seja porque o marido está no estrangeiro, ou porque trabalha fora, seja por que razão for, opcional ou não, ter os filhos apenas sob a nossa alçada todos os dias, cuidar deles, brincar, acalmar os pesadelos, passear, cumprir horários, educar... É DOSE. E eu cheguei a esta conclusão tendo o David presente ao fim-de-semana, nem quero imaginar quem só tem de quando em quando... ou NUNCA! 

Por motivos profissionais (dele), vivemos assim em abril e maio. Além das saudades que todas sentimos (e ele também, claro), foi duro. É duro a falta de apoio, aquele time breakzinho, aquela ida à casa de banho mais demorada enquanto se faz uma passagem rápida pelo feed do telemóvel, porque sabemos que o outro está lá. Não há um jantar feito pelo outro, não há um "pergunta ao pai", não há aquele apoio perante uma birra, até porque às vezes é preciso é ter ideias para contornar as crises. Não dá para tirar um intervalinho, é contínuo, é sem paragens e sem desculpas. 

Não é fácil, pois não? Ou sou eu que tenho uma tendenciazita para a vitimização - o que também é possível, porque com o cansaço (lá está a queixinhas em acção), a nossa margem para resistir e aguentar tudo diminui substancialmente!

Vocês, que vivem só com os filhos, merecem uma estátua. A sério que sim. "Eu não aguentaria muito mais tempo", saiu-me várias vezes. Claro que aguentaria, se tivesse de ser. Mas sai do pêlo, desgasta, cansa. Por eles, tudo, claro. E acredito que aquela felicidade espontânea, aquele abraço mais demorado sem termos pedido, aquele "gosto de ti, mãe" no final do dia ao adormecer seja suficiente para repor as energias para mais 24 horas. Queixamo-nos mas queixamo-nos com o coração a transbordar.


Fotografia: The Love Project

*Válido também para pais, claro 


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6.20.2017

21 brinquedos para cada fase da criança

Brincar é das coisas mais importantes da primeira idade - e das que se seguem. Cada vez mais os pais e os profissionais de saúde estão atentos à relevância de, mais ainda do que lhes dar brinquedos adequados à idade, estimulá-los, dando-lhes oportunidade de crescerem saudáveis e felizes. Estar com eles, dar-lhes tempo para brincarem connosco e sozinhos, é fundamental. Mas como escolher os melhores brinquedos para as respectivas fases?

Falo-vos da minha experiência com duas crianças de 1 e 3 anos, numa casa em que tentamos que não haja excessos: abusamos em livros, mas brinquedos achamos melhor apostar em dois ou três bons e didácticos para cada fase do que exagerar, amontoar e acabarem por ficar todos a um canto.

1 mês

Não vejo necessidade de lhes dar brinquedos. Colo, mimo, canções de embalar são mais do que suficientes.

2 - 3 meses
Já começam a ter algum interesse por alguns brinquedos, como rocas, bolas ou guizos, gostam de ter algo para agarrar no banho, por exemplo, gostam de mobiles (na Luísa não usei), mas o melhor brinquedo continua a ser os pais - preferem caretas, vozes diferentes, sorrisos, músicas, embalo ou danças, beijinhos ou cócegas no corpo.


4 - 7 meses

Nesta fase já brincam com as mãos e os pés, já começam a querer rebolar para buscar brinquedos, já vêem as cores e têm noção da bidimensionalidade, já passam objectos de uma mão para a outra, já têm maior motricidade fina e começam a querer sentar-se.
É também quando habitualmente começam a nascer os primeiros dentinhos e quando começam a descobrir o mundo através da boca. Brinquedos de plástico, mordedores, bolas e brinquedos que se empilhem ou encaixem começam a ser interessantes, assim como livros apropriados para a idade. A hora do banho pode ser das mais divertidas, por isso uns patinhos de borracha (cuidado para não ficarem com água e ganharem muita sujidade) vêm sempre a calhar.





8 - 12 meses
Além de continuarem a gostar de brincar com tudo o que foi anteriormente mencionado, começam a ganhar maior destreza motora, a gatinhar, a querer ir atrás mas também a perceber como funciona o encaixe (adoro ver a Luísa toda feliz a "arrumar as coisinhas" dentro das caixas em vez de ser só mandar tudo ao ar, como era até então eheh). Brinquedos de empilhar ganham agora outro significado, assim como todos os que tenham sons e luzes (confesso que sou um bocadinho alérgica a esses, por me cansarem de sobremaneira e alguns têm volume tão alto, credo!), mas eles costumam gostar mais ainda se imitarem objectos que já conheçam: telemóveis, telefones, tablets (se forem os dos pais, ainda melhor hehe). A prenda de aniversário da Luísa escolhida e oferecida pela Isabel foi um tablet com sons, formas, bonecos e cores (e música, muita música!).








1-2 anos


Noto que a Luísa (1 ano acabado de fazer) começa agora a achar piada a livros, apesar de sempre os ter tido à disposição. Ao longo deste ano muita coisa muda, claro: começam a andar e a gostar de puxar bonecos à frente e atrás, carrinhos de bebé, começam a querer pintar (há aquelas digitintas muito giras), brincam com bonecos, peluches, carrinhos, começam a reproduzir o que vêem e as dinâmicas familiares, gostam de plasticina caseira (da outra acho que só me arrisco mais próximo dos dois anos para não ir parar à boca), o leque de brincadeiras aumenta que é uma loucura. É quando brincam com Lego (adoro!), quando começam a achar muita piada às bolinhas de sabão e a tentar soprar e estar dentro de uma piscina de bolas então é como ir à Eurodisney.




2 - 3 anos

Bem-vindos ao hospital, a casa, à escola, às compras. Nesta idade, eles já fazem as vozes das diferentes personagens, já constroem histórias e realidades e é uma delícia vê-los brincar com tanto simbolismo (e brincar com eles). Carros dos bombeiros, máquinas registadoras, carrinhos de bebé, vale tudo. Esta é também uma boa idade (não que as anteriores não sejam já) para lhes dar uns instrumentos musicais (cá em casa há um órgão do Frozen) e para apostar em puzzles mais elaborados, assim como experimentar o triciclo, a bicicleta...
Livros, contos e jogos didácticos são também boas opções, mas sabem o que também é bom? Dar-lhes objectos simples do quotidiano e deixá-los imaginar e inventar histórias e acções. Menos é, muitas vezes, mais.




Espero que tenham gostado :)


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