Eu cá gosto do livro. Confesso que ainda não o reli depois das três vezes em que tive de o fazer antes da edição, mas lembro-me de ter gostado.
A ideia era contar a minha "viagem". Eu era uma miúda maria-rapaz (ainda sou um bocadinho, apesar das mamas cheias de leite e de andar ocasionalmente com saltos da Seaside) e não queria ser mãe. Sim. Não queria, até ter conhecido o amor da minha vida. O homem que me fez esquecer todas as minhas inseguranças que afinal eram as responsáveis pela minha negação da maternidade.
Todas as semanas até parir, pari uma crónica. Às vezes a encher chouriço porque a coisa não se deu lá muito rápido (o meu homem é já a atirar para o velhote), outras vezes porque tinha mesmo coisas para dizer.
Não tinha encontrado ainda (na tal secção de puericultura que devorei) um livro humorístico sobre a gravidez, escrito "ao vivo". Aqui está ele e ele e eu pela Sara-a-Dias:
Estou toda grávida - Crónicas de uma vida anunciada" é a perspectiva de uma outsider sobre algo que está a acontecer inside her.
A maria-rapaz lá da escola que nunca quis ter filhos está agora ansiosa por ter um e está a ver a sua barriga a crescer.
É o crescendo de uma mentalização, o derreter de um cubo de gelo e um escorregar emocional no que é a maternidade. Isto, pela miúda que usava um boné da Nike quando queria estar bonita para ir para as aulas.
"Irrita-me a forma como falam com as grávidas no sites e nos livros. Tratam-nos como se fossemos uma espécie de Carris metal: somos úteis para transportarmos pessoas, mas suspeita-se sempre de um atraso."
"Na última consulta, a Dra. tinha dito que era uma menina, mas que só tinha 80% de certeza. Agora vimos o pipi! Não da Dra., claro."
"Estou a adorar estar grávida! A ver se não me afeiçoo muito a este estado de graça, senão depois passo os dias a ver se consigo voltar a pôr o miúdo ao pé das minhas trompas."
A maria-rapaz lá da escola que nunca quis ter filhos está agora ansiosa por ter um e está a ver a sua barriga a crescer.
É o crescendo de uma mentalização, o derreter de um cubo de gelo e um escorregar emocional no que é a maternidade. Isto, pela miúda que usava um boné da Nike quando queria estar bonita para ir para as aulas.
"Irrita-me a forma como falam com as grávidas no sites e nos livros. Tratam-nos como se fossemos uma espécie de Carris metal: somos úteis para transportarmos pessoas, mas suspeita-se sempre de um atraso."
"Na última consulta, a Dra. tinha dito que era uma menina, mas que só tinha 80% de certeza. Agora vimos o pipi! Não da Dra., claro."
"Estou a adorar estar grávida! A ver se não me afeiçoo muito a este estado de graça, senão depois passo os dias a ver se consigo voltar a pôr o miúdo ao pé das minhas trompas."
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