2.02.2016

Fui pintar e cortar o cabelo outra vez!

"E o que é que tenho que ver com isto?" - perguntam vocês... Nada! 

Não vos enganei no título desta vez. É mesmo um facto que está lá escrito que ia só falar disto, não era? Era. Pronto. Então acalmem lá o pipizinho porque eu disse que ia falar de algo que não interessa a ninguém. É só porque partilho tudo convosco e, pronto, isto não é excepção. 

Pintei o cabelo à séria da última vez que vos contei, mas ando toda paranóica com as raízes. Ter raízes faz parecer que temos o cabelo oleoso e morro de vergonha - não me devia ter nisto. 

Olhem lá aqui, por exemplo (sou a da direita): 



Ehhhh raíz! Com tanta raíz ainda me manda abaixo para construir um empreendimento. Ah... Ah...

Isto é como ficava num dia fresquinho (sou a da esquerda): 



Na última não se nota tanto, mas assim que faço rabo de cavalo... senhores!! Estão a morrer com o suspense, não estão? Isto foi antes...




E como, no final, não fiz brushing não achei bem estar a mostrar o resultado. Esperei por hoje tirar uma de jeito no trabalho (ou mais de jeito) e com ele "au naturel":

Gosto só do cabelo nas fotografias. Ainda não estava completamente seco. Na última parece que me ofereceram um gato doente. Enfim, foi o que se arranjou ;)

Tenho um ar super profissional, não tenho?

Sabem quando precisam de uma fotografia profissional? Sem ter duckfaces, caretas, o fundo da sala de jantar e sem ser do vosso reflexo no espelho do elevador? Tinha muitas fotografias, mas quando me pediram uma fotografia para um trabalho fiquei de mãos atadas. Zero. Ou caretas ou sorrisinhos parvos, ou ar de praia ou de férias, e quase sempre acompanhada. 

Problema resolvido com Os Retratistas. Fui maquilhada pela Raquel, que fez um milagre na minha cara de crateras, fotografada pelo Pau Storch e adorei o resultado! Mesmo o que eu queria. Assim de repetente até pareço uma pessoa super credível. Hehehe







A fotografia da barriguinha, apesar de ser a que tem menos ar de pessoa competente (mas muito fértil lol), é a minha preferida. :)

2.01.2016

Tenho que acalmar o pito.

Já há muito tempo que andávamos a namorar esta cozinha e, sinceramente, a Irene também ainda não estava pronta. Aos poucos tenho acompanhado o interesse dela pela comida, pelos objectos da cozinha, pelo acto em si de cozinhar e, agora sim, sentimos que já fazia algum sentido. Já sabe para que serve o forno, o fogão, o lavatório.... já aprendeu os comportamentos a imitir. Tanto que vão vê-la a lavar as mãos nas fotografias - muito higiénica a miúda!

A prima Patrícia veio cá a casa (nota-se que somos primas, não se nota?) e obviamente que tive de tirar algumas fotografias com elas a brincar. A Patrícia brinca com ela sem condescendência por ela ser criança. Não faz vozinhas, não dá saltinhos, nem gritinhos... É bom para a Irene sentir que também é tratada como as outras pessoas são, que também é crescida. Estive a observá-las pela lente e senti que estavam ambas ao mesmo nível na relação. A Irene fazia sugestões de acções e a Patrícia também. Havia silêncios para dar lugar a criatividade da parte da Irene, para que não fosse tudo imposto pelo adulto, principalmente o ritmo. Assim, a Irene brilha. Lava as mãos, oferece piza, cous-cous, observa como funciona o forno, lava a alface...  Há lugar para tudo! Momentos para a euforia e para o trabalho em equipa. Momentos para correr e ficar a cheirar a cão molhado e para quase adormecer a ler um livro... 

Foi uma lição pequenina para mim. Isto de deixar o ritmo surgir em equipa em vez de me armar em monitora de campo de férias constantemente (nada contra, adoro-vos a todos). Não precisamos de estar sempre histéricas, aos saltinhos, a cantar, a esmagá-los para haver felicidade, bons momentos e aprendizagem. 

São pessoas em pequeno e gostei de sentir este trabalho em equipa destas duas. Lição aprendida: acalmar o pito. ;) Obrigada, prima! Adoramos que venhas cá. És família. 









+


Prima: Direita

Gato: Gatil de Carnide

Cozinha: Imaginarium

Tachos e panelas e vegetais: Ikea

Loiça de chá: Quiosque das Bonecas

Quando caí em mim de que era mãe.

Claro que vamos tendo muitos destes momentos ao longo de todos os dias da nossa vida enquanto mães. Acho que nunca nos apercebemos totalmente do nosso papel ao mesmo tempo que estamos completamente mergulhadas nele, tanto quanto é possível estarmos. Há coisas que são muito marcantes para todas nós: o primeiro sorriso, o primeiro dente, os sons que fazem a dormir, a mamar, as gargalhadas, as trapalhadas... 

... mas este momento, até agora, suplantou qualquer outro. Lembrei-me dele ontem, quando estava a dar-lhe mama na poltrona do quarto dela. Olhei para ela e vi-a tão crescida, já tão adulta, mas ainda agarrada ao seu coelhinho. Já tão capaz de se expressar, de dizer o que quer, o que não gosta e que nos deitemos na cama com ela para brincar: "páqui papá, páqui mamã". 

Esta foi a mesma rapariga que me fez chorar, que me fez chorar todas as minhas entranhas e o meu coração - quase como se de um "regresso ao mundo dos vivos se tratasse, com essa mesma sofreguidão - quando há uns largos meses, também naquela poltrona e também a dar mama reparei que se estava a meter comigo. 

Um ano e pouco nesta fotografia.


Brinquei com ela e pisquei-lhe duas vezes os dois olhos. E ela? Ela piscou duas vezes de volta. 

Foi aqui que a minha vida mudou para sempre (outra vez), quando senti pela primeira vez a alma bricalhona, apalhaçada e traquina da Irene. A nossa primeira comunicação mais efectiva. Eu pisquei duas vezes os olhos e ela, que nem contar sabia, fez o mesmo, sedenta por mais, mais brincadeiras, mais piscadelas de olho. 

Tenho a minha filha ao meu colo desde que nasceu, mas senti que naquele momento é que foi o meu parto, enquanto mãe. 

Ela vive, ela brinca, ela imita, ela reage, ela quis fazer-me sorrir. 

Foi a primeira vez que falámos. Claro que já há muito tempo que dançávamos as duas pelos nossos dias, comunicando de uma maneira ou de outra, mas ali vi-a. Vi, pela primeira vez, a Irene. Não sou só mãe. Sou mãe da Irene. 


*este texto é lamechinhas mas não foi escrito pela Joana Paixão Brás. 

Querem ganhar 3.900€ em compras?!

Preparem-se para a bomba! KABABUM!


Já temos feito aqui cabazes, sorteios para lá de espetaculares com coisas fofas para a casa e para os nossos filhos, mas o que vos queremos apresentar aqui hoje é só o MAIOR PRÉMIO que já divulgámos no a Mãe é que sabe. E neste até eu vou participar!

Ora então o prémio é nada mais, nada menos, que 3.900€ em cartão VISA Electron, que poderá ser usado para efectuar pagamentos de compras através de terminais da rede VISA.
3.900€ que poderão ajudar uma família nas despesas de casa, nas compras de supermercado, em equipamentos, livros, roupas, tudo o que estiver a fazer falta ou, quem sabe, até planear umas férias em família. Ui, agora senti-me a Iva Lamarão... Mas sem aquele corpinho. E aquela cara. Rrrrr... gira até mais não, que nervos.



E o que é que têm de fazer? Não têm de escrever frases inspiradoras, não têm de tirar uma foto a fazer o pino, têm apenas de preencher o formulário de inscrição em www.compraspagas.pt com os vossos dados! What? Sim, sim, apenas isso, sem qualquer custo. 

Vale quase tudo, menos pôr os vossos filhos menores a participar. Hehe! Os participantes têm de ser maiores, ter casa arrendada, empréstimo bancário para habitação permanente em curso ou proprietárias do imóvel para habitação permanente. 

Caraças, se isto não é super fácil, não sei o que será. E o jeitaço que esta iniciativa não vai dar a uma família, nesta altura do campeonato? 

Agora é partilhar no Facebook, ou por email, ou por pombo correio, com os vossos amigos, familiares, conhecidos, porque tenho a certeza de que se saísse a algum deles, vocês ficariam felizes. Felizes não, contentes. Contentinhos, vá, não vamos exagerar. Hehe

Ah mas e isto é mesmo a sério? Não é banha da cobra? Nem pensar, o passatempo está autorizado pelo MAI (Ministério da Administração Interna), pelo que todos os dados dos participantes, sorteio e entrega do prémio será supervisionada pelo mesmo.

Eu vou só preencher o formulário, mas se forem todos das energias, é comprarem trevos, pedirem para vos benzerem a casa, fazerem umas rezas, irem à bruxa... tudo o que vos der sorte.

E BOA SORTE! 



Concurso Publicitário nº 10/2016 autorizado pela Secretaria - Geral do Ministério da Administração Interna “Prémios em cartão não convertível em dinheiro”

1.31.2016

Perdi o medo!

Tudo começou porque aqui a menina queria ir ao Ikea para comprar aquele rolo de papel gigante para os miúdos andarem a fazer desenhos à vontade (que acho que é para por num cavalete). Fui e claro que me deliciei na parte dos brinquedos para ela. Achei que precisávamos de ter experiências novas depois das aguarelas, lápis de cera, lápis de cor e canetas de feltro. Foi a vez das tintas. Claro que primeiro comprei um bibe (demasiado grande, mas também não vai para uma passagem de modelos) e depois desgracei-me ali na outra secção (fui reconhecida por algumas leitoras no Ikea - tão queridas - se eu não tivesse com um ar muito simpático, é só porque a minha infecção urinária começou nesse dia - too much information, i know). Comprei as tintas (que dizem ser só a partir dos 5 anos, mas acho que se estivermos com eles, não há problema), o tal rolo de papel e as canetas carimbo. A nível artístico foi isto, mas depois também (como temos uma cozinha nova para ela) comprei os vegetais e os tachinhos e os doces para ver se ela começa a entrar mais no mundo do imaginário. 

Hoje (domingo), foi dia de ficar em casa porque ela pareceu não estar bem da garganta durante a noite. Toda a actividade durou muito pouco tempo (foi imediatamente antes do almoço) mas foi o suficiente para que construíssemos memórias e ela fizesse coisas novas - o mais importante de tudo. 

Perdi o medo de fazer chavascal artístico cá em casa (com as devidas precauções) e valeu a pena. Vale mesmo! Ainda a pus a limpar o chão e tudo! 





















Amamentação: o que vou fazer diferente da 2a vez

Amamentei a Isabel até aos 9 meses, 5 meses em exclusivo. O primeiro mês foi horrível, depois passaram as dores. Aos 3 meses, novas dificuldades, quando fui trabalhar (e apesar de ter tirado litros de leite logo a partir dos 2 meses). Muitos momentos maravilhosos pelo meio, inesquecíveis. Um fim, para mim, precoce. Muito stress e muitos sentimentos de culpa à mistura. Toda a história desta aventura, aqui.


O que vou fazer diferente na próxima:

- pedir ajuda logo na fase da descida do leite

- chamar uma CAM cá a casa nos primeiros dias, para confirmar a pega e pedir conselhos e ajuda, caso necessite

- não olhar tanto para o relógio, fazer livre-demanda sempre

- não ligar tanto aos percentis nem levar tão a sério todos os comentários no centro de saúde

- ouvir-me mais

- dormir mais com a bebé, perto de mim

- fazer mais pele com pele

- não me aventurar num concerto, mesmo tendo tirado leite, estando 5 horas fora de casa, com as mamas a rebentar e em sofrimento

- não ir trabalhar aos três meses, mas sim aos seis

- tentar introduzir o biberão mais tarde (há outras opções a experimentar, como o copo ou a sonda de dedo)

 - partir para a experiência sabendo que pode ser difícil, mas conhecendo melhor o meu corpo e sabendo que há picos de crescimento e que é normal eles "passarem a vida" na mama

- fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que a amamentação seja bem sucedida, mas sem stressar tanto e sem exigir demasiado de mim.


Imagem We Heart It

Calma. Vai correr tudo bem.

50% de Luísa!

Como é que já estou a 50% da gravidez? Não me lembro disto passar tão rápido da Isabel!
Já vou fazer a ecografia morfológica, beber aquela mistela do piorio e tudo e tudo?

Bem sei que estou no trimestre mais "fácil", que ainda não tenho os desconfortos normais da gravidez, ainda consigo dormir de barriga para baixo (não se deve?), sinto-me enérgica e sem vontade de fazer xixi a cada 10 minutos, as pancadas que levo da Luísa são calminhas - e tão boas! - mas parece que até aqui foram três dias.

[tirando o facto de estar doente e não poder tomar nada de jeito, tudo perfeito]







Estou hoje de 21 semanas e 4 dias, nas fotos Love Lab estava com 19.

1.30.2016

A mãe é Cabaz de tudo - vencedor!

E a vencedora do Cabaz... foi... [suspense, suspense]

Recapitulando todos os presentinhos...


Sapatos de Carneira da Tru-Tu-É


Manta By Mom

Ilustração da My Nest
Gorro ou Touca do Atelier das Trapalhadas


Snack and Seat da Mada in Lisbon


Pack de Festa Party'm Love


Nuvem Dream Catcher da Molde Design Weddings
 

Cartões de gravidez/nascimento/criança da Wonderland Parties



Toalhão + Toalha de Rosto Bewee (personalizada)



E ainda um mês de aulas Play & Music no Gymboree Play and Music Carnaxide



A vencedora é... 


Mónica Dias!

Parabéns! 

Envie-nos um email para amaeequesabeblog@gmail.com, por favor.

1.29.2016

As mães não têm tempo para estar doentes!

Antes de ser mãe uma dor de cabeça é uma dor de cabeça. Depois de ser mãe é uma comichão.

Quando se é mãe, perde-se direitos. Sim, sim. É isso mesmo. Não há cá grande repouso quando estamos com febre, nem há tempo para nos queixarmos de dores de garganta. No fundo, passamos a ignorar as maleitas e, às vezes, até parece que elas não prolongam a estadia no nosso corpo porque não lhes damos grandes abébias. 

Então se tivermos o infortúnio de ficar doentes ao mesmo tempo que os filhos, não há cá olheiras ou corpo dolorido que nos deite para uma cama. É continuar a arrastarmo-nos e até a fazer boa cara, porque eles também estão a sofrer e precisam de nós mais do que nunca.

Se estivermos grávidas então, temos de juntar a tudo isso o facto de não podermos tomar grande coisa. São as mézinhas, os chás e pouco mais. Mas temos força. Não sei explicar como. Arranjamo-la nas entranhas. Temos um bebé na barriga, outro cá fora e temos de nos pôr boas. E pomos. Sem grande espaço para lamúrias. Esta arte do fingimento acaba por resultar, como se o papel que interpretamos passasse a ser mesmo real. 

As Mães não têm tempo para estar doentes! Verdade?


Isabel recuperada desde domingo, eu... assim-assim também! Quase.

Há quem pense que somos um casal.

E daríamos um bom casal ou não? ;) Fomos entrevistadas para a NiT (depois claro que contamos tudo assim que for para ser publicado) e, no final, como tinham de nos tirar umas fotografias, fiz-me logo ao bife para enviarem para nós que assim sempre temos coisas giras para mostrar. A Joana decidiu ir de branco como o "anjinho" que é. Assim parece o Light Side of The Force e eu fui com um vestido que não entendo!! Já explico... vão lendo as legendas! (sff, que também é bonito)

Este vestido é da colecção Outono Inverno, mas é de manga curta. O que é que é suposto fazer com isto? Eu pus uma long sleeve, pronto, mas isto é um bocado à anos 90. Na prática o que é que é para fazer? 

Reparem no sorriso maroto da Joana, ela sabe que se abrir a boca toda que fica com aquelas mini covinhas adoráveis. Ela sabe! Quando dizemos que "a Mãe é que sabe", estamos a falar da Joana, pois pois! Eu, no fundo, achei que era a melhor maneira de lidar com o sol a bater-me nas trombas. 

Decidimos assumir que sim, que daríamos um bom casal lésbico. E como sei que a Joana é muito muito apelativa para os mandriões, decidi fazer cara de que o bebé é meu. É meu. 

Tentem ignorar o meu pedaço de lombo ali de lado. Isto, aos poucos, vai ao sítio. A Joana é a segunda grávida mais elegante do país. A primeira todas sabemos quem é, não é? É.

Aqui quis parecer jornalista e séria, ao mesmo tempo que desviava a atenção dos flancos (banha lateral), mas fiquei igual a um irmão do meu pai que era pastor e usava o cabelo comprido - não correu bem. A Joana com o sorriso das covinhas, não falha! Sacana!
   
O momento em que me dá um pequeno AVC e me esqueço de abrir um olho e deixei cair um braço. Acho que, no fundo, metade do meu corpo adormeceu, mas ninguém deu por isso. 

Ainda hoje na entrevista nos perguntaram se alguma vez nos zangámos por causa do blogue ou por causa de outra coisa qualquer e fiquei muito feliz por sermos tão, mas tão compatíveis. Respeitamos o espaço de ambas, ela sabe lidar comigo e eu gosto muito dela (eu sou a de azul, para que não restem dúvidas) e este é o nosso filhote. No fundo, sim, somos um casal.

Obrigada a vocês pela paciência de lerem as nossas parvoíces.