11.03.2019

Ser mãe não é SÓ como nos anúncios

Agora que és mãe vamos dizer-te o que ninguém nos disse. 





Aqueles primeiros meses podem ser extenuantes. Queremos dar o máximo, ser a mãe que aquele ser precisa, queremos dar conta. Queremos estar bem. E, às vezes, fingimos dar conta. Fingimos estar bem. Damos o máximo, mas o máximo parece ser claramente insuficiente. No meio do caos de uma casa, do sono e da exigência, esquecemo-nos de nós. Temos vergonha de pedir ajuda.

Por isso, queremos dizer-te que é normal. É normal sentirmo-nos impotentes, cansadas e, até, desesperadas. Mas pedir ajuda é fundamental. E este é o nosso hino. Um hino à maternidade, mas principalmente um hino às mães.

A Meghan Markle, duquesa de Sussex, mulher do príncipe Harry, agradeceu ao jornalista que lhe perguntou se ela estava bem. Mais facilmente nos focamos no bebé do que na mãe. E não, não é vitimização. Não nos comparemos com as nossas avós ou bisavós que tinham de ir trabalhar no dia a seguir ao parto ou que os levavam para os campos e que "não estavam para aqui como mimimis” (expressão que até me dá comichão).

Claro que temos de “andar para a frente”, mas cuidar de nós, não nos armarmos em super mulheres e não fingirmos que está tudo bem, quando não está, é essencial. Falemos disto. Das coisas boas - que são inexplicavelmente boas - mas também das difíceis.

Estamos juntas?


Só para o caso de terem esbarrado connosco só agora, somos duas Joanas, uma com duas filhas e claramente mais cansada e lenta, uma com uma filha e claramente mais maluca: Joana Paixão Brás e Joana Gama respectivamente. Temos este blogue e podem seguir-nos também em www.instagram.com/amaeequesabe.pt e em www.instagram.com/joanapaixaobras e www.instagram.com/joanagama assim como no nosso canal de Youtube, onde abordamos os mais diferentes assuntos relativos à maternidade, mas não só.

Subscrevam este canal para conteúdos parvos e para outros de qualidade, que somos feitos de muita coisa, certo? Certo.

Ah! Só mais um recado: estamos a preparar mais um A Mãe É Que Sabe Ajudar, onde iremos a casa de uma recém-mãe ou grávida quase quase quase a parir, levar jantar, passar a ferro ou ajudar no que for preciso. Levamos presentes e, por isso, se as marcas desse lado se quiserem associar, são bem vindas. Email: amaeequesabeblog@gmail.com

10.31.2019

Odiamos viver.

O quê? As bloggers não têm direito a não querer viver? Têm, têm. Não é por termos recebido um presskit na semana passada de pensos para perda de urina e, em tempos, nos terem oferecido um kg de queijo que não nos vamos queixar como as pessoas normais. Era o que faltava. Apesar desta nossa profissão de deusas também temos momentos em que odiamos viver. 

No dia de gravação deste podcast estávamos as duas piursas e fizemos questão de vos brindar com a nossa alegria.

Fotografias de quando estávamos felizes e tesudas. 


Domingo contem com um vídeo novo no nosso canal de youtube (já seguem?) como é costume ;)


Também está no Apple Podcasts ;)

10.30.2019

Casámos o meu mano!

Ainda ontem estávamos a partir a televisão lá de casa, a fazer ginástica acrobática na sala e a arrancar os olhinhos um do outro e agora já andamos a brincar aos adultos, como é possível? Foi com um orgulho enorme que vi o meu maninho mais novo (e único) a tornar-se numa pessoa responsável, dedicada, íntegra, lutadora, dona do seu próprio negócio e... agora... a casar. Como não chorar? Como não sentir coisas tão boas que nos deixam com lágrimas fáceis a quererem estragar a maquilhagem toda? Ver a nossa família toda ali reunida, a avó Rosel a dançar, os primos e tios com quem estamos tão poucas vezes, amigos do Porto, dos Estados Unidos, da Suiça, com quem vamos estando tão pouco, mas de quem gostamos tanto... aaaaaahhhh adoro casamentos.







E, pelos vistos, as miúdas cá de casa também. Já andavam a falar do evento do ano em loop há não sei quantos dias. Um excitex que foi ainda mais adensado quando fomos ao atelier da Helena tirar as medidas para que os vestidos (de princesa, acrescenta sempre a Luísa) ficassem impecáveis. Sabem o que vi ali? Uma entrega e um amor tão grande pelo que se faz, com atenção a cada detalhe e que culminou nestas meninas das alianças tão giras! E com uma combinação de tons que nem me teria lembrado sequer. Parece que foi tudo combinado para ficarem nos meus tons, mas as cores dos vestidos das miúdas foram sugeridas pela Helena, depois de me pedir briefing sobre o casamento, o sítio, mês, damas de honor, as cores (da quinta, da festa, do bouquet...). E, surpreendentemente, ficámos todas em pendant! Adorei, adorei, adorei. Tudo personalizado e escolhido ao nosso gosto, com sugestões de quem tem um enorme bom gosto e faz isto há anos! Os sapatos vieram da Hierbabuena, que nunca desilude. 

Mas voltando àquele dia especial, conseguem ver o entusiasmo da Isabelinha, mesmo com uma conjutivite a despontar, em ser a menina das alianças? Por ela teria logo dado as alianças no início da cerimónia! A Luísa só perguntava pela noiva, eufórica, e dizia que ia tapar os olhos quando "o tio beijasse com a tia", como ela diz. Adorável.













Ficha técnica :)

Elas
Vestidos - Peixinho do Mar
Sapatos - Hierbabuena

Eu
Saia - Uterque
Camisa - Sienna
Sapatos - Aldo
Maquilhagem e cabelos - Sparkl
Pestanas (extensão) e unhas - 2 Be Centro de Estética
Mamas - AHAHAHAHA

Fotografias - The Love Project
sempre presente nos momentos mais especiais (qualquer dia podes mudar-te cá para casa, Joana!) <3


10.29.2019

Temos uma grande novidade!

Há uns anos a minha vida não passava, nem um milímetro, perto disto. E, agora, poucas coisas me deixariam mais realizada do que este projecto: um diário, onde escrevemos livremente sobre tudo o que queremos, um blogue que se transformou também numa plataforma de partilha entre todos e até de ajuda, num podcast e num canal de Youtube. Somos tão felizes a fazer o que fazemos, palavra!

E uma das grandes novidades que andámos a preparar para fechar este ano em grande e que vos queríamos contar - sabemos que vão ficar felizes por nós - é (rufam os tambores):

- deixámos o nosso carimbo nos nossos
brinquedos favoritos da Science4you





É mesmo verdade - podem beliscar-me? - somos as embaixadoras das estufas de morangos, melancias e meloas, um brinquedo que os põe a semear, a mexer na terra, a ir todos os dias espreitar se já nasceram e que, no final - depois de aprenderem a esperar e a serem pacientes - irão colher e comer! Sim, porque os morangos não vêm do supermercado ;) Além de que, depois, podem aprender a fazer gelados, iogurtes, batidos e até a usar a ciência para inúmeras brincadeiras didáticas. Gostamos tanto disto!





A Mãe É Que Sabe que estes brinquedos vão plantar muitos sorrisos e, por isso, são uma excelente opção para presente neste Natal. 

E mais uma novidade: podem usar o código "amaeequesabe" para terem 10% de desconto, não só nas estufas e frutas mas em TODOS os brinquedos da Science4you.



Se já tínhamos orgulho de ter uma marca portuguesa de brinquedos com tanto sucesso até lá fora, imaginem agora que somos parceiros! Yeah!






10.27.2019

EXTREME MAKEOVER À JOANA GAMA - ou a rotina de beleza de que ninguém quer saber

Estão para aí todas histéricas - e histéricos - por saber o que este naco que é a Joana Gama põe naquela cara para ficar ainda mais linda, já sei. Por acaso a moça até tem jeitinho para se maquilhar, digo eu, praticamente leiga no assunto. Tirando o dia em que veio cá a casa, tinha a Irene um mês para aí, e , quando abri a porta, só vi umas maçãs do rosto muito marcadas e uns lábios muito rosa barbie (até hoje brincamos com isso), acho que a moça sabe não exagerar e ficar com uma make up leve que lhe realça a beleza natural. Juro que ela não me comprou com kinders para lhe fazer estes elogios.



Vejam lá este antes e depois, que vale imenso a pena, mais não seja porque filmei descalça dentro da banheira da Gama, arriscando-me a contrair pé de atleta ou assim.





Só para o caso de terem esbarrado connosco só agora, somos duas Joanas, uma com duas filhas e claramente mais cansada e lenta, uma com uma filha e claramente mais maluca: Joana Paixão Brás e Joana Gama respectivamente. Além deste bonito blogue, podem seguir-nos também  no instagram em amaeequesabe.pt e em joanapaixaobras e joanagama

Subscrevam este canal para conteúdos parvos e para outros de qualidade, que somos feitos de muita coisa, certo? Certo.

Ah! Só mais um recado: estamos a preparar mais um A Mãe É Que Sabe Ajudar, em que iremos a casa de uma recém-mãe ou grávida quase quase quase a parir, levar jantar, passar a ferro ou ajudar no que for preciso. Levamos presentes e, por isso, se as marcas desse lado se quiserem associar, são bem vindas. Email: amaeequesabeblog@gmail.com


10.24.2019

Falam do corpo com as vossas filhas?

Uma vez vi um programa na TV da Tyra Banks em que se falava de limites para aquilo que os nossos filhos conhecem sobre nós, sobre o nosso corpo e sobre a nossa intimidade.

Basicamente, entre outras coisas, toda a gente discordava da ideia de os filhos verem os pais nus em casa. Tomar banho com os filhos então, nunca. Apesar de compreender que não temos de ter todos o mesmo à-vontade com o corpo, de termos limites diferentes, de compreender que para algumas pessoas isso possa ser a forma de lhes ensinar que o corpo deles é íntimo e só deles – e que mais ninguém tem de ter acesso a ele - lembro-me de achar aquilo tudo impregnado de um puritanismo sem fim, sem qualquer contraponto. Parecia uma seita.

Se eu estivesse lá, teria dado o meu exemplo: vi várias vezes os meus pais nus, na casa de banho, tomei banho com os dois, ainda hoje tomo com a minha mãe se for preciso, e não é foi por isso que não aprendi que o meu corpo só a mim pertence, que sou eu que crio as minhas regras, e que não é por isso que a minha intimidade ou privacidade sai afectada. Pelo contrário, sempre vi nos meus pais – com as devidas ressalvas – uma família aberta a todo o tipo de conversas (uma versão mais soft da cena do Alfred Kinsley à mesa com a família a falarem sobre sexo, por exemplo). Isso ajudou-me a não ter medo de questionar, a não ter grandes tabus sobre nada. Não ter grandes tabus ajuda-nos a chegar a mais informação e a querer resolver uma série de questões íntimas.

Quero ter esse tipo de relação com as minhas filhas, respeitando, claro, a vontade e o direito delas a não quererem mostrar o corpo, a fecharem a porta da casa de banho, como é óbvio, ou a não quererem abordar alguns temas. Tudo legítimo. Mas, sinceramente, acho (ou espero) que o espaço de partilha e naturalidade com que abordo estes temas com elas lhes vai dar uma grande leveza.

Toda a gente sabe que nunca mais vamos sozinhos à casa de banho, desde que somos mães e, curiosas como são, já têm uma ideia, mesmo que por alto, para que serve um copo menstrual ou um penso higiénico. Acredito que isto levante para aí uma onda de criticas e o diabo a 4, mas eu prefiro ir-lhes explicando – em linguagem que percebam – o que nos acontece, mulheres. Que não tenham nojo do seu corpo. Que não tenham medo de perguntar. De falar sobre as coisas. [Não faço ideia se isto é ser demasiado liberal, mas cada vez gosto menos de rótulos]. É como funcionamos cá em casa. É aquilo em que acredito. Acho que esta abertura (tem piada esta expressão aqui) veio muito da minha mãe. O cuidado com a higiene íntima também. Desde sempre aprendi, com ela, que o produto com que lavamos o pipi não é o mesmo com que lavamos o corpo.

Que há todo um pH específico, uma flora a respeitar (e agora veio-me a Greta Thunberg à cabeça, desculpem-me a infantilidade) e sempre me lembro de ver o frasquinho ao lado do sabonete, na banheira. As minhas filhas também me vêem a usar produtos diferentes. E também elas já sabem que há um produto específico para elas, cor-de-rosa. Não sabia, mas descobri este ano a importância das nossas filhas usarem um gel ultrasuave para a higiene íntima diária. Usamos (usam elas) Lactacyd Girl. Tem de ser diferente do nosso porque elas têm um pH mais alcalino que o nosso. Além disso, é mesmo importante este cuidado porque têm a mucosa mais frágil, os grandes lábios são pequenos e não têm pelos púbicos, por isso estão mais susceptíveis. Sabiam que entre 80/90% das consultas pediátricas ginecológicas nas miúdas têm a ver com vulvovaginites? Eu já tive infecções e vaginites e sei bem o desconforto terrível que é, por isso, tudo o que puder evitar para que elas tenham, farei. Também não estão aconselhados banhos prolongados, de imersão; é importante usarem roupa interior 100% algodão, aprenderem a limpar-se (de frente para trás); e usar de preferência roupas largas e respiráveis é o melhor a fazer (as leggings dão imenso jeito, mas não são muito fixes, neste caso).

Esta é daquelas coisas em que ajuda muito darmos o exemplo. Assim, ficam com este hábito já enraizado, desde pequeninas, e ficam a saber que temos de tratar muito bem do
nosso pipi. Sem tabus, por favor.



*Pub - Post escrito em parceria com a Lactacyd

10.22.2019

E os filhos que se portam muito pior com as mães?

Tenho ouvido isto a torto e a direito. E quando morava com o pai da Irene também reparei que acontecia entre nós. Hoje fui pesquisar se havia um motivo e claro que a internet tem imensas respostas para tudo - ainda que a maior parte seja cancro. 

Encontrei esta resposta que me agradou: 

Eles portam-se pior connosco porque sentem mais facilmente o nosso amor incondicional. Somos uma espécie de depósito para todos os sentimentos maus e, supostamente, se há alguém que consiga fazê-los sentir melhor somos nós. 

Isto não é contra os pais. Há muitos pais que são mães. E há muitas mães que não o são. Há avós que são mães, etc. É quem quer que assuma esse papel, até existindo "mãe" ou não. 

É como se tivéssemos direito aos sentimentos não processados, sem medo. Além disso, na escola, estão normalmente "contidos" e, quando nos vêem, somos a almofada, o quentinho, o útero, vá. 


Na primeira escola da Irene foi doloroso. Sempre que a ia buscar, ela desfazia-se em lágrimas muito aflita quando me via. Havia vários motivos para isso, mas era uma explosão gigante de tensão. Com o pai não tinha a mesma reacção, acho. 

E ainda bem que assim é. Assim temos oportunidade de os ajudar a lidar com os sentimentos da melhor maneira. Ainda bem que não se limitam connosco. E quanto mais espaço dermos, mais naturais vão ser e, por isso, melhor os conseguimos ver. 

Não deixem que vos convençam que eles reagem pior convosco porque os estão a mimar demais. Estão a amar como deve ser. E eles sentem isso. E agradecem assim.


Embora seja tão chato depois de um dia inteiro de trabalho, não é? 




Temos novo podcast para vocês e é sobre seeeeeeeexoooooooo:


10.21.2019

Vamos fazer sexo juntas?

A Joana bem que queria (podem ver pelos stories no nosso instagram aqui), mas ainda não aconteceu. No entanto, ganhámos coragem e acabamos de publicar o episódio no podcast. Ainda não ouvi todo, por isso não tive tempo para me arrepender. Sabem quando arrumamos "de ouvido" num lugar apertado? É o que estou a fazer hoje.



Isto é um frame da nossa sextape. Fica a vossa consideração quem é a dominante ou a passiva. Ahah.

Bom, adiante. Não há maneira de se desculparem de ainda não terem ouvido os nossos podcasts. "Olhem" só ;)


 


 





Nalgumas plataformas poderá demorar mais algum tempo a actualizar o último episódio, mas nada como subscrever para ficarem a par. Ainda está disponível nos Podcasts da Apple. 


Entretanto, não sei se repararam, mas lançámos um novo vídeo de ontem. Como falam (se é que acham bem falar) sobre homossexualidade e racismo com os vossos filhos?



Querem propôr novos temas? ;)




10.20.2019

Tive a Marie Kondo cá em casa!

Foi uma razia. A Joana Gama veio cá a casa com a Irene supostamente para as miúdas brincarem, mas quem se divertiu mesmo mesmo foi a Marie Kondo tuga. Eu já sabia que a Gama era toda organizada, mas não estava nada à espera que aquilo a que ela chamou "mandar as plantas mortas para o lixo" fosse uma limpeza daquelas à minha cozinha. Começou nas plantas, passou para as tentativas fracas de imitar tupperwares, pratos de plástico e copos das miúdas, decorações, foi tudo a eito, nem têm noção. 

Primeiro destralhar: "só precisas de 8 canecas!", depois tornar o espaço o mais minimalista possível, ganhando espaço para "esconder" tudo - até o azeite a Kondo bitchy me tirou do alcance. Já voltei a pôr no sítio, lamento, tem de estar ao lado do fogão. Mas foi divertido até. Eu tenho espírito para isto, se calhar se fossem vocês até lhe tinham dado um chuto no cu. Eu sei que preciso de ajuda nestas coisas. Apesar de achar que não tenho muitas coisas (roupa, sapatos nem grandes estantes, armários com tarecos e tralha), acabo por ter e - até - por ter dificuldade em me desfazer de muitas coisas. Vai-se a ver e sou acumuladora, num grau bastante reduzido, vá. Acho sempre "isto pode dar jeito para elas brincarem/colarem/recortarem" e vou guardando tralha. "Vou reciclar isto"; "vou pintar aquilo", "vou transformar isto em calções", "isto ainda vai dar jeito" e as coisas vão ficando, ficando, ficando. Acho que consumimos em demasia e custa-me deitar fora para comprar novo. Mas há um meio-termo que eu tenho de encontrar. 

Olhem, entusiasmei-me. A Joana Gama, em calhando, ainda dá uma perninha como personal organizer ou assim, que ela é talentosa para caramba nisto. Foi um alívio para mim e nem sabia que precisava mesmo disto. Cozinha já está bastante encaminhada (percebi que o destralhanço se vai dando com o tempo e não pode ficar só por aqui), móvel da sala foi hoje e - apesar de cansativo - foi ma-ra-vi-lho-so. Nunca pensei dizer isto sem estar a falar de uma viagem, de um filme ou de uma cascata de sushi, mas foi. Apetece-me viver. Ahah

Apesar das minhas graves dificuldades em desfazer-me dos tarecos, sobrevivi!
Percebem a postura da Gama, não é? Têm amigas assim duronas?


Racismo e homossexualidade: como explicámos às nossas filhas?

Bem, isto era para ser uma coisa e ficou outra. Deixámos a conversa fluir. A verdade é que, como pais, nunca temos certezas absolutas de como abordar certos temas, mas o mais engraçado é que, por vezes, nem temos de o fazer. Basta ver a forma descomplicada como eles resolvem os assuntos dentro deles e, afinal, somos nós que aprendemos uma grande lição: tudo é mais simples do que às vezes julgamos.



O que eu e a Joana Gama fizemos aqui foi um exercício sem termos aprofundado nenhum dos assuntos e sem estarmos sempre a tentar ser politicamente correctas no uso dos termos (as nossas opiniões são isso mesmo, com base na nossa sensibilidade e nos poucos documentários que fomos vendo, etc). Por isso, estamos à espera que venha desse lado mais alguma biblioteca sobre estes assuntos, sim? E até ajuda para a forma como nos referimos a "preto", "branco", se empregámos de forma errada a "etnia", etc. Queremos aprender. Sem "hate" desse lado, por favor.

Vamos a isso?





Entretanto podem seguir-nos também nos nossos instagrams: JoanaPaixaoBras e JoanaGama e claro, amaeequesabe.pt

Temos novo podcast, desta vez sobre sexo (estou corada só de pensar que vão ouvir, caraças).
Mas vá, coragem.

10.15.2019

Lembram-se quando a cama tinha picos?

Lembram-se quando souberam que estavam grávidas?

Da primeira vez que ouviram o coração do vosso bebé?

Os primeiros pontapés?

As contracções? 

A primeira vez que o seguraram?

A primeira vez que o viram ao colo de quem o fez convosco?

O caminho do hospital até casa?

A primeira vez que o viram a dormir na caminha que tinham preparado?

A primeira vez que, depois do leitinho, adormeceu no vosso peito?

O primeiro sorriso? 

O primeiro piscar de olhos para vocês?

A primeira vez que lhe deram banho e se tornou uma das coisas mais giras?

A primeira palavra?

Quando começou a saber sentar-se? A mexer-se ao som da música?

A rebolar-se de um lado para o outro? 

A mexer-se de surpresa sem que estivessem à espera?

Os primeiros passos?

A quantidade de vezes que andaram curvadas a segurar-lhe as mãos para que aprendesse a andar?

A primeira vez que comeu de uma colher?

Quando experimentou pão e gostou?

Quando andou de baloiço e não quis sair?

Quando a "cama tinha picos" porque não havia lugar para dormir que o vosso colo?

Quando lhe vestiam uma roupinha nova e parecia que tinham um bonequinho?

Quando cheirar-lhe a cabeça parecia ser o melhor ansiolítico do mundo?

Quando bastava fazer um som diferente com a boca para ele sorrir para vocês?

Quando voltaram do trabalho a primeira vez e morriam de saudades dele?

Quando saiam de casa com o coração pesado por saberem que ele iria sentir a vossa falta?

Lembram-se daquela noite em que ele adormeceu rápido demais e, quando se sentaram no sofá, fez-vos tanta falta? 

Lembram-se daquela sopa que não estava maravilhosa, mas que ele comeu na mesma?

Lembram-se dos sons dos animais que ele aprendeu a fazer? 



Não é impressionante que esse bebé tenha crescido e seja esta pessoa que têm convosco? Não é impressionante que tenha saído de nós, tenha sido cozinhado em nós e que agora tenha opiniões e saiba dizer o que quer? 

Quanta sorte temos? 

É raro lembrar-me que a Irene já foi a minha bebé, mas sempre que me ocorre apaixono-me mais um bocadinho. Por ela e por mim. 

Do que têm mais saudades? 


Caramba. Que sorte.



No último podcast falámos sobre as nossas relações passadas. Sobre a Joana ter sempre namorado com a mesma pessoa em corpos diferentes, sobre eu já ter tido uma relação semi-aberta e até do meu primeiro grande amor. Oiçam, pode se que vos traga boas memórias também ;)



10.13.2019

Estamos arrependidas disto...

Fizemos o exercício de voltar atrás e de nos lembrarmos das coisas das quais nos arrependemos de quando elas eram mais pequeninas. Achamos giro para inspirar a partilha entre todas nós e, quem sabe até, ajudar alguma mãe a ponderar algumas das decisões que tenha de tomar no momento. Querem dar uma olhadela?


Como sabem ou deviam saber (ahah), temos vídeos novos todos os domingos e aqui vai mais um! Subscrevam o canal e activem o sininho. Há mais recadinhos em baixo, não fujam!


Para além do vídeo ainda gravámos mais um podcast "a Mãe é que sabe" onde falamos de tudo menos de maternidade - só para desenjoar. Podem ouvir os quatro episódios nas plataformas habituais de podcast. Fica aqui para as mais preguiçosas, vá.


Para além disto, continuamos à procura de parceiros para o projecto "a Mãe é que sabe ajudar". O nosso e-mail está à vossa disposição em amaeequesabeblog@gmail.com.



10.10.2019

À leitora: ando cheia de mim, sim, e ainda bem!

Olá leitora que disse que eu andava tão cheia de mim que até enjoava. 

E ando. Ando cheia de mim, finalmente. Não sei se vomidrine fará efeito nestes casos, mas talvez afastar-se de "mim" temporariamente (ou desistir por completo) e rever por que razão isto a faz sentir-se mal disposta fosse mais produtivo.

Finalmente ando a tentar encher o que andava vazio. Finalmente consigo ter mais auto-estima e ir ganhando mais confiança. Se todos conseguíssemos encher mais um bocadinho o que anda vazio - de emoções, não de coisas -, se todos pensássemos um bocadinho mais em nós, se conseguíssemos enchermo-nos de coisas boas, talvez o mundo ficasse um bocadinho melhor, talvez não andássemos todos tão frustrados, tão magoados, tão revoltados, a ver o que os outros têm e nós não; o que os outros são e nós não. Se isso lhe faz confusão, talvez devesse rever, em si, por que razão isso a faz sentir algo negativo. Normalmente projectamos nos outros inseguranças nossas.

Percebi que deveria - enquanto consumidora de conteúdos, de redes - deixar de seguir algumas pessoas quando estive na eminência de lhes enviar mensagens ou comentar a forma como aquilo que diziam ou mostravam me incomodava, de certa forma. Como tenho, além de dedos no teclado, alguma consciência, antes de carregar no enter, apaguei e fiz unfollow. Até que ponto tenho de ser eu a definir o que os outros devem ou não mostrar, dizer e pensar? Até que ponto a minha opinião seria construtiva ou traria algo de bom àquela pessoa? Por que razão eu iria continuar a sentir coisas negativas a respeito de pessoas que eu nem conhecia e às quais só acedo a uma ínfima parte? Era bom para quem aquilo? Eu respondo por si: para ninguém.

Que bom que é eu andar numa fase em que me sinto mais cheia de mim, sem tanto medo de fazer ou dizer o que bem me apetecer, de falar sobre os assuntos que me interessarem com o tom que me surgir, de me mostrar em biquíni quando eu bem entender ou enrolada num lençol amarelo às pintas. Liberdade, tão bom que é vivê-la. E nada disto tem a ver com humildade ou falta dela. Nem tudo o que publico, penso e digo gira em torno de mim e do meu ego. Não ando propriamente apaixonada por mim, a olhar-me no reflexo da lagoa. Mas - e já o disse aqui - tendo começado a resolver várias coisas que me afastavam de um amor-próprio que tanta falta nos faz (porque não me castra, porque me lança para a frente, me desafia), estou sim, mais consciente. Do meu poder em mudar aquilo que penso e sinto sobre mim e sobre o que me rodeia. Do que posso melhorar. Gustavo Santos encarnou em mim e manda um oi.

“A tua opinião sobre ti próprio torna-se a tua realidade. Se tens todas essas dúvidas, então ninguém vai acreditar em ti e vai correr tudo mal. Se pensares o contrário, o contrário vai acontecer. É simples.” 50 cent - falei sobre isso aqui.


Linda comó sol - e pode olhar-se de frente 


E só para não dizerem que estou cheia de mim, passo a publicidade à minha clega, que eu adorooooo (a ver se me perdoa a dívida do almoço do outro dia). A Gama vai dar espectáculo com a sua outra clega, aquela super gata, a Rita Camarneiro (que agora está com os olhos todos lixados que é para ver se aprende o que é ser uma pessoa que é só médio-gira). É no próximo dia 24 no Maxime Comedy Club e era giro se se sentassem ao meu lado na plateia, a mostrar que não é por sermos pais que não sabemos rir a bom rir (eheh malucos do riso). 




Domingo voltamos com vídeo novo no Youtube, stay tunned (tão jovem que ela é). Subscrevam, pá.
Ciau!!!


10.09.2019

Fui abençoada com um problema de pele.

Bem sei que parece uma coisa contraditória até porque já sofri muito com isso. Desde antes da Irene nascer que sofro de rosácea, mas depois dela nascer tornou-se bastante pior. Ao ponto da minha melhor amiga ter soltado um "tens que ver isso, pá!".

Não conseguia andar sem maquilhagem e também não me parecia que a maquilhagem me fizesse melhor. Até cheguei a ir a uma clínica com um dermatologista que dizia que ao me queimar a cara superficialmente que a pele iria regenerar mas que, eventualmente, sendo crónico, a rosácea voltaria sempre. Tive a oportunidade de fazer esse procedimento de graça - regime de parceria aqui com o blog - mas, honestamente, queimar a cara não me pareceu viável, apesar do meu sofrimento. 

Isto fui eu há duas semanas com o mínimo de maquilhagem. Seria impensável em temos não me ter enchido de base. Obrigada à rádio da ESCS pela fotografia que capturou a minha beleza e o belo par de mamas que este soutien me faz - é sempre o mesmo. 


Deixei de reconhecer a minha cara ao espelho. Eu que sempre fui muito vaidosa da minha aparência... Pode ter-me faltado algumas coisas na minha infância, mas sempre me deixaram claro que era bonita. Agora, olhando-me ao espelho, tinha vergonha e não percebia o que é que fazia com que isto aumentasse ou diminuísse. 

Claro que há cremes que ajudam. Fui a algumas consultas e receitaram-me vários cremes de farmácia e outros até que vinham de não sei onde. Claro que atenuavam a vermelhidão e até as pustulas mas não me pareceu ser sistema. 

O meu raciocínio era: "o meu corpo está a reagir a alguma coisa e eu não vou estar a tratar os sintomas, quero tratar as causas". 

Quando tomei esta decisão, embarquei numa longa viagem de pesquisa, mesmo à detective. Reparei que vários factores influenciavam a evolução negativa da minha pele no rosto: 

- Dormir pouco; 
- Beber pouca água;
- Usar maquilhagem; 
- Stress; 
- Especiarias; 
- Derivados do leite; 
- Carne de porco (já que sou média intolerante, também a cara dá sinais disso);
- Chocolate... 

Estando atenta a isto, reparei que os factores mais influentes eram o sono e o stress. 

E, por isso, digo que fui abençoada com um problema de pele. É muito fácil para mim entrar em piloto automático na minha vida e sucumbir à ansiedade. Nem dou pelo tempo passar por estar tão enfiada dentro do ponteiro dos segundos. Porém, olhando-me ao espelho, percebo que não estou bem e que estou a falhar nos meus auto-cuidados. 

A cara é a primeira coisa que me denuncia (a seguir ao peso, mas isso são outros quinhentos ou, melhor, outros 71 e 200). 

Ultimamente, desde que sou freelancer e comecei a aceitar e ver o descanso como tarefa obrigatória para a minha sanidade mental, qualidade de vida e até de trabalho, a minha cara está muito melhor. Hoje quis maquilhar-me e nem usei base e acreditem que isto é uma vitória. Desde que todos os colegas de trabalho na minha empresa quando olhavam para mim perguntavam "o que é que te aconteceu à cara, miúda?". 

Sentir que a nossa cara está errada é horrível. Principalmente se forem umas beldades como eu. 

Agradeço este problema. É como um detector de fumo. Agora que o tenho vou-me guiando também por ele como se fosse uma espécie de melhor amigo. É aceitar e controlar e cuidar. 




Já agora, queria convidar-vos para o espectáculo ao vivo que vou ter com a minha amiga e colega Rita Camarneiro. É já no próximo dia 24 no Maxime Comedy Club. Vamos fazer um "banana-papaia" ao vivo e, em princípio, vamos fazer um roast uma à outra e vamos deixar de ser amigas. Ficam já avisadas que não há controlo nenhum de linguagem nem de temas. Não vai ser a "Joana do blog" que vão ver, mas a Joana comediante, vá. Ficam aqui com o cartaz do atelier que mais venero e a quem entrego quase todos os meus projectos por serem... PERFEITOS para branding, estratégia... tudo (sigam a Oland aqui). 


Fica aqui também o link para comprar bilhetes na Ticketline. Apressem-se porque só há 100 lugares e isto entre os meus ex-namorados e fãs da Rita enche rápido.

Se ainda não conhecem o nosso projecto, além de nos poderem seguir no instagram aqui, também podem dar uma olhadela na playlist dos nossos 13 episódios no Youtube (também estamos no Apple Podcasts e no Spotify, mas é mais giro ver):




Para além disto, se também sofrerem de ansiedade e tiverem problemas de pele, de músculos, intestinais, o quer que seja, pode ser que vos ajude verem a minha partilha no canal "a Mãe é que sabe" no Youtube:




10.08.2019

Joana Paixão Brás: O que ando a ver #02

Tenho visto mais TV do que lido. Mesmo assim, consegui ler uns 5 livros este verão (um deles adorei - “Só o tempo o dirá”, do Jeffrey Archer, que já emprestei à minha mãe e que ela leu em três tempos - queremos os outros dele!!!). Bem longe da quantidade de livros que eu devorava antes, mas vá, já me voltei a entusiasmar. Agora estou a ler um mais técnico: Educar pela Positiva - quando acabar, digo.

Mas bem, vamos lá ao que ando a ver ou vi recentemente.

Oh para mim a VER.
Já decidi que esta rubrica vai ter sempre fotos
zero relacionadas com o assunto.
A ver.

Série UNBELIEVABLE
Minissérie na Netflix com 8 episódios, sobre uma miúda que é violada. Mas será que foi mesmo? A polícia acha que não. Aliás, acusa-a de mentir. Anos mais tarde, noutro estado, duas polícias [uma delas a Toni Collette, que eu amo], encontram casos semelhantes ao descrito. Ficaram convencidos a ver?


Documentários EXPLAINED (ou RESUMINDO)
São episódios curtos sobre os mais diversos temas: por que não resultam as dietas; cultos; milionários; crise da água; por que ganham as mulheres menos; música... e por aí fora. Super bem feitos, rápidos, interessantes! Tenho aprendido imenso a cada episódio, andei viciada a ver todos (até os que achava, pelo título, mais desinteressantes) E agora a Leonor da Cadeira da Papa disse-me que havia também episódios sobre o cérebro “The Mind - Explained” e já comecei a ver o dos Sonhos. A-D-O-R-O!


Filme CALL ME BY YOUR NAME
Foi seguramente o meu filme preferido de 2017 e já está na Netflix. É a história de um amor nos anos 80, com o Timothée Chalamet (que ator, Deus meu!). A banda sonora é fantástica, adoro as personagens e chorei baba e ranho no fim: a descoberta, a paixão, a impossibilidade. Nota para a conversa entre pai e filho. Li recentemente - vai ter sequela. Que boa notícia! Vejam, vejam e venham cá dizer o que acharam.

Próxima coisa que está na minha lista: Joker, claro. Tenho a certeza de que o Joaquin Phoenix está brilhante, estou em pulgas [o homem cá de casa já viu e ainda aguçou mais a minha curiosidade!].
Quero séries filmes e documentários para a troca, combinado?


10.07.2019

Fui promovida.

Se soubessem...

A Irene, quando era pequenina, parecia chorar sempre mais ao meu colo do que ao colo dos outros - ainda que nunca tivesse gostado muito do colo de ninguém. Em cima de mim, chorava. Mas, ao colo do pai, calava-se. 

Claro que há milhares de razões para isso, mas eu cá escolhi as minhas: além de ser eu quem a amamentava e de "cheirar a leite" - aqui é que se aplica o "cheiras a leitinhoooo, cheiras a leitinho", ahaha - também era eu quem estava mais esgotada e ansiosa. Essas coisas sentem-se. Eles apanham o nosso cheiro a stress, a velocidade da nossa pulsação, além de não conseguirmos controlar a o tipo de movimentos que fazemos. Achamos que estamos a fazer tudo fingidamente calmamente mas, se fossemos filmadas por fora, notar-se-ia o desespero ou até a velocidade a tentar embalar a criança. De certeza que o pitch do "frère jacques" muda. 

Bom, no meio disto, tirando a mama, como disse, raramente tive a Irene ao colo ou se deitava na minha barriga, por exemplo. Até tenho uma fotografia da primeira vez que isso aconteceu para aí aos 6 meses mas também foi coisa rara. Ainda hoje, as únicas alturas em que consigo tê-la perto de mim é quando - excepcionalmente - vemos televisão juntas, quando a vou adormecer (pede a minha mão para fazer conchinha com ela) ou, então, quando está com muito sono e a convido para vir para ao pé de mim. 

Embora nada disto tenha mudado grandemente dado que não salta para o meu colo quando a vou buscar à escola; eu é que, com tempo, paciência, mudança de vida e terapia é que tenho vindo a saber apreciar melhor as vezes em que esses toques se dão e, por isso, já não me parecem tão poucos.. 

No outro dia fui promovida. 



A Irene começou a chamar-me mamã. 

Sempre fui a mãaaae ou a mamiiiinhaaa ou algo do género. Mas, de repente (não foi de repente, foi a resposta dela a todas as mudanças na nossa vida e o quanto isso nos tem deixado cada vez mais felizes - história que para mim faz sentido), fui promovida a mamã. 

Sou a mamã, agora. E este mamã não é usado só quando precisa de alguma coisa. É mesmo "mamã, o que achas disto?". Passou a ser o meu nome e estou em êxtase. Que carinho gigante. Que coisa fabulosa. A nossa relação tem evoluído imenso e isto foi apenas mais um dos sinais. 

Ontem fazia-me festinhas quando eu fingia que estava a dormir enquanto a estava a adormecer. Disse-me no outro dia que sou "a mais importante" e noto que confia no que lhe digo, que sou a sua melhor amiga. 

O pai também foi promovido a papá. 

E isso deixa-me tão feliz. Mostra que ela está mais à vontade connosco, menos nervosa, menos ansiosa, com mais espaço para ser criança e com menos pressão para se mostrar crescida ou para estar do lado dos adultos. Quanto mais confortável está em ser criança, mais surgirá o carinho - penso eu. 

Tem sido uma viagem grande. Desde deixar de trabalhar 8 horas por dia para outros e ficar louca de stress com coisas que nem me tocavam, a não ter uma relação que me pesava o coração e o corpo e não se revelava uma fonte de felicidade mas antes de mais pressão. A ter mais tempo para mim própria e não olhar para a Irene - com culpa à mistura - como consumidora do meu tempo pessoal. A estar mais com as pessoas de quem gosto e, por isso, lembrar-me de mais partes de mim e poder dar mais de mim à minha filha... 

Têm sido 5 anos e sempre a melhorar. 

O meu coração não poderia estar melhor. O coração desta mamã. 





  • Bom, esta semana voltamos a gravar vídeos e podcasts, não se apoquentem. Com a Joana fora, perdemos aqui um pouco das rotinas, mas vamos voltar em força esta semana e muito em breve - talvez ainda esta semana - vos apresentemos um dos vários projectos que vão sair este ano. Podemos dizer que vos vai ajudar a ser ainda mais felizes aí em casa. ;)
  • Podem seguir-nos no youtube para serem avisados sempre que sair um novo vídeo e também nas plataformas habituais de podcast: Spotify, Apple Podcasts, iTunes, SoundCloud e AnchorFM. O podcast chama-se "a Mãe é que sabe", mas prometemos falar de tudo menos de maternidade - só para desenjoar um bocadinho, o que acham?
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