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6.29.2016

Quando ir a um terapeuta da fala?

A Diana Lopes, nossa leitora (espero eu, senão é só esquisito ahah), propôs-se a dar alguns conselhos às mães sobre a área dela. Adorei. Por muito que achemos que "a Mãe é que sabe", sobre terapia da fala, a Diana é capaz de saber mais um bocadinho haha, mas só mais um bocadinho. 

Querem ler o que ela tem para dizer? Se conhecerem alguma mãe que ande com a pulga atrás da orelha sobre o desenvolvimento da fala do filhote, passem-lhe este artigo para ela ficar mais sossegada ou, então, para iniciar o percurso da terapia com ele! ;)


"Um dia, a Mãe acorda e começa a sussurrar aos ouvidos do seu bebé “Vá diz MÃ-MÃ, é fácil é só repetires MÃMÃ, MÃ-MÔ. A história repete-se com o pai, “PA-PÁ, diz PAPÁ”. Quem levará a vencida? A mãe ou o pai?

E quando a criança não faz a vontade a nenhum dos progenitores e aos dois anos nem o pai e/ou a mãe levam a vencida?



Antes da história do papá e da mamã, existe todo um processo que traduz o desenvolvimento linguístico da criança e, cada vez mais os pais devem estar atentos ao desenvolvimento da linguagem e da fala e tentar compreender qual a sua relação com as dificuldades na aprendizagem. Para tal, é importante que identifiquem alguns dos sinais de alerta que podem ajudar a entender qual a altura certa para procurar um profissional qualificado.

Ao longo do seu desenvolvimento as crianças vão aprendendo a comunicar de acordo com as regras da comunidade onde estão inseridas e o estímulo que recebem. O choro é a primeira e principal forma de comunicação do bebé e é através dele que o bebé vê as suas necessidades atendidas pelos pais nesta fase de vida. Designamos este período de pré linguístico, em que a criança comunica através de produções sonoras como, por exemplo, o choro (referido), o riso, o palreio e a lalação.

É através da interação de vários fatores (biológicos, psicossociais, cognitivos e biológicos) que as crianças desenvolvem a linguagem.

Por vezes ouvimos dos nossos vizinhos, amigos, familiares dizer que ela ou ele ainda “é um pouco espanhol a falar”, “fala um pouco à bebé”, “é um pouco sopinha de massa” ou ainda de forma mais específica “o teu filho fala mal”,  “ainda não diz os L’s, o S,…” mas na verdade a mãe é que sabe … a Mãe é que conhece a sua cria e melhor que ninguém conseguirá identificar os sinais de alerta manifestados.

Também é verdade que cada criança tem o seu ritmo. Mas quando devo agir? Deixo-vos aqui alguns sinais de alerta:

·     12 - 18 meses – o bebé é muito silencioso, não reage nem brinca com os sons, não aponta, não estabelece contacto ocular

·         18 – 24 meses – não compreende ordens simples, dificuldade em formar frases com duas palavras

·         2 – 3 anos – não forma frases simples

·         3 - 4 anos – apresenta um discurso ininteligível, não forma frases simples

·       4 - 5 anos – não relaciona acontecimentos simples e recentes, não compreende ordens simples, omite e troca sons nas palavras, discurso pouco estruturado, só os pais o compreendem

·        5 - 6 anos – utiliza frases mal estruturadas, tem um discurso incoerente

·        6 anos – alterações na articulação das palavras, trocas sons/letras ao falar, ler ou escrever.

O Terapeuta da Fala é o profissional habilitado para avaliar e aconselhar estas alterações. A intervenção precoce é a mais eficaz.

O Terapeuta da Fala

O Terapeuta da Fala é o profissional responsável pela prevenção, avaliação, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana, englobando não só todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita mas também outras formas de comunicação não verbal. O Terapeuta da Fala intervém, ainda, ao nível da deglutição (passagem segura de alimentos e bebidas através da orofaringe de forma a garantir uma nutrição adequada). O Terapeuta da Fala avalia e intervém em indivíduos de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos, tendo por objetivo geral otimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição do indivíduo, melhorando, assim, a sua qualidade de vida (ASHA, 2007)."


6.26.2016

Xô daqui, cólicas!


A Isabel foi um recém-nascido calminho. Os amigos até diziam que nunca a ouviam chorar e a Joana Gama chegou mesmo a dizer que ela chorava em mute. Mas recordo-me de nem sempre ser assim. Tenho uma imagem do David, meio desesperado, a andar com ela de um lado para o outro nos corredores da casa, como se estivesse a desfilar. Era, às vezes, a única maneira dela se acalmar e parar de chorar. Lembro-me de uma noite em que desatei também eu a chorar, por já não saber o que fazer. Vi-a inconsolável: nem o colinho, nem o som da minha voz, nem o swaddling, nem o white noise a ajudavam. Sofreu um pouco de cólicas nos primeiros tempos, se não me falha a memória até aos 3 meses. É normal, o sistema digestivo está muito imaturo. Por mais que eu tentasse ter cuidado com o que comia (há listas por todo o lado com os alimentos mais propensos a provocar-lhes cólicas), não vi nunca grande correlação. Agora sei que muito provavelmente, muitas das vezes, não seriam bem cólicas, mas ela a expressar-se, a comunicar, e que aquela manifestação de sofrimento – mais ao final do dia – seria a forma dela libertar o stress dos estímulos visuais e sonoros do dia. Eles são tão pequeninos que precisam muito de estar ao nosso colo, até para a temperatura se auto-regular. O nascimento deve ser um choque e tanto...

No entanto, havia dias em que não tínhamos grandes dúvidas de que seriam cólicas. Se agora com a Luisinha voltarmos a passar pelo mesmo, já tenho uma listinha de coisas a pôr em prática [além de já estar com mais estaleca e estar menos ansiosa]:

- na amamentação, há que corrigir a pega, de forma a que não entre ar desnecessariamente

- fazer massagens circulares e ginástica com as perninhas, tipo bicicleta (ajudava imenso a Isabel a soltar os puns)

- muito mimo e muito colo, pô-la mais vezes na postura vertical, coladinha a nós e fazer pele com pele, ou colocá-la de bruços, com a barriga pousada no meu braço

- usar mais vezes o sling/ pano elástico (vai ser como estar de novo na minha barriga e ali a ouvir bem perto o coração da mãe)

- fazer muito swaddling

- usar white noise (era incrível como aquele som, que remetia para o tempo no útero acalmava a Isabel)

- metê-la numa banheira shantala (nunca experimentei com a Isabel, mas desta vez tenho mesmo muita curiosidade)

- usar aqueles saquinhos de sementes que se aquecem no micro-ondas

Se nada disto for suficiente (muitas vezes não é...), irei pedir novamente instruções à pediatra, de forma a que me aconselhe um probiótico. Deverei usar o Bivos, em gotas, que é dos mais estudados em todo o mundo e dos mais recomendados nas cólicas e diarreia dos bebés.


Como não sou médica nem trabalho na área da saúde - nem os nossos filhos são todos iguais - o que vos recomendo são apenas as minhas experiências e truques. Por isso, caso estejam nesta luta contras as malfadadas cólicas, aconselhem-se com o pediatra dos vossos filhos, antes de administrar o que quer que seja, além do leite materno. E, já sabem, muita calma nessa hora! Uma certeza vos dou: vai passar!


Isabelinha com 10 dias

Se tiverem mais dicas, apitem.


*post escrito em parceria com a agência de comunicação

6.17.2016

Assustei-me para xuxu!

... mas eu sou uma exagerada hehehe.

Num destes dias, reparei que a Irene não parava de se coçar no pescoço. Tínhamos ido recentemente a uma festa de aniversário onde a maior parte dos miúdos tinha acabado de ter varicela e, apesar de saber que são precisos 40 dias de incubação ou lá o que é e que a fase de contagio já tinha acabado, ficamos sempre preocupadas, digo eu. 

Fiquei. Lá enviei mensagem à pediatra e ela explicou-me que, de acordo com a descrição, o mais provável é ser do calor e a Irene fazer uma reacção chata ao seu próprio suor. Faz todo o sentido. Quando era pequenina e chorava, ficava com riscos vermelhos na cara do caminho que a lágrima tinha percorrido e também me lembro (só agora, que chatice) de ter panicado  no Verão porque estava cheia de borbulhinhas pelo corpo todo. Associei, nessa altura, a alergia alimentar ou algo do género. 

Depois de ter falado com mais pais no fim-de-semana que passamos em Santiago do Cacém e de ver vários posts de mães em grupos de mães aqui no Facebook, começo a aperceber-me que não é assim tão raro quanto isso. O que é facto é que ajudou imenso deixá-la mais à fresca e usar creme hidratante para peles atópicas (usei um meu, mas secou as borbulhas tão rápido que fiquei com medo de usar outra vez). 

Se os vossos filhos estiverem assim, esta é uma das hipóteses, mas não se ponham muito confortáveis apesar da minha partilha, porque já aconteceu haver mães que achavam que era isto e, afinal, era a 5ª doença, aquela dos pés, boca mãos (não sei qual é a ordem e acho que não interessa muito, digo eu). 

O melhor é sempre falar com o pediatra, mas poderá ser isto. Especialmente se as borbulhas estiverem nos sítios onde eles suam mais. A Irene tinha muitas mais nas linhas das fraldas, no rabito, no pescoço...  

6.02.2016

Visita à Cytothera

A Mãe deu e cá está o resultado, desta vez com direito a vídeo e tudo. Fui conhecer todo o processo de criopreservação com a vencedora do passatempo, em que a Cytothera ofereceu um Kit Plus de criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical. Não pareço convencida nesta imagem (bem que a Joana Gama diz que eu tenho uma bitch resting face), mas garanto-vos que fiquei e muito. Além de adorar ciências e de achar aquele mundo com tubos de ensaio e fuminhos muito cativante, fiquei impressionada com o laboratório e com a forma como tudo se processa. 


Acho super importante os futuros pais que pensam fazer criopreservação terem oportunidade de visitar o espaço, sem compromisso obviamente, e colocar todas as perguntas e mais algumas. E, neste caso, perceber o método diferenciador da Cytothera, no que diz respeito ao isolamento e preservação das células mesenquimais. Mesenquê? Fiquei assim quando li a primeira vez, mas com as explicações ali no laboratório tudo se tornou mais claro.

Gostei muito, achei super útil e gostei de partilhar esse momento com uma leitora do blogue, a Inês, grávidas praticamente com as mesmas semanas. Já tiveste a criança entretanto, Inês? ;) Hora pequenina e não te esqueças do kit em casa, pá!




5.27.2016

Dói-nos mais a nós.

É mesmo o que me parece. Na semana passada, quando fomos à casa da minha mãe, a Irene caiu e esfolou os joelhos. Como estava a jogar futebol nem deu por isso, mas só vê-la estendida no chão deu-me vontade de a engolir para a proteger do mundo (sei que isto depois daquele post da Joana em que a Isabel partiu um dentinho parece nada, tenho essa noção). 

Quando fomos ao jardim zoológico ela voltou a cair, a esfolar os mesmo joelhos de há uma semana. Não há nada que possa fazer para que ela não caia. É normal e não me culpo, mesmo apesar do Frederico olhar para mim com um ar de pai protector depois quando vê os joelhos da sua menina. 

Reparei agora que, quando ela cai, o primeiro instinto já não é pedir maminha. Existe mesmo o desmame natural. Desta vez peguei nela ao colo, dei-lhe um abraço enorme enquanto corria para lhe ir mostrar os ursos. Quando se acalmou, pus água nos joelhos e ela quis por-se em pé.

Quando se pôs em pé e limpou o nariz com o ranho que tinha a cair de tanta choradeira, fez um zurro, um ronco que a fez partir-se a rir ainda de lágrimas nos olhos. Linda. 

A minha mãe num dia destes, era eu novinha, tirou-me uma fotografia enquanto chorava e eu não gostei nada. Prefiro esta. O primeiro riso depois de ter esfolado os joelhos, porque o sentido de humor se sobrepôs: that's my girl. 








Ainda a limpar as lágrimas.
"A Necas fez dói-dói.".

5.23.2016

Tenho de crescer um bocadinho.

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*Sinto que entrei um pouco nisto da vida adulta à toa. Não dei pelo momento do "salto" (a não ser agora na maternidade). De um momento para o outro, além de ter de por roupa a lavar e secar, de ter de pensar no que descongelar para o dia seguinte, tenho de tomar decisões de grande importância que ninguém pode tomar por mim. 

Agora tenho de tomar decisões sobre a saúde da minha filha. Repito análises de sangue? Vamos pedir uma segunda opinião? Confio neste pediatra? 

A vida vai-nos preparando para irmos conseguindo enfrentar o peso destas decisões, mas nem por isso. Ainda estou naquela fase da vida em que acho que "só acontece aos outros". Uma espécie de imunidade adolescente imbecil de quem ainda precisa de ver mais de falar mais e de ouvir mais. 

Infelizmente este ano uma grande amiga minha foi diagnosticada com um cancro da mama (está óptima agora, ufa). E isso fez-me repensar. Fez-me repensar no quanto a vida pode mudar todas as prioridades se, de repente, entrar um grande peso para a balança e, ainda por cima, uma variável perfeitamente incontrolável. Todas as situações de doenças graves são horríveis para todos os envolvidos e, por isso, tudo o que ajudar, tudo o que facilitar/aliviar nessas alturas é bem-vindo. 

Acho que ter uma atitude profilática faz parte de uma espécie de amadurecimento. Não devemos tentar remediar ou tentar inverter situações quando estas já cá estão. Devemos precaver-nos, evitá-las, afastá-las e, até, ir mais longe e elaborar um plano b para caso cheguem mesmo a existir. Não devemos viver no pânico, devemos viver concentrados na felicidade, mas se não nos protegermos, a quem podemos pedir que o faça? 

Eu não tenho um seguro de vida. Devia? 

(bater três vezes na madeira)

Segundo estou a ler: garante um capital caso a pessoa segura (neste caso, eu) faleça. Ou até, nalgumas coberturas, um capital em casos de doenças graves ou invalidez. 

Isto significaria que a Irene e o Frederico teriam uma ajuda extra num momento que seria mais apertado a nível financeiro (custa mesmo pensar nestas coisas, caramba). Ter um seguro ajudaria a que não se corresse risco de endividamento para cobrir as necessidades em causa, visto que além de terem as despesas da minha situação, as outras também continuariam a surgir e com menos uma pessoa a contribuir para o "bolo familiar". 

Nós os três. A família Pombares por Susana Cabaço Fotografia.


O caso do seguro NETVIDA, da MAPFRE, é esse mesmo, engloba também doenças graves ou invalidez, ou seja tem coberturas que também podem ser gozadas em vida. E com a vantagem de o poder fazer totalmente online. 

Acho que a postura aqui é um bocado pensar "e se?" e de que maneira não sobrecarregar a família com as "réplicas" do acidente, Nem consigo imaginar o desgosto, os pedacinhos de coração que se tem de apanhar (ou de ignorar que se perderam) depois da perda de um cônjuge... Claro que isto não resolve a dor, mas talvez dê mais espaço e silêncio para um começo de luto mais sossegado ou de uma adaptação um pouco menos turbulenta a um novo cenário familiar, rumo a um novo equilíbrio, à homeostasia (é uma palavra cara que aprendi na faculdade e que dá imenso jeito). 

Estou a levantar o queixo, semicerrar os olhos para focar melhor e tentar ver mais longe, além do presente. 

O que sentem vocês? 



*post escrito em parceria com a agência de comunicação. 

5.19.2016

A Isabel partiu um dente da frente

Não quis escrever no dia do acontecimento nem no seguinte, propositadamente. Quis acalmar a catadupa de sentimentos que me invadia (até tive insónias nessa noite), por saber que estava a exagerar.

Na terça-feira, eram umas 15 horas, e ligaram da creche. A Isabel tinha um dente da frente partido. Fiquei nervosa, claro, antes, durante e depois da chamada. Pedi que me enviassem fotografias. O meu coração gelou quando vi. Metade de um dente caiu e tinha uma ponta afiada. Fiz um esforço enorme para não chorar.

Afinal a queda de segunda-feira deixou uma sequela. Pequena, claro. Há que relativizar logo desde o início. Sabemos, naquele momento, que não é nada grave, que há problemas a sério e que até é estúpido estarmos assim tristes, com tantas crianças doentes e pais a passar pela maior das provações. Filha saudável, feliz, brincalhona, cheia de vida. Aquilo não era nada. Mas e explicar isso a uma mãe? Explicar a isso a uma irmã, cujo irmão sofreu um bocado na infância com um dente preto e que até hoje não gosta de recordar essas fotografias?
Preocupei-me na hora com a raiz do dente, com as dores, com o dente definitivo, mas confesso que a parte estética também me chateou. Não tenho de me armar em Madre Teresa convosco e encher este texto de ensinamentos e reflexões, nem de frases feitas, para desculpar a minha futilidade, vaidade, falta de problemas reais, o que lhe quiserem chamar. Tenho consciência de que uma criança ter um dente de leite partido não é - em princípio - um big deal e, também por isso, me revoltei mais comigo e com o que estava a sentir.

Fomos nesse dia ao dentista, fazer raio X, e o mais importante está assegurado: não haverá, à partida, implicações com o dente definitivo. A raiz parece intacta.
Uma das coisas que me preocupava era que ela agora se cortasse e tivesse dores (até a espirrar morde o lábio de baixo, tadinha), achava melhor limar o dente, mas o médico disse que a melhor lima era a erosão natural, com saliva, língua, etc, para não desgastar mais o dente com a broca. Quanto a meter massa, não aconselha, mas disse que a decisão seria nossa. Dente pequenino e de leite, pouca estrutura para segurar a massa, e que de 15 em 15 dias lá estaríamos de novo. Bastava uma maçã, um impactozinho, e lá se ia a massa. Faz se quisermos - viu pela forma como a Isabel se deu na consulta (portou-se tão, mas tão bem!) que seria uma intervenção fácil - mas não considera necessário.

Já confessei: custou-me muito vê-la com o dentinho partido, de cada vez que sorria ou que nos mostrava. Mas agora também vos tenho de dizer que não há nada como deixar passar uns dias. Parece que o peso nos vai saindo de cima, que a culpa se vai indo embora ("não a devia ter deixado em cima da cadeira sozinha!") e que nos vamos habituando. Ela vê-se ao espelho, fala disso, mostra às pessoas, mas não tem para ela o significado que teria para nós adultos, se nos acontecesse agora. Está tudo bem. Vai ficar tudo bem.

Uma das fotos que me fez gelar o coração, quando a recebi. Como canta a Isabel agora todos os dias, "já passou!".


5.16.2016

Nunca tinha visto tanto sangue na vida :(

A sério... até hoje a Isabel nunca se tinha espatifado desta forma. Tem dois anos e dois meses, até era normal que já se tivesse esfrangalhado toda numa esquina de uma mesa, que tivesse dado com a cabeça num brinquedo pontiagudo, eu sei lá. Mas não. Não como hoje. Hoje a miúda deu uma queda enorme, que vi de soslaio - e não, não foi em câmara lenta, foi rapidíssimo - de uma cadeira alta que temos na cozinha (daquelas de balcão) para o chão. Ela já não quer ficar na cadeira da papa, aprendeu a subir para estas cadeiras altas dos "crescidos" (a miúda tem imensa genica) e até hoje tinha corrido tudo bem, porque sabia que tinha de pedir ajuda para descer. Sempre pediu. Só que, estava eu de costas e ela lá se lembrou de tentar passar da cadeira para a banca da cozinha. Vejo os milésimos de segundo dessa operação, ainda pôs as mãos no balcão, mas o resto do corpo não chegou lá. Eu também não fui a tempo de chegar lá. O coração gelou, mas mantive a calma. Caiu de corpo inteiro no chão, de lado. A cabeça não foi primeiro e acho que os braços amorteceram a queda e a cabeça só bateu depois. Foi o que me pareceu. 

"Daviiiiid! Vem já aqui!, gritei baixinho - acho eu - para não a assustar. Peguei nela, dei-lhe mil beijinhos, tentei ver logo a barriga, os braços, as pernas enquanto ela estava num pranto enorme, quando o David me diz "sangue no nariz!". E foram litros. Pedi-lhe logo uma toalha, com a maior calma - que me saiu não sei de onde -, sentei-me com ela, inclinei-lhe um bocadinho a cabeça para trás, beijando-a muito. A minha camisa branca, a camisola branca dela, o chão... era um rio de sangue. Felizmente estancou de forma rápida e ela parou de chorar. Voltámos a analisar tudo muito bem e a achar que se algo estivesse partido, não pararia de chorar. Tudo acalmou, trocámos de roupa e falámos sobre o que aconteceu. Ainda antes de sair para a escola - onde pedimos que ao primeiro sinal de alerta nos avisassem - recapitulou tudo o que tinha acontecido e o que fez de errado (apesar da culpa ter ficado a morar comigo).

Será que ficou alguma coisa da nossa conversa? Será que vai voltar a tentar tamanha proeza? Horrível, horrível. Nunca estamos preparadas, nunca. 

Amor da mãe.

Foto tirada uns 5 minutos antes da queda 

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5.05.2016

Comprei a minha filha com uma bolacha.

Não faz sentido compensar os miúdos com comida. A comida não deve ser encarada como um prémio. São pediatras e especialistas a dizê-lo e basta pensarmos um bocadinho e veremos que é um raciocínio lógico. 

Mas... hoje foi o que me saiu. Não estou com facilidade em pôr-lhe a pomada da conjuntivite. Arranjei maneira dela participar na coisa: lavamos as duas as mãos, ela abre os pacotinhos das compressas esterilizadas, eu retiro a compressa, ela põe o soro na compressa e limpamos o olho. Repetimos várias vezes. Depois de limpo, ponho a pomada (já tem conjuntivite nos dois olhos) e ela deixa por, sem grande alarido. O problema vem depois: quer coçar os olhos e retirar o creme. Hoje o que me saiu foi "se não mexeres nos olhinhos a mãe dá- te uma bolacha". E ela parou e disse "boooooaaaaa!". E lá se andou a controlar até lhe dar a bolacha. Até parece um reforço positivo e algo sem mal nenhum, mas fiquei a pensar nisso. A Isabel teve fases péssimas para comer - não sei se se lembram dos meus desabafos - e, que me lembre, nunca lhe fiz este tipo de "chantagem", chamemos-lhe assim. Dar um carácter de punição ou de prémio à comida pode levar a que eles desenvolvam uma relação com a comida pouco saudável no futuro. A comida é comida, fonte de nutrientes, para eles "crescerem", ficarem "fortes" e é, cá em casa, um momento de união, de família, de brincadeiras (também já foi de choro, birras e muito, muito stress, até eu ter começado a desdramatizar). 

Não gostei da minha estratégia e só resultou - óbvio - até ter comido a bolacha. Depois lá se esqueceu do nosso "pacto" e mexeu nos olhos como quem amassa pão. 

Que estratégias usam/usavam vocês para que eles - com dois anos e picos - não tenham tanta tentação de lá ir meter a mão? Obrigada!

5.04.2016

Quando nos ligam da creche...

Quem tem filhos na creche ou na escola já deve ter passado por isto.

Há aqueles segundos entre ver escrito "creche" no visor (ou o nome que lhe tiverem atribuído) e o ato de atender em que o coração não sai disparado da boca por pouco. 
Depois os 6 segundos em que se demora a receber a notícia parecem dois minutos. Normalmente há um "está tudo bem, mãe, não se preocupe, mas..." O "mas" mata-nos um bocadinho. 

Desta vez (assim como das outras, felizmente) não foi nada de grave. Mas há o "mas" e nós nunca sabemos. O coração acelera sempre, sempre. 

Conjuntivite. Ufa. Menos mal.

Também sofrem com as chamadas da escola ou sou demasiado piegas (hipótese mais que provável! Hehe) ?

5.02.2016

Gravidez não é doença, mas...

Gravidez não é doença. Certíssimo. Na primeira pude experimentar isso até ao fim, na maior das calmas e trabalhei até uma semana e picos antes da Isabel nascer. Enjoos no início (nos primeiros 4 meses, vá), uns desconfortos normais de fim de gravidez, muito chichi, mas nem de retenção de líquidos ou de azia me pude queixar.

Nesta gravidez, tudo perfeito até agora. Nos últimos meses, andava fresca que nem uma alface, sem grandes desconfortos, nem sequer necessidade de ir à casa de banho de 5 em 5 minutos. 

Mas ontem... ontem fui apanhada por umas dores que sim senhor. Acho que até tenho alta tolerância à dor, atenção. Já tive pedras nos rins, já arranquei cisos, já tive um parto e pontos até mais não, custa-me zero ser picada para análises e não sou de guinchar muito. Acho que para me queixar à séria (e chorar de dores físicas) é preciso bastante. Ora, ontem senti umas dores na zona pélvica, debaixo da barriga, virilhas e vagina que "Deus me acuda". Difícil de explicar. Dores musculares, ossos, choques eléctricos, murraças... eu sei lá. Quando queria dar dois passos, levantar-me da cama, virar-me na cama (só me sentia bem deitada de lado) era um vê se te avias.
Tive amigas que me disseram que podia ser disfunção da sínfise pública, que tinham tido na gravidez e que só passou depois do parto. No fundo é uma inflamação das articulações, resultado do maior relaxamento e movimento dessas articulações, depois de se libertar a hormona relaxina. O corpo prepara-se para o parto, cria condições, mas essas condições podem dar nisto, com o excessivo à-vontadinha que se dá às articulações e depois elas andam ali mais laças e mais desalinhadas (se houver por aí gente que perceba mesmo disto e estiver a dizer algum disparate, corrijam-me por favor). Pois que elas andaram com dores destas semanas atrás de semanas (e uma delas só teve a filha às 41semanas e 4 dias), disseram-me que não havia muito a fazer e eu só pensava: como vou aguentar estas dores de ir às lágrimas durante semanas?

Fui ao hospital tentar perceber o que teria efectivamente. O médico viu-me, fiz ecografia, mandou-me fazer CTG, paracetamol para a veia e soro, análise à urina (não por esta ordem). Melhorei. Sem ficar perfeita, já conseguia andar. Tive muitas contracções (confesso que não tinha sentido nem uma em casa, mas com o alívio das dores pélvicas, senti-as e bem). Não lhe pareceu a tal disfunção, mas sim dores resultantes das contracções de treino e o meu corpo a preparar-se para o grande evento. De qualquer forma, se voltarem em grande, volto lá. Muita hidratação e descanso. A tentar cumprir, que a Luisinha tem ainda umas boas semanas pela frente na minha barriga!

Ontem, durante as 3 horas em que lá estive, claro que tudo me passou pela cabeça: "ora, se nasce hoje não tenho aqui as malas", "também, se nascer hoje as roupas não lhe iriam servir mesmo, que seria prematura", "que parvoíce, não vai nascer nada", "ui! nova contracção, já? ai tu queres ver?", "a Isabel vai ficar "sem mãe" a dar-lhe colo e cavalitas menos um mês do que o previsto?", "tenho fome e quero pato à pequim com arroz chao chao". Demasiadas sinapses a ocorrerem no meu cérebro.

Hoje, sinto-me melhor que ontem (já não choro a andar, nem perto), já tive algumas contracções, mas muito espaçadas, e estou calma. De esforço físico só: idas à casa de banho, fazer um almoço rápido, apanhar a roupa estendida e ir buscar a Isabel à creche. De resto, estou a fazer um buraco no colchão da cama, com o meu peso. :)

Agora é optimismo e bola para a frente (só de pensar nas coisas bem piores que algumas mães sofrem na gravidez, isto é peanuts).


O almoço de hoje, para compensar alguns dos estragos que tenho feito, todo o santo dia:

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


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4.28.2016

Nunca pensei mas...

Se alguma vez pensei que fosse começar a ir ao Celeiro comprar comida biológica ou preocupar-me minimamente com os ingredientes dos produtos que nós usamos.

Foi preciso ter uma filha. 

Foi preciso ter uma filha para pensar na quantidade de sal que o pão tem, que não pode comer só fruta sem mais nada por causa da glicémia, que tipo de água de beber, os produtos do banho... 

De repente andamos todos a comer muito mais saudável lá em casa e dou sempre o melhor para encontrar e dar os melhores produtos à Irene. 

A última foi passar a usar uma pasta de dentes orgânica. Já sabiam que existe? 


Foi uma oferta da Origami Kids (não conhecia) que além do copo de bambú e arroz e da escova e da pasta, também foram fofos ao ponto de me escreverem uma carta (à mão) a explicar porque é que começaram esta aventura e, realmente, coincide com as minhas preocupações. 

Também quero que a Irene tenha o mais natural possível, o melhor. Ainda vou ver se vou fazer compras no site deles (este). 

Vocês também aderiram a esta "moda" do natural, do biológico por causa dos bebés ou são mais "descontraídas"? ;)

4.26.2016

Esqueçam tudo o que disse antes, por favor!

É como me sinto agora. Estou doente desde sexta-feira. Veio a instalar-se devagarinho em mim algo que inicialmente julguei ser uma crise alérgica e agora que tenho a certeza que será algo pior. Mesmo assim, mãe que sou, tentei fazer a minha vida (a nossa) como se nada se passasse e a Irene foi à aula de música, à praia, à festa da Luísa da Joana Paixão Brás, tudo. 

Sábado à noite a Irene já tinha uma ranhoca pequenina a fazer das suas, mas decidi ignorar porque as "alergias" não se pegam, blá blá. Ontem já tive que inclinar o colchão para ela conseguir dormir alguma coisa sem se engasgar com o que anda a passar nas vias respiratórias. 


Irene a mamar constipadita (ou lá o que é)

Se já no dia a dia nos sentimos cansadas, exaustas, exauridas por temos a vida de uma "mulher" normal e ainda lhe acrescentamos o outro full-time que é ser mãe, nestas alturas em que estamos doentes e a nossa filha também, os outros dias parecem peanuts. 

Relativizar. 

Mezinhas para além de soro e de levantar a cabeceira, são bem-vindas para a Irene sofrer menos com a ranhoca constante. ;)


4.19.2016

A genética é fo... tramada!

Uma noite destas, acordou a chorar imenso e a queixar-se que tinha doidoi no pé. Estava com a unha encravada e eu bem sei as dores que aquilo pode dar. Sofri muito com aquela porcaria, a vida toda. Centros de saúde, consultas, podologista, mini-operações... melhorava, mas o formato da unha - côncava - não deixava que se curasse. 

Quando a Isabel nasceu, vi logo que ia sofrer do mesmo. Pior até. A genética é lixada! Tem as unhas dos dedos grandes mesmo defeituosas. Encravaram uma vez no verão, era ela minúscula, mas até agora tinha-se andado a aguentar. Ficou uma miséria. Falei com a Joana Silva, a podologista que há pouco tempo escreveu um texto excelente para o blogue sobre calçado de bebés (aqui), e ela recomendou-me uma pomada e, além de me ajudar a controlar a inflamação, sem ter de lhe cair o dedo, ajudou-me a acalmar este coração.

Não quero mesmo que ela sofra: um simples lençol a roçar dá dores terríveis! E, no inverno, umas meias parecem uma bulldozer a passar por cima! Já estou à espera da próxima vez.

E não. Não é da forma que lhe corto os cantos, não é do tipo de calçado, é mesmo da forma da unha. E, com esta idade, não há muito a fazer.


Mais alguém que sofra disto?

4.06.2016

Já consegui arranjar tempo para treinar!


Eu já sabia quando, há uns largos meses, fomos comprar a elíptica que esta ficaria a servir de cabide criativo para roupa por arrumar ou por por a lavar. Tinha razão. Agora, quando reparei que me andava a queixar (interiormente, chamemos-lhe "arranjar desculpas") de não ter tempo para treinar, decidi dedicar-me um bocadinho a ela. 

E se há vantagens? Há. Pude usar a roupa do próprio dia e que ia lavar e fazer de pijama. Ai que grande porcalhona e não sei quê. Calma... vocês não sabem quando é que eu tomo banho ou mudo de pijama, se é que tomo ou mudo ;)

Seja como for, foi uma boa experiência. Especialmente porque a Irene e eu íamos falando... Pensei que fossem mais caras... Se forem aproveitadas (não como cabides) acho que vale a pena o investimento, sinceramente. São é monstros muito feios. Não entendo como é que ainda não se dedicaram a fazer destas coisas com cores bonitas.... Hmmm... próximo negócio ;)


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a


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3.29.2016

A Isabel está com varicela.

Não sei se está. Não consigo perceber. Mas, como outro menino na creche tem, em princípio as manchinhas que lhe apareceram, rosadas e lisas, deverão ser. Pelo sim, pelo não, casa. Irónico da situação: faz agora um ano que houve ameaça de varicela (na escola da Isabel) e a Irene e a Joana Gama acabaram por não ir à festa de anos da Isabel. Um ano depois, tchan tchan tchan: varicela. 


Parte sem piada nenhuma: não tenho a certeza absoluta se tive varicela. Ninguém consegue precisar com 300% certeza, nem mãe nem pai (desnaturados!!! hehe). E, estando grávida, pode ser grave, se eu não estiver imune. A obstetra recomenda, caso não haja certeza, que eu vá ao Instituto Ricardo Jorge fazer exame. Que chatice.

E agora? É de ir ao hospital amanhã para ela ser vista? É de ligar para a Saúde 24? Já tenho maizena preparadíssima e já passei pela farmácia para creme em mousse. E mais?



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3.18.2016

A Mãe dá... Serviço de Criopreservação Cytothera Plus!

Em algum momento da gravidez nos deparamos com a questão: criopreservar ou não as células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical? Tentamos ser pragmáticos, tentamos colocar emoções e sentimentos de culpa à parte (é difícil quando estamos a falar de filhos, eu sei) e informarmo-nos junto de médicos, lemos artigos e pedimos opinião a amigos e à família, para conhecer as razões pelas quais alguns acham muito importante e outros são mais cépticos.

Como em tudo, também aqui não há unanimidade, nem mesmo entre especialistas. O preço, a utilidade, o potencial, mas também as fragilidades, são factores que pesam na hora da decisão. Qualquer que seja essa decisão, não deve ser julgada: nem os que não o fazem são desmazelados, nem os que o fazem se deixam levar pelo medo. 

Se a decisão for NÃO fazer, o assunto está encerrado e não vale a pena ficarmos a pensar nos ses. Não somos piores pais por isso, nem menos preocupados, nem a culpa nos deverá assombrar nunca. A mãe (e o pai) é que sabe(m). Se a decisão for SIM, ainda há uma longa lista de perguntas que vamos ter de ver respondidas. Quais as diferenças entre os vários métodos de criopreservação em Portugal? Quais as opções? Onde fazer?

Nós optámos pela Cytothera essencialmente porque:

- tem um método de criopreservação diferenciador (em que se faz a digestão, isolamento e purificação das células), garantindo a preservação de, no mínimo, 3 milhões de células estaminais mesenquimais, que podem ser importantes em aplicações de terapia regenerativa de tecidos lesados, bem como poderão ser coadjuvantes em transplantes de células hematopoéticas (de medula óssea ou de sangue do cordão umbilical). Isto parece chinês, mas depois de se ler tudinho até nos sentimos um bocadinho biólogas – podem consultar toda a informação aqui.

- tem 10 anos de experiência e tem laboratório próprio, certificado, pertence ao grupo Medinfar e tem parceria com a ECBio, em Projectos de Investigação 

- dão-nos a possibilidade de visitar o laboratório, são super solícitos e respondem a todas as questões e mais algumas (têm também uma linha verde disponível sempre, caso queiram recolher informações: 800 20 41 41)

- o pagamento só é feito após a confirmação do sucesso da criopreservação e pode ser faseado 

O custo de fazer a criopreservação das células, em bancos privados, é um dos factores que pesam na hora da decisão. Por isso, resolvemos associar-nos a um passatempo no qual uma grávida desse lado vai poder ganhar uma criopreservação Cytothera Plus, no valor total de 75€ (kit) + 1350€ (serviço de criopreservação).

Mais! Todas as participantes vão receber automaticamente um voucher de 10% de desconto e a oferta do kit no valor de 75€.

Condições:
Para participarem, só têm de preencher o formulário com os seguintes dados: nome, localidade, email e semanas de gravidez. 



Consultem o REGULAMENTO do Passatempo: aqui.


A vencedora do passatempo, será escolhida de forma aleatória (em random.org) e o resultado será revelado no dia 4 de abril

O prémio será levantado na Cytothera, onde gravaremos um pequeno vídeo da entrega do prémio para divulgar no blogue.  

Boa sorte a todas!