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3.30.2016

Apresento-vos a Luísa!

Esta semana fui fazer uma ecografia emocional na Ecox, para conhecer a Luísa. Já tinha feito na altura da Isabel e desta vez fi-lo também. Estava cheia de curiosidade em perceber como seria a carinha dela, mas tinha principalmente curiosidade em vê-la, em tempo real. Sinto-a muito (mexe-se ainda mais do que a Isabel) mas queria vê-la a meter a mão na cara, na boca, espreguiçar-se, o que fosse! Foi isso tudo e muito mais: uma contorcionista, com pés e mãos na cara,  língua de fora, mãozinha debaixo da cara e um sem-número de expressões. É linda (só uma mãe para dizer isto de uma ecografia haha) e parece-me mesmo uma cópia da irmã: nariz abatatado, boquinha, queixo pequeno.






Isto é mágico. Adorei! <3

Só não vos mostro mais porque não quero ser daqueles casais que filmam o parto e depois espetam 3 horas de vídeo a todos as visitas que lá vão a casa.




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3.27.2016

O filho mais velho sofre com a chegada de um bebé?



Não ando propriamente a sofrer por antecipação, mas de vez em quando pergunto-me se a Isabel vai sofrer um bocadinho com a chegada da mana ou se vai reagir muito bem. Não faço ideia se valerá a pena planear algumas coisas, se deixar fluir e seguir o nosso coração será mesmo o melhor. Acho que vou apostar mais nesta última opção. 

Mas há pequenas coisas que temos de decidir, por muita ou pouca importância que possam ter: vai visitar-nos à maternidade logo no primeiro dia ou vai buscar-nos no último dia, quando viermos todos juntos para casa? Era giro dar um presentinho simbólico à Isabel, como se fosse a mana a trazer, ou o maior presente será a irmã mesmo e tudo o resto é dispensável? É preciso sensibilizar as visitas para lhe darem atenção? Vou tentar arranjar uma hora por dia em exclusivo só para a Isabel ou envolvê-la desde logo nesta relação a quatro, esquecendo essa coisa do “dia do filho único”? 

Imagem We Heart It

Acredito que dependa muito das idades dos irmãos e da facilidade em compreenderem o que se passa, mas mesmo assim pedi opiniões e dicas em vários grupos de mães do FB e cá estão algumas respostas. Obrigada a todas <3

- “A minha filha ficou tão encantada com o irmão, que só queria estar com ele! Deixei fluir...

- “Joana, planeei tudo e tentei que fosse o mais natural possível mas correu tudo pessimamente. Lol. O mais novo ofereceu presente que demos na maternidade, foi ela que lhe mostrou a casa e o quarto, as visitas tiveram imensa atenção à mais velha, eu fui busca-la à escola 4 dias depois e tentei fazer programas só com ela e foi um absoluto desastre. Com ele era um amor, comigo foi um terror e durante 15 dias não existi. Nesta gravidez estou a tentar levar tudo de forma mais natural (um filho de 2 anos e uma de 4) e não faço ideia o que me espera. Mas vou de certeza fazer menos planos e ter menos expectativas. Beijinhos e boa sorte!

- “No nosso caso o bebé trouxe 1 prenda ao mais velho e comprámos uma prendinha para o mais velho oferecer ao bebé! Um ursinho com música que ele adora pôr a tocar ao mano!!! :) Uma vez por semana faço 1 aula de yoga com ele... naquela horinha somos só os 2 hehe

- “As minhas filhas fazem diferença exata de 25 meses. A mais nova trouxe um presente para a mais velha. Mas se fosse hoje, acho que não tinha levado a mais velha ao hospital. A reação foi esquisita, e custou-lhe ir embora e "deixar" a mãe com a irmã num sítio que para ela era muito estranho.
Em casa, a gestão era trabalhosa mas fazia-se. Não houve o dia da filha única no início, mas "momentos", como ir às compras por exemplo.
A questão das visitas, tentei que as pessoas percebessem que tinham que dar a mesma atenção à mais velha, mas nem sempre é fácil.
Não houve crises, nem birras de ciúmes, mas ainda não consegui criar a ligação entre irmãs que sonhei. Mas a mais velha ainda não fez 3 anos, e a mais nova tem 10 meses. Já há reações de carinho, mas a interacção não é muita.
O tempo ajuda tudo”

- “Tive agora a segunda filha que trouxe um presente à mais velha. Mas acho que se não tivesse trazido nada, não tinha feito diferença. Ainda não tem uma semana, estou a amamentar e com algumas restrições - ainda tenho agrafos - mas conto fomentar momentos a sós com a mais velha.

- “Os meus filhos têm diferença de 4 anos, quando nasceu a mais nova o rapaz ficou responsável por tirar a primeira foto à bebé no hospital. E com isso conseguimos que quisesse registar momentos importantes da vida da irmã. Depois quando foi possível na logística, lanchar juntos, fazer caminhadas e partilhar com ele coisas com as quais se identifica. Não há receitas, apenas dicas e aprender a ver com o coração. Pois, o mais importante é sentirem-se muito amados”

- “O meu filho mais velho era muito pequeno e não percebeu muito bem o que se passou. A irmã trouxe um presente quando nasceu, mas ele ficou realmente encantado com ela. As pessoas que iam visitar-nós a casa faziam questão de falar com ele primeiro e ser ele a apresentar a mana. Com o 3o filho não houve presentes para os mais velhos mas sim um presente que eles quiseram comprar para o mais novo. Não consigo ter tempo para o filho único. Com as actividades fora da escola e com a mama do mais novo o único tempo que me resta uso-o para dormir. Sinceramente acho que o melhor será o deixar fluir.”

- “Filha com quase 3 quando o mano nasceu. Fizemos da prenda oferecida pelo mais novo e gostou. Sempre que as visitas traziam presente para o mano, era a mana crescida que ajudava a abrir. Ela foi nos buscar à maternidade e foi quando conheceu o mano. Não foi antes. E pedimos para ser ela a mostrar a nossa casa ao mano, quando chegámos. Claro que faz parte deixar fluir. Mas é importante estarmos atentas. Não há lugar a arrependimentos. Mas a minha filha nos dias menos bons não reagia mal à presença do mano, mas sim à falta que a mãe lhe estava a fazer...

- “Deixar fluir... Estarem presentes nos momentos importantes como a preparação do quarto e assim, e depois quando o irmão vem para casa, mostrarem a casa ao recém chegado, mostrarem os brinquedos, onde vai dormir.... De resto, é parte da dinâmica da família, acredito que dece ser-se o mais natural possível! Boa sorte

- “Detesto a ideia do filho único! Ter um irmão é uma dádiva pelo que é importante fomentar a união mesmo que isso implique aprender a dar a vez a cada um de escolher um programa ideal!
Valorizar o mais velho é uma forma de mostrar que nada mudou! Só melhorou! É mostrar a importância que este vai ter pra o mais novo!
O presente é sempre simpático.
A foto do mais velho na cabeceira da maternidade é um galardão e pêras!
Deixar o bebé com alguém para fazer um programa de crescidos é algo só para crescidos, e que não inclui bebés de chucha... E não se trata do dia do filho único. Até porque quando voltamos pra casa estamos cheios de saudades! Mas isto são só opiniões...”

- “Levar tudo com a maior naturalidade possível! As minhas filhas têm 26 meses de diferença e foi amor à primeira vista. Acredito que a maioria das vezes são os adultos que complicam a cabeça dos mais novos!

- “A minha tem 4 anos e teve agora uma irmãzinha. Fez parte de todo o percurso. Ainda grávida foi comigo à ecografia, viu aí a mana pela primeira vez. Arrumamos o quarto do bebe juntas, fizemos desenhos e colocamos na parede. No dia a seguir ao parto, que foi cesariana, foi nos visitar, foi a nossa primeira visita e naquele dia única visita, quisemos ficar assim os quatro.
No dia da alta, estava em casa à nossa espera, mostrou a casa à mana e desde aí, participa em quase tudo, dar banho, mudar a fralda, escolher roupa para a irmã, às vezes só atrapalha, uma fralda de um xixi demora mais que um cocó à séria, mas têm uma relação de cumplicidade e um amor incomensurável. Sempre que posso, e, porque a bebe já está com 7 meses, faço programas com a mais velha. Levo a ao cabeleireiro quando vou fazer a unha, vamos ao cinema, passear na praia, ler um livro no jardim, às vezes uma sessão de cinema em casa com pipocas. Adora! Julgo não haver grandes segredos, fazer o que manda o instinto, é o meu quote:)

- “Envolver em todas as actividades... os meus tem quase 4 anos de diferença. Pedir ajuda para mudar a fralda, pedir para aconchegar o mano porque tem a certeza que fica mais calminho quando é a mana a aconchegar, dizer que a mana é mesmo uma grande ajuda para si, comparar principalmente para dizer que o mais velho fazia as mesmas coisas tal e qual. Nada de megalómano para valorizar o mais velho, apenas muita conversa, atenção e mimo.

- “Eu também fiz isso das prendas, é importante mas é apenas um momento, o desafio é o dia a dia. Na maternidade quando o mais velho chegou tive o cuidado de o bebé não estar ao meu colo, as prendas para a mana é sempre o mais velho que as abre. E agora no dia a dia evitar comparações, evitar dizer-lhe que não a alguma coisa usando como justificação a mana. Basicamente ele não pode sentir que a mana lhe esta a roubar tempo com os pais. Muito importante o mais velho ser incluído em tudo, ajudar a tratar da mama e ser elogiado por nós sempre que nos ajuda. E tentar ao máximo não alterar as rotinas que já existiam. É um desafio constante a "gestão" da relação de 2 irmãos. Ate agora esta a correr na perfeição mas não quer dizer que não mude mais tarde

- “Tenho 2 meninos com 27 e 3 meses, têm 24 meses de diferença portanto. Sempre encarei tudo com muita naturalidade. O mais velho foi com o pai e os meus pais ver o mano à maternidade no dia que nasceu. Eu estava com o bebé ao colo, ele chegou, abraçou-me e deu festinhas e beijinhos ao mano. Não houve prendas nem para um nem para outro, não acho necessário. No final da visita o mais velho queria ficar comigo mas o pai explicou que não podia ser e foi com ele para casa. Em casa correu sempre muito bem, adoram-se e nunca houve ciúmes. Há muitos beijos, muitos abraços, é uma delícia! Eu e o pai damos banho e deitamos à vez e mimo nunca lhe faltou! Mais uma vez sublinho que agindo com naturalidade tudo se resolve super bem!

- “Cá por casa somos 3: 6 anos, 4,5 anos e 34 meses.  As minhas gravidezes foram muito atribuladas (gripe A, ruptura franca de bolsa... Internada no Natal e na passagem de ano, de repouso metade do tempo...) a C. sentiu muito o nascimento da irmã (ainda por cima a irmã chorava imenso!!!) mas tudo se resolveu facilmente com:
- dia do filho único; - eu deitava e contava a história; - eu levava e buscava da escola; - ajudava nas tarefas; - 1H/ dia filha única
O maior problema foram as primeiras visitas, que faziam uma festa enorme à bebé (principalmente as que acompanharam os dramas da gravidez) e quase nem ligavam à C. Como ela não sabia ler, pusemos um aviso na porta: "a única que percebe o que dizem e valoriza a vossa presença é a C., é a ela que devem mimar".
Quando me perguntavam o que é que era para trazerem, eu dizia sempre que a bebé não era nada materialista e se quisessem comprar alguma coisa, então que fosse para a C.
Ao fim de 2/3 dias a C. já estava toda feliz com o nascimento da mana: casa cheia, elogios e presentes.
A mana teve vários problemas de saúde, inclusivamente um atraso no desenvolvimento, que exigiu muita atenção durante os 3 primeiros anos... Daí termos tantos "momentos de filho único com a C. e o T.
À chegada do T. foi tudo super simples: elas adoraram o nenuco a sério e adotaram no. (Por vezes sinto-me dispensável loool).
O nosso único cuidado foi deixá-las fazer tudo o que já fossem capazes: dar comida (metade para o chão), cantar uma música (não sei como ele não é surdo), escolher a roupa (temos algumas fotos engraçadas)...
De tudo o mais importante foi avisar as visitas. As pessoas vinham ansiosas para ver a bebé-aventura e quando chegavam começavam logo com uau, que linda, enorme...
E a C. ficava uns instantes tipo bibelô... Quando passaram a cumprimentá-la a ela e a dizer (uau, tens uma mana, és mesmo crescida...) ela percebeu que o seu lugar no mundo ia continuar.

- “O meu filho tinha 2,5 anos quando a irmã nasceu; foi comigo uns dias antes comprar um presente para dar as boas vindas a mana; foi visitá-la no primeiro dia e também recebeu um presente da mana; estava super feliz com a mana mas não foi nada fácil a aceitar ver-me a amamentá-la; tentamos manter a rotina dele ao máximo e por isso tratava da mana antes dele chegar e ela dormia enquanto eu estava com ele a brincar, banhos e jantar; ela está prestes a fazer um ano, dormem no mesmo quarto, brincam juntos e já são muito amigos, adoram-se! É lindo ver esta relação a crescer!

- “A minha filha tinha 16 meses quando nasceu o irmão e a única coisa que fiz mesmo questão foi que se conhecessem sem mais ninguém à volta! O meu marido entrou no recobro com ela e ela adorou-o!!! Fui para o quarto com um de cada lado! Achei q era bom o pai fazer programas só com ela e foi um desastre! Lol! No dia em que decidimos ir almoçar todos juntos ela rebentava de felicidade...o que ela queria era estar em família! O amamentar nunca foi problema, eu dizia que o mano estava a papar e pronto...até ontem que no meio da missa ela me enfiou a mão dentro da camisa e disse "papa"! LOL!

- “Comigo foi um bocadinho "navegar à vista"... A única coisa que organizei foi a ida à maternidade e fiz questão que a minha filha (2A) só fosse no dia da nossa saída. Tinha à espera dela o irmão e uns mega balões para levar para casa. O entusiasmo com o novo bebe foi tão grande, que me começou a pedir para ajudar em tudo: mudar a fralda, dar banho, biberon, etc. incentivei bastante esta parte e acabei por comprar à minha filha um "kit Nenuco" que tem todas estas coisas de brincar e estamos muitas vezes as duas a fazer a mesma coisa: eu no bebé, a minha filha no Nenuco (e às vezes vice-versa). Tentei não quebrar nenhuma das suas rotinas, continuei a fazer os mesmos programas e, quando não deu para fazer a 4, fazia-se a 2, com o Pai/Mãe alternativamente. Sinceramente, acho que não há uma fórmula, é estar atento ao que os nossos filhos nos dizem, nas suas mais variadas formas, e entregar...!



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3.23.2016

Armei-me em engraçadinha...

Estava eu armada em engraçadinha a mostrar a minha sobremesa no Instagram, feita com morangos, natas, kellogs, canela e hortelã, quando...



Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a

 ... fico com uma azia que sim, senhor! Então é isto! Opa que coisa boa e reconfortante! Um calorzinho que sobe por nós acima, desde o estômago até aos olhos, e nos faz chorar. Não sabemos se é melhor vomitar, beber, deitar, levantar, chorar ou empanturramo-nos com mais comida para ver se disfarçamos aquilo. Optei pela última... LOL

"Grávida pode", dizia eu. Pode, pois pode. O pior vem depois. Olá, azia! Adeus, azia! Foi um prazer conhecer-te, não voltes nunca mais.

3.22.2016

Sinto que estou a ter um caso.

Sim. Fora do casamento. É como se me estivesse a apaixonar por outra pessoa que não aquela a quem prometi amor eterno. Como se o meu coração me dissesse que estava tudo bem, que me podia levar por este novo amor, mas a razão não me deixasse usufruir dessa nova relação a cem por cento. Medo de estar a trair o meu primeiro grande amor.

Mas a verdade é que me estou a apaixonar outra vez e é uma coisa séria. Não é um amor de verão, não é um caso, não é um acidente. É um amor para a vida. O mais estranho é ser possível amar duas pessoas assim, tentando não sentir um bocadinho de culpa. Entregar-me assim ao amor a dobrar. Agora ainda não tenho o consentimento do meu primeiro grande amor, é tudo um bocadinho pela calada, acho que ainda não percebeu bem a dimensão do que se está a passar. Mas espero vir a ter. A ser perdoada. E que também ela o sinta. Este amor enorme por alguém que vem aumentar a família e acrescentar tanto.

Olho para o meu primeiro grande amor e penso se será possível que o novo cresça assim desmesuradamente. Mas se nem eu podia prever que aquela paixão se poderia tornar uma coisa tão forte, maior do que tudo na vida, também acredito que me vou surpreender. Mais uma vez. Amar dois seres diferentes, por igual, e sempre, sempre mais.
Sim. Estou numa relação e tenho dois amores. 

Um que, cada vez que me acorda com um sorriso e um beijinho, faz tudo ter sentido. E que quando me ofereceu, com todas as letrinhas um abraço - um abraço, mãe! - me fez chorar baba e ranho. Obrigada, Isabel.

Um que sem ter nascido ainda já nasceu. Obrigada, Luísa. 

Amores da minha vida.






3.18.2016

A Mãe dá... Serviço de Criopreservação Cytothera Plus!

Em algum momento da gravidez nos deparamos com a questão: criopreservar ou não as células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical? Tentamos ser pragmáticos, tentamos colocar emoções e sentimentos de culpa à parte (é difícil quando estamos a falar de filhos, eu sei) e informarmo-nos junto de médicos, lemos artigos e pedimos opinião a amigos e à família, para conhecer as razões pelas quais alguns acham muito importante e outros são mais cépticos.

Como em tudo, também aqui não há unanimidade, nem mesmo entre especialistas. O preço, a utilidade, o potencial, mas também as fragilidades, são factores que pesam na hora da decisão. Qualquer que seja essa decisão, não deve ser julgada: nem os que não o fazem são desmazelados, nem os que o fazem se deixam levar pelo medo. 

Se a decisão for NÃO fazer, o assunto está encerrado e não vale a pena ficarmos a pensar nos ses. Não somos piores pais por isso, nem menos preocupados, nem a culpa nos deverá assombrar nunca. A mãe (e o pai) é que sabe(m). Se a decisão for SIM, ainda há uma longa lista de perguntas que vamos ter de ver respondidas. Quais as diferenças entre os vários métodos de criopreservação em Portugal? Quais as opções? Onde fazer?

Nós optámos pela Cytothera essencialmente porque:

- tem um método de criopreservação diferenciador (em que se faz a digestão, isolamento e purificação das células), garantindo a preservação de, no mínimo, 3 milhões de células estaminais mesenquimais, que podem ser importantes em aplicações de terapia regenerativa de tecidos lesados, bem como poderão ser coadjuvantes em transplantes de células hematopoéticas (de medula óssea ou de sangue do cordão umbilical). Isto parece chinês, mas depois de se ler tudinho até nos sentimos um bocadinho biólogas – podem consultar toda a informação aqui.

- tem 10 anos de experiência e tem laboratório próprio, certificado, pertence ao grupo Medinfar e tem parceria com a ECBio, em Projectos de Investigação 

- dão-nos a possibilidade de visitar o laboratório, são super solícitos e respondem a todas as questões e mais algumas (têm também uma linha verde disponível sempre, caso queiram recolher informações: 800 20 41 41)

- o pagamento só é feito após a confirmação do sucesso da criopreservação e pode ser faseado 

O custo de fazer a criopreservação das células, em bancos privados, é um dos factores que pesam na hora da decisão. Por isso, resolvemos associar-nos a um passatempo no qual uma grávida desse lado vai poder ganhar uma criopreservação Cytothera Plus, no valor total de 75€ (kit) + 1350€ (serviço de criopreservação).

Mais! Todas as participantes vão receber automaticamente um voucher de 10% de desconto e a oferta do kit no valor de 75€.

Condições:
Para participarem, só têm de preencher o formulário com os seguintes dados: nome, localidade, email e semanas de gravidez. 



Consultem o REGULAMENTO do Passatempo: aqui.


A vencedora do passatempo, será escolhida de forma aleatória (em random.org) e o resultado será revelado no dia 4 de abril

O prémio será levantado na Cytothera, onde gravaremos um pequeno vídeo da entrega do prémio para divulgar no blogue.  

Boa sorte a todas!

Posso vestir isto?


Anda a apetecer-me um vestido floral, mas depois do elogio da minha querida avó, com um "engordaste muito, a culpa é minha!..." (as avós não mentem, ou mentem?) até tenho medo das minhas ideias malucas. Não concordo com a minha avó, ficam a saber. Acho que estou bem, nada inchado (ainda) e sinto-me confortável no meu corpo (a amar a minha barriga ENOOOORME).

Óbvio que eu POSSO vestir o que bem me apetecer (era o que mais faltava) mas gostava de ter umas opiniões neutras. O David vai sempre dizer que estou linda e óptima - se não disser também leva um calduço. A minha mãe anda muito, muito melhor e nem percebo bem se tem de morder a língua antes, porque já não diz tudo, como os malucos. Por isso, opinem p'raí à vontade. 

SIM ou NÃO? Este tipo de vestidos fica bem às grávidas ou pareço um saquinho de batatas?

3.14.2016

Xixi. Xixi e mais xixi.

Hoje o tema é: xixi. Ou chichi, que pode escrever-se das duas maneiras. Às 27 semanas, já começou a minha saga. 

O que eu adoro os dramas de final de gravidez retratados pela talentosa Sara-a-dias :)
quando alcanças a posição perfeita no sofá
preciso de ajuda para as minhas saídas nocturnas.
número recorde de urinas às escuras? 7. numa só noite.


3.10.2016

OMG! Bati todos os recordes da engorda!

Ui, ui! Acho que bati recordes este mês no que a tornar-me um pequeno bisonte diz respeito. Uma orca, vá, que são mais fofinhas.  

Cheguei à consulta e disse logo: "portei-me mal este mês. Não fechei a boca, comi muita porcaria. Devo ter engordado uns 5kgs". Pesei-me: 4 kgs. Eu sabia! Eu sabia que aquela taça gigante de arroz doce da avó Rosel não devia ter vindo parar toda a este estômago. Nem o bolo de abóbora "sem açúcar" (mas com farinha e manteiga e sei lá mais o quê). Nem a coca-cola zero que me sabe pela vida. Nem as bolachas Milka (aquelas redondas, que me deixam a chorar de emoção). Nem os M&ms de manteiga de amendoim que vieram dos States. Nem aquelas batatas fritas caseiras e saborosas da cantina do trabalho. Nem os chocolates diários. Nem... meu Deus. Eu sabia. Tive um mês de insanidade (e que bem me soube!), mas agora vou ter de acalmar os cavalos, porque não queria nada ganhar 4 kgs por cada mês que falta. Além do peso, tenho a clara noção de que me estou a intoxicar toda e que isto também não é nada bom para a bebé.

Pronto, vou ali só despedir-me com um crepe com chocolate desta vida de sonho, em que me senti uma personagem do Willy Wonka. Moderação, Joana, moderação.

3.07.2016

Azia na gravidez? Tão bom!...

A Sara-a-dias está já prontíssima para receber a Salomé, mas, enquanto isso não acontece, vamo-nos rindo com as aventuras de final de gravidez :)

vem aí uma rapunzel


segui o vosso conselho de comer amêndoas com pele para acalmar a azia
e, em menos de 5 segundos, parti um dente.

Não me matem, mas eu não sei o que é isso da azia (ainda, ainda...). Da Isabel só tive uma noite (umas horitas) de azia e não sei como vocês aguentam... mulher sofre! Se quiserem deixar aqui as vossas mezinhas para combater esse dragão, algumas mães vão agradecer! Força, Sara! (mas menos na hora de comer amêndoas).

Demorar muito tempo a engravidar...

Imagem We Heart It
Uma rapariga com quem já não falava há uns bons anos segue o blogue e veio perguntar-me quanto tempo demorei a engravidar. Está a tentar há alguns meses e achou que fosse mais fácil. Sou a pior pessoa para dar conselhos sobre este tema porque sou/fui daqueles casos em que aconteceu mais rápido do que eu estava à espera. Antes de começar a tentar, já estava. Acho que nem tenho bem noção da sorte que isto é, porque não consigo imaginar a frustração de quem está anos à espera que este sonho se concretize. Sei pouco sobre o assunto. O que sei é o que vou lendo aqui e ali, nos grupos de mães, e os desabafos que fazem chegar até nós. Conheço um caso próximo de um casal que nunca conseguiu e adoptou dois gémeos e, mais tarde, adoptou uma menina. E o caso de uma conhecida que esteve anos a tentar, adoptou e depois engravidou a seguir.

Nunca tinha pensado verdadeiramente no quão difíceis devem ser as perguntas do "então, não querem ser pais?", quando se está nessa luta há muito tempo. As palavras que saem, com boas intenções, do "é quando deixares de pensar nisso, é quando relaxares", que muitas vezes põem ainda mais pressão nas mães, parecendo que é tudo uma questão psicológica, quando às vezes a questão é mesmo física. O desespero de tratamentos atrás de tratamentos, muito dispendiosos à espera do milagre. 

Esta minha amiga está a tentar engravidar há meses, mas há quem esteja anos. A quem conseguiu realizar esse sonho, imagino a loucura, a felicidade, mas também os medos que sucederam. A quem está a tentar, não tenho conselhos, fórmulas, nem conhecimento científico para vos ajudar. Só vos dou um bocadinho do meu coração, da minha empatia, da minha força. Coragem!

3.06.2016

Miminhos para a Luisinha

Chiça, tantos "inhos". Ficamos muito chatinhas com tanto mel, não ficamos? 

Mas é assim que no meu coração as palavras se desenrolam quando abro os embrulhos das encomendas que fiz nos saldos. "Tão pequenino!", "tão fofinho"!

Já não me lembrava, palavra. Não me lembrava que a Isabel já foi assim e já vestiu bodies de 1 mês. Tive logo a sensação de que a Luísa não vai caber ali! Mas vai. 

Por acaso um dia destes reparei nas mãos da Isabel. Estão maiores, mais sapudas, já não se perdem no meio das minhas. Continuam macias, como no início. Também adoram a pele deles, não é veludo autêntico?!

Mas voltando às roupas de recém-nascido. Não são a coisa mais cutxie cutxie do mundo? (Deixa-me cá pôr uns bonecos queridos ao pé da roupa a imitar as outras bloggers todas hehe):

Body - Alecrim
Tapa-fraldas - Maria Malmequer
Sapatinhos - os primeiros da Isabel


Body - Alecrim
Tapa-fraldas - Coth

Camisa - Coth

E agora o cueiro da saída da maternidade da Isabel, que a Luísa vai herdar. Guardei-o a sete chaves <3





O enxoval da Luísa já começa a tomar forma e o quartinho das manas já está a compôr-se, devagarinho.


Gostei imenso da grinalda da My Nest - Obrigada <3

3.03.2016

Calças para grávida: Sim ou não?

Cheguei àquela fase. Até aqui (26 semanas) tudo muito bonito, as calças ainda apertavam. 

Há duas semanas, desapertava quando estava sentada ou a conduzir (que calha a ser sentada também, que estúpida). Mas agora já não apertam (nem de perto) e eu ando a usar aquela técnica do elástico do cabelo. Conhecem? Dão um nó na casa e depois prendem ao botão. 

Mas já não dá. Já faço figuras, já estou desconfortável. Probleminha: só comprei duas calças para grávida da Isabel (por achar parvo gastar dinheiro só para três meses), só que ainda não tenho barrigão suficiente para as encher. Umas são pretas e as outras são jardineiras de ganga. Dantes usava imensas leggins mas nesta gravidez não me tem apetecido.



Já percebi que me vou ter de render e comprar pelo menos umas, de ganga. 

Onde? Com bom corte e baratinhas, please. 

Obrigada! (Vocês têm sido uma ajuda e pêras nestes conselhos).

2.26.2016

"Aproveita a gravidez para dormir muito..."

Foi o que disseram à Sara-a-dias, que está prestes, prestes a conhecer a Salomé.
Aproveita para dormir muito. Descansa tudo o que puderes, diziam.


Pois, pois. Mais alguém com insónias e xixi e desconfortos vários na gravidez? :)

2.25.2016

Pareço um vampiro

Epa, epa, epa. Não me lembro de tal coisa na outra gravidez. Pareço um vampiro. Mesmo. Tenho as gengivas (ou gengives, como se ouve por aí) completamente lixadas. Já comprei uma escova de dentes molinha, mas mesmo assim, dava para fazer um arroz de cabidela. Desculpem se já estão todas enojadas, mas este tema só lá vai com humor. Mais alguma dica para solucionar isto?



Obrigadinha.

2.24.2016

Sim. Estou grávida e como sushi.

Antes que comecem a chamar-me irresponsável, vamos lá a confissões. Estou grávida e como sushi. Não como todos os dias. Não como em todos os restaurantes e em todas as tascas de centro comercial. Não como tudo. Mas como.

Não quero influenciar ninguém com as minhas escolhas. Somos todas adultas, certo? Esta é a minha escolha. Pedi opinião à minha obstetra, logo na gravidez na Isabel, e ela liberou, com a maior das calmas. Disse-me apenas para ter cuidado na escolha dos restaurantes. Depois, pus-me a ler algumas coisas, quando uma amiga me disse que não comia sushi porque não era imune à toxoplasmose. Aquilo fez-me confusão e não percebi como é que os peixes apanhariam o toxoplasma... E, de facto, zero a ver com isso (basta não comer sushi com vegetais e morangos, etc, que não deverá haver esse perigo).
Agora, o peixe pode conter parasitas prejudiciais à saúde... pode. O peixe de alto mar pode ter níveis altos de mercúrio... pode. Podemos apanhar uma intoxicação alimentar, podemos. Há o risco de listeriose, há. Alimentos mal lavados, mal preparados e mal acondicionados (até num arroz reaquecido pode haver esse risco). Portanto, e não sendo fundamentalista em quase nada na alimentação durante a gravidez, escolhendo sítios de confiança, sim, corro esses riscos umas duas vezes por mês. Opção minha.

Posto isto, grávidas que comam sushi e não grávidas, pessoas em geral, deixem-me que vos apresente este novo restaurante que conheci ontem, num almoço de bloggers, o SushiRibeira (Arigatô) e que me conquistou desde o primeiro olhar (sim, os olhos também comem). As gyosas são qualquer coisa. O sushi é delicioso. O ceviche que vem numa crosta (têm um prato com várias coisa de fusão) é muito bom. Ainda provei uma massa muito boa (também têm opções de pratos cozinhados). E a sobremesa... aquele brownie com gelado de chá verde, senhoras... senhoras! Ainda hoje babei a olhar para ele.


Grávidas proibidas de comer sushi, pensem: já faltam poucos meses. Está quaseeeeee. Quando saírem da quarentena, vão desforrar-se e experimentar o menu degustação do SushiRibeira, que vale muito a pena.


Anónimos a criticar a minha escolha em 3, 2, 1... :)