3.28.2018

Estamos bem como casal, tenham calma!

Duas comentadoras vieram perguntar se eu e a Joana Gama estávamos desavindas, que o clima já não estava o mesmo e não sei quê. Não podiam estar mais enganadas. Somos amigas, muito amigas e gostamos muito uma da outra. Até já estivemos em casa uma da outra mas não tirámos uma única foto nem fizemos instastories tal era a nossa vontade de aproveitar mesmo o momento, conversar, conversar, conversar. Não se podem fiar apenas no que vêem por aqui para tirar conclusões sobre as nossas vidas, o nosso estado de espírito ou a nossa amizade. Neste momento, temos muito trabalho, eu tenho duas filhas, ela tem uma casa e uma filha a seu cargo na maior parte do tempo, temos outros projectos parelelos, amigos e uma família: é normal que façamos uma melhor gestão do nosso tempo. Não que durmamos à sombra da bananeira, mas se já nos entregámos a 250% ao blogue, postando 3 posts por dia, é normal que agora queiramos respirar mais fundo e deixar que o nosso filho vá dando os seus passinhos sem que o tenhamos de levar sempre ao colo, limpar o cocó e pôr a arrotar. Apesar de continuarmos a olhar para este cantinho como o nosso bebé, que muita gente boa trouxe às nossas vidas, pessoas que ainda hoje se cruzam connosco e nos dizem que adoram seguir-nos, vamos gerindo cansaço (cheguei a estar de férias a escrever imensos posts, credo!) e tentando tirar melhor partido dele. Reduzimos o número de publicações e estamos bem com isso. Quem gosta, gosta. Quem já não se identifica, lamento, mas a vida segue. Escrevemos sobre o que nos apetece sem ter de estar a picar o ponto: e isso trouxe-me também mais vontade de escrever, livremente, sem ter horários para cumprir. Agora é que isto me está a dar especial gozo, até porque já não sofro com as haters e já consigo gerir os "contras" de termos um blogue que chega a muita gente - no outro dia achava que estava a falar com pessoas que não me conheciam e afinal até pormenores do meu segundo parto sabiam. Continua a ser estranho (mas continua a ser bom). É bom sentir que fazemos a diferença na vida de alguém (esta semana uma pessoa respondia-me no instagram que graças a mim [a ela] tinha começado a fazer desporto e a alimentar-se melhor e já lá iam 8 kgs). E tantas outras que, de alguma forma, se sentiram compreendidas e apoiadas por um qualquer desabafo que fazemos: é impagável o carinho que recebemos em troca.
Por isso, se também vocês sentem que estamos mais apagaditas, imaginem que estamos a tentar gerir a árdua tarefa da maternidade, com trabalho, com roupa por lavar até ao tecto e com outros interesses (e filmes e amigos e...) para pôr em dia. E cansaço, muito, muito!
Obrigada a quem se mantém fiel e também a quem pacientemente aguarda que eu e a Joana voltemos como um casal apaixonado aqui à barraca.
Fiquem lá com um lamiré da nossa paixão ardente:


A Luísa também é fã desta maluca:



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23 comentários:

  1. Gosto muito de vos ler, mas acho este post pouco simpatico ...

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    1. Pouco simpático para quem exactamente? Eu também posso considerar pouco simpático alguém meter em causa a nossa relação só porque escrevemos menos juntas ou uma sobre a outra ou porque estamos menos juntas (ou não mostramos tanto quando estamos juntas). Ou alguém exigir mais de mim quando o que tenho para dar neste momento é isto, só isto. Afecta efectivamente a vida de alguém? :)

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    2. Então acabem com o blog. Ah espera mas acaba-se o dinheiro das parcerias..

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    3. Porque é que tanta gente implica com o que as parcerias dão?
      Sorte de quem tem blogs de sucesso...
      Lígia

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  2. Como disse num comentário há uns dias e que comprovaste agora, este blog deixou de vos fazer sentido nos moldes em que estava.

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    1. Sim, mas isso sempre foi assumido por nós, até em entrevistas. Não fazia sentido continuar a escrever três posts por dia, etc, etc. ninguém ganhava mais com isso, nem nós nem as leitoras.

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  3. Olá!!
    Era rotina minha, estar a adormecer a minha mais pequenina desde a nascença, e ao mesmo tempo estar a ler-vos à noite, depois do jantar. Era uma rotina que apreciava bastante, especialmente porque a Joana Paixão Brás tinha também uma pequenina uns meses mais crescida. Adorava ler os teus posts, sentia muito em comum naquela altura.
    Senti falta disso quando começaste a trabalhar, deixei de ter blogs de maternidade para ler (assim tão certinhos como vocês e com tanto em comum). Fiquei mesmo triste bolas, e até comentei com o meu marido!
    Claro que também gosto de ler a Joana Gama, que tão bem escreve, mas naquela altura, pelos assuntos que escrevias, puxava-me...
    A vida avança, a minha é que ficou igual :)
    Solidariedade para ambas, e não desistem disto pá!
    Beijinhos

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  4. Não achei este post pouco simpático. Alguns comentários é que achei sem sentido. Querer que as coisas se mantenham sempre iguais não é realista. E uma coisa é comentar que se acha que o blog está diferente (que pode estar efetivamente. Mas a vida é mesmo assim, em permanente mudança), outra coisa é deduzir logo que essa diferença é algo negativo, que é fruto de uma desavença. Continuo a adorar o blog. Existem fases que sigo mais, outras menos. Terá haver com a maior ou menor identificação com o que vão escrevendo, mas terá haver sobretudo comigo. Com a fase em que me encontro e com o que me identifico mais.

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  5. Eu fui uma das que comentou isso mesmo há uns dias. E não foi num tom agressivo como a resposta de foi dada mas aparentemente e depois de ler a resposta da JPB a um comentário deste mesmo post parece que lhe toquei (tocamos) no ponto fraco e se ressentiu como se fosse assunto proibido. Adiante, acho pouco coerente durante meses (anos!?) terem se esforçado e dedicado para terem 3 posts por dia e depois de um momento para o outro passam disso para tres posts por semana, ou nem isso. Depois em contraste há vezes que em 2 dias aparecem 5 ou 6... Acho que deviam procurar o equilíbrio. Fizeram cursos para potenciar ao máximo o blog e parace que quando atingiram um patamar acharam que já estava bom e agora era deixar ir. E tudo é legítimo mas é esquesito. Porque foi à conta desse esforço que se destacaram que conquistaram milhares de leitores. Claro que as criancinhas cresceram mas todas as fases têm os seus ques. Aquilo que me parece é que já nao conseguem encontrar matéria para partilhar. Mandei um e-mail à um mês, pelo menos, e escrevi que nao sabia o que tencionava com aquilo mas esperava pelo menos uma resposta uma vez que em tantas posts apelam a que as mães estajam mais "juntas" no mesmo barco. Saliento que digo isto calmamente, sem pinga de amargura. Só acho que também devem saber aceitar e refletir em quem perde tempo a dizer-vos o que pensa. É sinal que vos têm em consideração.

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    1. Esquisito (e não esquesito) para mim é esperar-se que bloggers sejam amigas que respondam a e-mails. Esperar que vivam em função disto ou que possam ter disponibilidade para continuar a escrever com a mesma cadência e ainda responder a toda a gente. Nunca hei-de entender esta dependência de blogues, nunca! Gosto de cá vir, gosto do que leio, quando não escrevem não morro! Tenho Netflix para ver! Livros para ler... gente mais estranha

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  6. "É normal que agora queiramos respirar mais fundo e deixar que o nosso filho vá dando os seus passinhos sem que o tenhamos de levar sempre ao colo..."

    Claro que é normal, toda a gente sabe que os blogues começam a escrever posts sozinhos. Incrível como foi preciso explicares isso aos teus leitores. Enfim

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    1. Não sou a anónima das 10:44 mas concordo em absoluto com este comentário.

      Li o texto com alguma atenção e nessa frase parei... "What?!". Não faz sentido, muito menos dizê-lo. Mas é só uma opinião!!!

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    2. Vou tentar explicar sem metáforas: é normal, pelo menos para mim, que no início tivéssemos mais tempo para fazer um acompanhamento maior de tudo e responder a cada comentário e a cada e-mail- eram muito menos pessoas a seguir-nos. Também não era tão exigente quanto aos conteúdos que abordava aqui: cheguei a fazer um post sobre o facto de me ter aparecido o periodo, a título de exemplo, coisa que agora não me surgiria, não por decoro mas por achar que não é um tema suficientemente relevante para quem nos segue. O paralelismo que faço é esse: no início sentia que tinha de estar por aqui 24h do meu dia e até de férias escrevia muito insistentemente. Agora, que já chegamos a mais pessoas, tento colher os frutos desse envolvimento todo sem ter de dar sangue suor e lágrimas todos os dias, sem a pressão que me impunha. Deixo o blogue tomar o rumo que lhe formos dando, sem ter de o alimentar a toda a hora. É um bocadinho por aqui. Não quer dizer que não mude de perspectiva entretanto. Não quer dizer que não respeite as vossas opiniões e as vossas insatisfações. Mas não podem ser elas a delinear o que escrevo ou quando escrevo :)
      Boa Páscoa para todas

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    3. Não concordo com esse ponto de vista mas é opção vossa, como é óbvio. :) Boa Páscoa aí para casa

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    4. Não há grande coisa para concordar ou discordar. Se quer gerir um blogue, faz um seu. Quem quer vir aqui vem, quem já não gosta, não vem. Que não assunto.

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    5. Já tive um blog e não tinha qualquer problema quando me diziam que não concordavam com uma opinião minha. Mas isso é porque eu não considero as minhas opiniões verdades universais.

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    6. Pode gostar mais ou menos do que lê ou do que lia e pode expressá-lo, deixar de vir, vir e lamentar, agora exigirem que a autora do blogue escreva assim e assado e mais vezes, só porque nós leitoras queremos, não é só muito infantil? É aceitar que o blogue mudou, as pessoas mudam, as vidas mudam, e seguir com a nossa vida! Eu gosto mais agora porque dantes via-se bem que era menos genuíno e muito para encher, parecia que picavam o ponto, tivessem ou não coisas para contar, era mais sensacionalita e imaturo... mas o que eu gosto mais é mesmo de seguir o instagram delas e os stories.

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  7. Podiam não ser muito amigas e ter apenas uma relação cordial em prol do vosso blog. Não vejo o que mudaria o que aqui se escreveria. Eu não vos venho ler porque estas duas são muito amigas. É um blog escrito por duas pessoas que não têm de ter uma relação de amizade. Eu detesto posts de encher chouriços como já li por aqui...por isso para mim melhor assim como está. Também prefiro que a Joana Gama escreva sem estar sempre a fazer referencias ao que a outra Joana veste ou gosta ou deixa de gostar. Agradar a todos claro que nunca ninguém vai conseguir por isso é continuar com o que vos faça sentido.

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  8. Também não preciso de nada disto para viver. Aliás a única dependência que tenho na vida é de oxigénio. É só é um comentário que vale o que vale e tem a importância que tem. E o facto de eu o expressar é tão permitido como o seu. O que não percebo é esta necessidade de se vir logo atacar (insinuar uma dependência, é para mim atacar alguém que não conhece) opiniões que podem ou não ser contrárias às nossas.
    Rita Pires

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  9. Joanas, está tudo maluco ou quê? Querem escrever escrevem, não querem paciência! Olhem, eu tenho de ir fazer o buço e as sobrancelhas, Mas estou cheia de preguiça.... qual a vossa opinião?

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  10. Mas agora é obrigatório escreverem todos os dias???
    Agradeçam mais e reclamem menos.
    Não faltam bons livros para ler e pessoas para se aperfeiçoar.
    Good vibes.

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  11. Aqui no Porto usamos uma palavra que descreve "as haters exigentes": Ressabiamento.
    Se calhar gostavam de ter um blog, ou até têm, mas é fraquinho.
    As Joanas não criaram este blog para serem adoradas por todos!
    Se não se identificam, simplesmente, deixem de seguir! Assunto arrumado.
    Beijinhos grandes para as 5

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