10.23.2018

MALDIVAS: a nossa lua de mel foi um sonho?

Foi a viagem da nossa vida. Perfeita. Doce. Calma. Com tudo aquilo de que precisávamos, nove anos e duas filhas depois. Praia, natureza e zero preocupações: convenhamos, é tudo o que dois pais precisam, após quase cinco anos sem férias (férias mesmo férias) a dois e a dormir mal há quatro anos e meio... Foi maravilhoso: se há um paraíso é certamente como nas Maldivas. As águas quentes e turquesa, areias brancas e tão macias que pareciam autêntica farinha, os peixinhos que vinham ter connosco, os corais magníficos, tubarões, mantas, raias e tartarugas ali a meio metro e os nossos queixos caídos com tamanha beleza. A concretizar um sonho. 
     
As Maldivas estavam na nossa lista de destinos para a lua de mel, em primeiro lugar. Quando comecei à procura de preços, a sonhar com este destino, achei que era proibitivo e comecei a ver outros. Maurícias, Caraíbas; Brasil, e por aí fora. Destinos excelentes, óptimas opções, mas tínhamos aquela fisgada. Queríamos conhecer as Maldivas. Tínhamos uma semana e pouco para ir e procurávamos mesmo descansar, pelo que nem queríamos ir para sítios com muita oferta e história, que achássemos um desperdício não ir visitar. Não queríamos ambiente de festa constante, nem barulho. Queríamos uma praia (quase) deserta e silêncio. Foi perfeito. Quando chegámos, muitas horas de voo e de escala depois, percebemos por que tínhamos esperado tanto. Era suspense para o que aí vinha. Entrar naquela ilha, a nossa ilha por uma semana, ainda que a chover suavemente, foi de quase ir às lágrimas. Depois de chegarmos ao nosso quarto, fomos imediatamente para a água, ali em frente. Disse ao David que ele tinha de experimentar o mar debaixo de chuva. E fomos, quais adolescentes, mergulhar e sentir aquelas águas quentinhas enquanto as gotas nos caiam no rosto. Não choveu mais naquela semana, pelo menos não durante o dia. 

E a nossa vida foi essa: nadar, nadar, ler na espreguiçadeira, andar de bicicleta (alugámos quase todos os dias, eram 5 dólares por dia - com oferta de um dos dias), percorrer a ilha de uma ponta a outra - Nalaguraidhoo - escutar a natureza e ver o pôr-do-sol. Ah! E comer. O buffet era excelente [não tenho grandes pontos de comparação porque só tive tudo incluído uma vez no Brasil e outra em Tenerife, mas foi a primeira vez em que tudo me soube bem, não sabia tudo ao mesmo, antes pelo contrário, e todos os dias comíamos diferente - havia desde massas, a arroz frito, massa de arroz, bastantes opções vegetarianas, que comi imenso, comidas mais picantes (massala, caril, etc), saladas que não acabavam nunca e sempre carne ou peixe a serem grelhados na hora, além de nan, roti e papadum, pão, queijos e muita fruta (goiaba, papaia, melancia, melão, etc, etc, etc) e bastantes doces; os doces tinham assim um aspecto demasiado "gourmet" e meio plástico mas eram bem bons]. 

Chegámos a perder um jantar e íamos perdendo um pequeno-almoço à conta da preguiça boa que se apoderava de nós. Era mesmo esta leveza que queríamos. Levámos uma mala para dois e nem ia cheia: chinelos, fatos de banho, umas t-shirts, umas túnicas, material básico para snorkeling, cremes solares e livros. O nosso quarto era a 10 passos da água e ficámos - para mim - na melhor parte da ilha, pelo que só pus os pés na piscina no último dia. Experimentei yoga num dos dias, depois do pequeno-almoço. Fomos a uma festa, ver um senhor cuspir fogo, e com DJ numa das noites. 

Num dos dias decidimos nadar até a uma plataforma, de madeira, no meio do mar (tínhamos pé até lá, mas fomos a nado). Ficámos de lá a observar aquele pedaço de mundo, com os corpos já dourados do sol, a nossa respiração a ficar mais lenta, profunda, e os corações sincopados, numa cadência que desacelerava. Cenário de filme, mas nós éramos as personagens principais. Estávamos a viver um sonho. Foi o sítio mais bonito onde já estive em toda a minha vida. Ficou gravado, de tão especial, num momento tão especial das nossas vidas. Fizemos promessas de voltar, com a Luísa e com a Isabel. Um dia. Queremos partilhar aquele sítio com elas. Um dia.








































































País: República das Maldivas

Capital: Malé (vistámos no último dia, durante umas horas, e vale a pena)

Resort: Sun Island Resort & Spa

Ilha: Nalaguraidhoo (fica no South Ari Atoll - há 21 atóis, que são uma espécie de divisões administrativas, que agrupam ilhas)

Vôos: Turkish Airline - há quem opte pela Emirates para fazer escala de um ou dois dias no Dubai, mas como eu já conhecia e não tínhamos muitos dias, preferimos deixar para outra vez

Tempo de viagem: saímos às 11h45 e chegámos às 12h do dia seguinte, por isso demorámos 24 horas a chegar, com escala em Istambul de 6 horas (no regresso a viagem foi durante a noite e dormi o tempo quase todo,  a escala foi só de duas horas, pelo que não me custou quase nada). A comida a bordo é óptima e passamos o voo a ver filmes muito recentes, vi 4 filmes, foi óptimo (queixam-se das muitas horas de voo, mas soube-me pela vida ver tantos filmes)
 Lisboa - Istambul - Malé - Maamigili - Nalaguraidhoo (Sun Island)

Preço: 2998€ os dois, com pensão completa (PA, almoço e jantar; águas, cafés e chás no quarto), vôos e ainda transfers (fazemos um vôo doméstico + lancha até ao resort)
 - atenção: para mim não compensaria fazer Tudo Incluído, uma vez que não é como nas Caraíbas, não incluí mesmo tudo (algumas bebidas são pagas à parte) - alguns portugueses que foram connosco pagaram mais 800€ o casal para ter TI e eu acho mesmo que não compensou, uma vez que nós pagámos 200 euros pelas cervejas [5 dólares cada] e bebidas extra e ainda bicicletas e um jantar noutro restaurante (escolhemos comer sushi e foi uma má decisão, não era lá grande coisa) e ainda um snack (da vez que perdemos o jantar)

Agência: Click Viaja (Alberto Chong, da Estrada da Luz), pela primeira vez, tudo online e correu tudo 5* (foi o Alberto quem nos arranjou este pacote)

Fuso: 4 horas a mais lá

Refeições: há mais três restaurantes além do buffet (que é óptimo); ficamos sempre na mesma mesa e somos sempre atendidos pela mesma pessoa (que nos serve as águas frescas ou outras bebidas que queiramos pedir) - calhou-nos o querido Krishna, indiano de 21 anos, doce no sorriso e no olhar, que tinha saudades da mãe e dos irmãos, mas principalmente da mãe <3 Adorámos conhecê-lo e trocámos contactos

Moeda: Rupia, mas aceitam dólares ( também euros, pelo menos, pela nossa experiência, tanto no hotel como em Malé)

A não esquecer: máscara e tubos de mergulho, cremes solares (usámos factor 50) e repelente (esquecemo-nos!); levámos também uma farmácia básica, mas felizmente nada foi preciso

Destino de família ou de lua de mel? ambos: vimos casais com filhos pequenos e percebemos que era um destino excelente para eles logo no primeiro dia: água calma, bicicletas com assentos, comida muito diversificada, piscina... tínhamos uma criança da idade das minhas duas casas ao lado e estava mais que feliz. 

Nota: Há 1200 ilhas e 200 são habitadas, pelo que as hipóteses de alojamento são bastantes e há para todos os bolsos - há hotéis que chegam a 1000 euros a noite AHAH; há casinhas com a própria piscina e, até, escorrega para o mar... mas também é possível fazer férias nas Maldivas mais baratas do que as nossas. Há pousadas/ guest houses em algumas ilhas, por exemplo. Vejam aqui as dicas do 360 - Maldivas Low Cost em 5 Passos. No entanto, em algumas praias não se pode andar de bikini, por exemplo (país muçulmano). Álcool só mesmo nos resorts. É tentar pesquisar bem antes de escolher.
Nota 2: Não ficámos nenhum dia numa WaterVilage (as casinhas sobre a água) - além de mais caro, não sentimos necessidade. Mas se tiverem esse sonho, deve valer a pena!

 Vejam mais aqui - há vídeos do buffet, dos tubarões e de tudo o mais.

Um dia destes teremos vídeo mais completo para partilhar convosco! 

Espero que tenham gostado de viajar connosco.
Sigam-nos também no Instagram:


10.22.2018

Quero ficar com as paredes brancas!

Preciso da vossa ajuda: quero as paredes da minha casa limpas. Aquilo já não vai lá com CIF nem com paninhos do pó na vassoura. Também não quero arriscar numa empresa que vá lá e apareça com um jacto de areia que me tire a tinta toda e depois diga "ah, mas nós avisámos que era a areia". 

Moro em Lisboa, num T2 e quero as minhas paredes brancas (e não tenho dinheiro para mandar pintar por cima), conhecem alguma empresa com esse serviço? E que não me custe um útero e meio? 

É muito caro?  Anda a irritar-me solenemente. Principalmente quando é de dia e está ali tudo escarrapachado. É olhar para uma pessoa que nos atraia e depois faltar-lhe meio dentinho à frente ou cheirar a atum. 

Pronto. Já desabafei. Só por isto já valeu a pena, obrigada. 

Sinto que quando estiverem limpas que o meu dia a dia lá em casa vai ser assim. 



Só que sem este bom aspecto de quem ainda está na flor da juventude e um útero por escancarar. E provavelmente no meu caso teria de usar soutien, senão as tetitas apareceriam a espreitar por baixo dos rendilhados. 

Como não tenho cuecas nude de momento também se veria ali a cuequinha marcada a fazer, se calhar, as quatro nádegas. 

Como aquela música do João Pedro Pais: Nádega de Nádega. Lembram-se? 

Bom, vou tentar não me deprimir com os meus problemas hormonais actuais que, desde que tirei o DIU, a minha menstruação é a conta da EDP:  parece nunca estar certo, mas depois temos esperança que se acerte sozinho. 

.
Vá um abraço. Estou só a fazer tempo para a noite chegar para entrar em casa e conseguir não me irritar a olhar para as paredes. 




Casamento: As meninas das alianças, as nossas filhas.

Ainda não tinha sido pedida em casamento e já sabia que, se casássemos, teriam de ser as nossas filhas as meninas das alianças. A festa era também delas. Eu adorava folhear os álbuns de casamento dos meus pais, ver as roupas e as pessoas e os penteados e imaginar a festa. Elas tiveram a oportunidade de nos ver felizes, a trocar alianças, e viveram o dia a correr, a brincar com os balões, a comer doces (ups!), a pintarem as caras e a dançar connosco. Foi um dia especial, mas em que fomos pai e mãe e em que tiveram a nossa atenção (mudei fralda vestida de noiva e até isso achei especial), vieram ao nosso colo durante a cerimónia, comeram do nosso prato... fizemos mesmo questão de estar lá e delas estarem connosco em (quase) todos os momentos.

Estava com algum receio de que não aguentassem a festa, já que não fizeram sesta (ainda pensei que a Luísa dormisse pelo menos na viagem a caminho, depois de almoço, mas não conseguiu) e quando chegaram estavam molinhas e a quererem "mãe". Estava a arranjar-me e elas estiveram comigo o que deu espaço a alguns mimos. Depois vestiram-se, arranjaram o cabelo e puseram a coroa, e estavam prontas. E lindas.

Foi um dia muito especial e espero que um dia também o sintam assim. Ainda falam disso (e do Benfica, a que a Isabel foi assistir no dia seguinte rrrrr ahah). E sei que fomos felizes e já ninguém nos tira aquele dia de amor e de família. Os amigos também são família.


Os vestidos feitos à medida e amorosos são da Amor comLaço, as coroas delicadas e com cores suaves da Cata Vassalo e os sapatos com lacinho e corda da Hierbabuena.

Fotografias - The Love Project

























10.21.2018

Estou maravilhada com isto!



Estou com muito menos pêlos. Podia ser da idade, mas calma, ainda “só” tenho 32. É mesmo da ajuda da Lumea Prestige, da Philips, a máquina de luz pulsada que tenho vindo a usar em casa, quando me dá mais jeito, de forma bastante rápida e intuitiva. E atenção que eu não adoro máquinas e sou um bocado info-excluída, ou só preguiçosa, mas com esta não me sinto nada burra. O manual também explica bem, assim como a aplicação para o telemóvel, a APP Lumea, que serve ainda de calendário e envia-nos notificações (falhei a uma, mas era o meu dia do casamento, estou perdoada? Fiz no dia seguinte).

Estou a gostar muito. Só não adoro fazer na parte de trás das pernas sozinha, mas faz-se; de resto, trato eu do assunto sem lamúrias. Faço nas pernas inteiras, nas axilas (é tão rápido!) e no buço - neste caso com outro instrumento que se adapta à máquina [já vem na caixa]. Ainda não comecei a fazer nas virilhas e vai ter de ficar mais para o fim do ano, quando me livrar de um problemita que estou a ter [nada grave, don’t worry; a ser seguida no ginecologista]. Mas estou deserta! É onde gosto menos de fazer a depilação, sofro imenso e fica tudo num estado lastimável, seja com cera, com creme, com lâmina... quero muito começar a ver-me livre desta chatice.



Algumas de vocês levantaram algumas questões no primeiro post e eu juntei mais algumas que me surgiram, que podem bem ser as vossas também. Se tiverem mais, mandem vir.

Pode ser usado a amamentar?
Não, nem grávida nem a amamentar de deve usar métodos para tirar pelos com luz. Nunca foi testado, por isso, mais vale não arriscar. Eu esperei pelo desmame da Luísa.

Pode ser usado por homens?
Este Philips Lumea Prestige pode ser utilizado por homens. Contudo, não existem estudos de eficácia em homens, os estudos foram feitos apenas em mulheres. Deixa lá ver se o David quer ser minha cobaia e depois dou notícias :)

É definitivo?
Nada é definitivo quando se fala em depilação, pelo queo dermatologista  me explicou e algumas esteticistas. O que este aparelho, Lumea, promete é uma depilação duradoura, sem pêlos até 8 semanas. Noto que reduziu bastante os meus pêlos e os que cá estão demoram muito mais a nascer. E ainda não acabei os tratamentos sequer.

O preço compensa?
Tive a sorte de ser desafiada a experimentar e a não ter investido, sim. Sortuda, mesmo. É um grande investimento, de uma vez só, sem dúvida. Acredito que não seja para todos os bolsos, sou realistas. Mas, para quem possa, é um bom investimento. E não sou só eu que o digo, tive gente a comentar o último post que já fez e/ou que também está a fazer e está a gostar muito dos resultados. Experimentando somar o dinheiro que se gasta em depilação a cera; ou o que se gastaria em gabinetes de estética, as deslocações, o tempo perdido, para mim, compensaria. Compensa, para a minha cabeça, só depender de mim para fazer a depilação; compensa não doer nada; compensa sentir a pele mais macia, sem borbulhas, e sentir-me mais bonita. E depois só ir fazendo a manutenção, de dois em dois meses? Perfeito. Mas é a algo a ser bem avaliado, caso a caso, e depois de medir bem os prós e os contras.

Dará para o meu tipo de pele e pêlo?
A máquina dá para pêlos louros escuros, castanhos e pretos e também a vários tons de pele, desde muito branco a castanho escuro (tons de pele muito escuros não têm contraste suficiente entre o pigmento do pelo e o pigmento da pele). Para pêlos brancos/grisalhos, louros claros ou ruivos também não dá.

Dói muito?
Não é suposto doer, tal como vos expliquei aqui. Dá uma impressão, sente-se um disparo, uma picadazinha de calor, mas não mais do que isso. Se sentirem dor, têm de baixar logo o nível (eu fiz isso, há cinco níveis e comecei pelo nível 2, até perceber que o 3 era confortável). Não se esqueçam que a máquina tem um sensor smartskin que, à partida, vos diz qual a intensidade indicada!

E mais? Tudo o que queiram saber, estejam à vontade. Menos perguntas do foro ginecológico, vá. 


*Este post foi escrito em parceria com a Philips.


Sigam-nos também no Instagram:


10.18.2018

Eu juro que tentei não chorar... [Vídeo do Casamento]

Eu juro que tentei não chorar, mas não deu. Saí, de braço dado com o meu pai, já a chorar. Depois limpei as lágrimas, para voltar a chorar pouco tempo depois. Quando li os meus votos, quando o David leu os dele. Quando os meus padrinhos o fizeram, quando os padrinhos dele disseram coisas que tocam, bem lá dentro. Quando me surpreenderam com um vídeo, já depois do jantar... Eu sou assim e não há nada a fazer. E que mal tem, ser sensível? Nenhum. Já faz parte de mim. Aceito. 

Confesso-vos que o vídeo foi a última coisa a fechar... e nem tínhamos bem a certeza se queríamos, até nos termos decidido. Estava errada, tão errada. E percebi isso logo no dia. Quero voltar a ver tudinho, voltar a ouvir tudo, voltar a sentir tudo. O dia passa tão depressa e de forma tão intensa... que depois, no conforto do sofá, queremos voltar àquele dia.

O vídeo é da autoria da QFILM, que eu adorei conhecer no dia, e que agora dão mais uma vez mostras de serem mesmo bons profissionais. Espero que fiquem também com a lagriminha quase à espreita com este excerto... Eu estou em pulgas de ver o vídeo todinho! <3 



Leiam o post completo do casamento - aqui.


Sigam-nos também no Instagram:


A minha filha rejeitou co-sleeping!

Como é que é possível? Desta é que não estava à espera. Depois de uma adolescência e vida adulta em que sempre acreditei que toda eu sou um bem irrecusável, uma companhia a não desprezar na arte de estar na horizontal (para dormirrrrrrr), eis senão quando é a minha própria filha que me rejeita! 


Não estava à espera desta (mas estou tão orgulhosa!). 


Continua a ser muito complicado gerir os níveis de energia da Irene ao final do dia por causa da questão das sestas... ontem, ao jantar, que já foi às 6h30, deitava-se na cadeira e queixava-se de estar cansada. A verdade é que eu também estava de rastos. Estou. Doente, mas sabemos como é "The show must go on", mesmo que a mãezinha esteja tão cansada e rebentada que mais parece um smartie pisado. 

Como sabia que ia desmaiar enquando adormecesse a Irene, propus que dormissemos as duas juntas. Ela costuma adorar quando é dia de dormirmos juntas (faço-o quando ela está doente ou pontualmente como "dia de festa"), mas ontem, depois de um primeiro entusiasmo, sugeriu "quero dormir na minha cama como todos os dias". 


Fiquei parva - as haters aqui pensam "ficastes?" - mas a rebentar de orgulho. A minha miúda está cada vez maior e nem quer dormir na cama da mãe. Estamos as duas a fazer um óptimo trabalho. 

Tudo acontece no seu tempo e, quando assim é, parece que sabe melhor a toda a gente. :)

Agora, quando quiser dormir comigo, faço-lhe o manguito, ahaha. 


Fotografia Yellow Savages


10.16.2018

Esta é uma das minhas 3 coisas preferidas.

Isto podia ser um título de um post num blog de beleza e lifestyle, mas não é o caso. Hoje, quando recebi as fotografias da minha última actuação de stand-up, olhei para elas e apercebi-me: sou muito, muito feliz a fazê-lo. Isto mesmo que nos dias antes praticamente não durma com nervos ou antes do espectáculo só me apeteça fugir. Talvez por ser tão importante para mim que corra tudo bem. 


Fotografias por Tiago Cruz. 
Bem sei que poderá ter sido um frame antes de espirar e de agora estar a olhar para a fotografia como se fosse um momento de gratidão pela felicidade que estava a sentir.



Que me tenha apercebido, foi a primeira vez que duas leitoras do blog foram assistir a uma actuação minha - deixou-me ainda mais nervosa. É costume a Joana Gama (Freire) estar toda partida e no blog ser uma pessoa, nas actuações ser outra, no trabalho ser outra, como mãe ser outra, com o pai em pequenina ser uma, com a mãe ser outra, mas estou a tentar juntá-las.

Para as leitoras que dizem que se identificam mais com o meu tom sarcástico e humorístico, ele existe e até é aquele com o qual me identifico mais, mas estou a tentar perceber se ele tem espaço aqui ou se sou eu que não tenho espaço aqui para ele.



Adoro falar em público, especialmente fazer rir. Adoro quando corre bem. Sinto que estou a fazer o que é suposto para mim. 

As leitoras não sairam tão chocadas quanto eu achava que iam sair da actuação e ficaram a saber, se calhar, mais de mim do que alguma vez conto aqui. Se calhar, para quem diz que não é assim tão afectada pelos comentários ou pelas opinões dos outros... o que provavelmente quero dizer é que isso não me impede de continuar ou de dormir, simplesmente deixo de dar o que tenho de "mais meu". 

Isto é, a relação continua, mas vou brincar para outro sítio, ahah. 


Quanto às outras duas coisas que mais gosto de fazer na vida, ainda estou a tentar percebê-las. Brinquei no instagram a dizer que uma delas é estrear cadernos novos (adoro), mas ainda tenho que estar mais atenta. 

Claro que amo a Irene, mas ela não é para aqui chamada ;). 

10.15.2018

Raio de tecnologia... tenham muito cuidado!

Estou doente (nada de grave, don't worry) fui ao hospital de manhã e, quando voltei, ao estacionar na garagem, houve um momento tipo "The Walking Dead" em que me apareceu alguém com um ar super desesperado à frente do carro à pedir-me ajuda, ainda nem tinha puxado o travão de mão. 



Era a minha vizinha do lado, mas que nem percebi na altura tal era o stress. Estava em pânico a dizer que a filha dela de dois anos tinha ficado fechada dentro do carro há uma hora e como a chave ficou dentro do carro, assim como o telemóvel, não tinha maneira de pedir ajuda.

A única pessoa a "chegar" a casa fui eu e que sorte: liguei para o 112 e aguardamos pela polícia e pelos bombeiros. Optámospor não partir o vidro do carro porque tínhamos receio de atingir a criança ou algo que não devêssemos. Tanto a mãe como a criança estavam em stress. Na prática, não havia nenhum motivo, a miúda não estava com falta de oxigénio, mas nem imagino como deverá ser angustiante esta situação: ter a filha do outro lado do vidro, sem lhe conseguir explicar que está tudo bem, sentir-se impotente e desamparada e compreensivelmente incapaz de se manter calma.

Só me lembrei do post que a Joana Paixão Brás fez há uns tempos quando o aconteceu o mesmo à Isabel. 

Acho que as consegui ajudar, dentro do possível. Disponibilizei-me para aspirar o carro e ainda fiz um bom trabalho de artes manuais no vidro ('tadinha da vizinha que não vai com ar sério a lado nenhum, não tenho fita-cola de gente crescida, o que querem?). 




As haters vão pensar que é publicidade paga ao Continete, ahahah.

Esta táctica do carro se trancar sozinho quando a chave está lá dentro (ficando lá também o telemóvel), compensará assim tanto os contras? A favor é só não termos que carregar no botão de trancar o carro, é isso? 


Dicas: 

Ligar o 112 imediatamente.

No caso da criança ou o animal de estimação já mostrar sinais de não estar bem, a partir um vidro do carro, que seja o mais longe. E lembrar se a porta não está protegida com o fecho para crianças. Senão, tem que se partir os vidros das portas da frente. 

Tentar (reparem que eu nunca conseguiria) mantermo-nos calmas durante o processo para que a criança não meça o pânico da situação pelo nosso desconforto. 

Evitar vestir crianças com kispo na cadeirinha (ainda hoje fiz isso com a Irene para depois não apanhar chuva a vesti-la) porque com a temperatura, desidratação, o desconforto... aumenta substancialmente. 

A Joana Paixão Brás disse que ia passar a andar com a chave numa fita ao pescoço, não sei se ajudou, mas temos de arranjar maneira de nos protegermos destas coisas, caramba.