Estou doente (nada de grave, don't worry) fui ao hospital de manhã e, quando voltei, ao estacionar na garagem, houve um momento tipo "The Walking Dead" em que me apareceu alguém com um ar super desesperado à frente do carro à pedir-me ajuda, ainda nem tinha puxado o travão de mão.
Era a minha vizinha do lado, mas que nem percebi na altura tal era o stress. Estava em pânico a dizer que a filha dela de dois anos tinha ficado fechada dentro do carro há uma hora e como a chave ficou dentro do carro, assim como o telemóvel, não tinha maneira de pedir ajuda.
A única pessoa a "chegar" a casa fui eu e que sorte: liguei para o 112 e aguardamos pela polícia e pelos bombeiros. Optámospor não partir o vidro do carro porque tínhamos receio de atingir a criança ou algo que não devêssemos. Tanto a mãe como a criança estavam em stress. Na prática, não havia nenhum motivo, a miúda não estava com falta de oxigénio, mas nem imagino como deverá ser angustiante esta situação: ter a filha do outro lado do vidro, sem lhe conseguir explicar que está tudo bem, sentir-se impotente e desamparada e compreensivelmente incapaz de se manter calma.
Só me lembrei do post que a Joana Paixão Brás fez há uns tempos quando o aconteceu o mesmo à Isabel.
Acho que as consegui ajudar, dentro do possível. Disponibilizei-me para aspirar o carro e ainda fiz um bom trabalho de artes manuais no vidro ('tadinha da vizinha que não vai com ar sério a lado nenhum, não tenho fita-cola de gente crescida, o que querem?).
As haters vão pensar que é publicidade paga ao Continete, ahahah.
Esta táctica do carro se trancar sozinho quando a chave está lá dentro (ficando lá também o telemóvel), compensará assim tanto os contras? A favor é só não termos que carregar no botão de trancar o carro, é isso?
Dicas:
Ligar o 112 imediatamente.
No caso da criança ou o animal de estimação já mostrar sinais de não estar bem, a partir um vidro do carro, que seja o mais longe. E lembrar se a porta não está protegida com o fecho para crianças. Senão, tem que se partir os vidros das portas da frente.
Ligar o 112 imediatamente.
No caso da criança ou o animal de estimação já mostrar sinais de não estar bem, a partir um vidro do carro, que seja o mais longe. E lembrar se a porta não está protegida com o fecho para crianças. Senão, tem que se partir os vidros das portas da frente.
Tentar (reparem que eu nunca conseguiria) mantermo-nos calmas durante o processo para que a criança não meça o pânico da situação pelo nosso desconforto.
Evitar vestir crianças com kispo na cadeirinha (ainda hoje fiz isso com a Irene para depois não apanhar chuva a vesti-la) porque com a temperatura, desidratação, o desconforto... aumenta substancialmente.
A Joana Paixão Brás disse que ia passar a andar com a chave numa fita ao pescoço, não sei se ajudou, mas temos de arranjar maneira de nos protegermos destas coisas, caramba.
A favor é que se te *esqueceres* de carregar o botão para fechar o carro, não fica o carro aberto a todos os mal-intencionados deste mundo horas a fio. Não é pela preguiça de carregar no botão...
ResponderEliminaresta parte é que não entendo: "a partir um vidro do carro, que seja o mais longe. E lembrar se a porta não está protegida com o fecho para crianças. Senão, tem que se partir os vidros das portas da frente." então se partir os vidros de trás, com jeitinho não consigo depois chegar ao fecho da frente? (ou às chaves?) eu sei que há vidros à mistura, mas mesmo assim....
na minha infância também arranjei maneira de me trancar no carro, apesar de na altura o fecho não ser automático. lembro-me das pessoas do lado de fora a tentarem-me ensinar a abrir o fecho por dentro (puxar um botãozinho para cima) e eu não conseguir perceber... mas por acaso creio que me lembro de estar calmíssima, sem me aperceber do drama :p
Penso que este post é repetitivo, ok fala de segurança que nunca é demais...Mas já foi debatido aqui... Como bem referiste... Já não faz sentido.
ResponderEliminarArrepiei-me, esta foi a minha historia de há 1 semana atrás, parecia que estava a ler as palavras que podiam ter sido escritas pela minha vizinha. Felizmente não foi preciso partir vidro, na hora h (ligar p bombeiros) conseguiram abrir a porta. Estive para "morrer" ao ver meu filhote trancado com tudo lá dentro também. ACONTECE, infelizmente acontece e não só aos outros. Passados poucos dias ainda tremo quando temos de andar no carro é só tiro o pé la de dentro com chave e tele bem agarrados a mim.
ResponderEliminarJá tinha escrito isto, mas parece que não passou. NUNCA se deve sentar crianças com kispo na cadeira do carro. Em caso de colisão violenta, o kispo cede, os cintos deixam de ser eficazes para prender a criança e ela pode ser projectada.
ResponderEliminarAs colisões que estatisticamente têm consequências mais sérias são as colisões frontais (são as mais frequentes e as mais violentas, por regra). Neste caso, uma cadeira de sentido inverso ao da marcha é cinco vezes mais segura do que uma cadeira no sentido da marcha. Uma cadeira colocada no sentido inverso ao da marcha também protege a criança de ferimentos por vidros da frente partidos e projectados.
Estamos a falar de crianças até aos 4 anos ( e se não for muito grande) uma criança de 5,6, 7... anos já não consegue andar no sentido inverso à marcha,porque simplesmente não tem espaço para as pernas, nesses casos a única opção é mesmo uma cadeira no sentido da marcha não há nada que se possa fazer.
EliminarDepende da criança e da cadeira. Há cadeiras que vão até aos 25 kg e que deixam espaço suficiente para as pernas. O meu filho tem três anos e ainda nem chega ao assento com os pés, e a avaliar pela evolução de peso e estatura até agora, vai caber naquela cadeira até aos seis anos sem problemas.
EliminarMas quando eu comprei a cadeira já o fiz com a intenção de que pudesse ser usada até o mais tarde possível.
Chave com fita ao pescoço assim que saio do carro. Sempre! Acaba por se tornar num hábito.
ResponderEliminarJá me aconteceu isso, tinha a minha filha uns meses apenas. Foi a noite, depois de jantar num restaurante com uns amigos. Tinha a minha filha no "ovo" e pq a chave na mão não me dava jeito pousei no banco. Coloquei o ovo e fechei a porta. Qd cheguei ao lugar do condutor a porta n abria. Gelei, e entrei em panico. A minha filha nem se apercebeu... Por sorte estava c uns amigos q tinham ido jantar cmg e logo ligamos ao meu marido q estava em viagem a trabalho para saber onde estava a chave suplente (estava no carro dele) e ligamos ao meu sogro para ir a minha casa c a nossa chave de casa (suplente - pq tb tinha ja pousado a minha mala dentro do carro tb c tlm la), para ir buscar a chave. (felizmente estava num restaurante perto de casa e o meu sogro mora lá perto tb. Entretanto abanei c um amigo o carro na tentativa de embalar a minha filha... só mais proximo de abrirmos o carro ela começou a ficar mais agitada. Foi umas coisa q n durou mais de 15 minutos, mas q me pareceu uma eternidade!!!
ResponderEliminarJoana Silva
Ah!!!! A partir daí, comecei a usar a chave do meu carro numa fita ao pescoço, e antes de sair do carro do meu marido e do meu certifico-me (e o meu marido tb) que a chave está connosco e não esquecido algures no carro).
ResponderEliminarUso sempre chave com fita ao pescoço. Tenho muito medo que isto me aconteça!
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