5.30.2017

Hoje recebi o prémio de pior mãe do mundo.

Depois do hospital, parámos no Grão de Café enquanto esperávamos pela minha mãe, para beber um chá e respirar muito fundo.

Está tudo bem. Agora. Hoje senti-me a pior mãe do mundo. Distraí-me já na caixa, com as duas às compras, e esta piolha foi-me cair do carrinho das compras. De cabeça e entortou o pescoço. Contaram-me. Nem vi, só senti qualquer coisa a bater-me no pé. Era ela. Gelei. Ambulância e raio-x depois, o meu coração volta ao lugar. Mais ou menos. Um ar inquisidor da médica que a viu que me disse que não podia acontecer - como se eu não soubesse... e mesmo que não soubesse acho que já tinha reparado, mais não seja por estar ali. Claro que não pode acontecer nada de mal às pessoas que eu mais amo na vida. Não preciso que me digam que estive mal e que a culpa foi minha, nem que me digam que todo o cuidado é pouco. Culpada já eu me sinta, chorado já eu tinha chorado, imagine-se depois.

Um muito obrigada a toda a gente, cheia de sensibilidade, que nos ajudou. Desde o gelo, a chamar a ambulância, às palavras reconfortantes, ao "já me aconteceu semelhante" - para amenizar o sentimento de culpa que me estava a corroer -, ao carinho e inteligência emocional com que distraíram a Isabel, a puseram a desenhar e a comer bolachas. Às meninas da perfumaria do Continente. Aos bombeiros, calmos e cheios de jeito para miúdos. À técnica do raio-x, que não me julgou. À minha mãe que saiu disparada do trabalho. Às minhas filhas por serem tão queridas e me darem logo sorrisos para apaziguarem este coração. Às vezes sinto que não mereço. Mereço, mereço. Mereço.

Está aparentemente tudo bem com a Luísa. Descanso q.b. (ela nao pára, mas isso só pode ser bom sinal) e vigilância 48 horas.


Só uma questão: não seria mais vantajoso se as cadeirinhas dos carrinhos tivessem cintos de segurança?

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5.29.2017

Ela roubou!!!

Não estava à espera desta. Com a nossa separação e como era sempre o pai a levá-la à escola, tive de passar uns dias a repetir uma espécie de adaptação à sala (ficar mais tempo com ela, brincar com ela e, devagarinho, ir saindo mais cedo). 

Tive oportunidade para conhecer melhor os colegas da sala (ela entrou para a escola em Setembro, mas entrou nesta só em Janeiro) e de ver também como é que ela se relaciona com eles. Houve uma miúda que, quando a Irene lhe perguntou se eram amigas, respondeu "Sim, mas não gosto quando comes os lanches de todos". 

A educadora depois explicou-me que "a Irene gosta de provar os lanches de todos os outros". E pensei, pensei e realmente o lanche é repetitivo e pouco interessante quando comparado com os dos colegas. Acabou-se o lanche da escola - pensei. 

Agora leva lanche todos os dias (faço várias combinações com o que está em baixo):

- Leite sem lactose (a avó pegou-lhe esta mania)

- Purés de fruta biológicos

- Sumos de fruta biológicos

- Bolachas de arroz / milho

- Bolas grandes de milho

- Bebida de arroz

- Biscoitos de espelta em forma de animais

- Tortilhas (ahah faz parte da nossa história)

- Palitinhos com queijo (coisas da outra avó)


Querem dar-me mais ideias práticas para o lanche?  Please!?


E, leva também, sempre, algo mais: 



Leva sempre um desenho relacionado com alguma história que tenhamos lido na noite anterior ou alguma brincadeira ou alguma pancada dela do momento. :)

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Para as leitoras que dizem que vivo a Irene intensamente...

Foi no fim-de-semana, ao contrário do que tinha previsto com o saco. E não devo ter ido mais do que 3 vezes à Praia da Costa, mas decidi ir com ela, para vivermos mais "praia" e menos um "viemos aqui e já vamos embora". 

Tempo manhoso, mas abafado e praia vazia - perfeita. Gritou, correu, quis andar nua, fez xixi, encheu-se de areia, comeu panados, pôs protector... tudo! Ficamos as duas com aquela estafa de praia e com o coração cheio de amor na praia. Das duas. 

Vivo a Irene intensamente. É verdade. Tenho os meus motivos para isso. Todas as mães os têm, além de praticamente todas sentirmos este amor que nos sai da pele. Para mim é o que de mais gratificante existe na vida além de ser a minha maior responsabilidade. Além disso, tenho outras características em mim, outros passados, outras questões que me fazem querer dar tudo sempre que posso, sabendo-me gerir e vendo-me como ser humano e, portanto, falível. 

Não fosse este um blog de maternidade e falaria muito mais de todos os meus outros interesses, mas nada nem ninguém como esta garota que, quando abri a porta do quarto dela hoje de manhã me disse: "Cucu!". 

Tenho uma relação pouco saudável com a minha filha? Duvido. Ninguém melhor que eu e ela (e o pai) sabemos o que é o melhor para ela, para nós. A Irene é a nossa vida.

Isto é como na culinária. Todos temos de comer. Há uns que gostam de cozinhar, outros que gostam menos, um que gostam com mais sal, outros com menos, uns que só consomem biológico, outros que acham isso uma seita... O resultado tem de agradar a quem confeccionou e a quem vai comer. E mais do que agradar, alimentar, servir.

Quanto mais seguras estivermos, menos tudo o que é "ao lado" nos afecta. 

Estamos bem. Espero que vocês todas também e, se não estiverem, não tem mal. Terão em vocês e nas vossas famílias as ferramentas necessárias para estarem novamente um dia. Caso não tenham, peçam ajuda. Falem. 

O truque é estarmos conscientes, atentas porque o amor todas nós temos. E tanto. 










Coisas que possam ter achado giras: 

Chapéu - Jumbo
Top de alças - Zara
Fato de Banho - Tuc-Tuc 


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Que fiquem com isto gravado na pele

Há dias em que sinto a falta de ir ao teatro, há dias em que sinto a falta de estar a 10 minutos de casa de um amigo, há dias em que sinto a falta do rebuliço da cidade. Sinto, confesso. 
Mas, como em tudo na vida, há muitos senãos na vida na grande cidade: cada vez que vou a Lisboa fico com cara de tomate dos nervos que apanho no trânsito, por exemplo. E penso no privilégio de poder respirar este ar, de ver a Isabel a apanhar papoilas, a mudar caracóis de sítio ("aquela erva está mais verdinha!"), da Luísa poder calcar bem a terra e mexer nas pedrinhas (e comer terra...). Esta liberdade, estes pés descalços, este pôr-do-sol sem recortes dos prédios é impagável. E, mesmo que regressemos à cidade, espero que elas levem esta brisa, este tempo com tempo, este abraço demorado no ADN, na memória, na pele. Que esta calma e estas cores lhes fiquem gravadas no corpo e, sobretudo, na mente. 














Vestidos - Moki & Mar


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Nova decoração no quarto delas: a gelataria.

Depois da cama nova, com adereços novos e da casinha de bonecas, quis dar um novo ar ao móvel, criando ali o cantinho dos gelados. Tapete novo da Nitta Kids nos tons do quarto, bandeirola dos gelados, carrinho da festa de anos da Isabel que, mesmo sendo de papel, dá um ar engraçado e toldo que a Maa da Que Seja Doce tinha feito: está montada a gelataria. 



Mais imagens do quarto delas aqui e aqui.


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5.26.2017

Não fui mãe aos 9 meses de gravidez, fui ao décimo mês da minha filha.

Quando fui mãe, vivi os primeiros dias de forma tranquila e feliz. Apesar das dores, apesar da subida do leite dolorosa, apesar dos receios e de nem sempre perceber o choro da minha filha e de não saber bem como acalmá-la. Sentia-me plena, com força e amor. Sentia que tudo aquilo tinha um propósito e, acima de tudo, estava a vivê-lo com o melhor pai do mundo ao meu lado, a pessoa mais talhada para a paternidade que eu conheço. Ríamo-nos muito, o que tirava uma certa pressão de todos os momentos menos bons. 

Digo-vos quando é que a ficha me caiu mesmo e quando senti um abanão que me tirou o chão: quando o David foi trabalhar, uma semana depois. Senti-me sozinha, desamparada, triste, muito triste. Cheguei a sentir que era uma criança a tomar conta de outra criança. Chorei copiosamente, senti solidão. Como era possível? Ter acabado de realizar o maior dos meus sonhos e não estar a usufruir daqueles momentos em pleno? Sentir-me orfã... nem sei bem explicar. E atenção que tive a sorte de ter a minha avó em casa naquela segunda semana, que me lavava os bodies cheios de cocó e me fazia a sopa (imagino quem não tem nada disto e quem se vê sozinha, sozinha a todos os minutos e a todas as horas...). Não fui mãe quando a minha filha nasceu, ao 9º mês de gravidez, fui ao décimo. Foi nesse primeiro mês que comecei a perceber as dificuldades e a superá-las, a derrubar mitos e a crescer como Mãe. Foi naquelas manhãs em que não conseguia tomar banho nem tirar o pijama, foi naquelas tentativas de passeio em que me esquecia sempre de alguma coisa fundamental (quem é que se esquece de fraldas?!), foi naquele dia em que já tinha tudo pronto e que ia finalmente chegar a horas ao combinado e ela me faz um cocó que saiu por todo o lado, parede inclusivé, enquanto a trocava. Ou quando ela chorava no ovo e eu parti uma unha a tentar fechar a porcaria do carrinho. Ou de quando caí nas escadas com ela no ovo e malas e torci o pé (e acabei nas urgências). E as dores a amamentar que me faziam dar uma volta de 360 graus à cabeça qual exorcista? E aquelas perguntas do "o que fazes o dia todo" vindas de gente que obviamante não é mãe/pai ou então teve um nenuco em vez de um bebé com necessidades a toda a hora? E aquelas fomes loucas que nos fazem encher a cama de migalhas e atacar o frigorífico a qualquer hora da noite quando nos queremos ver livres daqueles quilos a mais que não reconhecemos (e nem está lá a barriga a justificar)?

Agora à distância, dá-me para rir (e até sentir saudades), mas na verdade o décimo mês de um primeiro filho pode ser uma tempestade, mas com a ajuda certa (amigas, especialistas, família, blogues tipo amaeequesabe.pt ehehe) e agora com o décimomês.pt (uma plataforma pensada por Bepanthene Pomada) pode melhorar e muito. Às vezes basta sabermos que o que estamos a passar é normal, basta sentirmo-nos identificadas com alguma história, basta termos resposta a algo que nos andava para ali a atarantar. Basta que nos perguntem "como te sentes?" em vez de, como sempre, "como está o bebé?". 
Eis alguns dos textos que podem fazer algo melhorar nos primeiros tempos enquanto mães, dar-nos aquela segurança que nos falta, sentirmos uma mão no ombro ou um abraço que nos está a faltar para podermos ver tudo com maior clareza e relativizar (já que as hormonas nem sempre ajudam...). 
Visitem, recomendem às amigas grávidas ou no pós-parto. Vale muito, muito a pena.
Fotografia do David - Isabel com uns 10 dias de vida
O resto? É deixar o tempo correr. Tudo vai melhorar.

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Alerta: prenda do dia da Criança ♡

Quando é que se deixa de receber prenda no dia da criança? Eu acho que nunca. E a Timex está comigo nisto: até 30 de Junho, na compra de qualquer relógio Timex (de valor superior a 75 euros), é oferecido um relógio de criança (há dois modelos giríssimos à escolha - não conseguir resistir ao cor-de-rosa para a Irene).







À esquerda o Timex Kids Gecko's (o da Isabel) e, à direita, o Timex Kids Flowers (da Irene) 


Foi toda vaidosa com o relógio novo para a escola. Até agora tinha levado um meu antigo (daquele do Dias dos Namorados há imensos anos), mas além de ser bracelete de plástico, nem ficava justo ao pulso ou tinha os números visíveis. Nada como algo mesmo para eles... :) 

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A Mãe dá - 4 livros para bebés!

Já andavam a ressacar de passatempos aqui no estaminé, não é verdade?

Não quisemos passar o Dia da Criança em branco e lembrámo-nos de sortear o melhor presente que eles podem receber: livros.

Estes da Babytown da 20 / 20 Editora têm as ilustrações mais queridas e fazem já um enorme sucesso cá em casa: talvez por estar rodeada por tantos livros e acompanhar as histórias que conto à Isabel antes de dormir, desde sempre, a Luísa já tem uma enorme curiosidade, fica atenta às minhas mudanças de voz e gosta de folheá-los - e estes ela pode, são próprios para mãozinhas pequeninas ;)

 Ora portanto o que temos nós aqui para vos enviar: quatro livros da Babytown!











O que têm a fazer?

Like na página de Facebook  20 / 20 Editora
Like na nossa página de Facebook a Mãe é que sabe

 
Taggar três amigas no post de Facebook (este aqui em baixo) 
e partilhá-lo publicamente no vosso perfil.



O vencedor será escolhido por random.org dia 1 de junho às 21h 
e anunciado em comentário no Facebook. 

BOA SORTE! E BOAS LEITURAS!




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Sábado lindo. Fotografias lindas.

Com este tempo maravilhoso, duplicam-se os dias felizes na rua, no campo, na praia e até os eventos têm um aroma especial.

Obrigada Pau Storch pelo registo do último sábado no evento da Iswari <3










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Não estou preparada para ficar sem ela!

Não estou. Dei-me um tempo mental de um ano para começar a procurar trabalho em part-time, para além do blogue, mas a verdade é que não quero deixá-la já. Eu, que sempre disse que não conseguiria ficar em casa com filhos por precisar do meu espaço, do meu tempo e do meu trabalho. Eu que adoro estar com adultos.

A verdade é que estou demasiado apaixonada, demasiado envolta nesta esfera e não consigo (se tivesse mesmo de ser, claro que sim, que remédio). Quando ouço um bebé a chorar no berçário, dá-me um aperto enorme só de pensar que vou estar tanto tempo longe e que ela pode precisar de mim. Sim, estou longe de cortar o cordão umbilical. Sinto que lhe pertenço e que ela me pertence. Sinto que isto é que é natural (para mim) e funciona assim. Já me vejo a alargar o prazo para mais um ano para viver a maternidade e a minha filha em pleno. O tempo passa, ela cresce rápido demais. Eu quero cheirá-la muito, saboreá-la muito... Gosto deste apêgo, deste namoro. Mesmo que às vezes me apeteça deixá-la e pisgar-me (principalmente quando não a consigo adormecer ou faz sestas de caca e eu preciso de fazer alguma coisa concentrada). Mesmo que às vezes me queixe de que me sinto exausta e diga que isto é pior que o Big Brother, 24 sobre 24 horas.

Eu gosto assim e não estou preparada para ficar sem ela!



 








Fofo - Principessa
Colar - Welove Âmbar
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5.25.2017

Olha que programa giro para o Dia da Criança!

Não tenho assim grandes grandes recordações do Dia da Criança, à excepção de uma: irmos fazer uma visita de estudo ao Modelo. Isso, o supermercado. Uhmmm, pronto. Não sei se eram as minhas professoras que não puxavam muito pela imaginação ou se havia pouca oferta...

Agora há coisas bem giras para se fazer e programas não faltam um pouco por todo o lado, com escolas ou com a família. Chegou-me às mãos este press e achei por bem divulgar:  

no dia 3 de Junho, no Jardim de Encantar do Areeiro (que é no Jardim Fernando Pessa) vai haver caça ao tesouro, teatro, fantoches, insufláveis, piscina de bolas, pinturas faciais, modelagem de balões, jogos tradicionais, eu sei lá mais o quê. 

Começa logo às 11horas e estende-se até à noite com sessão de cinema ao ar livre (com a Cinepop), com o filme "Um Porquinho chamado Babe" (Awwwww) às 21h e com pipocas e algodão doce. Durante o dia peças de teatro do "Mickey e da Minnie", "Se eu fosse um animal" e fantoches da Branca de Neve. 





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Também fazem isto?

A Irene anda louca para voltar a ir a praia ou à piscina. E, sempre que saímos da escola, vacilo. Vacilo porque não me apetece fazer o resto do dia à pressa. Não gosto de andar atrás dela a dizer "temos de ir, temos de ir". Às vezes demoramos mais de 30 minutos a sair da escola. 

Se o que eu quero é estar com ela, porque é que não há de ser ali? Com ela a mostrar-me o que quer mostrar? 

Há uns tempos, quando saímos da escola, perguntei à Irene se queria ir aos baloiços ou ao cabeleireiro. Ela escolheu praia. Fomos.

Acabou com ela toda nua e eu de soutien e de cuecas (quem visse de fora, parecia que eu tinha tido um esgotamento - e, se calhar até tive haha) e a voltarmos para casa cheias de areia e a cheirar a mar. 

E foi ela quem propôs. Eu aceitei.

Agora, tenho no carro uma mala com toalha, chinelos e fatos de banho. Vamos indo. Não custa nada e são menos "ses". 


Também têm esta mala para emergências? ;)


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Ser mãe...

... é cansativo, mas põe-nos à prova e obriga-nos a crescer. 

Tal como todos os desafios na vida, quando os ultrapassamos estamos mais ricos. O desafio de ser mãe não acaba, mas vamos ultrapassado pequenas (ou grandes) fases que nos permitem agarrar mais conhecimento para as seguintes. É como se fosse um jogo de computaodor, com vários níveis. Sendo que o "boss" deverá ser a adolescência. Digo eu, ainda não sei.

... é reconhecermos que apesar de todas as nossas imperfeições, há quem nos ame brutalmente. 

"mãeeeee". Por muito que às vezes não nos apeteça ouvir de novo, o que isso significa, enche-nos o coração. Somos a primeira pessoa daquela mini-pessoa que foi criada em nós e que saiu com metade do nosso coração. 

... é termos super-poderes e levar-nos ao expoente máximo de organização/loucura.

Não há "não ter tempo". Tudo é perfeitamente passível de ser feito, nem que seja com muita pressa pelo meio. Consegue-se fazer o jantar naqueles 10 minutos em que se distrairam com algo na televisão, mesmo sem ter tirado nada para descongelar. 

... é repriorizar. 

Tudo passa a ser alvo de uma categorização por importância. Muito mais do que sempre. Que necessidades? Quais as mais valias? Valerá a pena saltar a sesta? Vai ser inesquecível?

Foto por: Yellow Savages

... é ter dois empregos. 

Quando acaba o primeiro, começa o segundo. E quando acaba o segundo, ficamos a babar-nos no sofá com imensas coisas por fazer que não conseguimos.  

... é ter comportamentos que, se não fossem com os nossos filhos, seriam creepy. 

Cheirá-los quando os pegamos ao colo, ficarmos a ouvi-los respirar depois de adormecerem, vermo-los de longe sem que saibam que os estamos a espreitar... 

...é sentir que a maternidade é uma música e não uma linha. 

É uma dança. Somos mais do que um, somos dois, somos três. Temos de ouvir o outro para não o pisar, temos de ouvir a música que sai dele e de nós, temos de olhar para a frente e não para baixo. É.uma.dança.

...é ser abraçada de dentro para fora. 

Os abraços deles, os beijinhos, parecem uma espécie de renascimento. Como se fosse uma certificação de que sabemos amar. 

...é uma aventura para sempre, a melhor de todas.  

E é um privilégio ENORME podermos vivê-la.


Coisinhas giras:

Macacões da Little Jack Baby Clothes. 

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