4.06.2016

Já consegui arranjar tempo para treinar!


Eu já sabia quando, há uns largos meses, fomos comprar a elíptica que esta ficaria a servir de cabide criativo para roupa por arrumar ou por por a lavar. Tinha razão. Agora, quando reparei que me andava a queixar (interiormente, chamemos-lhe "arranjar desculpas") de não ter tempo para treinar, decidi dedicar-me um bocadinho a ela. 

E se há vantagens? Há. Pude usar a roupa do próprio dia e que ia lavar e fazer de pijama. Ai que grande porcalhona e não sei quê. Calma... vocês não sabem quando é que eu tomo banho ou mudo de pijama, se é que tomo ou mudo ;)

Seja como for, foi uma boa experiência. Especialmente porque a Irene e eu íamos falando... Pensei que fossem mais caras... Se forem aproveitadas (não como cabides) acho que vale a pena o investimento, sinceramente. São é monstros muito feios. Não entendo como é que ainda não se dedicaram a fazer destas coisas com cores bonitas.... Hmmm... próximo negócio ;)


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a


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4.05.2016

São parecidos?

Há sempre um amigo de um amigo que encontra parecenças com algum elemento da família. Já disseram ao meu pai que a Isabel era a cara dele. Pai, lamento. Só herdou as tuas (minhas) sobrancelhas... monocelhas, vá, chamemos as coisas pelos nomes. 

Mas, olha, isso não interessa nada. Parecidos ou não, que é louquinha por ti, disso não há dúvidas. <3








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A Mãe dá - Serviço de Criopreservação Cytothera Plus - Vencedora!

Já temos o resultado da vencedora do Serviço de Criopreservação Cytothera Plus, que tínhamos para vos oferecer neste passatempo.

Foto Lovelab

Foram muitas as participações e todas elas serão presenteadas com um voucher de 10% de desconto e a oferta do kit no valor de 75€.

Mas a grávida que vai ganhar uma criopreservação Cytothera Plus, no valor total de 75€ (kit) + 1350€ (serviço de criopreservação)

é... 

Inês Domingues, de Torres Novas.


Vamos entrar em contacto consigo, para tratar de tudo e agendar a entrega do prémio (em que nos iremos conhecer pessoalmente e ver quem tem barriga maior hehe).

Obrigada a todas!

Este anónimo está a pedi-las.

E está mesmo.

Se damos destaque aos anónimos negativos que, às vezes, vêm para aqui manifestar publicamente a sua necessidade de trabalho interior, acho que também temos de dar o outro lado da questão.

Sabem aquilo que vocês dizem que sentem com alguns dos nossos posts? "Na altura certa", "fez-me imenso sentido", "tocou-me o coração", etc. Foi o que senti ao ler este comentário.



Caiu que nem ginjas. Vocês são (quase) todas uns amores, mas nem sempre é fácil manter a motivação. Também temos dias maus com cansaço, discussões, problemas, tristezas, falta de paciência... Também trabalhamos ou fazemos milhares de coisas, há uma que está grávida, etc... 

Fazemos mesmo isto do coração. E, às vezes, perdemos um pouco a força de brilhar e, por isso, fazemos posts mais curtos, mais simples, mas que também fazem falta, não é? Não podemos ser sempre excelentes ahaha. 

O nosso blog é muito bem sucedido por vossa culpa e pelo nosso trabalho árduo (e honesto porque gostamos mesmo de fazer isto - ambas já tínhamos blogs antes) a verdade é que nem sempre conseguimos conciliar tudo. Damos, porém, o nosso melhor. 

Obrigada a este anónimo (que juro que não foi nenhuma de nós) e a vocês que têm paciência para ler tanta coisa sobre nós e as nossas filhas. 


4.04.2016

Contei à minha obstetra que tenho um fraquinho por ela

Quase 3 anos depois, decidi confessar. Estava a perguntar-lhe se achava insensato marcar compromissos profissionais para final de maio (quando já vou estar de 38 semanas e picos), como a Feira do Livro. 

- Ah vai ter um livro?
- Sim, tenho um blogue... 

E, em menos de nada, já estava a desbroncar-me toda. "Fiz um texto sobre si, já há ano e tal". Quando acabei de dizer isto, veio-me à cabeça o título -  "tenho um fraquinho pela minha ginecologista" - e fiquei vermelha como um tomate. "Como se chama o blogue? Quero ler". E pronto. Enviei link do texto por mensagem e rezei para que só lesse quando eu já estivesse bem longe da clínica. Passado uns minutos estava a receber uma mensagem muito querida. 

Apesar da vergonha, que sinto até agora, fiquei contente por ter tido coragem. Sabe bem, em qualquer profissão, sermos elogiados e reconhecidos, ainda para mais quando é merecido.

Segunda serenata de hoje, hein doutora? :) 

Espero que a próxima consulta não seja muito esquisita. Hehe

Vão dizer que não relaxo e que sou paranóica.

Isto foi uma surpresa para mim. Tento dar o máximo de liberdade possível à Irene para ela escolher o que quer comer, ser ela a fazer... escolher a roupa, os ganchinhos, etc. Lá por ela ser pequenina não quer dizer que não tenha vontade ou apetites e tento respeitar isso ao máximo (tem sido uma aprendizagem, às vezes é difícil). 

No dia de aniversário quis levar um gancho que não combinava minimamente, mas o pior não foi isso. Bem "o pior". Até parece que o mundo não tem problemas maiores que uma miúda que se recusa a vestir um vestido. Sim, foi isso que aconteceu!

A Irene, no dia de aniversário, não queria ir de vestido. Eu que apregoo que sou toda de "ai não há cá betalhadas e não sei quê", tive que insistir e que a distrair com outra coisa qualquer. Já tinha imaginado o conjuntinho desde o dia anterior (vá, nem foi muito grave).

Claro que é normal que eles não queiram coisas, mas porque será que ela não queria um vestido? Vocês vão-se rir e já sei que me estou a expor para receber uns comentários maldosos a dizer que não relaxo e que sou paranóica (apesar de achar que a única diferença entre mim e essas pessoas é que eu realmente digo tudo o que me vem à cabeça), mas comecei a pensar se a Irene não teria nascido no corpo errado. Parem de rir! Sim, como aquelas pessoas que dizem que, desde cedo, não se sentiam bem no seu próprio corpo e que sofriam imenso com os pais a obrigavam a andar de vestidos e a brincar com bonecas e não sei quê.

Duvido que a Irene seja um desses casos (acho que são bastante raros, mas não tanto quanto possamos pensar), mas pus-me nessa situação e pus-me a pensar nos "direitos da miúda". Claro que o dia de anos é um dia muito injusto para nos pedirem, mães, para serem eles a escolher a sua roupa mas, por outro lado, caramba, se há dia em que eles queiram talvez escolher a roupa, talvez seja também no dia de aniversário.

A Irene só tem dois anos. Não estou a dizer que isto seja super relevante hoje, mas é hoje que se constroem atitudes de amanhã (credo, parece que estou a votos) e isto deixou-me a pensar. 

De qualquer das formas, numa das coisas ganhamos sempre: só querem vestir o que tiverem no armário, portanto... ;)

Era para por aqui uma fotografia da Irene na festa de aniversário, mas já devem estar enjoadas de fotografias da festa, ponho a foto de outra coisa qualquer. Pronto. Olhem uma maçã. 


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Quando é que eles crescem?

Se, quando são muito pequeninos, recém nascidos, parece que o tempo demora imenso a passar, tal como nas últimas semanas da gravidez, em que parece que cada semana é um mês e cada dia é uma semana... Agora, quando se volta a trabalhar, quando eles aprendem coisas mais rápido que um surto de varicela numa creche algures, parece que crescem às escondidas. 

Lembro-me quando passei a morar em casa do meu pai e deixei de ver o meu irmão Pedro todos os dias (10 anos mais novo que eu) porque ele ficou em casa com a minha mãe e o pai dele. Sempre que ia lá a casa (todos os fins-de-semana, acho, ou então de 15 em 15 dias, já não me lembro), morria um bocadinho por dentro por ver que ele estava diferente. Algo tinha mudado, de certeza. Estava sempre maior, ainda mais bonito, mais divertido, mais querido... Não era só "a culpa" de o ter "abandonado", era mesmo verdade.

Agora estou todos os dias com a Irene, tenho a sorte de poder chegar a casa por volta das 16h/16h30 e, por isso, não me posso queixar. Essas horas são intensas, sento-me no chão e brinco (nem sempre, às vezes tenho mesmo que dar uma volta à casa toda mesmo quando ela está acordada), leio livros, tento o mais presente que posso (apesar de, exactamente a essa hora ser quando me bate uma moleza e cansaço enormes). 

Estas fotografias são do aniversário da Irene (já estão fartas de saber, eu sei, mas são quase 500 fotos, vou aproveitar para vos mostrar todas mas "às mijinhas"). Vejam as nossas meninas e, já agora, nós as duas. Para ver se deixam de nos confundir, ok? ;) Sim, nós sabemos. 


Consegui finalmente roubar à Irene o gancho que ela quis pôr e que não lhe ficava nada bem. Ufa. E aquela libelinha lindíssima da Joana que em mim ficaria tipo chungaria? Que nervos. 

Estamos as duas a aproveitar para descansar um bocadinho a cabeça, parece-me. 

Sem a parte do doce, suas haters. A Joana já disse que não dá coisas dessas à Isabel. SÓ AGORA REPAREI QUE O RAIO DA GOLA COMBINA COM OS CALÇÕES OU LÁ O QUE É. JOANA!!!! TU VESTES A TUA FILHA COMO SE ESTIVESSES A ORGANIZAR UMA MESA DE ANIVERSÁRIO!!! HAHAH ÉS A MAIOR.

Quatro babes nesta fotografia - a Luísa ainda está no forninho.


Somos "muita lindas" é só o que tenho a dizer. Ela é que está grávida e eu é que tenho aquele coxão que mais parece um sofá de canto.

A arte que as mães têm de nas fotografias falar entre dentes e dizer "toma, Isabel, olha que giro", mas enquanto sorriem de fino.

A Isabel está a lançar charme a alguém e reparo que não limpei bem os sapatos da Irene desde que fomos à quinta pedagógica e ela viu uma coisa que tinha saído da galinha e decidiu pisar. Não foi um ovo. 

A prova dada que a sociabilização só ocorre por volta dos 3 anos. Couldn't care less. 
Claramente é a Joana a fazer palhaçadas porque a Irene não está a ser o público certo.
Decoração - Momentos com Design
Catering - Caramelo Encantado
Animação - Grow Up Eventos
Fotografias - Love Lab

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Foi hoje.

Aos pouquinhos o meu coração ia (achava eu) ficando preparado para este dia. A Irene começou a falar muito cedo (pelo menos é o que diz toda a gente que a ouve, mas sei que não há datas certas para os desenvolvimentos deles, em contrapartida só ontem começou a ponderar aprender subir para o sofá - brincadeira) e, aos poucos, lá anda a fazer frases mais complexas. Derreto-me toda a ver o cérebro dela a trabalhar e a conjugar alguns verbos pela primeiríssima vez.

Desde o "tenho frio" que aconteceu numa noite há alguns meses e que me deixou muito descansada (finalmente) em relação à temperatura, agora foi este diálogo que me espetou uma faca de pão no coração:

- A mãe volta? - isto enquanto hoje de manhã me via a preparar-me para sair.

- Claro que volta, bebé. Volta todos os dias e dá muitos muitos? Beijinhos! - uma "lenga-lenga" nossa para, no meu regresso ao trabalho, a ajudar a desdramatizar a coisa.  

- Não. "A mãe volta", não! - Zangada e a olhar para baixo.

- A mãe tem de ir trabalhar para ganhar dinheirinho para fazer compras. - outra parte da "lenga-lenga". 

- Não! Dinheirinho e compras não! 

- Ó meu amor, então? O que queres?

- Mãe fica em casa! Mãe fica em casa! 


Seguiu-se um silêncio grande em que... ouvi aquelas palavras que nunca quis ouvir. Com as birras conseguimos desculpar (passado uns largos tempos de virmos trabalhar) com "ah, já lhe passa" (apesar de doer sempre um bocadinho). Com estas palavras, foi como se me tivesse esquecido durante todo este tempo que ela era uma pessoa. A Irene quer que a mãe fique em casa, mas a mãe tem de ir trabalhar para ganhar dinheirinho para fazer compras. A mãe gosta de ir trabalhar, gosta mais da Irene, mas o "precisar de dinheirinho" é aqui mais importante para a Irene ter coisinhas para comer e brincar. 

Tenho o coração muito pequenino hoje. Ainda por cima a uma segunda. Sacana da miúda. Amo-a com tudo o que tenho. 


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A Isabel tem bigode!

Mais uma sugestão de brinquedos e brincadeiras para terem com os vossos filhotes e este custa 2 euros.

A Isabel anda na fase dos autocolantes (desde que comprei o livro "Até as princesas fazem cocó", que traz uma tabela para se colar diamantes quando eles fazem no penico) e achei que estes, da Tiger, eram uma óptima opção para ela treinar a motricidade fina e se divertir a colar olhos, narizes e roupas nos bonecos, nela e em nós.









Super barato e uma brincadeira que rende... e rende... e nos diverte a todos. Andou toda contente em Óbidos, no domingo, a mostrar um bigode colado. Daqui a uns tempos, quando tiver aquele buço pré-adolescente, que nem se sabe se há-de ir à vida com cera ou se é muito cedo e ficamos pelo descolorante (been there!), já não vai achar tanta piada ;)


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4.03.2016

Assim que chegámos, viemos embora.

Foi mesmo o que aconteceu e em duas vertentes. Passo a explicar a primeira: fomos dormir uma noite às Caldas da Rainha para irmos visitar a Festival do Chocolate de Óbidos. Já desde que a Irene nasceu que andava a pedinchar irmos passar um fim-de-semana fora ou uma noite - o que fosse, estava por tudo - e finalmente tudo se conciliou. 

Fomos ao SANA Silvercoast Hotel nas Caldas, mas só quando pusemos a morada no GPS é que me apercebi que não era Óbidos. Apesar de já ter morado pelo país inteiro (quase, vá), não fazia a mínima ideia de que uma terra era tão perto da outra. Aqui está quando descobrimos: 


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Fazer as malas não foi nada complicado. Pouca coisa por ser só uma noite mas, mesmo assim é quando parece mais bagagem porque temos de levar os mesmos produtos de higiéne e afins como se fossemos passar um mês fora.  



A Irene estava louca por finalmente poder usar a sua mala do Bambi. Já a tínhamos para ir passar uns dias fora há uns tempos, mas acabou por chover.

Enfim, lá fomos em viagem. Apenas uma hora: o tempo suficiente para sentirmos que saíamos do sítio "de sempre" e para não nos cansarmos de estarmos no carro. A Irene foi lanchando em andamento umas bolachas, um pãozinho, etc. Chegámos rapidamente. Demos logo com o Hotel numa via principal. Estacionámos no parque de estacionamento e, de elevador, chegámos ao lobby.

Fomos atendidos por um rapaz muito simpático chamado Rui que, quando perguntei em que consistia o "atendimento vip" do pacote de experiência da Feira do Chocolate de Óbidos, ele preferiu não desvendar para manter a surpresa - assim se sabe quando uma pessoa gosta do que faz. A colega, já não se conseguiu conter e lá se descoseu um bocadinho. Não faz mal, a Ana era simpática na mesma.

Subimos para o piso 3 e foi com muito agrado que reparamos que o nosso quarto era o último do corredor. Sonhei que, assim, talvez não fosse acordar muita gente se a Irene, por alguma razão, tivesse de chorar.

Só de olhar já tenho saudades...

Apesar de ter ligado antes para o hotel para saber que condições é que a Irene teria para dormir, ficamos mais descansados de tirar o colchão do sofá-cama e de o por no chão, tal como ela dorme em casa, estilo Montessori. Assim:

A Irene ainda a curtir a caminha no segundo dia. 

Quero uma máquina que foque melhor. Mesmo assim... perco-me nesta fotografia.


O atendimento especial assim que chegámos ao quarto foi um prato lindíssimo cheio de fruta, com raspas de chocolate e um Kinder Supresa que a Irene nem teve tempo para saber que existiu (desculpa, filha, eheh).

Nham.. Nham...


Passei pelo quarto (que tinha a parte da nossa cama de casal - como viram ali em cima -, o hall onde dormiu a Irene e... a magnífica casa de banho (adoro casas de banho, é mais uma panca):



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Quando queremos tanto que eles fiquem bem dispostos na fotografia que fazemos macacadas e ficamos com ar de parvos.



Depois do nosso banhinho, fomos lá para baixo. Estava preocupada com os horários da Irene, não queria que saíssemos enormemente da rotina porque, senão, pagávamos todos por isso e, sinceramente, porque não havia motivo. Falamos com o restaurante (não foi com o restaurante em si, foi com a senhora Cândida, a responsável) e foi-nos dito rapidamente que sim, que não havia problema. Quando chegássemos garantiam a saída rápida da comida, até porque já tínhamos dito quais eram os nossos pedidos. Assim foi. O atendimento foi maravilhoso e matamos saudades de jantar fora.

Será que foi na boca? Uhhh! Será que fomos apanhadas? ;)


Por volta das 9h estávamos no quarto - aproveitamos com tempo o jantar - e tive muitas dificuldades em adormecer a Irene. A televisão ligada no Real Madrid não ajudou e o facto do pai estar na mesma divisão e de não estar a adormecê-la também não. Adormecemos a Irene em conjunto. Soube bem.

Deitamo-nos na cama de casal, com aqueles lençóis maravilhosos de hotel e aquelas almofadas que quero para minha casa e adormecemos a ver o "Body Bizarre" do TLC.

A Irene dormiu a noite toda. Chamou pela mamã às 6h30 da manhã. Devagarinho e com muito miminho fomo-nos preparando para ir ao pequeno almoço.



Acho que a Irene nunca tinha tido um pequeno almoço tão variado. Adorou comer queijinho com buracos dos ratos.

Voltamos a subir. Fui maquilhar-me e aproveitei para tirar umas fotografias enquanto o Frederico se embelezava.

Girls

A ver o canal Panda, novidade para ela. Costumamos ser mais clientes do BabyTV.

Eu depois de maquilhada.

Agora a mostrar o quão o meu cabelo é fino.

A Necas que aqui parece que foi sair para o Urban no dia anterior.

As duas.

Os três. 
Decidimos ir andando para apanhar a Feira do Chocolate logo na abertura (10h).

É para isto que eles vão, ahaha. 
E chegamos bem a horas, estava imeeeenso frio, mas isso não era motivo para desistirmos. Longe disso!

E mesmo assim disse-me que tinha frio. 
Tinha tantas fotografias planeadas para tirar com ela em Óbidos. Sniff. 

E, infelizmente, esta é a nossa última fotografia em Óbidos. Levantou-se um temporal enorme. Com muiiita chuva, muuito frio, muuuito vento. Nem o guarda-chuva nos ajudava... Nem chegamos a dar uso aos bilhetes da Feira. Dei o meu melhor para resistir, mas Óbidos é tão perto, não valia a pena estar a arriscar uma carrispana de toda a família.

Foi a primeira viagem da Irene. Ainda não parou de falar dela. Adorou Óbidos. Adorou a saída da rotina, ver os pais relaxados, tomar banho na piscina das cores (jacuzzi), comer queijo ralado, massa, brincar, correr, carregar nos botões do elevador...

Tão simples. 

Eu sinto-me renovada. Bastou uma noite.

Ah, assim chegámos a Lisboa.


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Na quinta do tio Manel...

Ia-ia-ô. Presente mais giro que a avó Isabel (são as duas hehe, mas foi a avó do alentejo) deu à Isabel nos anos! Ela gosta mesmo disto, acho que não há dia que não se lembre de ir brincar com os animais, a cantar a música do tio Manel.









Tirei-lhe estas fotos na "quarentena" da pseudo-varicela, mas ou o bicho está ainda a incubar ou não sobreviveu. :) Hehe Obrigada a todas pelos comentários e preocupação. Foi falso alarme!

Quinta - Bazar Dili, em Évora
(obrigada, avó!)


´
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4.02.2016

Desabafos de uma mãe.

*Imagem We Heart It
 
"Queridas Joanas,

Sigo o vosso blog já há algum tempo, mesmo antes de ter engravidado, quando mês atrás de mês rezava para que o teste saísse positivo e nada. É como um bálsamo de energia positiva. Obrigada por partilharem um pouco do vosso dia-a-dia connosco, estranhas do outro lado da blogosfera.


Hoje escrevo-vos ainda de pijama, às 11.30 da manhã, enquanto a minha filhota de 3 meses dormita uma das sestas supersónicas dela (nunca mais de 30 minutos, safada).

Demorei ainda uns dias a decidir se vos escrevia ou não. Quando li o post da JG sobre a mãe que tinha levado a filha a ver os patinhos ao parque da Serafina (este) fiquei em lágrimas. Nesse mesmo dia (hormonas, só pode) também eu sentia que estava a falhar. A todos os níveis. Com a minha filha a chorar nos meus braços também eu chorei porque queria protegê-la e não sabia como. Tinha a casa em pantanas e sentia-me uma desilusão. Olhava o espelho e não me reconhecia. 

Faltava-me a mim também alguém que me dissesse “caga”. Mas a família está longe, os amigos (aqueles verdadeiros) contam-se pelos dedos de uma mão e também eles não estão por perto. Sobra o marido, que é 5 estrelas, mas a quem eu também não quero estar sempre a preocupar com as minhas queixas. 

Seguramente não sou a única que põe demasiada pressão nela própria. Queremos ser perfeitas e isso nunca vai acontecer.  Mas eu pensava que podia. Estava errada. Nos primeiros meses eu dizia “isto até nem é tão difícil, consigo tomar duche todos os dias, ir passear e por maquilhagem, ela mama bem, já só falta perder o peso extra”. Mas o peso não se foi, e a casa só fica mais desarrumada, e a pequena tem as suas crises que partem o coração a quem a vê (e ouve).

Muitas vezes dou comigo numa luta mental. “Limpo a casa, tento fazer exercício ou simplesmente tento dormir uma sesta com ela?“ E a luta é tão grande que acabo por não fazer nada disso. E depois vem a culpa. 

Oops. A pequena acordou (o que é que eu disse?) Já volto.

Ok, eu outra vez. Ahh, já sei onde ia. 

Também a mim me apetece dormir em concha e chorar um bocadinho. Também eu me sinto desamparada e sem ser capaz de fazer coisas, quando temos de fazer as coisas mais importantes da vida. Temos um ser humano, pequenino e frágil a depender de nós.

Já não me importo tanto com a casa. Escrevo-vos com um buraco no tecto da cozinha porque houve uma infiltração na casa de banho no andar de cima e agora temos de renovar o tecto. Lá se vai a teoria de ter a casa limpa e em ordem...

Mas é a outra casa, a da alma, que me apoquenta todos os dias. Este corpo não é meu. Também estava convencida que ia tudo ao sítio num par de semanas. Ou meses, no máximo. Uma semana depois da pequenita ter nascido fui correr (já sei, louca que os pontos podiam rebentar!). Mas fez-me maravilhas à alma. 
Mas o corpo continua na mesma, e eu não reconheço o que vejo reflectido no espelho. Quero sentir-me bem na minha pele. Mas até esse esforço me parece alienígena. 
Ontem pela primeira vez fui ao ginásio por uma hora (como não tenho ninguém a quem deixar a pequena, deixei-a na creche do ginásio).  E em vez de gozar o shot de endorfinas, passei a hora inteira e pensar se ela estaria bem, se estava a dormir, se estava a chorar, etc. 

É errado queremos tratar de nós como dos nosso filhos? Seguramente que não, mas por que é que eu penso que sim? 

Ela está a chamar por mim. Já volto.

Eu outra vez. :) Acabei por tomar um duche (com ela acordada, a olhar para mim sentadita no bouncer dela, que é a única maneira de conseguir tomar um duche), dar maminha e agora a pequenita está sossegada. Mais ou menos. 

Ok, o email já vai longo por isso é melhor parar por aqui.

Desculpem o turbilhão de sentimentos e palavras. É reflexo talvez do turbilhão que nos passa na alma a cada dia. Felicidade, tristeza, orgulho, desespero...

Só queria agradecer por serem tão sinceras e por partilharem um pouco da vossa vida connosco. E obrigada por nos lembrarem que somos humanas, a aprender a cuidar de seres pequeninos à nossa mercê, um dia de cada vez. 

Talvez este email sirva de desabafo. 


Muitas vezes precisamos de ser nos a dizer a nós mesmas "caga"."



A A. enviou-nos este email. Que ajude outras mães a dizerem "caga". Obrigada, A. pela confiança. <3 E força.