1.13.2015

Os amigos que, afinal, vão e vêm.

Uma das grandes preocupações das mães quando pensam em engravidar são as repercussões que tal poderá ter na vida social: o sair à noite, o jantar fora, as férias, os cafés com as amigas, etc. 

Não tive de pensar muito nisso porque não sou um ser de muita frequência social. Quando estou num desses planos, sou tão social que pareço aquelas pessoas que não são "ninguém" mas que, por irem às festas todas, até aparecem nas revistas. Não digo nomes, só porque não sei. Mas, a verdade é que não sou de sair.

Porém, reparei que a minha vida levou uma reviravolta também a nível social. Não sei se terá sido por ter, primeiro, enveredado por uma relação séria (esta) e isso ter dado origem a uma bebé, ou se terá sido o facto de ser mãe e de isso afastar algumas pessoas.

Sei, em conversa com outras mães, que é normal perderem-se alguns amigos. Talvez os da rambóia. Aqueles com quem nunca privámos muito sobre os nossos sentimentos, aqueles mais profundos do que "tenho sede, já bebia alguma coisa". 

Eu gosto sempre de "limar arestas", de acabar com coisas, de diminuir o número... gosto de filtrar. Porém, confesso que, desta vez, não foi uma acto de minha escolha. Aconteceu normalmente. Houve mesmo pessoas que se afastaram.

E também houve pessoas que me deixaram triste por não terem acompanhado toda a gravidez e o até agora crescimento da minha filha. Não sei porquê, fiquei muito sensível em relação a isto e comparo a ausência destes momentos quase como se eu tivesse internada no hospital à beira da morte e não irem ter comigo na mesma. 

Não quero que o façam por obrigação, mas já passaram 10 meses. Dez meses em que, alguns, já viram uma vez a miúda, outros nem por isso (escusado será dizer que já nem sei quem são). 

A surpresa agradável é que, passados uns bons 7 anos e muito por ter engravidado e ter a Irene, também voltei a ter uma amiga. Era minha amiga do secundário, deixámos de falar por "coisas da vida" (que nenhuma das duas se lembra bem, mas provavelmente ciumeira de uma outra amiga minha, sabem como são as amizades entre grupos de mulheres). A Inês voltou a falar comigo e, agora, é uma das tias da Irene. Uma que vejo praticamente todas as semanas desde que voltamos a falar. 

Fomos ao parque no outro dia e soube muito bem. Até a Irene começar a fazer das suas, claro. 

É bom sentir que se ganhou algo tão importante. Sei tanta coisa sobre a Inês, mas tanta. Informação que não usei durante os últimos 7 anos, mas que ainda cá está, sempre esteve.

Obrigada por teres voltado, Inês. <3













Alguém que também tenha tido de fazer contas às amizades?

a Mãe dá (#03) - Livros com a Marcador

Depois do sucesso do anterior "a Mãe dá - Livros com a Marcador", achámos por bem repetir. Nem que seja por ter ganho um par de homens (que não têm nada a ver um com o outro) e querermos também oferecer estes magníficos brindes da montra final a mães. Não estávamos mesmo nada a contar que os sacaninhas se infiltrassem para aqui, mas não tem mal. Sem homens, não haveria mães e esses homens são filhos de mães também. São todos bem-vindos, ó caraças. 

Quais são então os magníficos prémios? Senhor que está lá em cima a fazer voz de rádio no Preço Certo, pode falar!

Temos um livro de cada espécie para dois vencedores (ou vencedorAS, grrr ;))


Coisas Nada Aborrecidas para Ser Muito Feliz

BESTSELLER INTERNACIONAL 
100 000 EXEMPLARES 





Mergulha nestas páginas e deixa-te surpreender pelo mundo de Mr. Wonderful, do qual irás sair transformado e com um enorme sorriso. Ler estas páginas é um banho de mar em Agosto, é ficar com dores de barriga depois de tanto rir...

Tens nas tuas mãos um decálogo ilustrado sobre a felicidade explicada com quem fala com um amigo, sincero e transparente.

Coisas nada aborrecidas para ser mais feliz é o livro menos livro do mundo: é uma experiência, um sorriso, é como um espelho, um presente, é um caderno e um álbum.

Este livro é simplesmente um momento de boa disposição garantido.



Pais Que Educam, Professores Que Amam

UM LIVRO FUNDAMENTAL PARA PAIS E PROFESSORES!



Qual o segredo para ser um bom professor? Conhecer bem a matéria? Dominar plenamente as grandes teorias pedagógicas? Saber motivar os alunos? Ter a capacidade de estabelecer relações de amizade? Interagir positivamente com os pais e restantes elementos do processo educativo? 

De leitura fácil e orientada para o desenvolvimento pessoal de pais e professores “Pais que Educam, Professores que Amam” faz-nos repensar as nossas atitudes e posturas relativamente à educação que oferecemos aos nossos filhos e aos nossos alunos.

«Educar é por um lado dirigir os alunos e por outro estimulá-los, de forma a que por eles mesmos descubram coisas e participem.»

Neste livro, o professor Joaquim Machado partilha a sua experiência de mais de trinta e cinco anos ligados ao ensino e à educação em Portugal. 

Partindo de histórias e acontecimentos reais, relata-nos as suas próprias experiências e vivências, através de pequenos capítulos, escritos de forma clara e simples, motivando pais e professores a rever a modo como encaram a educação e oferecendo, ao mesmo tempo, ferramentas e conselhos preciosos para quem se preocupa não só em fazer, mas também em fazer bem.

Para participar é preciso:

1) Fazer like na página da Marcador

2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe (mas isso já está, não é?)

3) Partilhar publicamente este link no perfil do Facebook

4) Preencher o formulário em baixo (o link da partilha é o endereço do perfil do Facebook)


Condições:

Os vencedores serão anunciados terça-feira, 20 de Janeiro, às 15h num post no blogue.

Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através de random.org.

Só é válida uma participação por endereço de e-mail.



Como uma tatuagem...

Não sei bem porquê, mas o título fez-me lembrar de uma música qualquer. Algo me diz que ainda bem que não me lembro qual é porque, muito provavelmente, só sedimentaria o facto de eu resvalar para a bimbalhada a nível musical.

Nunca fui de tatuagens. Como sou uma moça que gosta de ir mudando de estilo de vez em quando (dantes parecia sempre uma lésbica macho e agora pareço uma lésbica macho de lacinho), assustava-me um compromisso tão compromisso (eu podia ter dito perene, mas achei que assim tinha mais estilo, embora me possa ter enganado). 

Agora que tenho a Irene, que outro melhor motivo para fazer uma tatuagem? 

"Mas tinhas mesmo de fazer uma, Joana, era? É por estar na moda?"

Quem disse isso? Quem está aí? 

Claro que não "tenho que fazer uma", mas sinto que é a coisa mais importante da minha vida e, não sei explicar bem, mas apetece-me celebrar esse facto mutilando o maior órgão do meu corpo: a pele. 

Enquanto ainda andava na dúvida, lá fui eu pesquisar tatuadores. Eu sou contra as tatuagens, mas aquelas horríveis, que se fazem a correr, que se fazem quando se apontam para um livro. Vá, não se insultem, não é ser contra, do género: "que horror, isso é pior que a fome no mundo!". É mais numa de pena por estarem a cravar algo tão pouco original no corpo.

O que fez com que eu me decidisse foi encontrar uma tatuadora que me deixou louca com o trabalho dela. Tania Catclaw. Estou a referi-la, mas vou arder com as 200 bombocas na mesma (nunca disse "bombocas" na minha vida, isto de querer ser engraçadinha no blogue faz com que às vezes diga coisas tão, mas tão à lá mecânico). Vejam lá o trabalho dela aqui e se não vale a pena. Vale, não vale? Vá, alguns exemplos para os mais preguiçosos!




A minha ideia era fazer algo que tivesse que ver com o olhar que ela me faz enquanto está a mamar e que parece um ratinho (chamo-lhe "o ratinho do leite" desde pequenina). Quem me conhecer e lesse isto ia pensar: "para além de ser mãe, chama-lhe ratinho? A Joana teve uma depressão ou assim". Nope, antes pelo contrário! 

Acho que vou acabar por fazer uma panda mãe a dar bambu à panda bebé. Fica uma tatuagem alusiva à maternidade pela protecção, alimentação/amamentação... 

É na próxima terça. Já estou cheia de nervos porque sou muito mariquinhas. Dói muito? Mais mães que tenham feito tatuagens? O que fizeram? 

1.12.2015

Banho a duas

Sempre achei que a hora do banho ia ser uma das partes mais espectaculares da maternidade. Mito!

Até aos 4 meses da Isabel eu até estremecia de pensar que tinha de lhe dar banho. Do banho ela até gostava, o pior era a saída do banho, o creme, a fralda e a hora de vestir. Era como se lhe estivesse a arrancar uma unha. Todas as técnicas saíam ao lado: chucha, canções, caretas, quarto mais quente, toalha aquecida, não pôr creme. Não valia a pena, a miúda chorava que se fartava. Sugeriram-me que mudasse de horário e experimentei tudo: antes da mama, depois da mama, à noite, à tardinha, de manhã, mas nada a acalmava. E atenção que estamos a falar de uma bebé super calminha, que raramente fazia grandes birras.


Ali no 5º mês houve um dia em que não chorou nem um bocadinho e senti que era um momento de transição. Assim foi, do nada.

Hoje em dia depende da disposição da criatura e principalmente se dormiu bem as sestas, mas normalmente não faz um grande filme. Agora no inverno já não lhe damos banho todos os dias, dia sim, dia não chega perfeitamente, mesmo estando na creche. Que me tenha apercebido, ainda não cheira a cavalo. Só os cocós é que às vezes cheiram...

Bem, continuando. Experimentei no fim-de-semana tomar banho com ela. No primeiro dia, ou estranhou a banheira cheia ou estava cheia de sono (aposto mais na segunda). No segundo dia, adorou. Bem-disposta, a dar à perninha, a tentar nadar, sorridente, foi uma maravilha.




Estamos a adoptar esta técnica para ver se ela não desmama definitivamente. Sim, as razões do banhinho a duas têm um alcance maior e muito importante para mim. Desde que a Isabel teve pneumonia que não quer mamar. Eu estava quase, quase a desistir, mas a Joana Gama, sabendo que eu não estava tranquila com este fim antecipado, insitiu para que procurasse ajuda. Um dos conselhos, além de dar de mamar pele com pele foi este e resolvi experimentar. Até agora nada. Ignora as maminhas por completo. Não insisto, não quero que lhes crie aversão.
Vamos com calma. Ainda tenho esperança.


E quanto aos banhos, não são nada, nada ecológicos e vão ter de ser só quando o rei faz anos, mas adorei a experiência!

Já tomaram banhinho com os vossos filhotes?

Os piores babygrows de sempre.

Não consigo. Não consigo perceber, porém acho que são o modelo standard. Quando se pensa em babygrows, pensa-se naqueles que têm as molinhas atrás e que apertam nas costas, não é? É.

Era só isto. Obrigada e bom dia. 

Agora a sério: por que é que esse é o modelo mais visto ou, parece-me, o mais comum se não dá jeitinho nenhum? 

Tal como disse aqui, são os que me dão menos jeito para trocar a fralda à noite sem a acordar. Se ela estiver acordada também; para enfiar as pernas, tenho que lhe fazer cócegas na parte de trás do joelho, para ela as encolher e entrar dentro da porcaria do fato... 

Sou eu que não sei utilizar aquilo? Vêm com manual de instruções e não vi? Também há a hipótese de eu ser um bocadinho parvalhona: um dia conto-vos a história da hora e uma unha partida que demorei a tentar abrir aqueles copinhos (para o leite e sopas) da Avent. Olha, parece que já contei. 

Por mim, todos os babygrows deviam ser daqueles que se abrem pela frente e que têm molas ao longo das perninhas. 

Até porque, se a ideia é deitar sempre os bebés de barriga para o ar, o melhor é ter molinhas na parte da frente, não na de trás, principalmente quando são recém nascidos (não acho que as molas magoem coisa alguma, até porque lhes enfiamos um body por baixo, não é?). 

Esses babygrows têm alguma vantagem ou é só uma maneira criativa de os enchermos de cocó a tentar mudá-los sem lhes tirarmos as pernas lá de dentro?


*imagem escolhida um pouco ao calhas num search no Google.

Confiar cegamente no pediatra?

Esta é uma história com final feliz, graças à persistência de uns pais, que confiaram no seu instinto e perceberam que a filha não estava bem. E graças à quarta pediatra que eles consultaram. Sim, a quarta. 

Desde sempre que me bato com esta dúvida: até que ponto temos de seguir todos os conselhos e recomendações do pediatra? Até que ponto tudo o que ele diz é lei? Como filtrar?

Do sono à alimentação, passando pela vacinação, pelo peso e pelo desenvolvimento, o envolvimento do pediatra na vida do nosso filho é enorme e ainda bem. Mas como devemos gerir as nossas opções? O pediatra recomenda iogurte, mas e se nós não quisermos dar? Claro que somos nós que decidimos, mas até que ponto a opinião de um especialista não nos condiciona e não começamos a pôr algumas decisões em perspectiva?

E por mais bons médicos que nos pareçam, devemos confiar cegamente neles? Desde a hora exacta para a introdução da banana, à resposta por SMS sem os estar a observar ou à unha encravada, terão eles a resposta certa para tudo? A medicina não é uma ciência exacta, por isso, não devemos, por vezes, confiar mais no nosso instinto?

"Se não confias completamente no pediatra do teu filho, muda". Até faria sentido, mas acho que esta é uma falsa questão, porque devemos confiar, sim, mas não cegamente, porque nenhum médico tem o dom da omnipresença e omnipotência. Se dominam muito bem um assunto, podem não estar 100% informados noutro, já que a investigação nas mais diversas áreas está em permanente ebulição.

Estes pensamentos já me assaltavam algumas vezes e então quando conheci a história da Ana (nome fictício), com mais dúvidas fiquei. 
Então a Ana, com dois anos, após dar umas gargalhadas ou tossir, dava umas guinadas com a cabeça para trás e desatava a chorar, aparentemente cheia de dores.
Os pais não acharam aquilo normal e foram ao pediatra de sempre. "As crianças tão pequenas não têm dores de cabeça, não deve ser nada". Não contentes, pediram opinião a um segundo pedriatra: "dores de cabeça com essa idade não é possível". Exames? Nada.
Foram ao médico de família. Nada.
Foram ao pediatra número 3, desta vez já com a gravação de um daqueles episódios estranhíssimos.

"Se a minha filha não tivesse nenhum problema físico, teria certamente do foro psicológico, mas alguma coisa era.", pensava o pai. O terceiro pediatra, mesmo com o vídeo, não quis fazer exames.

Aqueles pais não descansaram e foram com a Ana a mais uma pediatra. E desta vez, tudo foi diferente. Ela achou aquilo tudo muito estranho e mandou fazer vários exames e um TAC. No TAC, o resultado: uma doença congénita no cérebro - malformação de Chiari, tipo 1, uma doença a que até o Doctor House já dedicou um episódio. Em menos de uma semana, foram vistos por um neurocirurgião e a Ana foi operada.

Dá que pensar, não dá? Até que ponto todos nós faríamos o mesmo? O nosso instinto levar-nos-ia sempre a procurar mais uma opinião? E mais uma? E mais uma?...


Confiam cegamente no (vosso) pediatra?




1.11.2015

A pior coisa do pós parto é...

ERRADO!

Nem tem que ver com a questão da boca do corpo (sim, parece que há regiões do nosso país onde se referem desta forma ao nosso caninho da vida - acabei de inventar)! Seria de imaginar que sim, que o facto de termos feito passar meio vitelo por dentro do nosso rico corpinho fizesse mais mossa do que aquilo que vou falar, mas não. Mas não. Não, não. 

Mães que ainda não foram cuspir amorosamente os vossos melõezinhos, o pior do pós-parto é a enorme merd* dos cabelinhos. 

Ai que valente par de nervos que me dá falar disto. Apetece-me tentar morder uma maçaneta só para ver se me passa a estupidez (não experimentem isso em casa, acho que não resulta ou, então, pode depender da maçaneta, é uma questão de ver). 

O que é isto dos cabelinhos? Simples. Dizem que (eles fartam-se de dizer coisas, não é?), na gravidez, o nosso cabelo fica uma loucura de tão lindo e tão brilhante e tão encorpado. Tão forte, tão forte que quase que o Salazar caía lá de cadeira - ele caiu no Forte de Santo António, no Estoril - pensavam que não aprendiam nada de útil neste blogue? Tomem lá!

Não reparei se o meu cabelo ficou maravilhoso porque tive a estúpida ideia de o cortar como se fosse a velhinha do CSI (quesi, como diz a minha mãe, espero eu que a brincar), por isso, bem que podia estar no meu melhor hair day que iria parecer sempre um pajem (o meu marido chamava-me o pajem Gonçalves).  Ora aqui está a bela obra de arte:




Como é que arranjei marido? Foi antes de cortar o cabelo assim, claro. Antes de decidir juntá-lo a estes óculos também. O meu marido gosta muito de mostrar estas fotos às pessoas e dizer; "epá, vê lá se não parece mesmo um atrasado mental, daqueles a sério!". Amo-o muito. E ele também que, depois de ver isto, é difícil de continuar comigo.

Não sei por que é que a maior parte das grávidas decide fazer qualquer coisa estúpida com o cabelo, mas que é um facto? É. 

Depois da gravidez, depois de pormos cá fora um leitãozinho com a carne mais tenra possível,  o que é que nos acontece de pior (principalmente para quem já não tem uma farta cabeleira como eu)? Isso mesmo, o cabelo começa a cair. 

"A sério, Joana? O teu problema é que o cabelo caia?"

Não, calma, leitora imaginária e, no entanto, tão impaciente! 

O meu problema é que cai tanto cabelo, principalmente a mim caiu-me muito na parte da testa que, agora que estão a crescer pareço uma estúpida. Mais ou menos esta estupidez que a Jennifer Lopez tem aqui. Assim não me sinto tão mal, pela J.Lo já ter tido isto também. A questão é que, no caso dela, ninguém olha para a porra do cabelo, a não ser que esteja no rabo.


Com estes cabelinhos a crescer (que não dá para fazer nada com eles), parece que temos sempre o cabelo oleoso e que temos orgulho nisso. Não há meio desta fase acabar. Neste momento já me vão a meio da testa (agora não sei se é porque crescem devagar ou se é por eu ter uma testa enorme). 

Prova da testa enorme (e maneira subtil de mostrar que dantes não tinha estes cabelinhos rançosos e que já fiz televisão, antes de parecer um saco do lixo da marca polegar): 

No fundo, é só para compensar o mau aspecto das fotografias anteriores que a testa nem está assim tão mal. 


Era uma vez um cavalo...

... que vivia num lindo carrossel. É esta a canção que lhe canto enquanto ela anda no cavalinho que lhe comprei, na Pingi ao Cubo.
Quando estava internada no SFX, uma das coisas de que mais gostou na salinha das brincadeiras foi andar no cavalo de madeira. Um sorriso de orelha a orelha que me fazia esquecer do sítio onde estávamos a passar o Natal.


Gosta tanto que quando paro de baloiçar, dá guinadas para tentar que aquilo abane. De chorar a rir! Até já arrisca e tira uma mão, as duas... enfim, tem uma kamikaze dentro dela.

Como dizia uma amiga, um cavalinho de balouço já fez muitas crianças felizes. Sou uma romântica e quero acreditar que a Isabel vai ser feliz com estas coisas e não com tablets e telemóveis. Utopia, eu sei... mas no que depender de mim, vai brincar muito!



Uma peça tão simples e tão bonita. Como já devem ter reparado, sou a mãe mariquinhas do cor-de-rosa e branco e dos detalhes. O quarto da Isabel foi namorado e pensado ao pormenor uns meses antes dela nascer, mas ainda está em construção (acho que vai estar sempre, e talvez mais em desconstrução, já que ela adora mandar tudo ao chão).
Mostro-vos só mais umas mariquices pelas quais me apaixonei.
A luz de presença mais bonita de sempre (foi a avó Béu que ofereceu)
A torradeira mais fixe de sempre (da Pingi ao cubo)
A torradeira veio agarrada ao cavalinho. Estava na loja a chamar por mim e não resisti.

O anjinho da guarda

Bibelots no armário

1.10.2015

Inventam tudo (#03)

Gosto desta rubrica. Quem teve a ideia foi a Joana Paixão Brás, mas gosto na mesma, hehe.

Vi isto num programa da Sic Radical, o Dragon's Den (o formato original do Shark Tank, mas no Canadá) e achei que tinha mesmo de partilhar convosco. 

O princípio não é estúpido porque, no início, depois de ultrapassarmos a barreira do suplemento impingido no hospital, reparei que o meu marido guardava, com muita ternura, os momentos em que tinha dado de biberão à Irene. E, não que tivesse ciúmes de não poder dar de mamar, mas quase. 


Do que explicaram (apesar de, no site, sugerirem também que as mães o possam usar - não faço ideia porquê) assim, o pai, também pode amamentar. 

Está aqui um vídeo explicativo, mas não percam tempo nisto que é uma seca. Só se estiverem mesmo interessadas ou na casa de banho. 

                                          

Não sou especialista nestas coisas, mas acho que sempre que a mãe tiver por perto que deve dar o leite pela mama. E, no caso de não amamentar, por que não há de dar normalmente com o biberão?

Não acredito também que os pais retirem um prazer especial de vestirem uma espécie de colete para terem uma mama de plástico duro (se fosse molinha, ainda se divertiriam a brincar um bocadinho, à parvalhões, digo eu). 

Para quem quiser ver mais, está aqui

Estou a ficar maluca ou... estamos todas?

À sexta começa a limpeza da casa. Pedi educadamente à senhora que me ajudava para deixar de vir para limpar (continua a vir para passar com a desculpa de "as camisas são muito complicadas e os edredões também) já que eu vou ficar até Outubro sem trabalhar. Se estou arrependida de ter pedido à Paula para vir menos uma vez por semana? Muito. Já não me lembrava do quão chato é estar a limpar tudo e não ver o fim (a não ser que aldrabe um pouco, que aldrabo, mas também saio barata). 

Porém, apesar de ser um trabalho aborrecidinho (até porque tenho de estar com um olho na criança e um ouvido também e não posso ouvir música como antigamente quando limpava a casa - sim, já houve um antigamente em que eu limpava a casa), ontem retirei algum prazer nalgumas coisas. Calma, nada que ver com o meu marido. Pouca bardajanice, sff. 

- Descobri que, afinal, a Paula não era mágica. Sempre que ela aspirava os tapetes ficavam limpinhos  e eu não conseguia fazê-lo com o aspirador. Imaginei-a a apanhar aquilo tudo com as mãos mas, claro: há uma peça especial para isso! Que alegria! Vida de doméstica é assim! Uma peça de aspirador é o equivalente a darem-nos uma pancadinha nas costas no trabalho, não por estarmos engasgadas, mas por termos sido muito boas. 

- A outra coisa que me deu muito prazer (além da picanha que houve para o almoço - obrigada, amor ) foi estender a roupa da Irene. Já quando estava grávida e o fiz pela primeira vez gostei e muito. Gosto sempre de ver as coisinhas dela estendidas, porque existe mais uma pessoa cá em casa. Uma pessoa de quem eu trato e que até lavo a roupa. Uma pessoa que sobrevive graças a mim e que, por acaso, até tenho estado a fazer um bom trabalho. Ela é a minha pancadinha nas costas não só diária, mas ao minuto. 

Vocês também sentem isto ou a vida de doméstica já se está a apoderar de mim?



Restaurantes onde ir com os filhos #4 - Capricciosa Carcavelos

Talvez não esteja a dar novidade nenhuma a ninguém, mas se há restaurante onde podemos ir calmíssimas com os miúdos é a Capricciosa. E porquê? Porque o nosso bebé vai ser apenas mais um dos 30 que lá vão estar.

Caso esteja bom tempo, a esplanada é maravilhosa e até puxa por uma sangria. Além da vista lindíssima para o mar, do ambiente solarengo e acolhedor de madeirinhas brancas, come-se uma bela pizza ou pasta e depois, para compôr, alambazabo-nos com uma tarte de maçã quentinha com gelado de baunilha. 

Se o nosso bebé chorar não vamos ter olhares reprovadores e bocejos nas mesas do lado porque o mais provável é estar lá mais algum bebé a chorar também. Regra geral, está tudo bem-disposto e é raro ouvir-se algum chorar.

O parque de estacionamento ao lado costuma estar composto, mas há um enorme em terra batida mesmo em frente, com passadeira. Tem cadeirinhas, espaço para as crianças andarem sem chatearem muito o vizinho do lado e trocador na casa de banho.









Fotografias da página do restaurante


 Vista: Muito bonita (e com esplanada para as refeições)

Estacionamento: parque enorme mesmo em frente (é só atravessar a estrada)

Comida: Come-se boas pizzas e pastas

Preço Médio: 15-18 euros

 Crianças: Por todo o lado e ainda assim o ambiente é calmo

✔ Serviço: Apesar do espaço ser muito grande, há sempre funcionários atenciosos e simpáticos


1.09.2015

Restaurantes onde ir com os filhos #3 - Claro!

Vamos a isso, vamos a mais um restaurante onde os nossos filhos são muito bem recebidos e onde nos dê gozo ir com eles (e até sem eles, neste caso). 

Este restaurante é, para mim e para o meu rapaz (o que tem bigode farfalhudo, o pai da miúda, pronto), muito importante. Além de o termos conhecido juntos (não há cá histórias de já lá ter ido com uma ex qualquer), foi onde ele (depois de uns copinhos) me pediu em casamento (um dia conto como foi, mesmo que não vos interesse, é a vantagem de um blogue hehe). Foi também onde lancei o meu livro também ("Estou toda grávida", é giro hehe). 




É mesmo na marginal, por isso a vista é o que nós sabemos. Tem parque de estacionamento próprio, mesmo à entrada do hotel. Ah! É num hotel (Solar Palmeiras). Por isso, se forem lá numa de festarola com malta que depois não deva conduzir, há sempre um sítio onde possam ficar sem ser no vosso sofá.



A comida? Excepcional. O Chef Claro (ele chama-se Vitor Claro, daí o nome do restaurante) gosta tanto do que faz que até no nosso primeiro jantar (há 2 anos, acho), já fazia as coisas assim: vai servindo sem dizer o que é e, depois de tentarmos adivinhar é que ele se descose (e nem sempre, gosta de guardar o seu segredinho). É também apaixonado por vinhos, pelo que no restaurante tem sempre escolhas curiosas e que, geralmente, dá a conhecer a quem lá vá, incluindo o seu próprio "Dominó".


Tem desde coscorões de alheira (cujo cestinho, por termos gostado tanto, foi o sítio onde levámos as alianças do nosso casamento), ravioli de fois gras com amendoins e caldo de castanha, carpaccio de novilho com dobradinha, etc. Não divulgo mais que o homem pode cobrar direitos de autor. 



O pão é feito por ele, a focaccia também... só para terem uma noção do amor à comida. 
Para restaurante de cozinha de autor, o preço é mesmo muito em conta. Para a qualidade da vista? Nem preciso de dizer mais nada... 





Aquisição recente de cadeiras do Ikea para os bebés se sentirem crescidos connosco à mesa. A Irene estava a delirar e portou-se bem durante uma hora (!!!). 




Aqui está ele, o homem "da hora", Chef Vitor Claro! Refiro-me ao senhor da esquerda, a pessoa da direita é a minha filha.




 Vista: Excepcional.

 Estacionamento: parque privativo.

 Comida: cozinha de autor, com amor.

 Preço: para cozinha de autor: preço muito em conta.

 Crianças: bem recebidas com cadeiras e espaço para correrem.

✔ ✔ Serviço: óptimo, somos recebidos como habitués e ficámos amigos do chef. 

A minha filha diz a verdade.





Já somos quantas?