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9.05.2018

Tenho tido umas aulas com a Oprah Winfrey!

Quem me falou disto foi o meu colega Rui . 

É sempre uma boa maneira de começar um texto, respondendo a uma pergunta que ninguém fez nem nunca iriam fazer. 

Ultimamente os meus tempos livres têm sido para ouvir a Oprah Winfrey num programa que ela tem que é o "Super Soul Sundays" onde ela entrevista pessoas seleccionadas por ela: autores de best-sellers, iluminados espirituais e especialistas em saúde e bem-estar (estou a traduzir mediocramente o que está no site). 

Olhem eu a ter aulas com a Oprah: 


Não consigo ter disponibilidade para papar os vídeos, apesar de me parecerem muito interessantes. Ainda bem que existe o Oprah's Super Soul Podcast. Tenho ouvido no Spotify e tenho ouvido TODOS desde o início. Neste momento estou a ouvir o da Indie Arie. 

Sei que esta conversa não é para toda a gente, mas sei que hão de haver umas quantas que vão delirar com isto como eu. Tenho aprendido imenso com a experiência das pessoas que lá têm ido. A entrevista com o Paulo Coelho é fabulosa, por exemplo...




Se gostavam de ter mais tempo para ler, para aprender, para estudar e não conseguem ter de momento. Não me consigo lembrar de aulas mais práticas e com mais significado que estas que estou a ter neste momento. 

Alguém daqui que vá seguir a dica? 


Será errado comparar a minha filha a um cão?

A minha melhor amiga tem uma cadela já há algum tempo. A cadela tinha sido atacada pelos irmãos por ser a mais fraca da ninhada... estava muito nervosa mas a Susana ficou com ela. Não a conhecia de lado algum, foi alguém que sugeriu e ela aceitou a Lua. 

A Lua dava cabo da cabeça da Susana. Extremamente ansiosa e, por isso, maluca na rua. Ficava louca e ladrava muito quando via outros cães na rua, sempre demasiado entusiasmada com tudo e nada obediente. 

A Susana ficou esgotada de tentar ir contra ela. Primeiro ainda tentou a "autoridade". "Ela deve fazer isto por não me respeitar, tenho de me dar ao respeito". Nem por isso resultou. Apenas esgotou mais as duas.

Depois, reparou, que quando ela estava mais calma, a cadela também estava. Que, quanto mais tranquila e grata estava por ter a Lua consigo, mais tranquila ficava a Lua. 

Deixou de fazer de todos os assuntos uma procura de repeito da Lua por si e ponderar bem o que deve ser imposto, ensinado e exigido, balançando com momentos de afecto, de convívio e de amizade. A Susana passou a respeitar a história da Lua e a Lua começou a poder ver a verdadeira dona. 

Agora conhecem-se e são amigas. Nunca foram as duas tão felizes. 

Lembro-me muito da história da Susana e comparo-a comigo e com a Irene. Reparo que quando estou mais centrada e presente a Irene fica irreconhecível. Fica calma, doce e procura-me para ter e dar miminhos. A diferença é enooooooorme. Desde a enroscar-se em mim quado lhe conto histórias quando a vou adormecer. "Normalmente" - quando estou nervosa ou desalinhada - somos apenas verbais e reactivas. Parecemos duas linhas em paralelo quando não está tudo ok comigo. 

Tenho conseguido cada vez mais que sejamos crochet. Estamos entrelaçadas. Fisicamente até. Cada vez mais próximas. A recompensa de estar presente e calma é tão grande que a motivação para não dar corda a determinados pensamentos ou comportamentos é cada vez mais forte. 


Ela é o meu espelho e ainda parece que não tem tudo muito vincado nela. Ainda vou a tempo. Não que esteja a dizer que tudo o que fiz enquanto estava em modo automatico não estava certo, mas ainda vou a tempo de mostrar à minha filha que a mãe é mais do que "vá, Irene, temos que ir" e "agora não posso" e "já te disse umas três vezes". 

Eu sou tão fixe e ela também. Seria uma pena que depois chegasse à idade adulta sem conhecer a mãe e eu sentindo que nunca estive completamente ligada a ela. Quero conhecê-la e para isso tem que haver tempo. Custe o que custar. 

Até para conseguir chegar cada vez mais a ela quando ela precisar de mim. Quero criar confiança entre as duas, ir o mais profundo que conseguir. Quero ensiná-la o que é amor - sendo que eu ainda estou a perceber como se ama e se é amada também. 

Quero que, quando eu disser "a Mãe está aqui" ela saiba o que quer dizer para que, um dia, quando disser aos filhos, saiba dizê-lo com o corpo todo. 

A Mãe está a aprender a estar aqui. 

9.04.2018

Voltou mais cedo das férias com o pai.

Como vos contei (podem ler aqui em "Uma semana sem ela, vou sobreviver?"), estive uma semana sem a Irene, pela primeira vez. Sei que muitas de vocês têm de passar por períodos mais alargados, até há quem tenha custódia partilhada e, desde que os filhos são bem bebés, passam uma semana com cada pai, mas isto para mim foi difícil. 

Claro que não foi horrível. Tenho muitas coisas que quero fazer e que só posso fazer quando ela não está comigo. Nomeadamente: nada. A minha cabeça abranda em quase 75% e vejo outras qualidades minhas - das quais normalmente tenho saudades - a regressarem a mim mesma. Uma semana deu para ter um laivo da Joana que não está sempre preocupada com tudo o que tenha a ver com a Irene. 

A Irene divertiu-se muito com o pai e com os avós de férias. Fiquei de coração cheio a vê-la na piscina a brincar. Pareceu o timing certo para já passar uma semana inteira sem mim e agora tive a certeza. No entanto, no último dia, perguntou várias vezes por que é que ainda ia dormir um dia à casa do pai e não vinha logo ter comigo. 

Estava na dúvida se abria a excepção ou não. Visto que a conversa tinha sido "a mãe está a trabalhar, só pode a partir de terça". Ainda para mais agora com o regresso à escola, não queria muito que ela percebesse (mal) que existe alguma maleabilidade nestas situações - quando a mãe diz que tem de ir trabalhar, é porque tem de ir. Porém, como em tudo o que tenho aprendido nisto de ser mãe até agora - o meu coração dizia que sim. Afinal de contas, a minha filha estava a dizer-me que tinha saudades minhas e eu, a morrer de saudades dela, só tinha mais que lhe dizer que sim. 

Fui educada a ver todas as combinações como contratualizadas, como se não pudesse haver flexibilidade ou se pudesse seguir algum tipo de fluidez. Reconheço como uma boa qualidade minha esta pseudo-fiabilidade, mas há que "deixar a vida entrar". Se a minha filha perguntar duas ou três vezes por que é que não podia dormir comigo não é motivo suficiente para quebrar um plano, o que seria? 

E que parvoíce que é a minha cabeça. Acreditam que a minha cabeça ainda questionou se podia ser apenas curiosidade? Como se eu não fosse "uma mãe que desse saudades"? 

Afinal sou! E hoje fiz-lhe umas panquecas de espelta com linhaça, banana e ovo (ahah nunca pensei usar sequer estas palavras alguma vez na vida, quanto mais tê-las na minha cozinha) numa frigideira que comprei o ano passado... e pensei: "Porra, ela até tem sorte!".




Claro que não é por causa da porcaria das panquecas, mas acho que a Irene até tem uma mãe porreira. Imperfeita, mas porreira. Vocês conseguem ver o quão incríveis são? 

9.03.2018

Um ano em casa com os filhos... é boa ideia?

Neste momento, 3 anos depois de já não estar em casa com a Irene (depois de ter estado durante um ano e meio), só me apetece dizer-vos "fujam!!!!". 

Não houve nada mais desgastante pelo qual tenha passado e de que tenha memória. Foi duro. Foi mesmo muito cansativo e uma prova de... amor passada juntamente com uma prova de sanidade mental não passada. 

A privação de sono, a aventura da amamentação (que começou pessimamente e torta andou durante para aí os primeiros 5 meses, podem ler aqui em "As minhas maminhas e da minha filha"), a responsabilidade que sempre me pesou tanto nos ombros que me anulava, etc. Decidi, para justificar ficar em casa sem ganhar, dispensar a nossa empregada e, para além de ser mãe, também achei que poderia ser dona de casa - afinal... ia estar tanto tempo sem fazer nada... Não.

É uma missão incrivelmente difícil. É cansativa. Mexe com o que há de mais primário em nós, não vos sei explicar. Sei que voltaria a fazê-lo de novo, mas agora tudo com outra atitude (depois, já sem estar privada de sono é tudo muito simples). É normal que pareça que "tudo vai pelo cano abaixo". 



Confesso que conheço mães muito mais relaxadas que eu e para quem, estar em casa, é menos "estar em casa" do que o que senti e é tudo muito menos horrível. 

Compensou? Sim. Se teria sido engraçado e positivo caso não tivesse ficado em casa? Sim, acho que talvez tivesse sido melhor para a minha cabeça. Voltaria a fazê-lo, mas de maneira completamente diferente. A sério.

Lembrei-me disto porque encontrei algures na internet que "Ficar em casa com os filhos é mais desgastante que trabalhar fora" - a "notícia" é tão simples e pouco fundamentada que é claramente para partilha desenfreada (o que não tem mal, só faz quem quer). Não sei o que custa mais, não sei o que cansa mais porque depende de muita coisa: como ficamos depois do parto, do sono, da ajuda, da ansiedade, do tipo de trabalho... 

Seja como for, vocês que estão em casa com os filhos, muita força, mesmo muita força. Lembrem-se que tudo é uma fase. 

Para quem não tenha tido essa sorte, acreditem que há coisas boas em não ficar em casa durante um ano ou ano e meio ou três ou quatro. Tanto para vocês, como para eles. Como em (quase) tudo. 

Já tinha escrito sobre isto há uns tempos, se quiserem ler mais um bocadinho aqui em "Se me arrependo de ter ficado um ano e meio em casa com ela?"

9.02.2018

Quero ser mais feliz que isto (#03) - Nunca mais tenho férias só no Verão!

Epá, miúdas... Importam-se que vos chame "miúdas"? Não é que não seja miúda como vocês, é precisamente pelo contrário. Acho que somos todas umas miúdas e que vamos ser para sempre. Mesmo as avós que andam para aqui a ler umas coisinhas - só não digo que são mais "que as mães" porque seria parvo. 

Já viram a diferença que nos faz termos férias? Fazermos uma pausa? Bem sei que nem toda a gente tem a minha sorte de poder ter 25 dias de férias por ano e de poder escolher quando as tira, mas têm visto como tudo muda? O sol, o bom tempo ajuda, mas... acima de tudo acho que é parar e "sair". Quebrar a rotina. 

Nem tudo tem que ser caro. Não precisamos de estourar um ordenado num hotel. Ou de ir para o "estrangeiro". Há amigos que têm casa em sítios, sei lá. É termos a lata de pedir a chave para um fim-de-semana. É roubar a tenda a alguém e ir acampar para outro concelho, é... irmos ter com alguém algures e ficar acordados até tarde. Muitas de vocês já devem fazer isto e já descobriram "o caminho para a felicidade", não era o meu caso.  



Tenho deixado as minhas férias todas e a mentalidade "de férias" para as férias. Não pode ser. Tenho de pausar. Tenho de deixar mais férias para o resto do ano, para irmos. Só. Irmos. Para desaparecermos um bocadinho e voltarmos a nós. Especialmente eu. A diferença em mim quando saio da "roda de hamster" é... incrível. 

Temos todas - principalmente as que sentem, como eu, que "andam a mil" - de ser mais espertas e ver como podemos quebrar esta sensação de urgência constante que tão nos maltrata e aos mais próximos de nós. 

Recebi uma mensagem de uma amiga e leitora na semana passada a pedir-me o contacto de uma psicoterapeuta (eu faço terapia e já falei disso aqui no blog aqui em Faço Terapia) e pulei de felicidade (parte do motivo de ir às consultas é este meu histerismo - ahaha brincadeira) por saber que há mais uma pessoa a "acordar" e a ter vontade de "Ser mais feliz que isto". Não tem necessariamente de passar por terapia para toda a gente (para mim é importante que tenho... muitos sentimentos reprimidos, muita história por desconstruir e muita... dor por arrumar), mas acho que uma das coisas que temos de fazer é esta: parar mais vezes. 

Conseguem já não andar sempre "a mil"? 

Tenho andado a repensar coisas, fica aqui a lista do que já partilhei convosco: 


Ainda engravidamos mas é as duas.

E não uma com a outra. A Joana Paixão Brás tem o seu David, ser esse que atura três pipis em casa e continua com um sorriso saudável nas fotografias. Parece inclusivamente estar a gostar. Ainda no outro dia a Joana fez um post a dizer que a ver fotografias da Isabel com a Luísa lhe davam uma traulitada no relógio biológico (leiam aqui em Tenho o relógio biológico todo atrofiado) e eu... nestas "férias de Irene" olho para bebés com vontade de lhes dar uma trinca. 

"Pior": no outro dia, a Irene pediu para ver vídeos de quando era bebé (outra vez) e lá fomos. Digo sempre que sim porque é uma oportunidade muito importante de lhe contar como foi desejada e amada pelos dois pais desde que nasceu, fazendo-se sentir especial (ainda mais) por ter - além da sua própria experiência - uma outra garantia (as vezes que forem necessárias) que a mãe e o pai e os avós a amam profundamente. 

Ao mesmo tempo que parece que foi ontem que ela gatinhava mediocremente (nunca chegou a gatinhar como deve ser, ahah) e lambia os pés das cadeiras (há sempre uma altura em que os bebés lambem ferro, não é?), em que encaixava num braço apenas e... acima de tudo, em que ela adormecia no meu peito, verticalmente, depois de mamar quando a punha a arrotar....  já passaram 4 anos. 


Só devo ter um segundo filho quando tiver feito as pazes comigo pela experiência de parto que tive, pela forma como me lembro de quando a Irene tinha meses... Ainda me parece ter sido tudo um terror, mas cada vez menos. É até me esquecer. Depois aí, é aproveitar os dias em que não esteja "com os copos" (porque Estou a usar um copo menstrual neste momento) e, zinga, ter mais um bebé.  Quero redimir-me e quero que a Irene tenha irmãos. 

Agora que já me separei, agora que volto a estar feliz (e tanto), sinto que voltei à idade que tinha antes de ter a Irene - 27 anos. E que, como tal, sinto que quero viver o tempo com tempo. Não consigo ainda ter força e vontade para malabarismos e para escolhas que, para mim, são difíceis.

A maternidade em mim é a minha força e também calcanhar de Aquiles. Diz-me muito ou praticamente tudo. Puxa o meu perfeccionismo, ansiedade, ambição, total atenção, coração inteiro. Cansa-me e completa-me. Ter um outro filho agora seria como ter dois empregos (que muita gente tem, bem sei), mas não consigo ter força. Ainda nem consigo sentar-me no sofá quando chego a casa. Quero também dar tempo à Irene para me ensinar mais. Ainda preciso. 

Um dia será. Já olho para bebés. Já me apetece trincá-los. Sou cada vez mais feliz e é quando estamos felizes que devemos pensar em bebés. 

Posto isto, queria só dizer-vos que se estiver a olhar para os vossos bebés e a sorrir ao mesmo tempo que não os vou meter no bolso. Ando com esse olhar assustador a resolver coisas em mim enquanto o meu coração cresce e a minha cabeça tenta sintonizar com ele. 

Se me perguntarem, acho que a Joana aqui na loucura do casamento e da lua de mel, ainda leva o David para mais uma aventura, ahah. Vamos abrir um site com apostas? Quem vai ao próximo primeiro? ;)



8.29.2018

Estou a usar um copo menstrual neste momento.

Ahahah. Não vejo posts mais pessoais do que estes em que falo das minhas entranhas. É o que se passa: estou a usar um copo menstrual neste momento. Tenho ouvido falar muito do assunto por colegas minhas no trabalho, vejo anunciado nos sítios onde faço compras ou encomendas (compro muito coisas orgâncias e bio), mas a verdade é que não tinha período! Usava DIU e tal, antes com a frequência com que amamentava a Irene também não tinha período e, por isso... ainda não tinha tido oportunidade. Agora não quero mais hormonas e não preciso do Diu... como escrevi aqui, se quiserem ler. 

É muito tempo a falar da minha vagina, não é? Pronto. Aqui vai mais um bocaidnho.

Então... no outro dia quando estava no Algarve, vi que havia lá no supermercado uns copinhos menstruais e que tinha de comprar o tamanho maior por já ter parido (que desgraça, não queria assumir que tinha um canal de banda larga, hahahaha) e experimentei.



Ora, não é como um tampão. Claro que cada uma tem a sua, mas nunca sofri muito a usar tampões. Até me esquecia que estava com ele. E não, não sou daquele grupo de pessoas para quem se escreveu aquela mítica frase do folheto que diz: "antes de colocar um novo tampão, não se esqueça de tirar o anterior". Mas não dava muito por eles. Sou abençoada por não ter grandes dores de período e, por isso, sempre foi mais ou menos tranquilo para mim...

Portanto, voltado.. à "vagina fria"... Isto sente-se a por. Tem que se dobrar para por. Não é como um anel vaginal (contraceptivo), é mais duro e mais robusto. Calculo que talvez também estivesse um pouco tensa por ser a primeira vez. Lá pus e assim foi. Depois não se sente, tal como idealmente com um tampão. Para tirar faz um bocadinho de vácuo e é preciso fazer força (não convém), então aconselho pressionar-se um pouco com o dedo para sair o vácuo e depois puxar. 

Do que me apercebi até agora, o ideal será fazer as trocas no banho ou na casa de banho em casa. Na casa de banho no trabalho ainda não arranjei uma técnica para estar 100% confortável, mas também escrevo-vos no meu primeiro dia e primeira troca. 

Gosto disto porque é mais ecológico, porque é melhor para o meu corpo e porque é mais barato. Não fazia questão de ver o meu próprio sangue e de o despejar e tal, mas calculo que, de alguma forma, isto fará parte. Terá sido mais uma coisa nossa, enquanto mulheres que "escolhemos" negar por algum motivo, quando isto é natural e faz parte de nós. 

Estou fã. 

Nenhuma marca em particular. Nem reparei. 

Vocês? 



Já consigo ter um antes e depois para vocês!!

Meninas, a minha sensibilidade, medo, vontade e necessidade de auto-controlo reflecte-se muito na maneira como como e, por isso, desde que me lembre (não ajuda ter uma família que fala muito do "peso" e aponta muito o dedo a isso e sem grandes tactos), que lido com algum descontentamento com a minha imagem (não façamos isto com os nossos filhos, pff). 

Passei por uma fase de amealhamento de gordura e estou pronta para a perder. E hoje, quando vesti as mesmas calças que usei em Junho, reparei a diferença. Querem ver? 


Ai garotas, para celebrar, hoje vou à Brasserie (não ponho o link que apesar de ser a minha amiga Renata quem me vai pagar o bife, não é a Brasserie a oferecer), mas vou só cheirar as batatas. O que faço agora é cheirar o que não quero comer... (ou que quero muito, vá, depende da perspectiva), esta é a minha relação actual com pizza:




Claro que não tenho feito isto sozinha (apesar de me saber muito focada e determinada quando quero muito alguma coisa - resvalo para fundamentalismos, infelizmente, tenho de ter cuidado), tenho tido ajuda da Carina e da Mahima do Chama a Sofia (professora de Pilates e PT e professora de Yoga, respectivamente). 


Estão aqui os meus valores e objectivos... estão comigo? 


Olhem para aqui eu a rebentar o instagram com a minha sensualidade toooooda!. Nope. Not true. Isto é a vida “instagram“ (que by the way, decidi passar a vê-lo no máximo duas vezes por dia e escrevi sobre isso hoje no blog, este post foi agendado. Buuuuuu! ). A vida real está na fotografia a seguir onde vos mostro as minhas medidas e peso actuais. Hoje começo a levar isto mais a sério. Tenho feito tudo devagarinho para não serem mudanças mais bruscas, mas chegou a altura de definir objectivos. Tudo isto por ter chamado a Sofia (conhecem? @chama_a_sofia ) e por ter conhecido não só a incrível @carinacarvalhogoncalves mas também a Mahima ( @ganapatiyogamahima ). Torçam por mim porque vou fazer medições de mês a mês (ou mês e meio) e o objectivo é chegar a Novembro mais perto daquilo que desejo para mim. 💪 Atenção que o peso poderá ser indicador de excesso de gordura, mas já viram a quantidade de coisas que se mede no corpo? O peso é apenas uma delas e nele junta-se o peso dos nossos órgãos, ossos, músculos, água... Guiem-se por medições mais exactas, até para terem maior satisfação com os resultados, mesmo que a balança vos dê a entender que não fizeram nada. Eu já tenho notado diferenças impressionantes em mim, mas agora vou ter a certeeeeeza 😎
Uma publicação partilhada por Joana Gama Freire (@joanagama) a

Estou a fazer isto de uma maneira muito calma e saudável. Estou a comer bem, a reeducar-me a comer e tentar separar a tristeza e a ansiedade da comida, lidando com elas de outra forma... 

Também acho que tenho de aceitar que o meu equílibrio é feito de momentos de desequilíbrio, não tem mal. Cansa é mais, acho eu :)

8.27.2018

Uma semana sem ela... vou sobreviver?

Tenho estado sem ela um pouco aqui e outro ali, mas nunca uma semana. Há abertura para que seja menos tempo da parte do pai, mas acho importante que ela passe a semana inteira com o pai, para que tenham contacto continuado  nas rotinas durante uma semana, mesmo que de férias. 

Eu tenho a custódia da Irene, não é o cenário mais frequente actualmente (do que dizem), mas é o que se adequa melhor ao nosso cenário. 

Esta semana vai-me custar tanto como, provavelmente saber bem, mas... tenho o coração apertado. Ainda para mais, depois de termos passado tantas férias juntas agora no Verão, o meu corpo parece ainda mais colado ao dela para adormecer, para tudo. 

Ela tem de crescer, ser de mais mundo e, neste caso, nem é "mundo", é o Pai. Vai para uma casa fantástica com o Pai e com os avós, vai ser só fabuloso. A mãe também vai aproveitar o fim-de-semana ali pelo meio e esticar a perninha na praia, mas... ahhh...

Quando ela voltar já vem mais crescida e não vi! 

Alguém que me perceba? Ou vou só receber comentários de mães a dizer que sou isto e aquilo porque não se quê?




Já agora, tudo o que tenho escrito sobre divórcio, aqui e aqui


Vocês deixam que eles ganhem?

Andei a ler sobre isto. Calma, andei a ler porque tenho um blog e porque, vá, sempre me interessei por questões de ordem "psicológica" (vá se lá saber porquê...). No outro dia, fomos passear a Monsanto - amo, amo - e a Irene quis fazer uns sprints comigo (para quem não saiba, neste caso, fazer "sprints" é por a mãe a suar das axilas e a ficar assada entre as coxas para correr muito rápido). 

Aceitei porque ando a dizer muitos mais "sins" que "nãos" (parece os sins melhoram muito o dia das duas, desde que com razoabilidade e não por preguiça de sentir um pouco de desconforto) e também porque sempre gastava mais umas calorias extra. Ela corre rápido, mas ainda corro mais do que ela. Sublinhe-se o ainda, porque tenho noção da vida.

Na altura tive de me perguntar se a deixaria ganhar ou não. Porque a verdade é que eu ganharia sempre que quisesse, mas também não me pareceu útil. Então, instintivamente, o que fiz (depois de dois ou três sprints em que o soutien desceu demasiado e fiquei com as malfadadas quatro mamas) foi combinar com ela um avanço por ela ser mais nova. A Irene nem sempre lida bem com o facto de ser ela a criança e de eu ser adulta e achei que este reforço seria justo. Por ser mais pequena, ter pernas mais curtas, leva um avanço (um bom avanço que torne e competição quase renhida). 


Agora vou ler sobre o assunto, para ver se tenho de pensar mais um pouco nisto ou se tenho algum útil para vos apresentar, volto já. 

um artigo giro que diz que o  "que importa não é se ganha ou se perde, mas como". 

- É útil que os nossos filhos assistam a como lidamos com as derrotas e com as vitórias para terem um bom exemplo; 

Tento muito não me esquecer disto. Mais do que "conversa", é o exemplo que se dá. Quero que ela tenha bom ganhar e bom perder, até para que se foque nas coisas mais interessantes da vida e não fique frustrada ou motivada com coisas pequenas (como... a mãe muitas vezes, hahah, mas xiiiuu). E, já agora, aproveitar o exemplo para gerar empatia pelas pessoas que não ganharam. Claro que isto não é tudo aos 4 anos, mas a mãe assim já aprendeu - nem que seja também um bocadinho pela internet. 

Quando os deixamos ganhar (este artigo começa assim), temos de ter noção se eles se estão a aperceber que lhes estamos a fazer um favor e que estamos a alterar as regras, ensinando, então, que as regras não são assim tão importantes... E esta das "regras" tem-me dado jeito para acabar várias conversas e perguntas. Convém mante-las intocáveis qb... ;)

Este artigo, diz uma coisa gira: quando os miúdos estiverem a fazer uma birra, tentemos afastar-nos um pouco e imaginar que é o filho de outra pessoa, para tentarmos responder menos emocionalmente e de forma mais objectiva para lhes ensinar algo. O que acham disto? Por acaso, faço-o. Já via estas oportunidades como pseudo-didáticas e tento (ocasionalmente, porque raramente estou descansada ao ponto de querer provocar birras, confesso) deixá-la perder.

Quis partilhar convosco, agora nas férias (quem ainda as tenha), quem tiver mais tempo livre para jogar e brincar com eles... fica com umas ideias para pensar e decidir o que acha por si :)

Como têm feito? 








8.24.2018

Quero ser mais feliz que isto! (#2) - Quero um frigorífico vazio!

Estou mesmo numa onda de resoluções, mas começo a achar que só por acaso coincidem com Setembro. Acho que estou mesmo numa fase de ter percebido coisas e de as estar a pôr em prática. Depois de, no primeiro post, vos ter falado que acabei com a minha relação sôfrega com o instagram (leiam aqui em: "Quero ser mais feliz que isto! (#1) - Adeus Instagram!"), agora quero falar-vos do que decidi quanto ao meu frigorífico.


Tinha de por uma foto para que aparecesse no thumbnail, achei que como estou girinha nesta e como isto fala de mim, sei lá! Não tenho fotos do meu frigorífico em condições, ainda! haha AINDA! Claro que está cortadinha na zona do pneu... hahah achavam! 

Há uns tempos li um documentário sobre minimalismo aplicado ao quotidiano por uma dupla de rapazes (The Minimalists) e isso tem-me inspirado a olhar para as coisas à minha volta com um maior filtro do que preciso e não preciso.

- Ter muitas coisas faz-me não conseguir usar nada porque nem sequer ver o que tenho

- Ter muitas coisas dá sempre aquela sensação de que "não tenho espaço para nada"

- Ter muitas coisas dá sempre aquela sensação de que "está tudo desarrumado" porque... guess what... é capaz de estar ;)


E, no caso do frigorífico, o que eu notava era: 

- Desperdiçava muita comida por não conseguir usar toda a tempo antes de se estragar. 

- Muito tempo de indecisão a escolher o que iria comer ou não comer.

- Frigorífico pouco limpo.


Agora tenho o mínimo indispensável


- Em vez de encomendar sempre 20€ do BioCabaz (é de onde mando vir todos os nossos legumes - biológicos - e de entrega gratuita), encomendo aquilo que precisar para AQUELA semana. Sem planear muito, mas não comprar tudo o que gosto, só porque sim. Comprar o suficiente para uma sopa e alguns snacks ao longo da manhã e tarde. 

- Vou mais vezes às compras num supermercado do bairro (esta semana já brindei um MiniPreço ali praticamente na Cova da Moura com a minha presença porque quero conhecer o que me rodeia - não estou a brincar) para as coisas pequenas que me faltem. Não leva assim tanto tempo e, na prática, isto resume-se a duas vezes por semana no máximo, vá. Que sempre que me falta alguma coisa, não tenho de ir a correr comprar, não é? 

- Sinto que estou a poupar dinheiro porque não tenho "fúrias de compras". Agora é para fazer as COMPRA TODAS do mês e acaba-se sempre por comprar coisas que não se precisa. 

- Tenho feito muita mais comida fresca para a Irene (e para mim, by the way), usando de forma inteligente as porções que faço num dia para darem para o jantar do dia seguinte, tentando cozinhar as coisas em separado para poder fazer mais combinações. Por exemplo: cozinhei as ervilhas fora do arroz. No dia seguinte pude só comer as ervilhas... 

- Tenho um frigorífico tão lindo, arrumado e limpinho... Sempre que o abro tenho aquela pica de "ahhhhhh a vida está toda arrumadinha, é isto mesmo". E, tendo em conta as vezes que abrimos o frigorífico por dia, é uma boa coisa para se sentir. 


Só vejo vantagens, mais uma vez, nesta resolução. Estou contente! :) Isto vem acompanhado de outras resoluções que depois vos falo. Como funcionam com os vossos? 


Se quiserem ver um vídeo (cheio de comédia e humor porque sou muito engraçada) que fiz sobre isto, fica aqui:





8.23.2018

Não, os meus posts não são para me armar na Mãe perfeita!

Olá a todas (e todos, que sei que andam para aqui alguns malaaaaandros). 

No post que fiz ontem relativamente a ter "deixado" o instagram - na frequência em que usava (podem ler aqui), recebi dois comentários  que poderá ser a opinião de muitas das nossas leitoras (e que eu compreendo, honestamente, que se vá por aí). 

Pode ser giro se falarmos sobre isso, até para ver se há algumas de vocês que passam a ler-me com uma voz mais simpática na vossa cabeça (ahaha, eu sei como é a voz na minha cabeça quando leio coisas de pessoas que não gosto).

Vá, uma fotografia para me odiarem mais um bocadinho. Aqui até eu me odeio porque já não tenho essa linha de maxilar (mas estou a fazer por isso, ahah). Foi na festa de aniversário da Joana Paixão Brás o ano passado :)



Comentário 1: 

"Tornas isso público porquê?"





Resposta 1: 

"Porque me apetece e acho que pode ajudar alguém". 




Comentário 2: 

"Gosto de vocês, mas parece que te estás a armar em boa, anda a enervar-me."


Resposta 2: 

"Tájenganada, quero é ajudar-me e à malta". 



Até porque costumo dar o exemplo daquilo que fiz mal... como neste post que fiz no dia anterior... 

Bem sei que há problemas maiores no mundo. E, aliás, isto nem é um problema, mas talvez ajude a esclarecer alguma coisa sobre mim. Obrigada pelos comentários. Tanto um como o outro vieram de pessoas respeitadoras e que se deram ao trabalho de dar a sua opinião. É de valorizar, claro!