7.04.2017

Sou uma vergonha de blogger.

Sou blogger. Sem vergonhas de o assumir. A premissa é simples: tenho um blogue e esse blogue chega a muita gente (ir ao Colombo neste momento é uma experiência giríssima - estranha mas boa, porque me sinto acarinhada -, onde a cada esquina há alguém que nos vem falar e que sabe os nossos nomes e que diz que a Luisinha é mais pequena ao vivo). Ainda para mais, não tendo mais nenhuma actividade profissional, neste momento, é isso que sou: blogger. Sem preconceitos. Sou outras coisas: mãe, mulher, filha, amiga, cantora de banheira...

Prefiro achar que inspiro algumas pessoas (e receber mensagens e emails de pessoas que nos contam as suas histórias, desabafam, nos sentem como pessoas de confiança), do que ouvir aquele termo muito em voga: influencer. Mas não fujo a ele. A verdade é que influencio. Ainda hoje recebi um email de uma marca que me dizia que tinha esgotado as peças, depois da minha publicação (se calhar também só tinha duas ahah). O consumismo que nós, pelos vistos, estimulamos - e que tantas vezes me põe a pensar - não tem de ser mau, desde que com moderação, como em tudo na vida. 

Eu e a Joana não somos propriamente fashion experts nem it girls, não vendemos uma vida de sonho, nem férias de luxo, não temos sempre o último grito das tecnologias para vos mostrar, nem somos propriamente boas nos DIY, nem em trabalhos manuais, nem em receitas de cozinha. Mas temos vidas comuns, aspirações comuns a tantas outras, um amor imensurável pelas nossas filhas, cansaço que nos faz latejar as têmporas e algum sentido de humor para encarar tudo isso e a vida, no geral. Temos princípios e barreiras que não transpomos e, por isso, ainda me custa quando nos dizem que nos vendemos, "como as outras", porque não sabem da missa à metade nem da publicidade e convites que já recusámos no blogue, por querermos que ele continue a ser a nossa casa, respeitada por nós e por quem nos lê (sendo que, cada um faz o que entender do seu espaço, ora essa!). 

Não vamos a muitos dos eventos para os quais nos convidam. Sem desprimor para os eventos, para as agências ou para as marcas: é o nosso tempo que está em causa, a nossa disponibilidade (a Joana Gama trabalha, eu tenho duas filhas e vivo em Santarém), mas também alguma falta de jeito/ desajuste (?). Ou de, depois de calculado o custo-benefício, não haver grande dividendo. E eu até gosto de ir a eventos, regra geral. Se me pagarem, gosto mais ainda. (ahah) Como sou sociável, se a(s) marca(s) me interessar(em), se achar que me vou divertir, conversar e sair da rotina (que bom que é falar com adultos - quem está em casa com crianças, compreenderá), mas não o faço muitas vezes (ou não tantas como se calhar devia, sei lá, se calhar faz mesmo parte do pacote).

Hoje fui à apresentação da Hawkers, uma marca de óculos espanhola que está a fazer o maior sucesso. Fui porque tinha de ir a Lisboa, mas também porque adoro os óculos, a Isabel já tinha uns e achei giros e bons (e agora atenção porque têm parceira com a Imaginarium), porque achei que me ia divertir (consegui convencer o Renato a ir connosco e é sempre um pagode - ele é um ramboieiro) e reencontrar gente fixe.

Gostei, foi muito giro mas não estaria a escrever este post se não tivesse acontecido por lá algo bastante embaraçoso para mim. Estava eu a degustar um belo de um almoço - nessa altura o Renato já estava a tomar conta da Luísa, por isso nem lhes posso apontar o dedo - quando deixo cair vários pratos e copos de uma mesa ao chão. Nem sei bem como fiz aquilo. O maior chinfrim seguido de um silêncio ensurdecedor. Eu de cabeça baixa. Nem consegui encarar ninguém, só pensei: não posso sair de casa. O Arrumadinho diz algo como: - não te preocupes, ninguém ouviu nada, foi super discreto. Ahahah 

Sou uma vergonha de blogger? Se calhar sou.
- vou a poucos eventos
- não conheço as agências
- não sou boa a memorizar marcas
- não tenho muito tempo para responder a muitos dos emails/mensagens que as leitoras amavelmente nos enviam
- não faço as unhas nem a depilação tantas vezes quanto gostaria e às vezes ando nuns preparos terríveis nos stories do instagram
- sou chata com a publicidade que entra no blogue
- parto a louça toda nos eventos, literalmente

Vocês continuam a gostar de cá vir, a marimbar-se para os meus pêlos nas pernas, a partilhar posts e a dar-nos a conhecer a mais e mais gente? É o que verdadeiramente interessa.
Obrigada













E desculpem lá esta reflexão. Deu-me para aqui hoje.

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7.03.2017

Porque é que os sapatos não têm todos o mesmo tamanho entre marcas???????

Ando-me a passar com a questão dos sapatos! Por que diferem tanto de umas marcas para as outras? Nem sempre quero ir com a miúda experimentar sapatos quando posso comprá-los e ando sempre num "vai para lá e para cá" para ver o que serve. Há outros em que depois já não "me apetece" e ficam ali a marinar porque posso dar a alguém e depois há os outros que tiramos a etiqueta cedo demais como foi o caso destes.

Irrita-me também solenemente não conseguir saber o quão grandes lhe estão os sapatos, visto que muitas vezes o sapato não deixa sentir os dedos dos pés... 

Há por aí truques? 

Desejosa que calcemos o mesmo número, eheh. 












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Troquei de número de telefone com um motorista da Uber.

Ando, pelo menos, 4 vezes por semana de Uber e durante 15 minutos para cada viagem. Dá para tudo um pouco, até para trocar de número de telefone... 



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Vais ficar viciado no colo.



Vais ficar viciado no colo. Na mama. Nas minhas mãos que te confortam até adormeceres. Nos meus beijinhos pelo corpo todo logo pela manhã. No facto de assim que choras eu pegar em ti e mostrar-te que estás em segurança. Em adormeceres na nossa cama de madrugada quando tens noites mais agitadas. É isto que me dizem de ti, filho. Que tens um mês de vida mas já tens manha, que sabes manipular-nos a fazermos o que queres. Que vais ser uma criança dependente. 

És o meu primeiro filho, não sei se estou a fazer tudo bem ou tudo mal. Estou a fazer o melhor que sei. A seguir o meu instinto. Aquilo a que já quase ninguém dá importância. Preferem regular-se por horários, biberons, regras estipuladas e choros constantes. Eu prefiro seguir o amor. Porque dar-te colo quando choras, alimentar-te quando queres e mostrar-te que estás em segurança quando acordas no meio da escuridão e do silêncio, é fazer-te crescer com amor. E o amor é a base de tudo. Pelo menos de tudo o que está certo. É a base de uma infância feliz, das hormonas que te dão leite, de uma família equilibrada e de adultos conscientes e humanos. É o amor que vence sempre. Qualquer luta ou batalha, qualquer medo que se atravesse à nossa frente. 

Fala-se tanto de traumas de infância, de adolescentes rebeldes, de psicoterapeutas para resolver problemas psicossomáticos, de dizer sim ou dizer não. Mas continuamos a cruzar-nos com pessoas que assim que olham para nós decidem aconselhar “não o habitue ao colo”, “deixe-o acalmar-se sozinho”, “não lhe dê mama sempre que quiser, senão não quer outra coisa”, e tantas outras barbaridades. Pais que se queixam de não compreender os filhos, mas que os deixam horas a chorar no berço ignorando completamente os pedidos dos mesmos. Que fazem cursos pré-parto, pesquisam todos os sites possíveis, lêem todos os livros sobre bebés, mas ignoram tudo porque a vizinha lhes disse que as teorias estão todas erradas.

Não sei se tens manha, se me manipulas, se já vens ensinado, se nunca mais vais adormecer sozinho ou aos dez anos ainda vais queres passar a madrugada na minha cama. Mas sei do que precisas agora. Do que me pedes. Do medo que tens do escuro e do silêncio. Do colo que te faz já sorrir para mim. Do amor que tenho para te dar e da segurança que me exiges. É por isso que vamos ignorar o mundo à nossa volta e crescer os dois no que é certo para nós, no que nos faz felizes, com ou sem manha, mas com muito colo pelo meio.





Joana Diogo
A Joana escreve no O que vem à rede é peixe
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da mesma autora

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7.02.2017

Vejam isto, a sério. (prometo que vale a pena)

"Até me vieram as lágrimas aos olhos! Tão lindo e tão bom!"
"Melhor vídeo de sempre"
"Estou desfeita em lágrimas"


Expectativas em altas para o vídeo que se segue? Está bonito,  sim. Não que precisasse de confirmar o grande amor que se vive lá em casa, mas foi muito emocionante sentir a felicidade do reencontro. Ver a paixão daquelas duas. Sentir o coração acelerado, de quem volta a ter nos braços o seu bem mais precioso. O amor de filha, o amor de irmã. 

Está na pele. Nos laços que num ano já são tão fortes que uma semana parece um mês. É não saber existir sem. Agora sim, o coração voltou a palpitar no lugar de sempre. 

Bem, vejam o vídeo.


A post shared by Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) on

Família é isto.


"Melhor vídeo de sempre. Quero voltar a ser fecundada." - claro que este comentário tinha de ser da Joana Gama. 😀

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6.30.2017

Será que vou ao terceiro?

É inevitável sentir-me assim. Eu, que já jurei a pés juntos que não vou ter mais filhos - quem mais jura mais mente?-, fico de pernas a tremelicar só de estar perto de um recém-nascido. Se o tiver no colo então, quentinho, com aquele cheiro que só eles têm, é como se nada fosse mais sagrado. Fui conhecer o filho de uma das minhas melhores amigas, o Lourenço, e desejei, secretamente, ter mais um, meu. Não há nada mais doce, mais bonito, mais puro, do que um bebé acabado de chegar ao mundo. É luz, é redenção, é oportunidade, é recomeço... são páginas em branco por escrever. É enternecedor ver um ser tão pequenino no colo da sua mãe - e que mãe! Ver a minha amiga ser mãe, tão cheia de amor e instintos, a saber dançar já tão bem esta dança - mesmo que com todas as dúvidas e receios que qualquer mãe tem, sempre, a vida toda - deixa-me tão feliz! Ainda hoje os imaginei a darem colo um ao outro, a conhecerem-se melhor, a serem um. É mágico. Tem muito de difícil, sim, não me posso esquecer. Visto de fora, por apenas algumas horas, é um romance. De dentro, é romance, é drama, é trágico-cómico. Mas é um começo e os começos têm tanto de energia e corações palpitantes como de receios e hesitações e cansaço. Passa tão depressa. Passa mesmo. Ainda agora a Luísa me cabia num braço e já preciso do corpo todo para lhe dar colo. Já está a andar pelo próprio pé, a mandar beijinhos e a fazer birrinhas em que se manda para o chão e bate com a perna direita duas, três, quatro vezes e ainda ontem era só maminha e colo e maminha e colo. 

Adoro recém-nascidos. Adoro tudo o que eles representam e são. Adoro a fragilidade, o tamanho, a dependência, as boquinhas. 

Adorei conhecer o Lourenço. Que tenha a melhor das infâncias e um futuro brilhante. Meu sobrinho emprestado. Tudo começa agora. Para ele, mas também em cada um de nós há uma sensação de recomeço, ao sermos todos mais felizes por ele existir.




Ah! Mas e o título? Será que vou ao terceiro? A resposta mais provável é não. Um dia explico. 

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Coisas estúpidas que me dão um prazer do caraças.

- Não ter herpes. 

É algo que, neste momento, me parece ser tudo aquilo que uma pessoa precisa para ser feliz. Não sentir que levou uma murraça no focinho e que tem os lábios a esvaziarem-se por lá. Mesmo sendo super atraente como eu, este tipo de coisas pode deitar-nos abaixo. Confesso que estava com a intenção de fazer um desfile hoje e vou ter que cancelar. O Nuno Baltazar que se cuide e tente arranjar substituta. 



- Chegar a casa e ter a casa arrumada. 

Enquanto que muita gente tem ambições profissionais, eu tenho a ambição de chegar a casa e de não ter nada "para fazer". Cheirar-me sempre a casa arejada, lava loiças impecável, loiça da máquina arrumada (e bem arrumada) e, se possível, um tipo de tronco nú que me diga "incrível, todos os dias me apaixono mais por ti", dê o jantar à miúda e depois vá para a casa dele. 

- Cadernos e canetas e blocos e post-its.

Só escrever isto fez com que o meu leite descesse. Aquele fascínio que muitas de vocês têm com sapatos e malas eu tenho com cadernos e artigos de papelaria. Cada uma com os seus desejos e os meus são sempre a atirar para artigos que tenham o preço máximo de 10 euros. Por mim, o regresso às aulas era todos os dias. 



- Ter a caixa de e-mails vazia e a das mensagens do telefone, sem fotografias a mais...  

Odeio muita letra e muita confusão. Gosto de ter só o essencial e o básico no telefone. Não gosto de ter fotografias "por apagar", e-mails que já não preciso de estar a ver, etc. Faz-me sentir desorganizada como ter a cama por fazer. 

- Ter a roupa, mesmo a ainda por passar, dobrada. 

Não tenho paciência para isso, mas quando tenho, é uma sensação fabulosa. Como se houvesse tempo para tudo, mesmo para dobrar roupa que vai deixar de estar brevemente. 

- Casa acabada de aspirar.

É verdade e mentira ao mesmo tempo. A casa acabada de limpar/aspirar, apesar de ser muito agradável, traz consigo o pesadelo que é de estar sempre a ver "aqui e acolá" algumas falhas e de estarmos sempre a baixarmo-nos para ver o que é. 

- T-shirts organizadas por cores. 

Ahhhhhhhhh, que sonho. Adorava que houvesse um sistema fácil de podermos mexer nas tshirts sem todas as horas se mexerem quando tiramos uma e que elas soubessem o seu lugar. 

- Ouvir jazz

Tudo parece que está bem quando há jazz a tocar e a luz amarela de um candeeiro. 


Apeteceu-me partilhar convosco mas, se calhar, poderia ter passado este tempo a arrumar a casa ;)


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6.29.2017

Prefiro dar biológico à Irene. E vocês?




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A Mãe é que sabe COMER #01 - O Prego da Peixaria

Já há muito tempo que não vos aconselhava um restaurante, mas ontem fiquei tão fã de um que tinha de ser (e abri toda uma nova rubrica porque este subiu a parada dos restaurantes baby friendly). Apesar de eu não ser muito esquisitinha e de as levar para quase todo o lado, não é fixe sentir que podemos não estar no sítio mais indicado (quando não têm cadeirinha então, sinto-me a mais ali, fico num misto de "como não?" com uma vontade de pisgar-me rapidamente para não importunar, não sei explicar).

Ontem não. Ontem fomos ao O Prego da Peixaria em Alvalade pela primeira vez e ficámos encantados com tudo. Já conhecíamos o conceito - eu já tinha provado os fantásticos pregos no SEA ME e já tinha ido ao Prego da Peixaria do Saldanha - mas este é ainda mais bonito e totalmente baby friendly. Trocador, estacionamento para carrinhos, cadeirinhas, espaços para desenhar, menu infantil e, ainda, staff muito simpático - até ao colo de dois a Luísa foi, espertalhona!



Gostámos de tudo. Queria ter alguma coisa em que pegar, mas não há nada que tenha corrido menos bem.

Para entrada, pedimos bolo do caco com manteiga de alho, tártaro de peixe (não sou fã mas gostei muito), choco frito e picapau de peixe (éramos 4 adultos).


Depois, eles foram para a carne, no prato (há muitas opções: lombo, picanha, etc, etc), com legumes salteados e chips de batata doce; eu fui para um prego de salmão e choco com bolo do caco com tinta de choco. Estava muitoooo bom, mas foi comida a mais.





Para a Luísa pedi o menu infantil (escolhi a opção prego de salmão, água, legumes salteados e -  entre gelatina e fruta compal - fruta compal). Comeu sopa. No final, tarte de limão, mousse caseira e crumble de maçã com gelado (até a Luisinha provou shiuuuuu).



Reparei que aquilo encheu - e o espaço é grandito - mas mesmo assim nunca ficou uma confusão, o que não seria de estranhar com tanta gente e tantas famílias. Reparei também que há de tudo ali: famílias, grupos de amigos, namorados e até pessoas sozinhas ao balcão.













Olhem, gostei. Do espaço, dos funcionários, da comida. Como é raro sair para jantar com filhos, senti-me feliz por estar num sitio tão fixe, tudo ter corrido bem e por estar em tão boa companhia. 



O PREGO DA PEIXARIA - ALVALADE
Av. da Igreja
 Restaurante Baby Friendly

Comida: óptima, sem querer armar ao pingarelho, com saladas, pregos (óbvio), com opção carne, peixe e vegetariano e ainda com menu infantil

Preço: boa qualidade/preço - uns 25€ para duas pessoas

Crianças: bem recebidas com cadeiras, espaço para desenhar e lápis de cor, casa de banho com trocador, espaço para estacionar carrinhos e menu infantil

✔ Serviço: óptimo, rápido e sem enganos e muito, muito simpáticos (a Luísa andou a saltar de colo em colo) 

Espaço: muito bonito, acolhedor e bastante original, a misturar o ferro, a madeira e bastantes apontamentos vintage, como cadeiras de escola, brinquedos antigos... (e a casa de banho Uau! adorei!)

 Vista: não tem vista, mas tem uma esplanada agradável

Estacionamento: é "onde houver" ali por aquela zona, mas por acaso não tivemos problema nenhum em estacionar, arranjámos lugar praticamente em frente


Mais restaurantes onde ir com os putos aqui.


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6.28.2017

Resposta à Alice.

Ontem, num momento de falta de inspiração, mas também porque as fotografias falam por si, fiz este post em que digo que às vezes me apetece deixar a Irene ir mascarada todos os dias. Não quero matar-lhe a liberdade. 




Quando li isto, babei. Não só porque estava a emborcar duas bolachas de milho e a beber água pela garrafa, mas pela Alice ter lido as minhas crónicas no Sapo (que deram origem a um livro - Estou Toda Grávida). Inspirada por um post óptimo da Catarina Beato sobre as suas incongruências, pus-me a pensar nas minhas. Eu nem queria ser mãe, muito menos me queria casar. 

A Joana que escreveu que a filha não se poderia mascarar para não ficar com síndrome de Peter Pan, era a Joana que não queria ser mãe ainda a adaptar-se à realidade. Ainda não tinha sentido o amor de ser mãe. 

Agora que, com olhos de filha, sou mãe, consigo ver a Irene. Quero que ela sonhe, deseje, brinque, imagine para sempre. Quero que tenha magia para sempre. 

Farto-me de dizer coisas e farto-me de mudar. Gosto de me enganar. É mais provável que a mudança seja sempre para melhor, para mais acertado para mim e para ela. Para já. 


Obrigada, Alice. Quanto amor no teu comentário. 

✩✩✩✩✩✩✩✩✩✩

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6.27.2017

E se andar mascarada quando quiser?

Às vezes apetece-me deixar sempre. :) 





 


 
Não tenho medo que ela fique presa no mundo da fantasia. Antes pelo contrário...

✩✩✩✩✩✩✩✩✩✩

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Conversa sobre namorados

As viagens de carro no percurso escola-casa nem sempre são pacíficas. Ultimamente a Isabel não consegue fazer sesta na escola (e ainda lhe faz tanta mas tanta falta...) e normalmente fica impossível de aturar quando vamos para o carro: ou não se despediu da Carolina, ou não deu beijinho à Susana ou quer que a Beatriz vá para casa dela, ou quer água/bolacha/alguma "coisinha para o caminho" como ela diz, quando até acabou de comer/beber e já estivemos meia hora à espera dela. É muito comum ir o caminho todo a chorar ou a gritar e a moer-me bastante o juízo, mas eu respiro fundo e, após tentativas frustradas de falar com ela, aumento o volume de rádio e aquilo lá passa. Quando já está mais calma, falamos e não há nada que um abraço quando a vou tirar do carro não resolva. 
Mas, quando até está bem disposta, é quando temos as conversas mais incríveis e queridas. A última que tivemos, na semana passada (ai as saudades a apoderarem-se de mim!) foi mais ou menos assim:

- mãe, tu és namorada do pai. 
- sim, filha, o pai é o meu namorado. 
- e a avó é namorada do avô? 
- a avó Isabel é namorada do avô António. 
- e a avó Béu? É do João. 
- sim, isso mesmo. 
- e o meu namorado é a Luísa. 

Awwwwwww

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