12.20.2015

Se eu tivesse tempo...

Um dia... um dia vou dedicar-me a fazer embrulhos destes. Gosto de coisas simples e personalizadas e, já que o conteúdo são lembranças (tirando para as crianças da família), gostava de me ter esmerado.

Ainda andei à procura de papel pardo, mas esgotadíssimo na Staples e nos outros hipermercados por onde passei. Usei papeis que sobraram do ano passado, em vez de laços e fitas usei uns adereços de madeira para a árvore de natal e pronto. Fica para o ano.
Estes vi no Pinterest.















Ficam as sugestões. Depois, descobri os papéis de embrulho mais queridos do mundo: podem ser feitos por nós, com fotografias e imagens escolhidas por nós. Cá estão:








 (se alguém conhecer um serviço igual em Portugal, avise! obrigada!)

2015.

Como vos disse hoje de manhã, tive de fazer uma selecção de fotografias para a minha mãe que acho que as quer imprimir e a oferecer a quem não vê muito a Irene. Acabei acho por seleccionar parte das minhas fotografias preferidas do ano que está a acabar.

Quis partilhar convosco. Não pensem que foi para me poupar trabalho porque isto de por as fotos do tamanho certo e de as centrar e não sei quê, custou mais do que escrever para aqui um post genial , aliás, como é costume da minha parte. 













































Sei que o ano ainda não acabou, mas o Natal é já quarta e, por isso, quando dermos por ela, o ano já acabou e o seguinte já vai a meio. 

Obrigada por nos acompanharem. Provavelmente já conhecerão muitas destas fotografias. Partilho tudo convosco. Quase tudo, vá. 

O melhor ano da minha vida. Até agora.


A minha filha já saiu do armário.

Trocadilho puxadinho? Sim. São sempre.




Saudades de haver calor e deles não andarem enchouriçados.

Estive a fazer uma selecção de fotografias para dar à minha mãe (da Irene) e aproveitei também para ver se faço um álbum de fotografias para a Irene, para ela poder mexer e sujar à vontade e rever os melhores momentos da vida dela (ideia da minha amiga Eugénia).

12.19.2015

Só pode ser menina...

Agarrando numa daquelas frases maravilhosas que se ouvem na gravidez "a menina rouba a beleza à mãe", só posso estar grávida de uma menina.

A minha pele nem com um peeling à Lili Caneças ia ao lugar. Sinto-me uma mistura mal parida de Lua Cheia, com crateras, com o vulcão Etna, em erupção. Eu sou uma borbulha. 

Nem a maquilhagem da SIC faz milagres. A primeira coisa que digo aos caracterizadores, quando lá chego, é um "boa sorte!". 

Pronto, começam os queixumes próprios das grávidas. Qual será o próximo? :)


(E não, nem pensem que ia aqui chapar uma foto da minha fronha. Não vos quero mal-dispostas).

Sugestão de presente para os miúdos TOP

Sim, usei a palavra top. Um bocado beta? :)




 Quadro de Rotinas Deedoo


A Isabel ainda é pequenina, mas tenho a certeza de que isto fará o maior sucesso junto dos vossos filhos mais velhinhos. Adorei a ideia! 

Supostamente até o quadro é em íman, para se poder colar ao frigorífico. O meu, como é daquelas modernices já encastradas, não funciona para o caso, por isso terei de arranjar um quadro e pregá-lo a uma parede. É ou não é uma excelente ideia?

E vídeos, querem?

Fomos convidadas pela The Coolunista para sermos entrevistadas para a NiT. Dicas para conciliar o blogue com o trabalho. Infelizmente, a Joana Paixão Brás não conseguiu conciliar as coisas no trabalho (ahah) e lá fui eu. 
Apesar de ter sido na quinta-feira, estava tão eufórica (muito contente por estar a ter tempo de antena - tenho de admitir que gosto, pronto - e porque não tinha dormido nada na noite anterior) que acho que ficaram com a impressão de que padecia a sério de qualquer coisa. 

Vamos ver depois qual foi o resultado... 

Entretanto, lembrei-me de vos perguntar umas coisas: 

1) Gostariam que fizéssemos vídeos? Sobre o quê?

2) Têm blogues vossos? Publiquem aqui em comentário ou até no próprio Facebook que gostamos de saber mais sobre vocês e assim andamos todas as ler as coisas umas das outras. 



 A Coolunista e eu. Vejam que dei o meu melhor para parecer que tenho estilo e arrojei na camisa. Por pouco não saí em Sete Rios no Metro e depois não me deixavam voltar para casa. 

Conversa com a minha barriga

Olho para ti com desconfiança.

Desconfiança porque continuo a achar impossível seres a casa de uma pessoa. Não que não caiba aí alguém com 8 centímetros, mas continuo a achar que és um daqueles milagres inexplicáveis. És pequenina, não és mais do que um cozido à portuguesa num almoço de domingo. O que sinto também a percorrer-te é facilmente confundido com gases. A primeira vez que soube que seria mais do que isso, soube-o porque o coração mo disse.

Há coisas que só se sentem com o coração. Ainda não te vejo com olhos de ver. Mas sei que és mais do que uma barriga enfartada de broas e batata doce e por isso forço-me a ver-te. E ainda não estás lá para os outros. Ainda não sou mãe para a senhora de cabelo grisalho que está ao meu lado no supermercado. Nem para a colega do segundo piso, no elevador. Ainda não és tema de conversa. Ainda não me vêem com aqueles olhos curiosos nem me sorriem, cúmplices, enquanto passeio na rua. Ainda não és a lamparina de amigos e desconhecidos. Ninguém me pergunta para quando és, nem quer saber se és menino ou menina.

És só a minha barriguinha. Estás só no meu coração. Em menos de nada vais esticar, esticar, como o meu amor por ti. Em menos de nada, estarás nos corações de todos, até da velhota no supermercado. Porque há poucas coisas mais enternecedoras e mágicas que uma barriga de grávida.

Ninguém deixa acabar as fraldas, pois não?!

Ter uma miúda nua em cima do trocador e por a mão no cestinho das fraldas e... Nada. 

Ok, armário da miúda. Zero.

Uhmmm, casa de banho. Fraldas, só da piscina.

Mala da Isabel. Só toalhitas.

Mala de fim-de-semana (sempre feita). Uma fralda!!! Uma fralda!!!

Já me estava a preparar para lhe pôr uma fralda de pano com um alfinete de ama, mas não foi preciso. Desta vez. Rezei para que não fizesse xixi por fora nessa noite e de manhã iria com ela a boiar em xixi comprar fraldas.

Isto não é muito normal, pois não? Ou também já vos aconteceu?


12.18.2015

Pus a cebola!

Já ouviram falar da história da cebola? De que, se cortarem uma cebola aos pedaços e a puserem no quarto deles que ajuda a que libertem a expectoração? 

Sim, pesquisei no Google por "cebola".
Acho que nunca fiz uma pesquisa tão imbecil. 


Ontem cheguei a esse desespero. A Irene está cheia de tosse... e piora imenso durante a noite. Durante o dia nem se ouve a respiração dela, mas à noite tem estado super aflita. Não sei se é de se enervar por estar mais entupida, se realmente fica com problemas em respirar. De qualquer das formas, fui mais veemente em mostrar a minha preocupação à pediatra e ela disse que sim, mais vale ser observada para, pelo menos, tirar a dúvida se tem falta de ar ou não.

Ainda para mais estou traumatizada com a pneumonia que a Isabelinha da Joana Paixão Brás apanhou no ano passado, precisamente nesta altura. Parecia tosse normal e, quando foram ver, já era caso para estar internada. Adoro a pediatra da Irene, mas sinto que tenho de ter sempre uma mini pulga atrás da orelha até porque eu posso não estar a "ver bem" as coisas e depois posso estar a comunicar-lhe mal ao telefone. 

A "minha" pediatra, perante o cenário que lhe descrevia (e depois da Irene ter sido vista nas urgências no sábado passado) disse que só tomaria "atitude" se ela se mantivesse febril. E que seria antibiótico. Não tem febre. Não tem febre, mas coração de mãe não aguenta ouvir aquela tosse toda durante a noite e a voz abafada a chamar por ela. Aflita. Tenho que poder fazer alguma coisa.

Sim, a cabeceira já está levantada. Sim tentei não ter os aquecedores tão quentes para não secar o ar. Sim, tenho-lhe posto soro. Tenho-lhe dado banho mais demorado e fechado a porta por causa dos vapores. Sim, dou-lhe muita maminha... mas e mais? 

Na primeira noite até se fartou de vomitar expectoração (ao menos assim ainda conseguia descansar mais umas horinhas de seguida por estar "limpa" a seguir) o que nos deixou de coração nas mãos. É o nosso primeiro filho, ainda não conseguimos relativizar estas situações. Parecem-nos sempre cenários dantescos. 

Bem, ontem lá foi a cebola, lembrada pela minha amiga Renata. Cortei-a em mil pedaços para ser ainda mais forte e pus lá no quarto. 


Se resultou? Por acaso acho que sim! Acho que moderou bastante a tosse. Viva à cebola.

Se, sempre que ela me chamava, parecia que estava a entrar numa panela de refogado? Sim. Se não planeava lavar o cabelo hoje e teve de ser para não cheirar a cantina da escola primária? Sim.

Estive a investigar e isto da cebola não funciona para todo o tipo de tosse. Só para aquela que não for infecciosa e, portanto, não acompanhada de febre. Fica a dica! 

Ah! E a sugestão! Não cortem em milhares de pedaços. Exagerei e por isso é que hoje, de manhã, quando acordamos o meu estômago pensava que era hora de almoçar graças ao cheiro. 

Já tinham experimentado isto da cebola? Não vos apetece cheirar a metropolitano? Compreendo.

Tenho dormido de calças de ganga

Metam uma grávida, que anda cheia de trabalho, ao fim de quase duas semanas sem folgar, e que esteve doente, a adormecer uma bebé. 

Resultado: já não sai do quarto dela. Vestida. Sem jantar. Sem lavar os dentes. 

Mais alguém "morre para a vida" a adormecer os filhos?

12.17.2015

Tecido... não-tecido?

Ui. O que isto me faz comichão na cabeça. Isto de chamarem compressas de tecido não tecido. Parece-me parvo e preguiçoso. 

Vamos inventar um nome novo? Não. 

Dizemos que é uma coisa que não é bem. 

Em vez de dizer bifes de vaca, dizer bifes de peru não peru. 

São compressas? São. De tecido? Sim, mas não. 

Fica compressas. 

Mas e o resto?

De... sei lá... de...

Não tecido?

Tá bem.  Até amanhã. Também já tinha que ir que depois com a hora de ponta fica mais complicado ir para Bucelas.

Quando um avô passa um dia inteiro com a neta.

"Ensinaste-me a cuidar de ti, instruíste-me com os teus sorrisos, chamaste-me à razão com os teus choros, agradeceste-me com o encosto da tua cabeça no meu colo, convidaste-me a voltar com o teu olhar.

Fui príncipe, actor de cinema, estrela pop (aqui devo-te um imensurável pedido de desculpas), produzi sons inimagináveis, fui dançarino de brake dance (aqui, modéstia à parte, sou do melhor que a robótica já conseguiu produzir) pertenci ao teu gang, cuidei da bicharada, do panda e do pinguim, fui artista plástico (mais um pedido de desculpa aqui te deixo), fui cozinheiro, contador de histórias, segui-te por todo o lado, adormeci-te, velei o teu sono.

Agradeço-te miúda, perpetuas-me as memórias."


Avô Fernando, 14 de dezembro de 2015



Sim, o meu pai é um lamechas, como eu. A minha filha é uma sortuda por ter os melhores avós do mundo. Obrigada, avós.



Adoro surpresas!

Adoro surpresas! Adoro, adoro, adoro!

Já reparei que, FINALMENTE, este tipo de conceito está a chegar a Portugal e sob várias formas e adoro! Adoro saber que vou receber uma caixa com coisas que vou gostar e não saber o que vou receber.

Quis muito experimentar a BubuBox, adoro o trabalho que fizeram com a marca e já não sei como chegaram a mim, mas estava muito curiosa!

As fotografias não são tão fofinhas como as da Joana Paixão Brás porque, no trabalho, não consigo ter uma colcha branca e lençóis às bolinhas e não sei quê, mas dei o meu melhor.

Já conheciam a BubuBox? Este post não é publicitário! Por acaso até fui eu que fui falar com eles a dizer que adorava o conceito e a dar parabéns pelo sucesso. Sou essa pessoa ;)




Cada caixinha é enviada de acordo com a idade da criança e este livro é mesmo ideal.

Adoro o boneco, até porque ando com alguma alergia aos brinquedos de plástico e com luzes e isto vai mais com uma das teorias que ando a estudar, a Waldorf.

Aqui está tudo o que veio na caixa, até um miminho só para mãe. Sim, não vou dar chá Detox à Irene. Ainda. ;)


Tive que me armar em parva, não consegui fazer cara de miúda do preço certo a sério. E isto é a varanda do meu trabalho, antenas e isso. 

Achei que assim era o que resultava melhor!