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6.15.2016

O meu parto.

Dia 31 de maio, terça-feira. Antes de sair de casa, maquilhei-me e vesti uma roupa gira. Tirei, sem saber, a minha última fotografia grávida. Sentia-me bem, feliz. Estava pronta para receber a Luísa e o meu corpo já me dava mostras de que estava para muito breve. Além das sessões de contracções regulares desde sábado e da perda do rolhão mucoso, o meu feeling estava certo. A minha querida médica pediu-me que ficasse de repouso até 5a, dia em que já estaria de volta a Lisboa, mas não conseguimos esperar por ela. Estava no Hospital de Santarém, no ctg das 39 semanas (com 38 + 6 dias), cheia de contracções muito regulares, colo favorável e já não saí de lá. Telemóvel do David, que estava em Lisboa a trabalhar, desligado. Boa, mesmo no timing perfeito. Mãe já avisada para ir buscar as malas a casa. E a máquina. E o kit das células. E... E eu num misto de lágrimas de emoção e de sorriso nos lábios. Ia ser naquele dia.  Era real.

Já não vi a minha mãe e entretanto o David chegou, já estava eu numa daquelas batas sexy, abertas atrás. Trocámos beijinhos e risos nervosos. Íamos repetir a dose, naquele que seria o dia mais feliz das nossas vidas. Perguntei-lhe se tinha almoçado bem e suspirei só de imaginar o hambúrguer com queijo das ilhas. Lamentei ter tomado o pequeno-almoço às 9 horas e não ter feito um lanchinho entretanto. "Se for como o da Isabel, vou estar sem comer até amanhã". Desta vez, não tínhamos um quarto só para nós, estávamos acompanhados por mais um casal, apenas separados por um pano. Eu ia tendo as minhas contracções, cada vez mais e mais dolorosas, ia fazendo as minhas respirações e a grávida do lado, internada por ter pouco líquido amniótico mas sem avanços na indução do parto, a ter de "sofrer" comigo e com as minhas queixas. Demorei a pedir a epidural. Já da outra vez deixei para o limite dos limites, quando já sentia que não ia aguentar muito mais tempo naquilo, com tanto sofrimento e ainda longe de ter a dilatação feita. De 3 em 3 minutos, sentia as dores mais intensas do mundo, mas que, por incrível que pareça, têm ali qualquer coisa de bom, acho que por sabermos que não são em vão. No meio de tudo isto, fui alegremente conversando com as enfermeiras e com as técnicas, todas de uma simpatia e dedicação ao que fazem enormes. Não dei pelo tempo passar. 

Faltavam menos de dez minutos para as oito da noite quando percebemos que estava na hora. Fui a caminhar para a sala de partos, acompanhada pelas enfermeiras. O David foi logo de seguida. Pedi-lhes para, caso tudo corresse bem, ser eu a receber com as minhas mãos a minha filha e que a colocassem logo no meu peito. Fiz três vezes força na mesma contracção. Aliás, duas durante a contracção e outra logo de seguida. A Luísa nasceu e chorou, quente e escorregadia, às 20 horas em ponto. Tão bonita, tão perfeita. Não a achámos parecida com a Isabel, quando nasceu. Veio para o meu peito e soube logo o que fazer. Foi uma emoção enorme, inexplicável. Tinha a minha segunda filha nos meus braços e tinha sido tão fácil e tão bonito.




O David, trémulo, tinha entretanto cortado o cordão. Vi a placenta, perfeita. Não fui submetida a episiotomia e só tive de levar um ponto de correcção. Na da Isabel, por ter sido com ventosa, ainda tinha andado ali a penar umas semanas, com os pontos. Pensei logo "esta recuperação vai ser um luxo". Depois fui para o recobro, onde a Luisinha voltou a mamar e onde estivemos os três felizes da vida. 

Adorava contar-vos que a seguir fomos para o quarto e que este foi o dia mais feliz da minha vida. Queria muito que a história acabasse aqui. Mas não. Não foi o dia mais feliz da minha vida. Foi o mais difícil, aquele em que tive mais medo, em que senti que podia morrer, em que me despedi dos meus amores. Essa história fica para outro dia, até porque, apesar de tudo, tenho muito a agradecer. Mas hoje só me quero lembrar das coisas boas, já que afinal são essas que me habitam. Estou bem, estou feliz e o amor pelos nossos filhos cura tudo.

Na maminha

A ser vestida

6.13.2016

Amor de irmã mais velha

Não tem sido fácil, mas vale cada respiração mais profunda, cada coçar de cabeça, cada lágrima, cada nervo em franja. As birras já se fazem sentir com maior regularidade, o mimo da mãe é cobrado a cada instante, as noites voltaram a ser mais difíceis. Mas. O "mas" aparece sempre como tábua de salvação. É que vale mesmo a pena. Por momentos como este. 



Ser mãe de dois é abraçar a árdua tarefa de nos desdobrarmos, quais super mulheres, não deixando que nada falte a um ou a outro. É ir ao quarto da mais velha, acudir-lhe o choro nocturno, com a bebé pendurada na mama. É fazer contorcionismo, com o corpo e com o espírito. Mas, lá vem o "mas", é também ver a Isabel beijar a mana, uma e mais uma vez, é vê-la correr para ela sempre que chega a casa ou quando acorda, é ouvi-la falar baixinho para a Luísa, com carinho e cuidado, como que a contar-lhe um segredo, é presenciar um riso de satisfação ao achar que a mana lhe fez uma festinha, propositadamente. E fez, nós vimos. Momentos destes não têm preço e valem cada dificuldade. 

















"Colinho à mana". É o que mais pede, desde que a mana nasceu. E é a principal razão do seu choro, quando o pedido é negado. Oferece-lhe todos os peluches e brinquedos, quer tapá-la "até ao pescoço" e contacta, orgulhosa, "não está a chorar!", quando tem a bebé calminha no colo dela, por cima de uma almofada. "Os olhinhos a acordar!", diz-nos, contente por ver a irmã a abrir os olhos e a ficar a olhar para ela.

Vais ser uma irmã mais velha maravilhosa, Isabelinha. Não tenho dúvidas.


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E a mim também;) @JoanaPaixaoBras

6.11.2016

Apaixonada pela minha bebé

Estou completamente in love. Foi daqueles amores à primeira vista que só tinha sentido uma vez na vida. Uma paixão galopante, que nos deixa sem fôlego, que não nos deixa dormir. Fiquei a olhar para ela, sem conseguir desviar o olhar, depois das 7 horas em que nos separaram. Precisei de recuperar o tempo perdido. 
Aquelas foram horas difíceis, com muito choro à mistura, porque nem tudo correu como eu esperava. Ninguém esperava. Depois de um parto perfeito, em que fiz 3 vezes força na mesma contracção e a minha bebé veio conhecer o mundo, sem episiotomia, depois de ter agarrado nela com as minhas mãos e puxado para cima de mim, depois dela ter vindo mamar, da forma mais animal e natural possível, algo não estava afinal bem comigo, percebemos minutos mais tarde, no recobro. Apanhámos o maior susto das nossas vidas e tive de ser operada de urgência, num naqueles cenários que só vemos no Dr. House, a sentir um frio incontrolável, a ouvir as vozes já distantes e com medo, muito medo. Com direito a despedidas. Foi duro. Mas já passou. Estou a recuperar bem e já não sou assombrada pelo que aconteceu. Um dia destes conto tudo (as grávidas estão proibidas de ler, óbvio!).

Agora, é tempo de vê-la crescer, devagarinho. De ver na Isabel uma irmã mais velha cheia de amor para dar. De nos habituarmos a estar juntos, os quatro. A conhecermo-nos, a ajudarmo-nos, a partilhar tudo. Os momentos de puro amor, as birras, os ajustes à nova realidade. Não é fácil. Mas está a ser tão, mas tão bom.




nome madeira: Molde Design Weddings
tapa-fraldas: colecção de inverno da Cosythings, agora Coth
sapatinhos: Lovely Things

bebé: a coisa mais calminha e mamona à face da terra ;)

6.08.2016

A outra Joana é muito ratinha, é...

Ando aqui eu a dar tudo como se tivesse de mandar charme para um tipo que está do outro lado do pavilhão gimnodesportivo e a menina, no seu merecido descanso, não vos diz pevas. Não vos diz, mas para quem seguir o instagram dela, está recheadinho de novidades a la Paixão Brás. 

Sigam lá a menina que ela vai ficar tão contente que o pipi até fica restaurado mais rapidamente. Fica já pronta para por cá o próximo no mundo. 




A photo posted by Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) on

A photo posted by Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) on


Já estão cheias de saudades dela e fartas de me ler? Também eu, milhas filhas. Respeitemos, porém este babyblues tão precioso que só deixa fazer publicações no instagram pessoal. 

Amo-te, Joaninha! Fica boa rápido. Ainda aguento mais uma semana a fazer de lamechas e totó no blogue, aproveita esses dois seres que te rebentaram toda por dentro literalmente e emocionalmente ;)

Já agora, sigam-nos também no instagram, aqui: @aMãeéquesabe

6.05.2016

Olá, sou a Luísa!

Olá! Eu sou a Luísa, sou muito calminha, mamo muito e durmo muito também (por enquanto, os meus pais que não se ponham já a dar graças aos céus). 


Nasci no dia 31 de maio às 20 horas em ponto, de parto natural, com 3,450kg e 50 centímetros. A minha mãe é que me puxou cá para fora e pôs-me logo em cima do corpo dela e ali ficámos, que tempos, as duas juntinhas. Mamei logo, ficámos pele com pele e fiz a mamã chorar de emoção (ela um dia vem cá contar tudo). 

Infelizmente depois as coisas com a minha mãe não correram exactamente como previsto e ficámos todos muito aflitos, principalmente o meu papá. E é por isso que a mãe não tem dado novidades, não pensem que ela se esqueceu de vocês e do vosso carinho! O susto já passou, ela está a recuperar e agora estamos todos a aproveitar todos os segundos. Tem sido incrível o amor que tenho recebido da Isabel. Ela é a melhor irmã do mundo! Tenho muita sorte! 


Pronto, agora vou ali fazer mais um cocó molinho e sujar mais um body para eles também não andarem a pensar que eu não dou trabalho nenhum. Até um dia destes, pessoas! 

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à @JoanaPaixaoBras também.

E, já agora, a mim @JoanaGama.




5.31.2016

Enxoval da Luísa: nem tudo tem de ser cor de rosa

Quando descobri que estava grávida de uma menina, foi praticamente inevitável piscar os olhos e ver cor-de-rosa um pouco por todo o lado. Folhinhos, florzinhas, rendas, princesas da Disney, tutus, purpurinas e muitos brilhantes, um clichet que, pelo menos aqui por casa, se tem vindo a confirmar. Não posso dizer que já esteja farta, porque também eu gosto de rosa, principalmente quando elas são muito bebés. Muito branco, cru e rosa claro. Cores pastel. Com a Isabel abusei do azul bebé e dos brancos e desta vez vou variar mais. 

Mas, romântica como sou, não resisto a este fofo da loja SweetbabyS:

 



Nem resisto a este da Ruby Owl, que nos enviou da Austrália o conjunto a fazer matchie matchie com a Isabel (contei-vos por alto a história deste namoro intercontinental aqui).





Mas depois, a par dos florais, também gosto muito desta onda mais boho e mais colorida:



E ainda deste macaco, que tem umas cores lindas e suaves:








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5.13.2016

O Babyshower da Luísa

Nunca tinha ido a um babyshower. Não fiz sequer para a Isabel, apesar da sugestão de algumas amigas. Acho que até cheguei a ter pesadelos com pilhas de fraldas em formato de torre Eiffel, biberons, chuchas e cegonhas espalhados pelas paredes e mesas cheias de bolinhos em azul ou em rosa. Era esta a minha percepção de um babyshower. Não sei ainda sequer se é suposto irem só mulheres e amigas, nem tão pouco se, havendo bolo, se canta os parabéns: não me informei devidamente. O que eu sei é que ADOREI ter feito, desta vez, um babyshower.

Sem grandes coisas pensadas (fizemos um jogo giro com os homens presentes, que surgiu na hora), cantámos os parabéns (especialmente para ver a Isabel feliz da vida) mas com versões parvas sugeridas como "para a filha que há-de vir..." "para o feto na barriga... uma salva de palmas", foi uma festa muito divertida e que passou a correr. Adoro reunir amigos e este foi mais um pretexto - e metendo doces à mistura, um pretexto perfeito! - de celebrar a vinda de mais uma princesa às nossas vidas.

Ficam as fotografias da tarde muito bem passada no espaço acolhedor da Mom and Me, com a decoração lindíssima da Momentos com Design (parece que a querida Filipa me conhece de ginjeira, porque é mesmo, mesmo a minha cara: simples e romântica, mas cheia de pormenores lindos, feitos com imenso amor, à mão!) e o bolo e doces da Caramelo Encantado (deliciosos! A sério... não estão a perceber as mini pavlovas!... e os popcakes... e...).












Este balão, feito com flores, tinha uns papelinhos para os convidados deixarem mensagens à Luisinha <3















O casalinho hehe

A minha família linda <3


As duas miúdas, apanhadas em flagrante hehe



Tenho tantas, mas tantas fotos giras para vos mostrar, que vão ter de ficar para um próximo post. :)


 Espaço -  Mom and Me 
Decoração - Momentos com Design  
Bolo e doces - Caramelo Encantado

Obrigada a todas: tudo maravilhoso!

4.28.2016

E começa a loucura!

Ter duas pintainhas vai dar nisto.

Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Adorei este matchy matchy* numa onda mais boho, da InnyFoge aos rosas (que, claro, não vão escapar) e diz que o amarelo torrado está na moda. :) 

Mal posso esperar para as ver nisto! 💛

*sim, vão ter de levar com esta expressão irritante algumas vezes, porque a pirosada boa de as vestir de igual está para durar

4.27.2016

Coisas que (não) têm acontecido

A Isabel dorme uma noite inteira, seguida de uma noite em que grita e chama por mim como se o mundo estivesse a acabar (mesmo comigo ali ao lado e a tentar dar-lhe colo). Devem ser pesadelos ou terrores nocturnos ou dentes, ainda não consegui perceber, coitadinha.

Eu estou com um bocadinho menos líquido amniótico do que seria o "óptimo", por isso tenho de beber mais água e repousar mais, coisa que, com uma filha de dois anos, duas viagens por semana a Lisboa (sim, eu sei que não estou na Régua, mas...) e uma casa de campo, sem empregada, nem sempre é fácil cumprir.

Tenho tomado ferro e tenho feito um coc... Esqueçam. 

Está na hora de começar a preparar a mala de maternidade e a da Luisinha e eu nem as roupas tenho ainda lavadas. (Por falar nisso, preciso de comprar soutiens de amamentação. Onde compram/compraram os vossos?)

Ainda não decidimos em que hospital temos a miúda, se no Hospital da Luz (com a minha querida médica, se der), se no Hospital de Santarém, mas é coisa que não me tem preocupado minimamente (o parto é algo que - graças a Deus - não me deixa muito nervosa e espero que corra bem, onde for). 

Por outro lado, estou cheia de receio de ter dores com o exame do streptococcus, depois da experiência horrível que tive na primeira gravidez (sim, a enfermeira magoou-me muito com a porcaria de um cotonete).

Disse que ia meter-me no Pilates e fazer a parte prática da preparação para o parto mas ainda nem uma, nem outra. Ando desleixada.

Fiz um babyshower para a Luísa - coisa em que nunca pensei vir a meter-me -, mas gostei muito de ter ali as minhas amigas [amigos também foram] para celebrar a minha filhota número dois, que está quase aí e eu às vezes acho que ainda não caí em mim. 

Tenho uma hérnia umbilical e a médica sugeriu que, depois do parto, consultasse um cirurgião. (Mais alguém?)

Vou inscrever a Isabel na natação.  

É isto. Levaram com a minha checklist/ lista de pensamentos e novidades de uma forma sequinha, ou não estivesse eu a escrever isto na A1 e prestes a vomitar-me toda. Haha 

Calma, não vou a conduzir. 

4.20.2016

Ao pai das minhas filhas

Obrigada é pouco. Acho que todas as demonstrações de amor, de gratidão, todas as palavras que possa escrever-te são insuficientes. Mas sei também que os abraços, o carinho e o olhar da Isabel é tudo o que te basta. Que os pontapés da Luisinha, que sentes durante a noite, quando estou colada a ti, são a prova de que estamos a construir o que importa construir. 

E se algum dia nos faltar o resto, que não nos falte o discernimento para perceber que o que fizemos juntos, lado a lado, é maior do que as partes. É o que importa que fique para sempre. Elas. Nós nelas. Que tenham sempre motivos para se orgulhar de nós enquanto pais, mesmo que falhemos no resto. Não acontecerá, acredito em nós e no nosso amor. Mas aquilo em que acredito piamente, sem piscar os olhos, é no que nos une para sempre, mesmo que as outras pontas se desatem. Elas. Nunca lhes faltaremos.

Obrigada por me fazeres acreditar nisto. Sempre.


Fotografia CV Love


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4.07.2016

Babygrow mais lindo!

Devagarinho, ando a preparar o enxoval da Luísa e estou rendida, desta vez, aos babygrows confortáveis, macios e fofinhos (e sim, comigo alguns têm direito a golinhas, rendinhas pequeninas e lacinhos, mas nada excessivo, acho eu hehe). 
Vai reutilizar muita coisa da mana, principalmente fofos, vestidos e bodies, mas a maior parte dos babygrows e pijamas eram polares e demasiado quentes, por isso três ou quatro de algodão serão a estrear :)

Adorei este da Ratinho Feliz, que tem coisas lindas para os bebés. Espreitem!



Molinhas à frente, como se quer

Já só falta lavar e engomar as roupinhas (deve ser a única fase na vida de uma mulher em que esta até gosta de passar a ferro! Hahaha), tirar nódoas amarelas das que eram da Isabel e arrumá-las nas gavetas, a cheirar a bebé. Que saudades! <3



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3.30.2016

Apresento-vos a Luísa!

Esta semana fui fazer uma ecografia emocional na Ecox, para conhecer a Luísa. Já tinha feito na altura da Isabel e desta vez fi-lo também. Estava cheia de curiosidade em perceber como seria a carinha dela, mas tinha principalmente curiosidade em vê-la, em tempo real. Sinto-a muito (mexe-se ainda mais do que a Isabel) mas queria vê-la a meter a mão na cara, na boca, espreguiçar-se, o que fosse! Foi isso tudo e muito mais: uma contorcionista, com pés e mãos na cara,  língua de fora, mãozinha debaixo da cara e um sem-número de expressões. É linda (só uma mãe para dizer isto de uma ecografia haha) e parece-me mesmo uma cópia da irmã: nariz abatatado, boquinha, queixo pequeno.






Isto é mágico. Adorei! <3

Só não vos mostro mais porque não quero ser daqueles casais que filmam o parto e depois espetam 3 horas de vídeo a todos as visitas que lá vão a casa.




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3.22.2016

Sinto que estou a ter um caso.

Sim. Fora do casamento. É como se me estivesse a apaixonar por outra pessoa que não aquela a quem prometi amor eterno. Como se o meu coração me dissesse que estava tudo bem, que me podia levar por este novo amor, mas a razão não me deixasse usufruir dessa nova relação a cem por cento. Medo de estar a trair o meu primeiro grande amor.

Mas a verdade é que me estou a apaixonar outra vez e é uma coisa séria. Não é um amor de verão, não é um caso, não é um acidente. É um amor para a vida. O mais estranho é ser possível amar duas pessoas assim, tentando não sentir um bocadinho de culpa. Entregar-me assim ao amor a dobrar. Agora ainda não tenho o consentimento do meu primeiro grande amor, é tudo um bocadinho pela calada, acho que ainda não percebeu bem a dimensão do que se está a passar. Mas espero vir a ter. A ser perdoada. E que também ela o sinta. Este amor enorme por alguém que vem aumentar a família e acrescentar tanto.

Olho para o meu primeiro grande amor e penso se será possível que o novo cresça assim desmesuradamente. Mas se nem eu podia prever que aquela paixão se poderia tornar uma coisa tão forte, maior do que tudo na vida, também acredito que me vou surpreender. Mais uma vez. Amar dois seres diferentes, por igual, e sempre, sempre mais.
Sim. Estou numa relação e tenho dois amores. 

Um que, cada vez que me acorda com um sorriso e um beijinho, faz tudo ter sentido. E que quando me ofereceu, com todas as letrinhas um abraço - um abraço, mãe! - me fez chorar baba e ranho. Obrigada, Isabel.

Um que sem ter nascido ainda já nasceu. Obrigada, Luísa. 

Amores da minha vida.