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1.26.2016

Família? A minha.

Queria contar-vos o quão emocionante foi ver a minha avó celebrar 80 anos, rodeada dos que mais ama. Podia dizer-vos o quão importante esta mulher é na minha vida, o quão me sinto feliz por tê-la, com saúde, pertinho de nós, e o quão dela me corre nas veias, na força e na vontade de viver, mas deixo-vos apenas com algumas imagens do aniversário da bisavó das minhas filhas, a avó Rosel, que até de nome é única.







Parabéns, avó Rosel! Que conte muitos, para que as minhas filhas possam aprender tanto consigo. E rir consigo <3



1.25.2016

Sempre que não consigo fico a pensar nisso.

Odeio este tempo. Dantes era o meu preferido, adorava que chovesse para me embrulhar toda numa manta polar na sala enquanto usava o computador e fumava cigarros com a boca cheia de rebuçados Flocos de Neve. Adorava poder usar casacos grandes, não andar sempre toda complexada por ter uma mancha de suor debaixo do braço nem ter o reflexo do sol no buço loirinho. Agora é terrível. Saio do trabalho e já praticamente não há sol para ir brincar com ela lá para fora.

Sinto que ela precisa de mais natureza. Neste fim-de-semana concentrei-me nisso: apanhou mais sol e viu as abelhas depois da aula de música, ainda no sábado, à tarde, fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais e domingo à tarde fomos aos baloiços perto de casa (e tiramos estas fotos lindas - modéstia à parte). 

A Irene não anda na creche. Tirá-la de casa é uma das minhas maiores prioridades, pô-la em contacto com a Natureza, com o sol, com o vento no rosto, as pedrinhas, tudo é algo que está sempre a ferver dentro de mim. Sempre que não consigo, fico a pensar nisso. 

Este fim-de-semana foi para tirar a barriga de misérias. Sugiro que façam o mesmo. É o "natural". E tanto dá, tanto dá! Pode ser o jardim em frente a casa, o canteiro lá em baixo, os baloiços em frente da casa dos avós, aquele muro baixinho onde eles podem aprender a equilibrar-se... 

Ando num desafio enorme de tentar dar-lhe um bocadinho de natureza porque está todos os dias em casa só com o pai e com o Noddy e a Bubbles. Não é fácil, mas só temos que nos lembrar que não é preciso irmos até ao Monsanto com balões e ir ver os animais todos do jardim zoológico. Às vezes, o cão que está a ser passeado pela vizinha já faz as delícias deles.










Fizemos 3 anos de casados.

Há três anos que decidimos apostar nesta dupla. Decidimos fazer um all-in (ou lá como se diz no poker) e é isto: Joana e Frederico juntos para sempre.

Há três anos estávamos a ir para Las Vegas, de mão dada. A odiar todos os minutos da viagem de 10 horas, com frio, fome sem podermos fumar... Estávamos juntos e numa loucura. Para quê ir casar a Las Vegas? Têm de perguntar ao Frederico, mas ele irá responder-vos que assim "há uma história para contar". Tem razão. 

Casamos menos de três horas depois de aterrar. Tudo muito rápido, muito surreal. Rapidamente demos por nós com duas alianças super rascosas nos dedos (não valia a pena gastar mais dinheiro), daquelas que deixam os dedos verdes. 

Foi maravilhoso. Só nós os dois e o minister (que não era o Elvis, não) e o tipo dono da capela para fazer de testemunha. Pudémos concentrar-nos só e exclusivamente no olhar do outro, na sua respiração, nas mãos suadas. 

Estávamos como tínhamos ido para o avião, mas com uma viagem de mais de 10 horas em cima (escala em Londres). Cabelo espapaçado, baba na cara de ter adormecido algumas vezes, mas quentinhos porque ambos sabíamos que que era isto. 

Vi AQUELE olhar no Frederico. Uma imagem clara de satisfação plena, de "trabalho feito", de missão cumprida. Como se estivesse a pensar para si "está tudo, ela é magnífica, somos os dois perfeitos, acabou a busca, vamos começar a viver". O mais provável é que estivesse a pensar no jantar, mas deixem-me sonhar. 

Começámos a viver há três anos e já criámos vida juntos desde aí. E que vida. E que trio. A miúda que anda a forçar gargalhadas para fazer os outros rir e os pais que, quando a adormecem em conjunto à noite, tentam fazer rir o outro com finais descabidos para as frases da história que inventamos em directo. 

"O nhonhó foi com o carro ao jardim para fazer... cocó". 

Que o amor seja para sempre o maior padrinho do nosso humor. Dos três. 








1.03.2016

1.02.2016

Carta de amor


Carta de agradecimento à mestra da minha vida – a minha neta

Isabelinha, meu amor,

porque para além do meu nome, do meu sangue, és a minha mestra. 

Quero dizer-te que me ensinas muito mais que eu algum dia poderei almejar fazer…

Digo-te, com a fragilidade que estas palavras encerram, que me ensinas todos os dias que a verdade da vida explode nas coisas simples que me dás, gratuita e genuinamente, na força dos teus abraços, na alegria espontânea desse olhar puro que me enche a alma, no som dos teus passinhos quando me corres para o colo, no teu linguajar que diz mais que os “Nóbeis” da literatura universal.

Seria tão mais fácil aos homens, sabes estas pessoas que se dizem adultos, aprenderem contigo que a vida se está a descobrir, assim minuto a minuto, que nada é mais maravilhoso que esse encontro que fazes todos os minutos com ela, nessa entrega ao encantamento da descoberta, no espanto com que as pequenas coisas se agigantam com a tua alegria.  

Meu amor, trazes contigo a energia vital que poderia impedir os medos do mundo, trazes contigo essa suspensão dos receios que inibem o mundo girar em torno do que verdadeiramente interessa, amor, confiança, persistência. Como teríamos todos que reaprender contigo, o que perdemos algures neste crescimento, nesta vida séria de crescidos. Perdemos tanto! Agora que te vejo a cair para conseguires correr, a não desistires de tentar saltar mesmo que seja só um pequeno solavanco para cima, com esse corpinho ainda tão pequenino, ris-te porque ainda não o conquistaste mas sabes que o vais alcançar e persistes, sem dramas.  

Como disse Mia Couto, "a vida é tão simples que ninguém a entende"… só tu Isabelinha!

Obrigada, amor da minha vida!

Avó Béu




12.17.2015

Quando um avô passa um dia inteiro com a neta.

"Ensinaste-me a cuidar de ti, instruíste-me com os teus sorrisos, chamaste-me à razão com os teus choros, agradeceste-me com o encosto da tua cabeça no meu colo, convidaste-me a voltar com o teu olhar.

Fui príncipe, actor de cinema, estrela pop (aqui devo-te um imensurável pedido de desculpas), produzi sons inimagináveis, fui dançarino de brake dance (aqui, modéstia à parte, sou do melhor que a robótica já conseguiu produzir) pertenci ao teu gang, cuidei da bicharada, do panda e do pinguim, fui artista plástico (mais um pedido de desculpa aqui te deixo), fui cozinheiro, contador de histórias, segui-te por todo o lado, adormeci-te, velei o teu sono.

Agradeço-te miúda, perpetuas-me as memórias."


Avô Fernando, 14 de dezembro de 2015



Sim, o meu pai é um lamechas, como eu. A minha filha é uma sortuda por ter os melhores avós do mundo. Obrigada, avós.



12.09.2015

Babysitting à distância.

Neste feriado, já que aproveitámos para ficar em casa (coisa que não fizemos no fim-de-semana) acabámos por por as visitas familiares em dia.
Aconselho vivamente este livro do Kiko para fazer de pseudo selfie stick para os miúdos.

Primeiro falámos com a avó Sílvia (o João e o tio Pedro) que não parava de chatear que queria ver a Irene pela câmara. Depois a avó Celina e o avô Bilas e, por fim, o avô Filipe, a Bibi e o tio Tiago.

Toda a gente ficou muito contente, tirando o meu pai (avô Filipe que, às 10h30, estava a dormir).


Também têm este babysitting à distância?





12.08.2015

O meu Pai escreveu-me esta carta


"Lembro-me de ti…
Lembro os nossos momentos em frente ao espelho quando te enrolava metodicamente o cabelo, o teu olhar vaidoso quando te dizia que nunca tinha visto ninguém tão bonito;
Lembro quanto te vesti o macacão colorido comprado na zara, pedi para rodares e tu rodopiaste;
Lembro as nossas boleias, surfadas atabalhoadamente nas ondas da Cabana do Pescador;
Lembro quando te aconchegava à noite;
Lembro as horas infindáveis e os passeios no quarto quanto te socorria as cólicas nocturnas, deitava-te sobre o meu braço, tão pequena que eras;
Lembro-me do teu choro;
Lembro-me das tuas gargalhadas, do teu olhar feliz;
Lembro-me quando dançavas, trémula ao início, com aquele olhar do tipo… sou linda?;
Lembro-me quando cantavas, quando todos os meus sentidos se guardavam para ti;
Lembro-me de chorar e de rir com as tuas conquistas;
Lembro os teus beijos, os teus abraços e quando dizias gosto muito de ti;
Lembro quando deitavas a cabeça no meu colo, e o quanto isso me apaziguava;
Lembro-me de pensar que iria sempre lembrar todos os nossos momentos juntos;
Lembra-me para nunca esquecer o que é tão bom lembrar!"


O meu pai escreveu-me isto. Até solucei.



Lembrar-te-ei, pai, para que possamos reviver todos esses momentos uma vez mais.


11.27.2015

A polémica do anúncio da VODAFONE



Vi, chorei. Vi a segunda vez e pensei: "genial". Se um anúncio nos emociona, só pode ser bom sinal, foi bem feito. Cativou-nos. Marcou-nos. Achei lindo, puro, carregado de afectos e com uma mensagem certeira: o melhor acontece quando nos unimos.

Como eu li o anúncio: os filhos aperceberam-se de que os pais, separados, ainda gostavam um do outro e que sentiam a falta um do outro e tentaram uni-los. Conseguiram, pelo menos no Natal (como romântica que sou, da segunda vez que vi, acrescentei um "para sempre").

Depois li opiniões de outros e percebi que o anúncio tinha magoado algumas pessoas, a passar por processos de divórcio e separação. Vi outras pessoas preocupadas com os filhos de pais separados, que podem ficar tristes, alimentar esperanças, aperceberem-se de que, lá em casa, nunca irá acontecer. Compreendo e nem me tinha lembrado dessa possibilidade.

Mas, para mim, mais importante do que isso, é a mensagem de união, da capacidade de ultrapassar diferenças, nesta altura. Nem sabemos se aquele casal vai ficar junto, se vai ter mais uma oportunidade, se aquilo vai resultar. Mas temos dois adultos, pais daquelas crianças, que se unem no Natal, independentemente das divergências, do passado, da mágoa, do que correu mal. Isto pode ou não passar uma mensagem positiva para os pais separados ou que estão nesse processo? Deixar os problemas para trás e unirem-se, pelos filhos, no Natal ou seja em que altura for (não estou a falar sequer em unirem-se como casal, mas como mãe e pai dos filhos). Acredito que em alguns casos não seja de todo possível (há relações e pessoas muito tóxicas), mas por que não, nos restantes, tentar deixar o umbiguismo de lado, o Eu, os jogos de poder e tentar criar mais empatia, harmonia e não ter os filhos como armas de arremesso? É utópico? Talvez. Mas eu acho que em alguns casos é possível, a médio prazo pelo menos. Quando a mágoa for menor. Quando a razão voltar a falar por si.

Filha de pais separados, enchi-me de um orgulho imenso quando os meus pais passaram o primeiro natal juntos, connosco. E almoços e jantares de anos. E ocasiões especiais. E tardes de domingo. Eles estão lá. Eles respeitam-se e acho que ambos vivem muito melhor assim, sem rancor. Nós também, os filhos e a neta. Apesar de tudo, continua-se a respirar respeito, amizade, família. 

O melhor acontece quando nos unimos.



Como leram vocês este anúncio?


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P.S. Se participaram no Cabaz de Natal (aqui), confirmem por favor se os vossos likes nas marcas se mantêm. Mais uma vez "mandámos abaixo" o Facebook!

 

11.26.2015

Natal, natal, natal... e Barrigas [VÍDEO]

Já vos tinha dado conta de que o nosso Natal já tinha começado, aqui. Só ainda não fiz a árvore de natal cá em casa porque vivo com um provedor do Natal, que me diz que não posso fugir ao "regulamento" e que tenho de esperar mais uns dias. Oh well...



Falei-vos no encontro Barrigas de Amor, no Hotel Vila Galé Cascais. 

 Vejam o vídeo para perceberem melhor o que andámos lá a fazer. E para verem a fofa da minha filha a fazer trabalhos manuais. E a minha cara bexigosa (são as marcas do acne, benzódeus). :)

Brincadeirinha, a mensagem do vídeo é que é importante!




Obrigada a a todas as marcas envolvidas, que nos proporcionaram uma manhã muito, mas mesmo muito bem passada:

Tudo de improviso (e que bom!)

Os horários deles vão mudando com os tempos mas nem por isso ainda podemos ir almoçar e jantar fora sem sacrificar horas de descanso dela e rotinas (uma vez por outra, até poderia ser, mas ela fica tão cansada que nem aproveito bem o jantar, cheia de pena).

Na sexta-feira passada aconteceu o "impossível". Nunca na vida eu, Joana Gama, pessoa que personificava (atenção ao tempo verbal) a palavra ansiedade permitiria que isto tivesse acontecido nem corrido tão bem. Os sogros foram tomar conta da Irene enquanto o pai foi fechar a escritura do terreno para a nossa futura casa e acabaram por ficar para jantar, tudo de improviso. Despacharam restos que foi uma maravilha.

Estou a aprender a aproveitar estes momentos mais inesperados, de convívio por prazer, sem datas, sem horas, sem perfeccionismos. A Irene jantou connosco, toda a gente ficou contente, estivemos a conviver na sala enquanto ouvíamos Jazz e tudo sem ter sido combinado.

Tenho saudades de jantar fora? Tenho. Está quase. Agora, se o jantar de sexta, com restos, em casa com a família, de improviso, foi melhor do que 50% dos meus jantares fora? Foi.

A Irene desmaiou na cama, feliz. E a mãe também. 




11.23.2015

O Natal já começou!

No fim-de-semana tivemos um cheirinho a Natal, mas sem a tia meia surda a gritar que a menina está magrita, sem o tio-avô já com o narizito vermelho da pinga do Ribatejo, sem as tão esperadas meias, que só pelo toque do embrulho se adivinham, e sem o amontoado de broas, azevias e coscorões de que nunca ninguém consegue dar conta e os familiares acabam por levar em tupperwares. :)



Como blogue embaixador do Barrigas de Amor, não poderíamos ter faltado ao encontro de bloggers, no Hotel Vila Galé Cascais.

O que fizemos numa manhã:

- Pinturas faciais com a Petiz em Linha - a primeira vez da Isabel e ficou super contente com o resultado, no dia seguinte ainda me dizia que tinha tido a cara pintada, lá na língua dela

- Workshop Papas-Real de papas de aveia, overnights e outras receitinhas deliciosas e saudáveis com a Catarina Beato, do Dias de Uma Princesa - a Isabel ficou a fã número um, a pedir papa, e eu fiquei rendida a tantas opções sem qualquer adição de açúcar

- Workshop de decoração natalícia para os pais e filhos com a Mom and Me

- Jogos na Nintendo (que nos surpreendeu com presentinhos, yeah)

... Uma manhã muito bem passada, em família e com outras famílias!












Foi muito bom reencontrar o Daniel e a Carolina do Definitivamente São Dois (da mãe Sara), o Francisco e o Afonso do Bicharocos Carpinteiros (da mãe Patrícia) e, ainda, conhecer a Vera, do As Viagens dos Vs e rever a Rita, do Barriga Mendinha.



A foto das mães bloggers, com a Joana Poiares, do Barrigas de Amor. Quem é a cavalona, quem é? Pois.


A foto da grupeta:




Se eu já era uma total apaixonada pelo Natal, saí de lá cheia de vontade de montar a árvore cá em casa e começar as decorações, completamente inspirada pelo bom gosto da Momentos com Design.



E vocês, já foram contagiadas pelo espírito natalício? Não me digam que já têm tudo decorado e planeado?

11.09.2015

Os avós dos nossos filhos que nos desculpem!

Desculpem-nos!

Desculpem
estas mães galinhas, que querem fazer tudo certinho, que querem que nada falte aos filhos, nem limites, nem mimo e carinho e que, às vezes, exageram.

Desculpem quando vos parecemos intransigentes e de nariz empinado, mas nisto de se ter a vida dos filhos nas nossas mãos e todos nos apontarem o dedo e mandarem bitaites, não é fácil. Temos de nos impor, quando temos de nos impor. 

Desculpem quando desconfiamos, quando duvidamos, quando pomos aquele ar de detective. Às vezes temos o faro mais apurado que o Rex. 

Desculpem quando vos desautorizamos, por sermos nós as mães e por termos nós a responsabilidade e o dever de definir o que queremos para a educação dos nossos filhos. E se as palmadas não entram na nossa equação, não vão ser os avós a trazê-las para cima da mesa. Se o leite de vaca não entra sequer na alimentação deles, não vão ser os avós a dizer-lhes que podem e devem beber leite achocolatado.

Desculpem quando vos chamamos à atenção com um tom paternalista, dando o ar de que vos estamos a tratar como crianças. Não é nada disso, às vezes estamos só a tentar procurar o registo mais meigo que temos, para não ferir muito a vossa sensibilidade e porque queremos evitar conflitos, mas não sabemos bem como.

Desculpem quando vos contrariamos à mesa e não queremos que dêem açúcar ou chocolates aos nossos filhos. Estamos demasiado informadas e conscientes de que há outras opções melhores para eles (e não, quando têm 8 meses não precisam de um bocadinho de açúcar na maçã. Não conhecendo, não têm necessidades dessas). Desculpem se às vezes parecemos demasiado obcecadas com este assunto, mas se calhar temos mesmo de empolar a "proibição" para que alguma parte da mensagem fique desse lado. Se admitíssemos à vossa frente que "dias não são dias" talvez estivéssemos a abrir margem para "todos os dias serem dias que não são dias".

Desculpem quando não confiamos desde logo que eles fiquem a dormir em vossa casa. Este corte do cordão umbilical não ocorre quando os outros desejam, mas sim, quando nós, mães e filhos, nos sentimos preparados.

Desculpem quando os queremos engolir e não vos damos espaço e tempo de qualidade para desfrutar dos netos sozinhos. Não é por mal, é a nossa ânsia de estar por perto. Mas muitas vezes esquecemo-nos de que os laços que vocês criam com eles, a cumplicidade e os vossos segredos são das coisas mais marcantes na vida de uma criança.


Obrigada, avós, pela compreensão do nosso mau-feitio. Desculpem-nos, mas estamos a dar o nosso melhor e queremos que os vossos netos sejam as pessoas mais felizes e equilibradas à face da Terra. 

Continuem a fazer-lhes os pratos preferidos, a dar-lhes um quadradinho (eu disse um quadradinho!) de chocolate às escondidas, a deixar que eles façam de vocês cavalos de corrida, a piscar o olho em tom de segredinho, a "estragá-los" com mimos. Não os vão estragar, não. As excepções fazem-lhes bem. Vocês fazem-lhes bem.

10.30.2015

Devíamos ter tempo para ser uma família. Todos os dias.

São as férias e as viagens os momentos que mais nos aproximam. Os dias passados só a cimentar as nossas relações, a ter tempo, a desligar e a ligarmo-nos ao que verdadeiramente interessa. Tentamos, todos os dias, ter momentos desses, mas não tem sido fácil. Normalmente quando um está, o outro não está. Quando estamos os dois, um está a dar banho e o outro a fazer o jantar. Tentamos brincar um bocadinho os três no quarto da Isabel, mas nem sempre é possível. Tentamos ser todos os dias felizes, a três, mas nem sempre conseguimos. Daí eu gostar sempre de recordar. Recordar os nossos momentos a três. E planear os próximos.


Para já, ficam as imagens do nosso último momento de paragem desta rotina que nos consome e em que tivemos tempo para ser uma família.








A Isabel queria passar por debaixo das grades e ir para perto dos esquilos haha
 
A provar o muffin de frutos vermelhos da mãe


9.29.2015

O meu tio é o maior!

Quando o vejo, primeiro fico envergonhada e começo a espalhar-lhe charme com os meus trejeitos tímidos. A minha mãe acha que eu estou a fazer número e se calhar até estou mesmo, à espera que ele me encha de beijinhos que picam e que me faça cócegas. Primeiro, faço-me de difícil mas, nem cinco minutos depois, lá me deixo render e dou gargalhadas com os disparates que ele faz. Gosto muito do tio Frederico. A minha mãe também e tem muito orgulho no homem crescido, amável e responsável em que ele se tornou.





E, senhoras que perguntaram aqui da última vez - suas descaradas! - não, o meu tio não está disponível. Tirem daqui essas unhas afiadas. :) Mas podem sempre ir confirmar a simpatia e o profissionalismo do moço ao restaurante Tapa Bucho, que é BBB - bom, bonito e barato (mas depois não se venham queixar de que ficam umas gordalhufas, como a minha mamã linda. É que é mesmo linda. Linda, linda, lin... Já chega.)

Ass: Isabel

9.27.2015

"Vovó", disse ela...

O meu coração encheu-se e os meus olhos também.

A minha mãe está longe, mas sempre que pode vem ter com a neta. E sempre que não pode também. Nunca vi ninguém de fibra igual. Estava adoentada hoje - nada contagioso, claro - mas mesmo assim não deixou de se meter ao caminho para vir matar saudades. E teve um presente hoje. Ela ainda não sabe. Mas a Isabel no carro, a caminho de casa, disse "vovó". Em casa, quando estava a olhar para as fotografias repetiu, de forma mais atabalhoada, "uouó". 

Como se palavras fossem precisas. Não são. Os abraços, as festas, os saltinhos quando a vê... tudo isto me continua a comover. Limitei-me a tentar captar essa relação, feita de afectos, através da lente.










Obrigada mãe, por dares tanto de ti à Isabel. Sei que o que recebes em troca é maior ainda e te enche o coração por uma semana. Até ao próximo encontro!