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8.22.2018

As nossas férias na Fuzeta

Sentem-se no meu sofá e comecem a folhear o álbum das nossas férias. Vai cheirar a sul, a sol, a calor, vai saber a sal, a figos e a mar. Foi maravilhoso. Ficámos na mesma casinha que no ano passado (leiam aqui) que, apesar de não ser mesmo mesmo na Fuzeta (e temos de pegar no carro para chegar até ao barco e ir para a ilha), faz as nossas delícias e tem piscina (as miúdas adoram e nós também). Fomos como meu pai, tal e qual como no verão passado, e espero que se torne ritual de família: faz-nos bem. Uma semana longe da confusão, dos e-mails e dos compromissos, uma semana só para descansar (o possível com filhas LOL), essencial para nos olharmos, nos ouvirmos e nos sentirmos uma família. Depois disso, rumámos à Galé para acampar 4 dias. E depois a Évora para estarmos com os avós paternos. E depois a Santarém para estarmos com a avó materna. Duas semanas mesmo boas que me fizeram querer zero voltar ao trabalho (ahah conhecem a sensação?) - mas vá, não estou com depressão pós-férias. 

Fizemos praia na ilha da Fuzeta (que só por si já é óptima) mas depois fomos de barco até à praia da Barra que é mais deserta [e as viagens um bom bocado mais caras] dois dias. Nem vos conto o fantástico que aquilo é. Quer dizer, conto. Ainda por cima, apanhámos a água mesmo boa, um caldinho. Tinha caranguejos, estrelas do mar, búzios: as miúdas puderam ver a natureza em todo o seu esplendor. E sabem como as bolas de Berlim chegam lá, mesmo tendo muito pouca gente? De barco também! (e eu a dizer que para ser o paraíso só faltava haver lá bolas de Berlim...) 
Não tenho grandes dicas de restaurantes naquela zona porque só fomos a um em Tavira e de resto comemos em casa (numa das vezes o meu pai fez uma incursão ao mercado de Olhão e foi a nossa melhor refeição - que delícia de marisco). 

No último dia, fomos a Benagil (já bem longe, mais para os lados de Lagoa) para relembrar bons velhos tempos - foi a minha praia na adolescência toda e já em adulta também. Fomos de barco ver as grutas e o algar (as miúdas até hoje falam disso: a Luísa diz "barco escuro" porque entrámos numa gruta mesmo escura e foi um libertar de adrenalina enorme) - mesmo giro! (aquilo tem imensa fila, vejam se dá para reservar online).

Boas férias se ainda não tiverem ido!

how cute?


Fui com o David passear a deixámos as miúdas a dormir a sesta com o meu pai (yeah)

Aconselho-vos a irem uns dias de férias com miúdas mais velhas: fazem de babysitters na piscina, do melhor

Fato de banho Bikini Kloset (de que vos falei aqui) - é reversível - podem vê-lo mais abaixo com outro padrão (as miúdas também têm em padrões parecidos) - os fatos de banho nunca são bem bem iguais, são peças únicas, no fundo

Adoro esta imagem <3

Fato de banho Free Society Swimwear (têm sempre um toque desportivo e são feitos de materiais reciclados, love it)








O Algar de Benagil (tem um buraco no "tecto" da gruta)

O nosso passeio de barco

Contra todas as expectativas, entrámos ali dentro! (uma emoção)

Cá está o outro lado do fato de banho Bikini Kloset

Happy

Isto resume um bocado as minhas férias AHAHAH (mentira, mas agora que já não amamento, vingo-me um bocadinho)

O que eu adoro aquela cara de safada!

Grandpa



A maravilha que é elas a dormirem ao mesmo tempo na praia, genteeeeee! Só me apetece fulminar com os olhos os senhores das Bolas de Berlim quando passam perto a berrar

Love this girl!

Amores da minha vida!!!

Up in the air (adora estes regabofes)



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8.16.2018

Chegou ao fim.. com a maior das ternuras!

Tenho sempre um bocado de medo de falar de desmame e de vos condicionar ou precipitar a fazê-lo também. De se regerem por mim em vez de escutarem o vosso coração, os vossos timings e os timings dos vossos filhos.
Esta foi a nossa história. Uma história que chegou ao fim da forma mais tranquila e delicada que só me deixa saudades e nada de amargo.
Amamentar a Luísa foi mágico. Foi um processo muito especial, um triunfo quando a minha primeira experiência tinha tido muitos altos e baixos, muitas lágrimas e muitas dificuldades. Não que agora não as tenha tido, mas foi tudo muito mais calmo, muito mais namorado, muito menos stressante.


A Luísa mamou em livre demanda e em exclusivo até aos 6 meses e 4 dias; continuou a mamar sempre que pedia até ao ano e meio; quando entrou na creche, passou a mamar só quando estava comigo; com quase dois anos, fiz o desmame noturno; com dois anos e dois meses
mamou pela última vez, de manhã (já só mamava de manhã). Vou lembrar-me bem desse momento, gravei-o na memória. Conversei com ela depois. Acabou por ser a nossa despedida, antes de ir 4 dias de férias com o pai. Quando eu cheguei, não pediu na manhã seguinte, nem na outra, nem na outra. Num dia, viu-me nua e lembrou-se: "maminhas!" gritou, rindo-se de seguida. Eu disse-lhe a rir-me e bem disposta "já não tem leitinho!" e ela deu-me um beijinho. Comecei a fazer-lhe cócegas e a desviar a atenção. Passou. Ontem viu-me outra vez, lembrou-se e disse "não tem!" e seguiu a vida dela. Resolvida, alegre, tranquila. E eu fiquei muito agradecida por este processo ter sido tão pacífico. Comovida. A minha bebé cresceu. E esta nossa história acabou. Vieram e virão muitas outras.

8.13.2018

Como o Yoga está a mudar a minha vida

“Se soubesse o que sei hoje”. Usamos esta frase muitas vezes. Já pensei nisso em relação às minhas aulas de Yoga e ainda só tive duas. “Já devia ter começado isto há anos”. No entanto, se calhar há uns anos não estava preparada. Não estava com esta disponibilidade. Para (re)aprender a respirar. Achava que não precisava ou que não tinha tempo. Agora sei que sim, que preciso. E quero. A Mahima do Chama a Sofia vem ter comigo mesmo ao jardinzeco ao lado do meu trabalho à hora de almoço e a magia acontece. É sentir o mundo parar. É ouvir-me. Escutar todas as partes do meu corpo. Deixar-me conduzir pela voz da Mahima para me focar em mim. Quero muito isto para o resto da vida. Saio de lá cheia de energia, mas uma energia boa, zen. E olhem que no dia seguinte fico a descobrir músculos de que já não me lembrava! 

Preparadas para as minhas figuras? :) 



Já experimentaram? Chama a Sofia e vais ver. Obrigada Joana Gama por me teres influenciado a fazer isto. Foi mesmo uma mudança boa na minha vida! Já estou cheia de saudades, depois das férias, quero a Mahima de volta na minha vida! 

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8.07.2018

A acampar pela primeira vez na vida!

Não eu! Não que tenha muita experiência, contam-se pelos dedos de uma mão e em alguns casos incluem-se festivais (e nunca foi de uma forma pró). Mas para a Luísa e para a Isabel (numa versão mais a sério) é a primeira vez! A Isabel, desde que acampou no jardim da escola, que nos falava imensas vezes em irmos acampar e cá estamos nós.

Erros de principiantes: não trouxemos um tapete para colocar à porta das tendas e esquecemo-nos de trazer lanterna e uma linha e molas para estender a roupa molhada e as toalhas. Amanhã já vamos tentar arranjar. Para primeiro dia até não correu mal: só a espera para tomar banho, a espera para jantar, mas elas estão tão bem dispostas que acabou por não se notar. Vamos lá ver como corre a noite, já que estamos rodeadas de gente que gosta de conversar! :) 

Já acamparam? Gostam? Dispensam?
Nós estamos a gostar! Vamos lá ver quantos dias aguentamos 😊

8.02.2018

Nunca me senti tão bem na vida


Fatos de banho Bikini Kloset

Nem é por estar toda fit, que não estou, nem por sombras. Este corpinho não vê um ginásio há 9 meses - e nunca viu durante muito tempo, para ser sincera. Nem é por estar com uma pele luminosa. Estou com acne bem forte, resultado de uma alimentação não muito equilibrada, talvez também de stress e talvez da falta de pílula, que ajudava a regularizar (tenho DIU). 
É por estar numa fase em que nada do que estou, ou sou, me impede de vestir o que quiser, sem me sentir mal com isso (já estive bem mais definida e com menos flacidez e não estava tão tranquila). É por estar no meu primeiro dia de férias, em família, a encher-me de tudo o que é importante. É do ar do Algarve, dos cheiros e dos figos. É do vinho branco fresco. É do reencontro com as miúdas e comigo. É de ter tomado a decisão de estar, os próximos dias, sem internet [tudo o que publicar aqui no blogue foi agendado antes]. 
É de gostar do que sou, do que me tornei. É sentir uma calma e uma paz interior, apesar de tudo o que há para fazer [há um casamento para preparar já para outubro]. Mas tudo pode esperar. E tudo se resolve.
Agora é abrandar e curtir estas miúdas queridas, dar-lhes beijos na pele salgada, dar a mão ao meu amor, ler um livro e deixar que o sol me dê felicidade. 

Férias, uma sorte. 
















Os nossos fatos de banho são da Bikini Kloset, uma loja em Santarém e no Chiado e com outlet na Ericeira [online aqui], que tem, entre outras marcas, a MAAJI, que tem só os bikinis e fatos de banho mais bonitos de sempre. Não são baratos, mas são muito bem feitos, macios e quase todos reversíveis (2 em 1, mas há bikinis que dão para 4 conjugações diferentes e até há uns que dão para 6 possibilidades!). Já sabem que sou uma pirosa e que adoro combinar com elas - enquanto elas deixarem - e fiquei fã da linha kids da marca também, muito surfista e com estes padrões lindos e conjugações inesperadas! Mães de rapazes, também há para miúdos a condizer e até para os pais! 

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Não tive pais perfeitos

Não tive. Não levávamos sempre cinto, até cheguei a ir deitada. Não comíamos comida biológica e os sumos nem sempre ficavam para os dias de festa. Ouvi gritos e algumas discussões. Ralharam-me e cheguei a levar palmadas. Preocupei-me com cada um. Nem sempre se comportaram como supostamente deveriam. Foram injustos por vezes. Conheci-lhes fragilidades.

Só que dormi na cama deles quando tinha pesadelos. Ficávamos os quatro na ronha de manhã enquanto o meu pai contava anedotas e éramos alvo de ataques de cócegas. Tivemos férias incríveis com o pouco que tinham e nunca sequer senti que tínhamos pouco. Contaram-me histórias, deixaram-me brincar na rua, sujar-me, brincaram comigo. Ensinaram-me a ser gentil com os outros e a não dizer mal dos outros. A ser construtiva. Deram-me o colo e o mimo todo. As saudades que eu tenho daqueles serões a ver o Fintas e Fintas, o Herman Enciclopédia e das gargalhadas que nos levavam às lágrimas. Chorámos uma vez no chão de tanto rir, lembras-te, mamã? E quando nos revezávamos a coçar costas um ao outro, pai?
Ensinaram-me a ser organizada, a estudar e a lutar pelos meus sonhos. Estudaram comigo, ajudaram-me nos trabalhos. Perderam fins-de-semana descansados para que eu fosse ensaiar no coro e nos Onda Choc. Deram muito deles para que crescêssemos bem e felizes. Confiaram em mim, deram-me asas. Não desvalorizaram os meus medos, os meus desgostos amorosos, souberam ouvir-me e confortar-me. Mostraram-me sítios lindos e sentimentos lindos. Sofreram comigo quando eu sofri, já mesmo em adulta, na biópsia, na operação, nos partos, nas dores e nas dores de crescimento. Quando decidi despedir-me e ficar em casa uns tempos com as miúdas, apoiaram-me. Deram-me casa. Conforto. Estiveram de braços abertos, sempre. Estão sempre. 

Os meus pais não são pais perfeitos porque não são pessoas perfeitas, nem tentam ser. Claro que devemos sempre tentar melhorar, crescer emocionalmente e sermos melhores pessoas por nós e pelos nossos filhos. Mas o mais importante, o tempo de qualidade, o carinho e o coração nos olhos e no corpo todo, o exemplo de como se tratam as pessoas e de como podemos agarrar a vida com as nossas próprias mãos, é o que realmente importa.


Paremos de tentar ser perfeitos aos olhos dos nossos filhos, quando o que eles querem e precisam é tão somente que os olhemos nos olhos. 




8.01.2018

As férias delas sem a mãe

Foram quatro dias sem mãe. A Isabel teve muitas saudades minhas, disse-me o David. Para a Luísa, desde que a encham de comida todo o dia, está tudo bem. Foram pouco à praia por falta de coragem dos adultos (o meu pai também está com eles). Ficaram mais pela piscina e por casa. Também é bem bom. 
A Isabel aprendeu a dar mergulhos sem que a água a chateasse muito os olhos (era daquelas que pedia sempre toalha, fazia-lhe impressão, era assim desde bebé) e diz que é uma corajosa. A Luísa fez chichi mil vezes no chão e algumas na sanita. Brigaram, como sempre, brincaram e dançaram, como sempre. 

E eu aproveitei. Aproveitei para trabalhar, para escrever, para responder a e-mails, mas também para sair com amigos e ir à praia sem filhos. Sabe bem entregarmo-nos ao sono, em paz. Mas é esquisito, ainda é esquisito para mim. Um dia deve deixar de ser. Tenho saudades e penso muito nelas, peço que me enviem fotos e fico cheia de vontade de as estrafegar todas. É algo... inexplicável. Ou então até se explica de forma fácil: é amor, do mais puro e verdadeiro que há. 



7.25.2018

Como são os avós de hoje em dia?

É sempre um exercício muito pouco sociológico e com base em experiência própria e na dos que me rodeiam, espelha 0,000001 da realidade provavelmente, mas estas foram as conclusões que retirámos de um jantar de amigos: os avós de hoje, regra geral, aproveitam especialmente a "parte boa" da relação e não sentem (e/ou não podem ter) tantas obrigações. Isto porque os avós de hoje ainda trabalham e ainda precisam de ter tempo para si próprios, ainda são novos de espírito, e sentem que têm muito para viver, ainda querem aproveitar a vida e gozar de umas férias descansadas, em silêncio, recuperando o tempo perdido; ainda querem sair à noite ou ir ao teatro ou ao cinema ou a um concerto; ainda querem ir para um hotel ao fim-de-semana com o namorado(a); ainda precisam de sentir a vida a pulsar. Muito menos ir buscar à escola. Menos ainda ficar com os netos em casa enquanto os pais trabalham: não tenho uma única amiga a quem isso aconteça (só uma colega e o neto já é mais velho, tem 12 anos) e acho que só tenho uma minha vizinha que fica com a neta até às 19h, mas deve ser cada vez raro.


Tenho mixed feelings relativamente a isto. Já tive pena por as minhas filhas não terem essa oportunidade quando são muito pequeninas - o que me fez querer ficar em casa ano e meio com a Luísa-, mas, a bem da verdade, não trocava a juventude e a força dos meus pais por nada. Acho até percebo aqueles avós que, mesmo reformados, não iriam adorar ter os netas em casa. Percebo. Eu acho que, caso um dia venha a ter netos, também não me iria apetecer muito, após anos e anos a criar duas pessoas, não ter finalmente o meu espaço e o meu tempo, as minhas rotinas e as minhas necessidades. Pensando bem, eu não tive isso enquanto neta e não acho que me tenha feito falta. 


Depois falámos também da perda daqueles hábitos de família que pareciam estar enraizados na nossa cultura como o “domingo é almoço na casa dos avós”. Por um lado, é uma pena (gostava de trazer para casa restos em tupperware - ahah brincadeirinha), mas, pensando bem, gosto de não ter planos fechados para, enquanto família, podermos fazer o que nos apetecer, estarmos com quem quisermos, ir passear, o que surgir. Se calhar é bom que nada seja estabelecido e rotineiro a esse ponto e que vamos marcando à medida das nossas vontades, em casa do avô, da avó, dos avós, cá em casa (muito raro, sorry ahah) ou num restaurante ou... nada. Não combinar nada também sabe bem.



Os meus pais e os meus sogros, apesar da distância física, são presentes, vêm apagar muitos fogos (por exemplo, quando a Luísa teve aquele problema na anca, a sinovite temporária da anca, todos se revezaram para que eu e o David não faltássemos muito ao trabalho - só fiquei em casa com ela dois dias inteiros, espaçados), noto que gostam muito de estar com elas e que percebem que eu e o David precisamos de ir descansando e tendo uns momentos a dois, pontualmente. E elas adoram-nos. Eu sei que temos mesmo muita sorte. <3




Avó e neta a combinar na roupa (foi ao acaso eheh).

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