10.25.2018

Há casamentos que proíbem crianças

Durante os preparativos para o casamento, alguém comentou que tinha recebido um convite para um casamento que dizia "NO KIDS". Já tinha ouvido falar de amigos de amigos que tinham pedido aos convidados, ou alertado, para não levarem filhos.

Também já aqui vos falei que, até com 1 mês, a Luísa nos acompanhou a um casamento de uns amigos. Aliás, nem me recordo de algum casamento a que tenhamos ido os dois e a que a Isabel não tenha ido. O que às vezes fazíamos - quando dava - era deixá-las, depois do jantar, com a avó. Fizemos isso mesmo ainda no último a que fomos e, sinceramente, foi melhor assim: aproveitámos as garotas até uma hora decente e depois divertimo-nos os dois juntos.

Eu gosto de ter as minhas filhas connosco na maior parte do tempo. Aproveito essa tarde para as ver, ver como brincam, apreciar a forma como dançam, dar colo e matar saudades da semana. Uma amiga chegou a dizer-me que até equacionou deixar as filhas com os avós, mas como tinha estado uns dias sem elas antes, em viagem, não iria conseguir. Percebo-a e bem.

Nós temos filhas, temos sobrinhas, temos primos pequeninos e temos filhos de grandes amigos, com os quais convivemos e dos quais somos chegados, pelo que não fazia sentido limitar o nosso casamento a eles. Agora, não me choca que alguns noivos, que não tenham crianças na família, nem muitos amigos com filhos, queiram reduzir stress e, quem sabe, até custos, e que proponham isso aos amigos, até para que eles se possam divertir. Acho que só se consegue pedir isso com bastante confiança. No entanto, até nós tivemos de enfrentar essa situação. As crianças no espaço onde casámos não podiam ultrapassar uma determinada percentagem relativamente aos adultos (e só nos apercebemos disso mais tarde... demasiado tarde) e perguntámos, aos dois colegas do trabalho do David com filhos - porque achámos que eles não se iriam importar -, se se importariam de não levar. Com algumas pinças e cheios de medo de estar a ser indelicados. Corremos esse risco.  :/
E mesmo assim tínhamos 13 crianças para 67 adultos, noivos incluídos. 

Eu, que por acaso gosto muito de levar as minhas filhas connosco a tudo e mais alguma coisa [menos lua de mel, vá ahahah], não ficaria chocada se me perguntassem se eu teria com quem deixar as crias ou se me sugerissem ir sem elas. Apenas não saberia se isso seria possível. Mas também percebo quem fique chateado. Sou sensível aos dois lados da questão.

Para mim, era ponto assente que, no nosso casamento, teríamos crianças e que teríamos babysitters. As 3 meninas da On Nanny eram muito simpáticas e profissionais e conseguiram entretê-los com pinturas faciais, balões, deram-lhes o jantar e brincaram com eles. Os pais comeram descansados. Achei uma boa qualidade preço! 

Depois, quis ter uma mesinha com alguns doces e a Maria das Festas trataram do assunto em menos de nada (foi praticamente de um dia para o outro, são incríveis). "O amor é doce" estava escrito nos saquinhos para que pequenos e graúdos se servissem. A decoração foi ao encontro de todo o casamento: adorei! [Atenção que a Maria das Festas agora, a par das festas de anos e eventos corporativos, também faz casamentos, a coincidência! Boa sorte, meninas!!!].





































Estes chocolates estavam lindos! Como não tínhamos presentes para os convidados senti-os como a recordação do dia

Fotografias The Love Project 


E vocês? Ficariam ofendidas caso vos pedissem para não levar filhos? 
Levam sempre? O que acham deste assunto?


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91 comentários:

  1. Não é a primeira vez que oiço falar deste assunto.e sou um pouco contra.em julho eu e o meu marido tivemos um casamento.por acaso a nossa M.não foi pq já tinhamos ponderado nao levá-la pq desde à 4 anos para cá já ñ sabiamos o que era estarmos "livres" e ela agradeceu pq foi para o festival panda.mas se por acaso a quisesse levar(porque é minha filha e não há nada mais importante que ela),ou não tivesse com quem a deixar preferia nao ir ao casamento do que torná-la um ser "dispensável".nem sequer me referi a percentagens nem nada.mas acho errado pessoas que não têm filhos fazerem esse tipo de sugestões.pq uma pessoa nao deixa de puder partilhar momentos só pq tem filhos.

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    1. Não acho pessimo, por acaso. Penso que a maior parte das pessoas que nao convida as criancas para um casamento tem que ver com o orcamento. No meu casamento, pagava se 40 euros por criança.. com um orçamento limitado e em que já é dificil nao conseguir convidar todos os amigos como se queria, percebe se perfeitamente que se peça para q nao se leve as crianças. No meu caso, preferi poder convidar mais amigos do que ter todos os filhos dos meus amigos.. e ninguem levou a mal!
      Penso que ha qe compreender a razao das pessoas nao convidarem. Ngm pede q nao se leve crianças só porque sim

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    2. (Continuação do anterior). Eu tenho 21 sobrinhos e tenho muita ligaçao com criancas. Os meus sobrinhos tiveram presentes no meu casamento, claro.
      Os meus amigos (à excepcao de 1) nem perguntaram se era para levar os filhos ou nao.

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  2. Eu levo sempre e cada vez mais gosto de os levar, é um dia em que os posso aproveitar sem preocupações de maior. Apenas usufruir deles em ambiente de festa e normalmente em sítios com bons espaços exteriores.
    Tenho conhecimento de convites com essas restrições (penso ser comum no sul de Espanha, pelo menos) mas sinceramente não gosto nem concordo. As crianças fazem parte da família, ponto final!
    Fui uma vez a um casamento que na quinta separavam as crianças dos pais (mesmo, iam para uma casa do outro lado do jardim e não saiam de lá, só se os pais os fossem buscar ou começassem a chorar). Não gostei nada, e os meus não foram pois eram demasiado pequenos, nem sequer ficavam com desconhecidos.

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    1. Nós por acaso separámos à hora da refeição, porque achei boa ideia (mas só os mais crescidos; o bebé não); para os pais comerem mais descansados, mas depois na festa voltaram.

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    2. Também fui a casamento assim e foi uma confusão. Só ao chegar à mesa é que percebemos que não havia espaço nem cadeira para a nossa filha de 2 anos e meio. Perguntámos e percebemos que a ideia é que todas as crianças fossem para uma sala diferente comer com uns animadores. Foi uma chatice porque nem nós gostámos da ideia de ter a nossa filha longe da vista com absolutos estranhos nem obviamente ela achou piada ir para longe dos pais com pessoas que não conhecia de lado nenhum. E não éramos os únicos pais nesta situação: havia mais pais com crianças de 2 e 3 anos com o mesmo problema. Resultado, passei a festa toda com ela ao meu colo, a comer ao meu colo, porque não havia sequer espaço para colocar uma cadeira de criança (que não existia de qualquer forma) ou outra cadeira qualquer. Uma ideia que até poderia parecer ajudar os pais, acabou por dificultar a vida aos mesmos. Não sou contra a separação mas ao menos que seja uma mesa na mesma sala, onde pais e filhos se vejam.

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    3. Não sabia que havia quem fizesse isto mas também não concordo nada. E se fosse para ser assim, então preferia que eles não fossem. São opiniões :)

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    4. Joana, mas meteram as crianças mesmo noutra sala ou só todos juntos numa mesa?

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    5. Numa sala. O jantar era lá fora e preferimos que ficassem na sala (mesmo ao lado) mais abrigados. E onde havia pinturas faciais, balões e mesa com pipocas, etc. Iam para o pé de nós quando queriam; mas quase todos preferiam ficar. Os pais iam visitando (inclusivé nós). Estamos a falar de uma hora e meia, por aí.

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    6. Ah e havia cadeiras de bebé caso os pais (ou mesmo as crianças) preferissem tê-los por perto.

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    7. No nosso casamento, falámos antes do casamento com quem tinha crianças, nas alturas das confirmações. Quem decidiu levar os filhos, tinha duas opções na hora da refeição: irem para uma mesa com as outras crianças, na mesma sala que nós ou ficarem junto dos pais, com as condições devidas. No global, crianças até aos 3 anos ficaram com os pais, os outros foram para a mesa do forró.

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    8. Esse tipo de "separação" não acho que tenha problema algum...No casamento que me refiro as crianças foram quase o tempo todo para uma sala numa casa tipo anexo do outro lado do jardim. Após as entradas veio uma sra recolher as crianças, de animadora não tinha nada, parecia mais uma educadora numa sala de pré escola: desenhos para pintar, histórias, joguinhos,etc. Não tinha ambiente de festa, nada de balões, pinturas faciais, insufláveis, nada. Depois de dar o jantar as crianças, contou histórias e ainda conseguiu adormecer alguns deitados em mantas no chão. Tudo isto longe da vista dos pais! Achei aquilo surreal,nem sei como os miudos toleraram aquilo...

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  3. Os meus filhos andam comigo para todo o lado mas se por ventura houvesse um casamento em que os noivos preferissem não ter crianças não levaria nada a mal. Agora se fosse como no vosso caso acho mais delicado e não gostaria de ser a “feliz contemplada” a quem sugerem deixar as crianças em casa, ficaria triste de ver as outras crianças a divertirem-se com pinturas faciais e outros jogos, só pensaria como as minhas iriam adorar estar ali. Ana

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    1. Sim, sem dúvida, foi o nosso receio. Dentro do "azar" tivemos a sorte de os colegas serem pessoas que, à partida, não se importariam (ou que até não iriam levar). Beijinhos

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    2. Como sabem que não se importariam? Se fosse eu no lugar deles, não iriam dizer isso aos noivos mas levaria a mal. Para mim não faz sentido haver filhos e enteados.

      Outra questão, os teus convidados não tiveram de confirmar se iriam e quantas pessoas da família levavam? Como é que alguém equaciona não levar os filhos mas afinal já leva?

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    3. Bem, eu não sou tida nem achada nisto, mas já fui a casamentos em que os colegas de trabalho não eram convidados com filhos nem com mulheres/namorados e ponto final. É até muito comum. Enche-se uma mesa de colegas e pronto, ninguém leva a mal, divertem-se, têm temas em comum, bebem e dançam (quem tem filhos, que era o meu caso, até agradecia a folga e o tempo só para mim).
      Os convites já vão com o nome das pessoas convidadas, se não aparece o nome dos filhos, nem da família, então a família não está convidada. Bem simples.
      Posto isto. percebi bem a vossa decisão (ou até falta de opção no caso). Se os colegas forem como eu, vão perceber: foram convidadas as crianças com as quais eles têm uma relação mais próxima.

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    4. Mas o que a Joana deu a entender, pelo menos a mim, é que convidou os filhos dos colegas e depois teve de desconvidar. Não sendo esse o caso, não percebo onde está o tal risco de levarem a mal que ela falou.

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    5. Não desconvidámos, não. Quando convidámos - neste caso foi o David directamente e com convite - explicou que não os tínhamos contemplado e justificou. E, apesar de acharmos que eles não levariam a mal (por já terem ido juntos a outros casamentos com esta mesma modalidade, e por outras razões que agora aqui não importam), tínhamos sempre algum receio, claro. Cada pessoa tem as suas sensibilidades. E a prova disso está nesta diversidade de opiniões, que eu respeito :)

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    6. Num casamento em que os noivos têm duas filhas que vão ao casamento, levantar a questão se as outras crianças vao ou não é estranho. E depois chegar ao casamento e estarem outras crianças menos as minhas seria muito incomodativo (para mim).
      Em relação a reduzir custos, percebo bem, por isso no meu casamento tive 20 convidados.

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    7. Nem me passaria pela cabeça levar os meus filhos a um casamento de colegas de trabalho! Vão connosco a casamentos de amigos próximos que também os conhecem, de família (claro) mas de colegas que nunca os viram na vida acho mesmo muito estranho que fossem. E a tal coisa de não ter com quem deixar também acho estranho: um casamento é algo preparado com enorme antecedência, tenho dificuldade em acreditar que não se encontre alternativas com tempo.

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    8. Anónimo das 12h07

      Vivo no estrangeiro, tenho a família toda em Portugal, família essa que adoraria ficar com a miúda, mas bom, estão todos um bocado longe. Aqui ainda não temos amigos de confiança com quem deixar a nossa filha um dia inteiro, o meu marido por acaso tem 2 familiares com quem nos damos bem (mas que a nossa filha mal conhece) que até poderiam aceitar, mas vivem demasiado longe, o que muito provavelmente implicaria deixar a nossa filha lá no dia anterior e ir buscá-la no dia a seguir ao casamento. Com alguém que ela mal conhece. Babysitter não conhecemos e como vivemos numa pequena aldeia, não é propriamente o tipo de serviço que abunde. Mesmo que encontrássemos uma baby-sitter, confiaria a sua filha de 3 anos um dia inteiro a alguém que não conhece de lado nenhum? Eu não sou contra ir a casamentos sem ela, mas se fosse convidada, não poderia simplesmente ir por não ter com quem a deixar. Qual é a alternativa que me arranja?

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    9. Ninguém é obrigado a levar os filhos para os casamentos. Existe quem queira levar e quem não queira. O mais fácil seria convidar a família toda e os pais decidiam se levam ou não as crianças. Como em tudo a decisão é dos pais.

      O que não percebo é como é que as crianças incomodam os noivos. Mas sou eu, haverá por estes comentários noivos certamente incomodados.

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    10. É o direito dos noivos excluírem crianças. Mas elas fazem parte da sociedade como eu e como todos nós. Também vão deixar de convidar pessoas doentes, velhinhos, albinos, pernetas ou mulheres...?

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    11. Se os doentes, pernetas, velhinhos, albinos ou mulheres não forem família próxima ou amigos chegados, sim, acho bem excluir-se do convite do casamento. Eu tive 45 pessoas no meu casamento e convidei MESMO quem eu quis que estivesse, doesse a quem doesse. Amigo com namorada há 1 dia e meio que eu não conhecia, ficou para outra oportunidade esse encontro (e ele compreendeu), tia do primo da nora da cunhada também não foi convidada... e por aí fora. É o nosso casamento e só nós sabemos quem faz sentido (ou podemos) convidar. Era assim ou casar-me sozinha no registo e estava feito. Preferi partilhar o momento com quem mais quis.

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    12. Anónimo das 13h50. Já vivi fora do país quando só tinha duas filhas pequeninas. Percebo perfeitamente a questão e o que é não ter ninguém de confiança com quem contar (ou para por como contacto extra em caso de urgência na escola!). Mas essa experiência também me fez alargar a minha rede de apoio e ver que há muito mais gente disponível para ajudar do que aquilo que pensamos. Não tem
      Babysitter mas se calhar pode por um anúncio ou falar com as vizinhas com filhas estudantes para vir a ter, não tem família mas se calhar há outras mães na escola com quem pode falar, criar laços e entre ajudar-se (foi uma dessas mães da escola que no meu caso recebeu as minhas filhas a meio da noite para eu ir ter o terceiro!). Há aquela coisa de que é preciso uma aldeia para criar uma criança, pois bem a aldeia por vezes temos de ser nos a procurar. Boa sorte e que corra tudo bem

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  4. Chateada não ficaria, porque tudo o que envolve a organização de um casamento tem de ir de encontro ao que os noivos querem e não os convidados, mas não iria, porque para mim não faria sentido ir sem os meus filhos. Por acaso nunca me aconteceu. No meu casamento foram crianças e correu tudo lindamente.

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  5. Adorei a kids zone 😉😊.E o Diogo estava radiante .Super bem pensado Joana 👌

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    1. A tua não ficou nada atrás! Elas amaram o teu casamento! <3

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  6. Bem, aqui vai a opinião de uma leitora/amiga sem filhos (isto com muita mãe junta neste blog, de vez em quando faz falta uma opinião não maternal, digo eu :) Pois bem, se me casasse (o que me parece fora de questão mas isso é todo um outro assunto), teria um NO KIDS no convite. Percebo perfeitamente que as vossas crias sejam o que de mais importante têm na vida e tal e tal mas eu não tenho filhos e gostaria que a minha festa fosse mais adulta, com amigos despreocupados com faltas de apetite, amuos, sonos e etc.

    Um casamento não se convida de um dia para outro e, com raríssimas excepções, 3 ou 4 meses são mais que suficientes para se arranjar uma avó, uma prima ou uma babysitter que fique com as crianças.

    Sei que para vocês esse dia pode ser uma oportunidade para matar saudades de uma semana demasiado ocupada mas para os noivos é um dia único e se esta for a escolha deles, parece-me um disparate ter pais e mães ofendidos.

    Joaninha, já sabes que se me der a louca e decidir casar a Isabel e a Luísa não vão... Não te zangues ��

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    1. Eu nunca seria uma adulta despreocupada numa casamento se a minha filha não estivesse comigo. Eu nunca tiro tempo do pouco tempo que já passo com ela para satisfazer as vontades dos outros. Não vou a sitios onde a minha filha não é convidada...Não é uma questão de não conseguir alguém para ficar com ela...eu é que não quero ficar sem ela nunca festa.
      Catarina

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    2. olha esta nunca foi criança! acho uma piada a estes "adultos" que abominam crianças como se nunca tivessem sido uma.

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    3. Concordo em absoluto! Casei quando poucas pessoas há minha volta tinham filhos por isso tive poucas crianças na festa mas hoje em dia com 3 filhos sabe-me lindamente quando tenho um casamento em que vou sem eles. Este ano fomos a 3 e só um que foi de família foram connosco. De resto aproveitámos por sair arranjadinhos, beber uns copos com amigos e dançar até de madrugada.

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    4. anónimo das 11.56 os adultos não abominam crianças, eu adoro crianças, principalmente a minha. Os adultos ganharam coragem para assumir que gostam de estar sem crianças, por vezes.

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    5. Eu ate acho q o casamento é uma festa de adultos... o meu só teve crianças da familia direta. Foi as 17h, durou are de madrugada, acho q seria uma chatice p os miudos!

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  7. Bom, correndo o risco de parecer demasiado old fashion, já deixei de ir a um casamento de família (afastada) por sugerirem no convite "deixarmos as crianças com os avós". Não gostei, e tive bom remédio, não fui. Simples :)

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    1. Não está sozinha. Eu já deixei de ir ao casamento de uma amiga próxima porque ela nos convidou, inclusive bebé, e depois me telefonou a dizer que eu não podia amamentar durante a festa porque a sogra ia achar mal, que eu não podia fazer babywearing na festa porque a sogra ia achar esquisito e não podia trocar o bebé na sala de restaurante (coisa que eu nunca faria) porque senão ia haver comentários da parte da sogra. Eu considerei o meu filho desconvidado com estas exigências, e portanto não fui.

      A todos os outros casamentos levamos o nosso filho/filhos, e eles sempre trouxeram uma alegria às festas que não dá para substituir. Mas cada um é como cada qual.

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    2. Há sogras que tem as costas largas...
      Ou a sogra é doida (e a sua "amiga" não é muito inteligente, ou faz por usso, pois dá corda à situação) ou levou uma grande tanga...

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    3. É a primeira opção, infelizmente...

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  8. Onde os meus filhos não proibidos de ir, eu não vou... É a minha opinião...

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  9. epa... até percebo que possa custar desprezarem desta forma os nossos filhos (estou a falar de forma hipotética, porque nem sou mãe), mas juro que também não entendo esta dependência (ou fundamentalismo) no que toca aos filhos. Não vão a um casamento se os filhos não puderem ir, não vão para um hotel sem crianças, não vão ter vida fora dos filhos. Se vos convidarem para um aniversário sem filhos, num jantar, à noite, não vão, se puderem? Se tiverem com quem os deixar? Epa... Não se respira fora da maternidade? E não se tenta sequer compreender os motivos pelos quais não estão a convidar crianças? Não se respeita a vontade ou os motivos de quem faz anos/ casa? Eu não sou mãe, mas acho que se fosse não via isso como um atentado à minha família. Sou muito prática e pouco emocional nestas coisas, não levo tudo tão a peito.
    E sim, ainda bem que há restaurantes e hotéis "sem filhos". Adoro crianças e os meus sobrinhos, mas às vezes apetece-me mesmo um ambiente mais adulto e mais controlável à partida. Quem tem filhos vai a outros restaurantes mais kids friendly, pronto...

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    1. Então quando for vai perceber ;)

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    2. Eu sou mãe não percebo. Nunca irei perceber. A minha mãe nunca dependeu de mim e ainda bem, porque eu cresci, criei a minha família e embora a ame muito sou independente. Vou fazer a minha festa de nos sem crianças, porque quero adultos livres e despreocupados, sem stresses com filhos. Os meus amigos que quiserem ir vão, os que não quiserem/poderem deixar os filhos não vão.
      Adoro ir a locais vários com o meu filho, de 9 anos, mas adoro ir a locais eventos vários sem ele, e faço-o com a frequência que me apetece.
      Percebo e apoio o conceito com e sem filhos, aplicado a hotel, restaurantes...e acho que há espaço para todos.
      Sandra

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    3. Falou bem, de forma hipotética...agora vou deixar uma frase clichê: fala isso porque ainda não os tem... quando nos tornamos mãe pagamos muita língua e fazemos coisas que jurámos de pés juntos nunca fazer... Se recebesse um convite deste eu simplesmente rejeitaria. Uma coisa é não levar porque acha que é uma coisa de adultos, ou porque quer um tempo só para si, outra coisa é a proibição de tê-los lá...

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    4. Adoro estas pessoas que dizem "eu não sou mãe, mas se fosse não me importava blablabla". Quando for mãe vai perceber, fique descansada.

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    5. Tenho 4 e não percebo. Também vou a festas de anos/jantares sem levar as crianças qual a diferença?
      Por exemplo já acharia estranho um batizado sem os convidados poderem levar filhos porque aí é um evento habitualmente direccionado para elas, agora um casamento? com jantar, copos e pista de dança?

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    6. Eu ainda não sou mãe, mas estou grávida e percebo perfeitamente quem queira levar os filhos consigo aos casamentos. uma pessoa ja passa tanto tempo longe deles durante a semana com o trabalho, tem um fds em que pode estar em família e às vezes ate se vai deslocar a um lugar para ir ao casamento de amigos/família, pagar uma noite de hotel, aproveitar para visitar algo perto, parece-me normal que queira levar os filhos consigo. E isso de ter alguém com quem deixar não e tao fácil assim. Os meus pais moram perto mas já têm alguma idade e problemas de saúde, nunca lhes daria o encargo de tomarem conta da nossa bebe 2 dias. Os meus sogros moram a 250km de distância. Não temos irmãos. Nem esse tipo de à vontade com primos e amigos que vivem perto para lhes deixarmos uma criança nossa durante 2 dias. Se for 2 ou 3 horas, vamos ter esse tipo de apoio próximo, mas para uma ausência maior não me parece. Nós também temos de nos "acomodar" ao amigo/familiar que decidiu casar, por isso e normal que este também se "acomode" a família dos convidados.

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    7. Eu sou mãe e deixo o meu filho de 3 anos em várias situações. Para começar dorme uma noite por semana nos avós para que os pais possam dormir mais de 4 horas seguidas e namorar. Sou completamente a favor de hotéis e restaurantes sem crianças. Felizmente, podemos escolher. Se vamos com os filhos optamos por um ambiente amigo das crianças, se vamos a dois quero "distância" das crianças dos outros, caso contrário levaria o meu. Gosto de ter essa opção. Há muito hipocrisia aqui! Nenhuma das pessoas tão ofendidas por não puderem levar os filhos são melhores mães do que eu. E sim, já pensava assim antes de ser mãe, por isso, não desvalorizem a opinião de quem ainda não tem filhos, porque é tão válida como a vossa.

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    8. VAi perceber... ou nao! Sou mae de 2 e nao percebo

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    9. Depende da situação, como tudo na vida. Eu tenho um filho de 3 anos que tive que deixar com a minha sogra ainda ele não tinha 2 meses para trabalhar. Durante a semana quase não tenho tempo para ele. Para mim, é portanto natural que queira aproveitar o resto do tempo com ele. Simples. O que não me impede de ir a sítios sozinha ou apenas com o meu marido. Quando ele crescer vão existir muitas oportunidades para estar sem ele. (E já agora, não poso deixar de dizer que engoli tanto as minhas palavras depois de ter sido mãe, tantas certezas por água abaixo, por isso não consigo deixar de sorrir quando ouço pessoas sem filhos a dizer que fariam isto e aquilo...).

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  10. Sinceramente se me pusessem essa "imposiçao" nao iria. Até posso ter com quem deixar o meu filho mas nao me iria sentir bem ir a um sitio divertido sem ele.

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  11. Estou chocada. Nunca tinha ouvido falar de uma coisa dessas. Se os meus filhos não fossem convidados nos não iriamos. São os pais que decidem se é apropriado levar os filhos ou não. Adoro ir a casamentos com eles. É um dia de festa para os mimar, nem preocupações com refeições temos. Estamos felizes e isso passa para o ambiente da festa.
    Se tivesse restrições da quinta, escolhia outra. Os pais que preferem não levar os filhos ou tenham essa possibilidade é só não levar.
    E as recordações que eu tenho dos casamentos da minha infância, tão boas!

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  12. Já comentei antes este tema. No ano passado fomos convidados para um casamento de um primo que me é querido, e que por coincidência, era muito amigo do marido antes de eu o conhecer. Como eles não tinham, ainda, filhos nem sobrinhos directos, pediram aos convidados que não levassem os filhos. A nossa primeiro reacção foi: não vamos. Mas depois ponderamos, os meus pais, que também foram convidados abdicaram de ir, e ficaram com os miúdos a passar o fds (o casamento foi no Algarve), pelo que no final do dia o saldo foi super positivo. Nós pudemos conversar descontraidamente com pessoas que não víamos há muito tempo, sem preocupações de se eles estão a fazer disparates, se comem, sem entornam coisas (os meus são mais ou menos da idade da Isabel e Luísa). Ainda para mais foi no dia mais quente do ano, ou seja se tivéssemos os miúdos estaríamos de rastos, eles também, com calor, e assim foi uma forma de descontrarmos um pouco.

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  13. Eu levo a minha filha para todo o lado. Faz parte de nós, da nossa familia. Se nos convidassem para um casamento NO Kids, teria que declinar o convite.

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  14. Compreendo os dois lados, mas acho que o mais importante são os noivos, o que eles querem para um dia que é deles. Eu, tanto fico confortável em levar a minha filha, como fico confortável em deixá-la em casa. Acho mesmo que é um dia muito especial para os noivos, é o dia deles. Se para eles faz sentido não haver crianças, então tudo bem.

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  15. Eu não teria problema nenhum em ir a um casamento sem os meus filhos. Por acaso nunca aconteceu, e eles sp foram cmg pk gostam mesmo da festa! No último casamento a minha filha de 4 anos dançou na pista até as 2h da manhã!!! Estava mais animada do que mtos adultos!!! Agora iria ficar chateada sim, se me sugerissem não levar os meus filhos (seja pk razão fosse) e dps chegasse a festa e visse lá outras crianças como as minhas! Mas isto dos casamentos é mesmo assim, não dá para agradar a gregos e a troianos!! ��

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  16. Acho que depende da confiança que se tem com os noivos. Não tenho filhos mas se fossem amigos de sempre acho que os deixariam com os avós!

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  17. Compreendo perfeitamente a parte dos noivos, que desejam um casamento mais descontraído e com todos os convidados disponíveis para se divertirem sem restrições (e também há o lado económico, claro), mas a mim custa-me, como mãe, e não era capaz de excluir as crianças do meu casamento. As crianças acabam por não incomodar assim tanto, até porque os pais acabam por se ir embora cedo e a festa continua. Ótima ideia, ter babysitters e diversões para as crianças. Esse cantinho infantil estava o máximo!

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  18. Raquel Vale11:37 da manhã

    Pessoalmente não me incomoda que não haja crianças num casamento. O casamento é dos noivos, o dia deve ser feito à medida deles, quem quiser tem sempre a opção de não ir.
    Acho mais delicado pedir especificamente para não levar as crianças e, no entanto, haver crianças de outros casais presentes. Por muito à vontade que se tenha com esses amigos, acho que não é uma coisa muito bonita de se fazer.

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  19. Tudo muito bem e coiso mas o Raminhos apareceu no casamento de calças de ganga?

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    1. Ahahaha (vi o post das fotos lindíssimas do casamento mas não reparei nesse pormenor).
      Btw tenho 2 filhos pequenos e eu acho que... Nada. Não faço ideia de como reagiria num caso de convite NO Kids.

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  20. Ena, tanto comentário de mãe galinha..! Eheh não que tenha mal, mas só para deixar um testemunho bem diferente: Nunca recebi um convite 'NO KIDS', mas a minha filha só foi a 1 casamento, e foi porque eu era madrinha e os noivos quiseram que ela fosse a menina das alianças! Portanto foi à missa e xispa para casa com a tia que a adora - e os pais puderam comer, beber, dançar até altas horas e dormir muuuito no dia seguinte! Em todos os outros, apesar de nunca me terem proibido, nunca levei porque ou envolvem viagens, ou são à hora da sesta, ou nem há outros miudos/actividades...nunca fiz questão que ela fosse, não seriam as ocasiões em que mais a ia 'aproveitar' - e também ia deixar de aproveitar os meus amigos. Eles iam adorar vê-la, e até acho que ela podia gostar da parte da dança, mas tudo o resto - se a levasse - seria muito mais para a exibir do que para o bem estar dela... Por isso, para já com 2,5 anos, não a levo por sistema. Claro que tenho a sorte dela ter avós/tios que tipicamente podem ficar com ela e ela adora, nem toda a gente tem essa facilidade. Se não tivesse, imagino que por vezes levasse e outras optasse por babysitter lá em casa (problema: a manhã seguinte!).

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    1. Ter o direito de escolher se os meus filhos vão ou não a um casamento não me parece ser mãe galinha.

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    2. Nao tem direito de escolher porque a festa não é sua! É uma decisão dos noivos.

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  21. Acho que a sua atitude ainda foi mais grave do que proibir a totalidade das crianças.
    “Aquelas podem ir que são importantes, as tuas não”

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    1. Os colegas de trabalho não levavam família... Sabiam que iriam as crianças da família e de amigos muito chegados e pronto, sem dramas, até porque já tinham ido a um casamento de outro colega no ano passado exactamente assim, sozinhos. E, pelo que tenho lido, é pratica até bastante comum. Errada ou não, vai ser sempre subjectivo.

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  22. Eu nem levo o meu marido, quanto mais os filhos. Então a casamentos nunca os levaria, mas isto sou eu, que prefiro um bocadinho de paz.

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    1. looll melhor comentario! adorei!!! filhos em casamentos nuncaaaa (a nao ser q seja familia mas depois da missa pisgam se) bora la aproveitar as festas e dar descanso aos pobres filhos que escusam de ficar acordados ate tarde a ver os pais beber !!!! ahahaha

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  23. No meu caso, não iria ao casamento, mas não por não concordar em não levar a minha filha. Não iria por não ter com quem a deixar. :) E para quem acha que sendo o convite meses antes, dá sempre para arranjar qualquer coisa, pensem que há pessoas que não vivem na mesma zona (ou país) que a família ou em zonas com serviço de babysitter. Vá, e mesmo que houvesse, qual é a confiança de ir a um casamento e deixar a minha filha de 3 anos com uma estranha (para mim e para ela) um dia inteiro? Alguém faz realmente isto?

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    1. Parece que sim... Coitados dos miúdos! "Ficas aqui o dia e a noite todo com esta pessoa tããão fixe que nunca viste por mais de duas horas porque o papá e a mamã querem beber uns copos, tá? Até amanhã e sonhos cor de rosa!"

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  24. Não me choca nada que os noivos não convidem os filhos dos amigos, pois até podem não ter relação com eles ou mal os conhecer. Mas já me custa um pouco que queiram excluir as crianças da família. Ao fim e ao cabo, é uma festa familiar. Desde que haja um serviço de apoio para entreter as crianças, acho que todos se conseguem divertir...

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  25. Não vejo problema nenhum. Acho muito mais indelicado pedir apenas a alguns pais para não levarem. É permitem crianças ou não, não pode é haver exceções. Não tenho problema nenhum com essas restrições. Nunca aconteceu comigo, mas eu não levo o meu filho (quase 3 anos) a não ser um evento com família, caso contrário não estaria à vontade. Sim, deixo o meu filho com os avós para jantares a dois, fins de semana e até mini-férias. Isso não faz de mim pior mãe do que aquelas que levam os filhos de arrasto para todo o lado. Vejo muito pais sempre com os filhos em locais e a horas impróprias para crianças só porque metem na cabeça que têm de levar os filhos para todo o lado. Não interessa o conforto da criança, apenas o ego dos pais.

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  26. Se a quinta não aceitava mais crianças era pagar essas crianças extra ao preço dos adultos. Agora umas poderem ir outras não é muito indelicado.

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    1. Mas se são apenas colegas de trabalho e não se dão em família.... eu não sei a que casamentos de 500 pessoas vocês vão, mas eu, quando são festas de colegas de trabalho, sou convidada sozinha, sem família... E fiz o mesmo no meu casamento. 5 colegas + 5 acompanhantes + 6/7 filhos do lado do noivo e do lado da noiva... incomportável.

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    2. Oh sim sim anónimo das 16:11 vai de convidar os 10 filhos dos colegas de trabalho que nunca vimos na vida e pagar mais 1000 euros em cima de todos os custos, mais umas babysitters e está resolvido. Já disse o mesmo abaixo, mas eu teria de pagar mais 100€ por cada criança que ultrapassasse o limite máximo, a que cheguei rápido só em sobrinhos e filhos das melhores amigas e afilhados. Esses não podiam faltar. Os outros não conhecíamos nem eles a nós. E é um hábito os colegas de trabalho não irem com filhos, no meu meio. Era solução não convidar os colegas? Se para si era preferível, ótimo. Para mim não. E ficamos assim.

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    3. Para mim incluir umas crianças e outras não, nunca seria opção. Se os colegas optassem por não levar os filhos seria com eles. Ninguém é obrigado a fazer a mesma organização no seu próprio casamento. Cada um faz como lhe parecer melhor. Em relação a questão monetário preferia poupar em outros aspetos.

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  27. Sou mãe de 2 e acho que essa decisão de ser única e exclusivamente dos pais. Se me apetecesse ter um casamento livre de miúdos para dançar e beber à vontade, ficariam em casa. Se não me apetecesse deixa-los recusava o convite.
    Agora pedirem-me que deixassem os meus em casa por que estavam "a mais" em número era motivo mais que suficiente para eu não ir. No seu caso não sei que idade teriam os miúdos mas acho que faz toda a diferença. Há aqueles pais que acham que por serem convidados o convite é extensível aos filhos com 30 anos que ainda moram com eles!! Se for esse o caso dos colegas de trabalho até aceito... agora se esses colegas de trabalho também têm filhos pequenos acho mesmo que a vossa decisão foi pouco respeitosa.

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  28. Noivos/aniversariantes/outras pessoas que sejam as visadas de uma qualquer celebração e a festa seja delas, têm o direito de escolher quem convidam. Eu sou mãe, e não me choca que algumas destas festas possam ser no kids. Como aqui já foi mencionado, choca-me sim o meio termo, que é - eu tenho um rácio de crianças para adultos que tenho de cumprir sem pagar mais, e em vez de fazer esse esforço pelos convidados que QUERO ter na minha festa (porque estimo e respeito, assumo eu), peço-lhes para não levarem os filhos porque esse rácio já foi atingido.

    Porque convenhamos, esta decisão, assumo, foi meramente financeira - o rácio a cumprir sem ter de pagar por cada criança extra.

    E sim, ficaria muito zangada se (i) depois de eu e os meus filhos serem convidados para ir ao casamento me dissessem que afinal, por questões financeiras, os meus filhos eram dispensáveis, ou (ii) se só tendo eu sido convidada e me dissessem que não podia levar os filhos, no casamento me deparasse com imensas crianças da idade dos meus, com atividades específicas para eles inclusivamente.

    Penso que é tudo uma questão de respeito, e se a pessoa é convidada e manifesta a sua disponibilidade (de tempo, e também financeira, uma vez que se costumam dar prendas no casamento - não nos vamos aqui debruçar sobre se as prendas cobrem o custo do casamento ou não, miimiimiimi, mas em nenhuma festa é suposto as prendas cobrirem o custo, uma festa é acima de tudo uma celebração junto das pessoas que nos são queridas), acho muito indelicado e desrespeitador que, depois, venham dizer a essa pessoa que afinal os noivos não têm a disponibilidade de pagar os 50 ou 60 euros extra que teriam de ser pagos se os seus filhos fossem ao casamento.

    Essa decisão, acho-a mesquinha e muito egoísta.

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    1. Não faço ideia de qual foi a situação da Joana, mas no meu caso, caso ultrapassasse a proporção de x crianças por adultos, teríamos de pagar como adultos, ou seja 100€ por cada criança. Crianças que nem nos conheciam por serem filhos de colegas. Por isso, convidámos apenas os colegas sem esposas ou esposos e sem filhos. Pelo menos aqui em Coimbra isso é muito comum. Amigos de casa vêm com a família toda, família vem toda, colegas de trabalho vão sozinhos. Não percebo o escândalo. Ainda por cima quando todos concordam, quando é um hábito, e assim se divertem. Acontece uma vez por ano, se tanto... Não compreendo mesmo as vozes acusatórias de egoísmos ou de mesquinhice, mas se a ideia era ofender, não conseguiu. Não vos vou dizer que se pensam diferentes são galinhas ou totalmente dependentes dos filhos, não vou partir para aí, mas não acho justo ser catalogada assim, pelas opções que fiz. Mais paz e abertura, pff.

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    2. Grande resposta! Gostei!

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  29. Não levo os meus filhos a casamentos. Pelo menos enquanto são pequenos (mais crescidos e mais autónomos já é diferente). Aguentá-los sossegados na igreja uma hora (ou ter mesmo de sair e perder a cerimónia), andar a correr atrás deles de saltos altos, normalmente está um calor infernal e em minutos estamos a pingar, não conseguir conviver com ninguém sem ser interrompida de 5 em 5 minutos, aguentá-los 3 horas à mesa, embirrarem com a comida, birras se sono, ter de voltar para casa cedo e perder o melhor da festa.. acho que ninguém desfruta, nem as crianças, nem nós, nem os noivos da nossa presença em pleno. Claro que há vários factores que podem fazer toda a diferença, se é um casamento de família ou de pessoas muito próximas, os miúdos vão estando um bocadinho no colo da avó, outro bocadinho a brincar com a prima etc.. e todos conseguem desfrutar um bocadinho mais.. ou se houver animadores e atividades pensadas para eles, mas nem todos os casamentos têm isso.. Nunca recebi nenhum convite que dissesse explicitamente para não levar crianças mas se recebesse não estranharia porque nunca me passaria pela cabeça levá-las.

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  30. Filhos em casamentos? Nem pensar! Só no dos tios, amigos MUITO chegádos e e... Acho giro ver tudo escandalizado mas muitos só vão pelo giro que é mostrar as crianças nos melhores fatos de domingo, todos de igual e em escadinha, que se divertem pouquíssimo e que os pais mal conseguem conversar e estar no casamento. Mais valia irem com eles à praia ou passear, aproveitavam melhor o tempo!

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    1. As minhas filhas adoram casamentos e acho de mau tom não convidar as crianças. Mas liberdade minha gente, cada um faz como acha melhor.
      Eu era incapaz de não convidar os filhos de amigos.

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    2. ah ah ah teve piada, penso parecido. Levo, e só muito às vezes, até certa parte da festa e depois ciau, meus amores, tempo para a mamã e para os amigos da mamã

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  31. Aquilo que acho mais parvo é a quinta impor esse limite na percentagem de crianças quenpodem ir à festa e não avisar antes de ser tarde demais. Realmente, que serviço da treta...

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  32. Nunca me passou pela cabeça levar os meus filhos a casamentos de amigos.... nem
    que os noivos me pedissem! Livra!
    Aos de família sim, até porque no convite vêm os nomes deles e tudo....
    Essa conversa de "não vou onde os meus filhos não são convidados " é de gente que não está bem... Credo!
    E sim sou mãe, de quatro filhos, agora já são crescidos mas já foram pequeninos!

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  33. Tema sensível mas bom senso acima de tudo. Já levei a minha quando tinha 20meses, mas foi só as entradas, comeu divertiu-se no jardim, brincou mt e as 16h, fomos levá-la aos avós. Assim tb podemos aproveitar. Ficou lá um bebé com pouco mais de 3meses e estava a partir coração, a música aos berros e bebé lá na festa. To much. Houve outros que teve o casamento todo e outros que nem foi. Tudo depende do tipo de casamento.

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  34. Fico verdadeiramente chocada com este tipo de tendências. Para mim, que sou mãe de três miúdos (todos eles diferentes), parece-me mesmo irracional esta linha de pensamento sobre as crianças, tratando todos por igual como seres execráveis que só incomodam e perturbam um cenário de vida cor-de-rosa. Além de que acho mesmo impensável impor aos pais uma decisão que lhes cabe somente a eles. Tal como os adultos, as crianças não são todas iguais e penso que devem ser os pais (que são quem melhor as conhece) a decidir se é desejável, adequado ou até possível levar os filhos a determinados eventos. Se quiserem levar levam e ponto; no final são eles próprios que têm de saber gerir os comportamentos dos miúdos e afastá-los se necessário. Ou então falamos de pais, nossos amigos, que à partida sabemos que não o sabem fazer, mas nesse caso, não se trata de excluir obrigatoriamente os filhos mas sim de excluir aquela família como um todo. A sério, coitados dos miúdos de hoje!

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