6.21.2017

Mães que vivem sozinhas com os filhos: palmas para vocês.

Seja por divórcio, seja porque o marido está no estrangeiro, ou porque trabalha fora, seja por que razão for, opcional ou não, ter os filhos apenas sob a nossa alçada todos os dias, cuidar deles, brincar, acalmar os pesadelos, passear, cumprir horários, educar... É DOSE. E eu cheguei a esta conclusão tendo o David presente ao fim-de-semana, nem quero imaginar quem só tem de quando em quando... ou NUNCA! 

Por motivos profissionais (dele), vivemos assim em abril e maio. Além das saudades que todas sentimos (e ele também, claro), foi duro. É duro a falta de apoio, aquele time breakzinho, aquela ida à casa de banho mais demorada enquanto se faz uma passagem rápida pelo feed do telemóvel, porque sabemos que o outro está lá. Não há um jantar feito pelo outro, não há um "pergunta ao pai", não há aquele apoio perante uma birra, até porque às vezes é preciso é ter ideias para contornar as crises. Não dá para tirar um intervalinho, é contínuo, é sem paragens e sem desculpas. 

Não é fácil, pois não? Ou sou eu que tenho uma tendenciazita para a vitimização - o que também é possível, porque com o cansaço (lá está a queixinhas em acção), a nossa margem para resistir e aguentar tudo diminui substancialmente!

Vocês, que vivem só com os filhos, merecem uma estátua. A sério que sim. "Eu não aguentaria muito mais tempo", saiu-me várias vezes. Claro que aguentaria, se tivesse de ser. Mas sai do pêlo, desgasta, cansa. Por eles, tudo, claro. E acredito que aquela felicidade espontânea, aquele abraço mais demorado sem termos pedido, aquele "gosto de ti, mãe" no final do dia ao adormecer seja suficiente para repor as energias para mais 24 horas. Queixamo-nos mas queixamo-nos com o coração a transbordar.


Fotografia: The Love Project

*Válido também para pais, claro 


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6.20.2017

A.p.a.i.x.o.n.a.d.a ❤












Coisinhas giras: 

Saia - Tuc-Tuc 
Férias - Aquashow 
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21 brinquedos para cada fase da criança

Brincar é das coisas mais importantes da primeira idade - e das que se seguem. Cada vez mais os pais e os profissionais de saúde estão atentos à relevância de, mais ainda do que lhes dar brinquedos adequados à idade, estimulá-los, dando-lhes oportunidade de crescerem saudáveis e felizes. Estar com eles, dar-lhes tempo para brincarem connosco e sozinhos, é fundamental. Mas como escolher os melhores brinquedos para as respectivas fases?

Falo-vos da minha experiência com duas crianças de 1 e 3 anos, numa casa em que tentamos que não haja excessos: abusamos em livros, mas brinquedos achamos melhor apostar em dois ou três bons e didácticos para cada fase do que exagerar, amontoar e acabarem por ficar todos a um canto.

1 mês

Não vejo necessidade de lhes dar brinquedos. Colo, mimo, canções de embalar são mais do que suficientes.

2 - 3 meses
Já começam a ter algum interesse por alguns brinquedos, como rocas, bolas ou guizos, gostam de ter algo para agarrar no banho, por exemplo, gostam de mobiles (na Luísa não usei), mas o melhor brinquedo continua a ser os pais - preferem caretas, vozes diferentes, sorrisos, músicas, embalo ou danças, beijinhos ou cócegas no corpo.


4 - 7 meses

Nesta fase já brincam com as mãos e os pés, já começam a querer rebolar para buscar brinquedos, já vêem as cores e têm noção da bidimensionalidade, já passam objectos de uma mão para a outra, já têm maior motricidade fina e começam a querer sentar-se.
É também quando habitualmente começam a nascer os primeiros dentinhos e quando começam a descobrir o mundo através da boca. Brinquedos de plástico, mordedores, bolas e brinquedos que se empilhem ou encaixem começam a ser interessantes, assim como livros apropriados para a idade. A hora do banho pode ser das mais divertidas, por isso uns patinhos de borracha (cuidado para não ficarem com água e ganharem muita sujidade) vêm sempre a calhar.





8 - 12 meses
Além de continuarem a gostar de brincar com tudo o que foi anteriormente mencionado, começam a ganhar maior destreza motora, a gatinhar, a querer ir atrás mas também a perceber como funciona o encaixe (adoro ver a Luísa toda feliz a "arrumar as coisinhas" dentro das caixas em vez de ser só mandar tudo ao ar, como era até então eheh). Brinquedos de empilhar ganham agora outro significado, assim como todos os que tenham sons e luzes (confesso que sou um bocadinho alérgica a esses, por me cansarem de sobremaneira e alguns têm volume tão alto, credo!), mas eles costumam gostar mais ainda se imitarem objectos que já conheçam: telemóveis, telefones, tablets (se forem os dos pais, ainda melhor hehe). A prenda de aniversário da Luísa escolhida e oferecida pela Isabel foi um tablet com sons, formas, bonecos e cores (e música, muita música!).








1-2 anos


Noto que a Luísa (1 ano acabado de fazer) começa agora a achar piada a livros, apesar de sempre os ter tido à disposição. Ao longo deste ano muita coisa muda, claro: começam a andar e a gostar de puxar bonecos à frente e atrás, carrinhos de bebé, começam a querer pintar (há aquelas digitintas muito giras), brincam com bonecos, peluches, carrinhos, começam a reproduzir o que vêem e as dinâmicas familiares, gostam de plasticina caseira (da outra acho que só me arrisco mais próximo dos dois anos para não ir parar à boca), o leque de brincadeiras aumenta que é uma loucura. É quando brincam com Lego (adoro!), quando começam a achar muita piada às bolinhas de sabão e a tentar soprar e estar dentro de uma piscina de bolas então é como ir à Eurodisney.




2 - 3 anos

Bem-vindos ao hospital, a casa, à escola, às compras. Nesta idade, eles já fazem as vozes das diferentes personagens, já constroem histórias e realidades e é uma delícia vê-los brincar com tanto simbolismo (e brincar com eles). Carros dos bombeiros, máquinas registadoras, carrinhos de bebé, vale tudo. Esta é também uma boa idade (não que as anteriores não sejam já) para lhes dar uns instrumentos musicais (cá em casa há um órgão do Frozen) e para apostar em puzzles mais elaborados, assim como experimentar o triciclo, a bicicleta...
Livros, contos e jogos didácticos são também boas opções, mas sabem o que também é bom? Dar-lhes objectos simples do quotidiano e deixá-los imaginar e inventar histórias e acções. Menos é, muitas vezes, mais.




Espero que tenham gostado :)


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