7.23.2016

Almoçar fora? Nunca mais!

Sempre gostámos muito de ir a restaurantes: quando a Isabel era bebé íamos tanto almoçar como jantar (ela dormia lindamente), depois passámos a ir mais almoçar (cedinho, para não esticar muito a corda com a sesta). E, a propósito da ida da Joana Gama ao Vimeiro, lembrei-me da última vez que fomos almoçar fora os três. Fomos a um restaurante ali perto muito giro, o Noah Surf House, com uma vista maravilhosa sobre o mar e com pratos muito saborosos. Ah! E com uma simpatia de funcionários, muito queridos para a Isabel, que andou a passarinhar por ali e a fazer amigos, que é como quem diz, a roubar os brinquedos aos meninos e nós a levantarmo-nos à vez para ir ver os disparates que andava a fazer. (Tivemos vontade de ir para a esplanada, com um ambiente muito cool mas com a miúda não arriscamos tanto com o sol, uma chatice ;)

Agora? Agora não nos aventuramos com as duas. Pelo menos ainda não ganhámos coragem. É que a Luísa não usa chucha e, apesar de dormir muito bem durante a noite, é mais complicado pô-la a dormir a sesta (e acordada não aguenta no carrinho, não me apetece almoçar com ela no colo e tem um belo vozeirão quando chora - a Isabel chorava baixinho, baixinho). Não nos apeteceu ainda sair da nossa zona de conforto nem testar a nossa paciência com as duas num restaurante, porque imaginamos sempre uma cena dantesca, com as duas a berrarem, pratos pelo ar e os dois a engolirmos a comida em três tempos para nos pirarmos dali o mais depressa possível. Vai na volta e até corre bem, mas... mas...
Quando deram este passo? (uhhhh parece que é uma escolha super difícil e importante haha). É de arriscar, não é? Nas férias?  









 
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7.22.2016

Também gosto de sessões fotográficas - Lagoa III

Abençoado Verão que além de nos dar as melhores memórias também nos deixa mais felizes por levarmos ocasionalmente com mais sol na tromba. Abençoada Joana Sepúlveda Bandeira do LoveLab que imortalizou o nosso fim-de-semana há uns dias em Óbidos. Eles não param de crescer e as fotografias dão uma falsa sensação de que os retemos daquele tamanho para sempre. 

Se quiserem ver as outras, estão aqui e aqui.




 

 

 

 

 

Luís de Matos põe-te a pau, Magia é com a Irene!

A Irene, no outro dia, estava nua lá em casa (adoro vê-la nua a andar pela casa) e começou a brincar a dizer que tinha um chapéu no rabo.

Não vi chapéu nenhum, mas disse que sim, a pensar "ah, esta imaginação é tão engraçada, nunca deixes de ser criança, minha filha". 

Entretanto, ela tira um chapéu de Playmobil que tinha entalado entre as nádegas e disse: MAGIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIA!

Ganhou.

Luís de Matos, não quero por as minhas mãos no fogo, mas duvido que já tenhas feito este truque. 



PS - By the way, já "entrevistei o Luís de Matos". Houve uma época na minha vida em que convidava pessoas, vejam aqui: 


                       

Estes vídeos antigos têm de servir para alguma coisa, não só para me relembrar que um dia acreditei que teria uma carreira em TV. Ahah

7.21.2016

Não quero que a minha filha seja médica.

Quando estivemos de férias em Óbidos, acabei por lhe comprar dois brinquedos um bocadinho "ao calhar" no Pingo Doce: o Ruca e o Dinossauro. Acabaram por ser uma surpresa engraçada porque além de serem "bonecos", também dão para desmontar. 

No outro dia, quando cheguei a casa, o Frederico e a Irene estavam a brincar com eles. A Irene, ao que parece, decidiu imitar o pai a montar coisas (no outro dia montou uma cadeira de alimentação com chave de fendas - o pai, não vão vocês pensar que a Irene é sobredotada como a mãe, hahahah) e estava a enfiar lápis de cor nos buracos do Ruca (ahahahah salvo seja!!), dizendo que era a Doutora Necas. 

Pus-me a pensar: será que quero que a Irene seja médica? Claro que é uma profissão maravilhosa a muitos níveis, mas é também muito pesadona. Além de uma responsabilidade enorme (tudo o que esteja ligado à saúde, meu deus, que respeito), são também profissões que existem imenso da vida pessoal de alguém. 

Não sou médica, não sou amiga de nenhum (o que daria imenso jeito hehehe), mas pelo que vejo na Anatomia de Grey (ahahah já sei, nenhum argumento válido virá daqui), conciliar medicina e ambições profissionais (isso, se calhar, em qualquer profissão) com maternidade é uma missão complicada, imagino. Talvez se sinta que não se consegue ser excelente numa coisa sem senti que está a  "falhar na outra". É um malabarismo para o qual eu não conseguiria ter fôlego e que deixo já aqui escrito que me faz respeitar e muito todas as profissionais que tenham escolhido fazê-lo. Obrigada. 

Não sei se quero que ela seja médica. Quero que ela queira ser o queira ser, claro, mas não faço questão que seja a Doutora Necas. 






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Sou interesseira.

Temos que chamar o nome às coisas e estou a ser. É verdade. Sabem aqueles momentos em que o vosso cérebro faz um click? Um bom click e não um click à lá convulsões febris da Irene? Pronto. Apercebi-me que tenho uma amiga com piscina que mora na casa onde já morei até a Irene nascer e que me podia convidar diariamente para ir à piscina com a miúda. Ela não se lembrou disso, então fiz eu questão de a lembrar, hehehehehe. 

Se teria esta disponibilidade tão grande de ir sempre à casa dela sem piscina? Claro que não. Assim, parece que há tempo para tudo! Ahah Estarei lá batida todos os dias (ou quase). 

Gosto tão mais do Verão agora... Obrigada Cláudia por voluntariamente quereres que estejamos todos os dias na tua piscina. hehehehehehe. Queres que te leve alguma coisinha hoje? Precisas de pão, sal? ;)


Que maravilha observar as forminhas dos corpinhos deles. Quem alguma vez pensou que tamanha perfeição pudesse sair de um orgão genital? Ahah.

Estas omoplatazinhas de um ser abençoado que ainda não sabe o que é ter de fazer a depilação para ir à piscina.

Aquela beleza de quem não sabe. 

A bebé com mais swag a twerkar de 2016. 

Parece ou não parece que está à espera que lhe tragam um caipirinha?

"O que foi? Gostas? Fala com a minha mãe (depois dela acabar a chamada para a Polícia)". 



Não se vê mas está a ensinar-me a fazer abdominais. 

Triste quando lhe contei quanto ganho.

Ainda sem conseguir ultrapassar.

Fato de Banho - Summer Factory


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7.20.2016

Adeus, culpa.

Ontem emocionei-me a sério. Tive daqueles momentos mágicos, cúmplices, de perfeita simbiose com a Isabel. Nem todos os dias consigo ter disponibilidade mental para contemplá-la, para senti-la, para ouvi-la, para curti-la, para cheirá-la, para fazer narizinho à esquimó ou olhinhos de borboleta. Estou a adorar os dois anos. São os mais desafiantes até agora, sem dúvida, mas é também a fase mais divertida e aquela em que mais sinto o amor e a admiração da minha filha. Chegámos à altura em que ela tanto me parece esgrouviada e faz birra pelas mais pequenas coisas, fazendo stressar até um morto, como me retribui, a toda a hora, o amor que lhe dou, seja num olhar, numa frase, numa festinha ou abraço caloroso. Sou a pessoa preferida dela, aquela em quem mais confia, aquela com quem mais se ri. 

Ontem conversámos muito antes dela adormecer. Tinha saudades de não ter pressa (consegui adormecer a Luísa antes, o que é raro). Como sempre, revimos o dia, o que mais gostou e o que menos gostou, como se portou e como se sentiu. Como eu me senti. Tento que ela verbalize o que sente até para ajudá-la a ir compreendendo o que se está a passar com ela, quando tem aquelas crises de raiva e frustração. Dar nomes às coisas. Depois perguntou-me pelo pai, abraçou-me e disse que tinha saudades. Confirmou que gostava muito dele. E depois disse: "goto da mamã, muito, enorme, gigante". Senti, nesse momento, que estava a fazer tudo certo, senti que estava ali, naquele amor desmedido por mim, o resultado de tanta dedicação. Tranquilizou-me: mesmo não estando sempre, mesmo não estando tanto, ela sabe que estou. A culpa tem de se ir embora, não faz cá falta nenhuma. Eu sou e serei sempre o melhor que posso para ela. Para elas.








A túnica (que é fofo mas tenho gostado mais de ver com calções) é da RubyOwl.
 
 
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Preciso de uma cura de sono!

Há dias em que penso em pouco mais do que em dormir. Tem estado um calor de ananases aqui por Évora, daqueles que nos fazem comer menos, respirar pior e ficar com (ainda) mais sono e mais chatinhas. No fundo, tenho consciência de que sou muito mal agradecida porque tenho a sorte (se calhar nem devia dizê-lo...) de dormir a noite quase toda, mesmo que seja em modo alerta. A Luísa não dorme especialmente bem durante o dia (quando fez um mês mudou um bocado e começou a chorar mais, enfim, passou a ser um "bebé real" e não o que idealizamos, feitas tontas) mas, graças a todos os anjinhos, dorme 8 horas seguidas de noite, mama deitada e volta a dormir mais 3 ou 4. A Isabel passou a dormir melhor também e tem dormido até às 08h00-8h30, coisa que só acontecia caso estivesse doente (andava a acordar às 06h30-07h00). Não mando foguetes porque já aprendi que isto dos sonos pode alterar-se muito. 
Posto isto, já sinto as orelhas vermelhas, suas malandras. Mas a verdade é que continuo a sentir sono: muito!!! Amamento imenso durante o dia, ando feita louca a tentar desdobrar-me pelas duas, será disso também? Precisava de fazer uma cura de sono. Dormir durante dois dias seguidos. Lá para 2036? Okay. 


Hoje fomos até ao Fluviário de Mora: algumas de vocês tinham-nos dado essa sugestão e a Isabel A-D-O-R-O-U! Andava toda contente a correr por todo o lado e a seguir os peixes, foi ver as lontras e acabámos por almoçar por lá. Eu ando naquela fase em que não consigo ver grande coisa, nem almoçar grande coisa, nem coisa nenhuma: sempre a dar maminha, a mudar fraldas ou a tentar adormecer a pirralha pequenina. Faz parte (e não trocava por nada). 

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7.19.2016

A piscina dos "pobres".

E que boa piscina que foi! 























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Já conheci a educadora da Irene...

Estas fotografias não foram do dia em que fomos à escola ter a conversa inicial com a educadora da Irene, mas a fingir que sim. Ela é bonita todos os dias, a diferença é que não levei a máquina nesse dia. ;)

Fomos, finalmente, à reunião com a educadora da Irene. Já tinha gostado dela ao telefone - andava com medo de implicar com a moça - e também gostei dela ao vivo. Tem uns olhos azuis clarinhos e meigos, claramente que adora crianças e de cuidar delas (não tem aquela histeria, mas a calma de uma mãe experiente). É naturalmente curiosa e interessada. E passou-me a ideia de que estará sempre disponível para falarmos seja do que for.

Também me pareceu estar super animada com o facto de eu me ter disponibilizado para actividades na escola e também para ajudar nas festas - sim, sou desse género, pelos vistos. 

Ficou impressionada pela Irene já falar tanto, creio que ficou um pouco atarantada com o facto da Irene não ter boneco de "consolo" nem "chucha"... Isso teria de ser ela a dizer. 

Infelizmente, a Irene esteve a fazer birra praticamente toda a reunião - a educadora bem disse que iria ser uma seca para a Irene ir connosco - porque achou que a escola era um hospital (e o episódio ainda está muito vivo na memória dela). 

Depois, quando formos ver as crianças, quis ficar e pediu "mais escola" quando entrou no carro. Vamos tentar fazer a adaptação numa semana, mas já que pus duas semanas de férias (dos 25 dias úteis a que tenho direito por ano), se houver algum problema, poderemos estar mais à vontade e fazer tudo mais devagarinho.

Pelo facto dela estar a entrar para a sala dos dois anos, acho que só vai entrar mais uma menina nova além dela e, por isso, a educadora descansou-nos a dizer que seria mais fácil para ela dar atenção à Irene e dar-lhe colo. 

Deixa-me ligeiramente pensativa o facto dela falar muito e de talvez vir a sentir-se frustrada por não conseguir fazer-se entender com os amigos, mas a educadora diz que tudo se equilibra. 

Preocupação de mãe, não é? Ela vai ter 2 anos e meio... será melhor ir para a sala dos dois... ou dos três? 

Vão comer dois iogurtes com aromas durante a semana, cornflakes no dia dos cereais... Estou a aprender a não controlar tudo, a ver como corre. Em casa não comeria nem uma coisa nem outra. Ainda estou a definir que tipo de mãe quero ser e que tipo de relação quero ter com a escola, etc. Tudo aos poucos, devagarinho. 

Sei que vai correr tudo bem. Comece mais cedo ou mais tarde, vai correr tudo bem. Acima de tudo estou muito feliz por ela, por ir ter alguém dedicado a estimulá-la, a ensinar coisas mais artísticas... a conviver com miúdos. Parece-me o timing perfeito. 

Custou-me ter que passar as informações das convulsões da Irene e ela ter que ter "tratamento especial", mas é a vida. ;) 











Vestido - Zara


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Respirar fundo, todos os dias.

Não tem sido fácil gerir duas bebés, já tinha desabafado aqui e aqui. No fundo, este blogue acaba por ser o meu psicólogo e ouvir as vossas histórias faz com que não me sinta tão desamparada. Aquela coisa do "o que não nos mata, torna-nos mais fortes" deve ser mesmo verdade, mas até nos sentirmos mais fortes, vai-nos saindo do couro. Acho que se soubesse meditar e se conseguisse ver tudo de fora, custaria menos, mas infelizmente não tenho (ainda) esse poder. Ainda só consegui fazê-lo uma vez. 

No outro dia, ao final do dia (chamo-lhe a "hora do fim do mundo"), era este o cenário: Luísa a chorar baba e ranho, agitada, e eu a tentar dar-lhe mama em pé e Isabel a jantar numa mesinha da sala, com a bisavó Rosel a ajudar, a levantar-se a cada minuto e a andar debaixo das minhas saias, dizendo "bebé não, mana não". Como me prendeu uma das pernas, tentei sacudi-la para que não caíssemos, ela desequilibrou-se e, com um pé, derrubou o prato da comida. Arroz, carne, cenoura aos bocadinhos espalhados pelo tapete, Isabel num pranto que só visto, a apanhar cada bago de arroz e a comer, eu a dizer-lhe que havia mais comida na cozinha, a pedir-lhe que parasse de chorar, a Luísa a chorar e eu, curiosamente, em vez de chorar, desatei a rir-me. E nem sequer era de nervoso, achei mesmo piada à situação. Só tive pena que não estivesse a ser filmado. Disse logo: "a avó é minha testemunha!" Nesse dia, a Luísa ainda não tinha feito nenhuma sesta de jeito, andou a chorar todo o santo dia e a Isabel tinha acordado com os pés de fora. Nessa noite, contrariamente à boa disposição com que encarei aquele episódio, chorei muito. Depois de as ter adormecido, nem jantei, fui para a cama desabar um bocadinho. No outro dia, acordei bem-disposta, valha-nos isso e a partir daí, tenho tentado fazer esse exercício: respirar fundo, todos os dias. Tentar ver tudo de fora. Perspectivar, relativizar, acreditar que melhores dias virão. E vêm, vêm mesmo. Já os tive. Vão-se intercalando, para que não criemos falsas expectativas e para que também não nos apeteça ir ali falecer um bocadinho.

Ficámos as três em Évora estes dias, em casa dos sogros. Vou publicando uma ou outra fotografia no meu Instagram


Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a



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7.18.2016

Como sobrevivi ao primeiro mês de amamentação

Se estão grávidas e querem amamentar os vossos filhos, informem-se muito antes. Acho que se tivesse lido esta frase quando estava grávida da Isabel ou se alguém me tivesse dito o quão difícil pode ser amamentar, eu teria procurado toda a informação ao meu dispor, antes de começarmos a nossa bonita mas difícil história. Saberia o que é ou não normal. Teria à minha disposição contactos de especialistas. Teria tido mais confiança em mim e no poder maravilhoso do meu leitinho. Contei-vos a nossa história, para mim ainda hoje bastante comovente, no post: "Acabou-se a mama".


Quando engravidei da Luísa, já ia muito mais confiante para esta missão. Sim, parece um exagero a expressão, mas é assim que a sinto, sendo que muitas vezes são as coisas que exigem mais esforço e dedicação que acabam por dar mais prazer. Escrevi este texto: Amamentação: o que vou fazer de diferente da 2a vez.

No meu íntimo achei que, da 2a vez, fosse ter metade das dúvidas e metade do sofrimento. Voltei a sofrer bastante, voltei a chorar, voltei a gretar os mamilos e a fazer sangue, mas desta vez sabia também que iria passar e que iria compensar. A boquinha da Luísa era pequenina e agarrava mamilo e pouca auréola. Tirava-a com o dedo mindinho da mama e voltava a meter de novo, tentando corrigir a pega, mas em vão. Tive dores na mama esquerda (a "mama má", também da Isabel). Tive uma subida do leite novamente dolorosa, à qual a bebé não dava vazão e, como não conseguia extrair leite manualmente para aliviar, tive mesmo de meter um bocadinho a máquina (não se deve, mas era a minha única maneira de "sobreviver" a tanto caroço, mesmo depois de boas massagens no banho). Recorri a uma CAM, a Patrícia Paiva, da Rede Amamenta (Setúbal), que me foi encorajando e me deu a conhecer, entre muitas outras coisas, dois vídeos fantásticos:

Este vídeo devia ser obrigatório para perceberem melhor como funciona a pega, as várias posições, a melhor postura do corpinho deles: é óptimo, mesmo, mesmo!

Este vídeo ajuda-nos a perceber como se extrai leite manualmente (só consegui começar a extrair assim um mês depois).


Outras coisas que descobri on my own:
CREME: Com a Isabel, usei o Purelan, da Medela, mas não fiquei grande fã, por isso desta vez quis experimentar outros e dei-me muito bem com dois cremes que encontrei na Origami Kids - este bálsamo para mamilos e este, um pouco mais espesso.

ALMOFADA DE AMAMENTAÇÃO:  Não tinha almofada, mas para maior conforto, acabei por encomendar a almofada de amamentação Mada in Lisbon, que é anti-ácaros, anti-bacteriana e hipoalérgica.

MÁQUINA: Na altura da Isabel emprestaram-me a máquina da Medela, dei-me lindamente, mas desta vez fiquei fã da Bébéconfort, que é silenciosa (não é totalmente, mas não tem nada a ver com as outra) e "mãos livres" - pode colocar-se a concha no soutien.




A minha avó dizia que ela, aqui com 21 dias, estava a medrar, com as peles a escamar. :)



Quando tiverem dúvidas ou dificuldades neste processo, contactem a Rede Amamenta, a SOS Amamentação ou contactem a clínica Amamentos.

Ah! Coisas de que me esqueci: andei muito de mamas ao léu (o nosso leite no mamilo também ajuda a cicatrizar), fiz bastante pele com pele, dormi perto da bebé para que ela mamasse sempre que quisesse e, claro, faço livre demanda, ou seja, a bebé mama sempre que quer, o que além de a fazer ganhar muito peso e refeguinhos, facilitou mais a subida do leite (em nada comparada com a da Isabel, que por ter regras rígidas e relógios parvos, foi horrível).