3.07.2015

a Mãe dá (#08) Bodies com Rosa com Canela - Vencedoras

Bom dia, mamãs! Aqui está o que tínhamos para vocês ;)


Achámos giro, tanto a Mãe como a Rosa com Canela oferecer-vos não os blocos e cadernos mas uma grande novidade e para os vossos bebés!


A novidade são os bodies que a Rosa com Canela tem para meninas e meninos bonitos! Gostam? 








Temos um body de menina e um de menino para oferecer! :)

E as vencedoras, são:

Ana Cadete, mãe de uma menina de 3 meses ;)

Lénia Fernandes, mãe de um menino de um ano ;)

Parabéns às duas!!!! :) 

3.06.2015

Já somos famosas (#05) - Revista TABU do SOL





Joana Gama (JG): Ai filha, por onde começar?!

Joana Paixão Brás (JPB): Não sei por que perguntas isso se já sabes que vais começar em ti e acabar em ti. 

JG: Ai que azedume! É por haver uma gralha no teu nome logo na primeira linha?

JPB: Mas qual azedume? Hoje esta foto fez-me o dia! A jornalista foi um amor em ter escolhido uma fotografia em que não se veja nenhum dos meus defeitos.

JG: Pois... as coisas da cabeça não se vêem assim. Só namorando contigo, em consultinhas ou partilhando um blogue contigo.

JPB: Queres desabafar? Precisas de falar?

JG: Não, não. Deixa estar. Olha, já que sugeriste, vou, então, começar por mim. Não ia, mas agora até vou. Já viste a minha cara? Eu, quando saí de casa, pensei: "vou vestir umas botinhas e umas calças justas" para o pessoal deixar de me ver como a pita da rádio dos jovens e da Sic Radical e depois faço aquelas caras...

JPB: Pois, olhando para ti não sei se gostaste imenso de dar um pum ou se estavas a rir-te da tua própria piada. São ambas igualmente prováveis e coisas que fazes totalmente sozinha.

JG: Estás tão cabra!

JPB: Não estou nada. Acho que até fizeste bem em ficar com essa cara de quem é "especial", assim as pessoas não reparam no facto de eu ter um mamilo quase de fora. 

E agora vocês, suas leitoras mais cabritas, foram ver se eu tinha, não foi?


JG: Até eu fui e não tenho qualquer interesse. Já vi mais vezes os teus mamilos que os meus. 

JPB: Sim, eu não me tapava a amamentar. 

JG: Não consigo ver os meus mamilos por causa da minha papada enorme.  VIdas. Vais continuar azeda? Só não te digo que "deves estar com o período" porque já nem me lembro o que isso é. Já lá vai um ano e 9 meses que a torneirinha está sequinha.

JPB: Muita informação. Muita informação mas, acima de tudo, pouco útil. Bem, vamos lá contar a história: num dia destes recebemos um e-mail da jornalista Rita Porto do SOL a convidar-nos para uma entrevista.

JG: Marcámos em casa da Joana porque ela tem a casa decorada e a minha parece um armazém de mau gosto e lá foi ter a Rita e também o fotógrafo José Sérgio. Muito queridos, mesmo. A Rita, apesar de jornalista mostrou ter sentido de humor (muahahahaha) e fazer macadadas atrás da câmara para as bebés olharem.

JPB: Ficaste com ciúmes por haver outra pessoa a tentar fazer a Irene rir? 

JG: Não porque não conseguiu. 

JPB: Servi um chá com três mini-palmiers raquíticos que tinha lá na cozinha, tudo muito improvisado que a minha vida anda completamente num frenesim e desbobinámos tudo durante mais de uma hora.

JG: Coitadinha da Rita. Já não nos podia ouvir.

JPB: Podia, acho que gostámos todas da manhã.

JG: E eu sempre mamei três bolinhos de há uma semana. 

JPB: E já achares que eram da semana passada é muito bom. 

JG: Fica aqui a entrevista na íntegra que acho que quem quer que fosse comprar o SOL hoje por nossa causa, já deverá ter comprado (obrigada Mãe e sogros).

JPB: Para a próxima entrevista, prometo ter bolinhos de jeito. Ouviram, Expresso, Visão, Público...?





Ser Tia.



"Tia" não é toda a gente que a Mãe conhece.

Ser Tia é muito, muito mais que aparecer de vez em quando para um café.

É não desaparecer quando as vidas não estão em sintonia.

É estar preocupada quando a Mãe não diz nada há algum tempo,

É querer saber genuinamente como foi a consulta do pediatra.

É só olhar para a sobrinha quando entra numa sala, mesmo que esteja cheia de gente.

É querer mesmo saber como dormiu a menina.

É idealizar planos em família, para sempre.

É sonhar com a sobrinha. 

É oferecer chá às visitas quando se está em casa da Mãe, enquanto ela acaba de se arranjar.

É ter saudades da sobrinha.

É ter saudades da Mãe.

E fazer algo por isso.

Ser Tia é ser irmã da Mãe.

Ser Tia é muito mais do que ter o mesmo sangue.

3.05.2015

Teste: Que tipo de mãe és?

Vai parecer que estamos a regressar à adolescência e àqueles testes parvos da Bravo ou da Ragazza, mas não, nada disso, está aqui um verdadeiro teste sociológico que será, com toda a certeza, alvo de grandes teses de doutoramento por esse mundo fora. Será, cara leitora, uma mãe galinha ou mais despreocupada? Romântica ou pragmática?

No fundo, como sabes, eu e a outra Joana somos muito diferentes: será que és mais betinha que te desunhas (Joana Paixão Brás) ou que tens um estilo semelhante a uma mulher de orientação sexual duvidável e que adora jogar  futsal (Joana Gama)?

Desfruta deste momento de auto-conhecimento totalmente grátis e de um rigor científico inegável que só A Mãe é que Sabe te pode proporcionar.


1) A chucha da cria cai no chão de casa:

a) sopras ou limpas à tua roupa
b) vais a correr esterilizar
c) ignoras e continuas a depilar as virilhas com a pinça que veio com a cera Veet que compraste no Jumbo

2) A tua cria está pela primeira vez constipada 

a) limpas o ranho com a manga da tua camisola e mandas uma SMS à pediatra
b) desinfectas a casa toda, mandas SMS à pediatra e se não responde nos próximos 5 minutos ligas, se não atende vais às urgências e fica de quarentena um mês, sem receber visitas
c) começas aos gritos com o pai por causa de uma coisa aleatória

3) Queres comprar uma roupinha querida para a filha levar a uma festa 

a) ficas indecisa entre um tapa-fraldas de xadrez e um fofo com golinha "amoroooosa"
b) ficas indecisa entre o casaco leopardo e as leggins leopardo porque também não queres exagerar
c) é tão complicado que preferes nem ir à festa, vais antes a uma conferência sobre couve lombardo

4) Estás a preparar o quarto para o nascimento da miúda 

a) gostas do estilo romântico, por isso um armário restaurado é uma óptima opção
b) procuras tudo com design e até a banheira tem de ser o último grito da moda
c) pões um caixote de papelão e uma toalha lá dentro, tanto dá onde o bebé dorme, ele nem vai reparar

5) Vais sair de casa e estar duas horas sem a tua filha 

a) respiras fundo e aproveitas para ter um tempo só para ti, de sorriso na cara
b) assim que passas a porta, sentes-te cheia de saudades e alguns remorsos até
c) sais e voltas para trás porque não convinha deixá-la sozinha com 2 meses

6) Ainda não recuperaste o peso que ganhaste durante a gravidez 

a) marcas consulta numa nutricionista e ou vai ou racha 
b) comes um pacote de bolachas
c) queres recuperar peso? não chega aquele que já tens?

7) Na hora de fazer a comida da filha

a) fazes uma ou duas sopas e congelas para a semana
b) fazes sopa quase todos os dias, com alimentos sempre diferentes e até apontas tudo num caderninho
c) pedes ao pai e ele que se desenrasque, mesmo que ela coma m&ms com presunto

8) Desejas que no futuro a tua filha seja:

a) uma mulher sensível e generosa 
b) uma mulher bem sucedida e inteligente
c) adulta

9) Casamento perfeito é:

a) ainda só uma miragem, mas quando for, que seja com um vestido branco simples, no campo e só com os amigos e familiares mais próximos 
b) em las vegas, com a mesma roupa com que aterraste: calças de ganga e cabelo meio oleoso, desde que ao lado do teu grande amor
c) um que não exista 

10) Quando falas:

a) pedes a todos os santinhos para que ninguém repare muito em ti
b) adoras que se riam dos disparates que dizes
c) adormeces



RESULTADO:

6 a 9 As - és romântica, mas despreocupada q.b. Queres criar um filho independente, mas seguro e apaixonado pela vida e pelos outros. Gostas de ordem, mas também do lado mais espontâneo da vida.








10 As - és um clone da Joana Paixão Brás, mas menos gaga, esperamos.







6 a 9 Bs - és uma mãe galinha quase, quase insuportável, mas ainda consegues não ser totalmente paranóica. És preocupada porque a tua cria está acima de tudo e não há nada que ames mais no mundo. És auto-crítica e queres dar sempre o melhor de ti. Queres ser a melhor mãe do mundo.







10 Bs - és a gémea separada à nascença que a Joana Gama anda há anos à procura, para a matar porque ela não admite que ninguém seja igual a ela ou, ui, melhor.





6 a 9 Cs - A sério? Quais? Quais escolheste? A da conferência couve-lombardo? A da pinça? É boa, não é, a pinça? Não é daquelas que depois deixa meio pêlo lá sozinho.

10 Cs - Estas hipóteses eram só para sermos um bocadinho engraçadinhas, se tiveres respondido a sério, é algo preocupante. Vai a uma consulta de qualquer coisa (pode ser um alergologista, até) ou, então, não contes a ninguém senão habilitas-te a uma visita de uma assistente social.

Afinal Havia Outra (#12) - Quando o final não é o esperado.

Após um início conturbado, a minha gravidez foi decorrendo normalmente. Às 19 semanas uma indisposição e algumas dores na zona dos rins levaram-me à urgência. Análises, exames, ecografias… e as palavras mágicas: está tudo bem com o bebé, é uma criança saudável e as dores significam que a mãe tem que abrandar o ritmo. Saí do hospital naquele dia levíssima… tive a certeza naquele dia que ia ser mãe de um menino, estava tudo bem com o bebé e prometi a mim mesma que teria mais calma. Isto passou-se num domingo, e na sexta-feira seguinte tinha marcado a ecografia morfológica no Centro de Entrecampos. Desta vez nem ia nervosa, pelo contrário, ia extremamente confiante…

Mais ou menos 40 minutos depois de ter começado a ecografia o médico pede à assistente para ligar para Santa Marta para falar com o médico de serviço e em simultâneo pede-me para mudar para outra sala, porque havia qualquer coisa que não conseguia ver bem no bebé com aquele aparelho. Ok! Deve ser normal este procedimento, enquanto me instalo ele trata de outros assuntos, pensei para comigo! Entretanto começo a ouvir a conversa do médico com Santa Marta: “Podes atender uma paciente que aqui tenho… ela não é de Lisboa… sim, há qualquer coisa no coração do bebé que eu não consigo ver…. “Hããã? Como? Coração? Do meu bebé???? O quê?... (escusado será dizer que nesta época a minha ignorância levava-me a pensar que problemas de coração eram só para maiores de 50!!!). O meu coração parou com o choque, para a seguir disparar desenfreadamente. A minha vida ficou suspensa naquele momento, os meus sonhos desmoronavam-se, as palavras do médico ecoavam-me na mente, as lágrimas corriam livremente… o meu bebé tinha um problema, e agora?

Já passava das 22 horas daquele dia 14 de Março quando segui para o Hospital de Santa Marta onde tinha o Dr. Macedo à minha espera. Após um ecocardiograma e muitas perguntas saí sem um diagnóstico definido, o bebé estava atravessado e não era possível afirmar com certeza qual era o problema, voltaria daí a 15 dias para confirmar. Estava tão mal nesse dia que pedi ao médico que me adiantasse os diagnósticos possíveis e mesmo contrariado ele lá avançou as hipóteses: poderia ser uma CIV (comunicação intraventricular) – era o melhor diagnóstico – ou uma Tetralogia de Fallot, (levei semanas para fixar este nome) que seria a situação mais grave. Isto implicava que o bebé teria que ser operado ao coração pelo menos uma vez, ou mais, dependendo como a situação fosse evoluindo.

Foram 15 dias angustiantes… interiormente só pedia para não me perguntarem pelo bebé, estava de rastos e não conseguia perceber o que tinha corrido mal, e não era isto que esperava quando engravidei. Não sabia como lidar com tudo o que estava a acontecer, até que num desses dias o meu marido disse-me: “Estás grávida de 22 semanas e não há nada que possamos fazer, temos que o aceitar e que o amar independentemente de como ele vier!”. Acho que era aquilo que eu precisava ouvir.

No dia 27 de Março tive a confirmação… o meu bebé tinha uma Tetralogia de Fallot! Repeti-lhe todos os dias que ele seria um lutador e que nós estaríamos sempre lá para ele.

Passei a ser seguida na Maternidade Alfredo da Costa, nas consultas de alto risco e em simultâneo no Hospital de Santa Marta. No dia 20 de Maio, um mês antes da data prevista, entrei em trabalho de parto. Fui internada na MAC, onde ele nasceu no dia 21 de Maio. Foi para os cuidados intensivos de onde teve alta dois dias depois.

Passaram quase 18 anos, ele foi operado aos 2 meses, fez a cirurgia correctiva aos 16 meses, e teve que fazer nova cirurgia há cerca de dois anos. Prevê-se que daqui a 15 anos a válvula tenha que ser novamente substituída.

Ele é um menino extraordinário e muito especial. Não tem grandes limitações e faz a sua vida normalmente como qualquer jovem da sua idade. E é muito mais do que aquilo que eu sonhei... Com ele aprendi a ser mãe... a mãe que ele precisa... (Quatro anos após o seu nascimento demos-lhe um irmão, que nasceu sem problemas de maior!)

Quando o final não é aquele que esperamos e a mãe não sabe, a mãe aprende… e a uma velocidade surpreendente!

Alzira Maia Ferreira

Ámen!

Que as nossas filhas sejam mais espertas do que nós. Ámen. 


Sobrevivi!

Nós, mães, somos vítimas de uma das piores coisas de sempre: sabemos que "é bom sujar-se" [como dizem os anúncios do Skip ou lá o que é], mas até ficamos mal dispostas quando vemos tudo a acontecer. O momento fica em câmera lenta e, em vez de sentirmos que estamos a proporcionar uma nova experiência sensorial ao nosso bebé, algo nos consome por dentro e nos dá vontade de limpar tudo naquele instante. 

Ficamos nervosas, começamos a ficar suadas por baixo das mamas, fazemos imensa força nos maxilares, ficamos muito tensas e não dá! É pegar na miúda, sacudi-la com umas palmadas secas e ir buscar o aspirador grande que o aspirador pequenino nunca serve para nada. Epá, mas é que não serve mesmo. Para migalhas, então, que parvoíce! Dá-nos a esperança que aspira alguma coisa mas, depois, quando o viramos para baixo lá caem a porcaria das migalhas. Parece um velhote a tentar lidar com a sua própria saliva. 

A Irene, de tanto me ver a desfazer bolachinhas para a papa, anda com essa mania. Agora, sempre que lhe dou uma bolacha, adora fazer migalhinhas. Quando está na espreguiçadeira é óptimo. Pego naquilo e sacudo lá para baixo. Hoje foi no chão. 



Começou tudo a acontecer muito devagar. E borrifei-me para isso. Já estava. "Perdido por 100, perdido por mil". A miúda estava a divertir-se e eu já tinha de ir buscar o aspirador grande na mesma. É como quando cai a primeira nódoa na roupa deles. Já está. Agora não é preciso estar com cuidados. Vai para lavar anyway.

Mais eficaz que o meu aspirador pequeno é o Noddy que agradece esta nova mania da Irene. 




O que me fez aguentar foi olhar para ela. Concentrada, a desfrutar de uma coisa nova. Porém, espero que lhe passe que sou mãe fofa uma ou duas bolachas no chão. À terceira, leva ela uma bolachada.



Nunca.

3.04.2015

Odeio! Odeio dar-lhe de comer!

Estive em negação muito tempo. Não queria mesmo admitir, nem a mim mesma porque achava que era de "má mãe" - tenho muito isso. A verdade é que odiava dar-lhe de comer. Não sei se será um fenómeno normal entre mamãs que gostam muito de dar mama, mas achava tudo muito pouco prático. 

Além de que a miúda fechava a boca quando não queria comer ou por graça, não sei. Eu desesperava. Dava-lhe brinquedos para a mão. Sempre tive aquela ideia do "tem de comer a sopa toda" e media a sopa que punha em cada tupperware dela. Depois tive uma epifania e tentei relaxar. Epifania graças ao meu marido, vá. Não quer comer, não come. Se calhar não tem fome. Se calhar não gosta. Se calhar tem muito sono. Porquê impingir? Como já disse num post também sobre comida e/ou sono: os bebés são pessoas. Lá por não comerem não quer dizer que nos estejam a desafiar. Simplesmente não querem comer. Nós é que lidamos mal com isso e "amuamos". 

Deu para relaxar. Deu para pensar em dar-lhe mais livros que ela constantemente atirava para o chão. Ficava ainda mais enervada. Não comia a sopa por gozo. Borrifei-me para as quantidades e compensava com mama. Quando me comecei a borrifar as coisas começaram a correr melhor. Passei a divertir-me e ela também. Ah! Tirei-lhe também o tabuleiro da cadeira e juntei-a à nossa mesa.  Assim as coisas que usamos para "brincar" já não caiem tanto. 

Comecei a ter vontade de cozinhar melhor, de fazer experiências de lhe dar mais coisas para a mão, de fazer as receitas do livro para bebés e, de repente, tenho uma bebé que come muito bem. Não, nem sempre, mas já não conto essas vezes. Não come agora, come depois. Para quê stressar? 

Um truque que já reparei que resulta é não lhes enchermos o estômago todo com a mesma comida. Vamos variando: come a sopa até querer, depois damos-lhes carne picada e arroz e depois pêra. A brincar a brincar até deve ter comido mais que o costume, do que se só tivesse oferecido um prato. 

Agora adoro dar-lhe de comer. Adoro. Adoro cozinhar para ela. Preparar o pratinho. Dançar com ela, fazer truques de magia (que incluem amachucar um guardanapo de papel e dizer que é  um peru), etc.

É mais um momento de amor, não é como a mama, mas é mais ou menos. 

Fotos tiradas pelo meu marido! ;) Tão querido! 

Ah! Se o meu texto vos parecer um bocadinho nervoso, a forma como eu lidava antes com a alimentação dela é porque sou ansiosinha e tal piora com coisas da Irene, claro. Estou a curar-me com ela aos poucos. A aprender. Espero que vocês também. 





A mãe dá (#10) - To Be Touch

Mais uma voltinhaaaaaa, criança não paga! E não paga mesmo. Aqui vai ser de graça. Grávidas e mães de recém-nascidos desse lado, temos passatempo para ganharem... tchan tchan tchan... uma To Be Touch.


Alguém se lembrou de inventar uma almofada fofinha que abraça o recém-nascido e o deixa aconchegado e esse alguém foi a enfermeira Célia, com quem tive aulas de preparação para o parto na Kuantos Meses. Teve uma mãozinha (hehe) de uma designer e voilà!

Empreendedora como só ela, vai de criar esta almofada com a qual podemos dormir durante a gravidez para ficar com o nosso cheirinho e assim deixar o bebé ainda mais seguro no berço. Tem sítio para prender a chucha e o interior das mãos é recheado de sementes, que podem ir ao micro-ondas, para melhorar o desconforto das malfadadas cólicas.


Para participar é preciso:
1) Fazer like na página To Be Baby 
2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe
3) Partilhar publicamente este link no vosso perfil do Facebook
4) Preencher o formulário em baixo

Condições:
O vencedor será anunciado no dia 13 de março de 2014, sendo aceites inscrições até às 23h59 de dia 12 do mesmo mês.
O vencedor será escolhido aleatoriamente através de random.org.
Só é válida uma participação por endereço de e-mail.

Nunca estive tão bonita.












eu estava assim.
ela estava ali.
já eramos três.
fui a grávida mais feliz de todas.
a gravidez perfeita.
uma luz e uma serenidade sem explicação.
senti-me bonita.
senti-me completa.


Ando nostálgica, com vontade de voltar a ter a Isabel dentro de mim, só para mim. De a sentir, todos os dias. Meu Deus, que saudades! 

Já passou um ano desde que a Rita Ferro Alvim me deixou rendida com estas imagens. Um ano depois, voltámos a fazer a sessão com ela, para assinalar o primeiro aniversário da Isabel. Estou super ansiosa para ver as fotografias, porque tenho a certeza de que estão fantásticas, como sempre.

Um ano. Um ano. Tenho de repetir muitas vezes, porque ainda nem acredito.

3.03.2015

Estou grávida!

Há pessoas que percebem logo que estão grávidas. Há pessoas que fazem testes de gravidez e ficam à espera do tracinho. E depois há pessoas que só descobrem às 6 semanas e 6 dias, simplesmente porque notaram que o nódulo da mama está um bocadinho maior e decidem fazer uma ecografia mamária. Essa pessoa sou eu. 

Marquei consulta na ginecologista e lá fui para que ela me marcasse exames e já que lá estava disse-lhe que estava a pensar engravidar, que tinha parado de tomar a pílula há uns dois meses e tal. E já agora, já que ali estava, que me apalpasse toda e visse se estava tudo nos conformes. "Ai está grávida! Está, está!", espingardou alto. Comecei a chorar, completamente apanhada de certeza. Uma emoção enorme. "Mas como? Já? Mas o David nem está aqui..." pensei, sem conseguir parar de chorar. "Quer ouvir o coração?" "Coração? Já se ouve?! Oh meu deus!" E lá ouvi, completamente extasiada. Depois pensei em todos os disparates que tinha feito uns dias antes, como beber vinho ao jantar. Depois lá percebi por que é que tinha ficado mal-disposta com um iogurte. E com peixe. Ah! Então era isto:


No telemóvel a SMS: "Essa consulta está demorada. Está tudo bem, amor?", ao que respondo: "Ainda nem começou, vê lá! Nem no privado tenho sorte...". Tudo para o empatar mais um bocado. Queria muito contar-lhe, mas não por telefone.

Fui comprar uma prenda a correr. Lembro-me de sentir que caminhava sobre algodão, leve, leve e que tudo me parecia surreal. Estava a comprar a primeira coisa para o meu bebé. Tinha de me despachar e num instante comprei este body, na Zara. Perfeito.


Entreguei-lhe, abriu e sorriu. Achou que fosse para a sobrinha dele, mas achou pequeno (a Laura tinha 3 anos, o body era para 3 meses. Homens!). Olhei para a barriga e acenei com a cabeça. "Estás a gozar?!", perguntou, de queixo caído. Logo depois ficou com os olhos brilhantes e beijou-me. Rimo-nos, rimo-nos muito e não me lembro de termos feito outra coisa nesse dia. Foi no dia 29 de julho de 2013.

E vocês, como descobriram e como contaram aos vossos mais-que-tudo? E já agora, a reacção deles também foi "estás a gozar"?

Agrupem-se, prenhas!

Imaginava lá eu que ia ser daquelas pessoas que tinha um grupo de amigas da internet, que nunca antes tinha visto na vida. Sim, mesmo agora que o mIRC já acabou e em que eu não podia passar a minha vida no #lindas a ser humilde. 

Por obra e graça do Novo Banco lá fui parar ao fórum De Mãe para Mãe. Alguém teve a brilhante e amorosa ideia de abrir um thread com o título "mães de Março de 2014" à qual eu me juntei, em pânico para poder falar com outras mães sobre o que eu sentia e se a quantidade de puns que eu dava era igual à delas ou se estava alguma coisa errada com a bebé. 

Houve outro alguém (desculpem, moças, mas como só lá fui parar depois de vocês, não sei quem fez o quê) que teve uma ideia ainda mais brilhante (parecia um aileron de um Seat Ibiza na Vasco da Gama) e criou um grupo fechado no Facebook. 

O que partilhávamos aqui? Tudo. As nossas roupas, as nossas barrigas, as nossas lineas negras (não é uma referência ao single de Juanes, não), a cor dos nossos cocós quando começamos a tomar ferro, as ecografias, coisas nojentas dos nossos pipis, choradeiras sem motivo, os preparativos para o parto, etc. 

Como engravidei "cedo" (na minha cabeça, para o que eu tinha planeado antes de conhecer o meu marido - que era não engravidar), não conhecia ninguém que tivesse estado grávida neste novo milénio. Esta foi a minha família, as minhas melhores amigas, as minhas irmãs e, confesso, a salvação do meu casamento por passar tudo para elas e menos para o Frederico (tem nome de beto, não tem, o meu maridinho?). 

Desde que a Irene nasceu que ando mais ocupada e acabei por partihar aqui no blog o que dantes partilhava lá no grupo. Acho que também não devem sentir muito a minha falta porque nos primeiros meses de vida da Irene, como ela demorava 20h a mamar, eu lia imensos artigos científicos e era o que eu publicava por lá. Chata, eu sei. 

Agora estamos na fase de comemorar os aniversários dos bebés todos - houve alguns traidores que nasceram antes de Março, mas reunimo-nos todas e deixamos ficar essas mães no grupo na mesma! ;)

Grávidas, agrupem-se. Façam o que nós fizemos. Acho que a gravidez se torna algo ainda melhor, os partos também e ganham uma nova família.

Estou toda sentimental porque andamos todas a ver o histórico do que escrevemos há quase um ano quando fomos parir e isso. Eis alguns dos meus posts! 


Vejam as datas e as horas, acho que vale a pena (para quem não tiver um rabo para fazer e for muito cusco ;))



















Não lhe quero cortar o cabelo e ponto final!

A Isabel nasceu e parecia um macaquinho, acho que já contei essa história. Pelaria por tudo o que é canto e toda a gente a fazer questão de compará-la com um primata. Nada contra, adoro macacos (menos os que vejo os condutores tirarem nos carros - será que acham que os vidros são fumados?), mas também tinha olhos na cara, apesar de quase me terem saído das órbitas durante o parto.

Bem, a minha macaquinha transformou-se numa Cinderela e a pelaria foi à vida. Restaram os cabelos da cabeça, fininhos, fininhos, e uma quase monocelha (quando as sobrancelhas se unem). Já tirei com cera e com gilette, mas voltam sempre a nascer. Tive de recorrer à pinça e ela até nem chora muito. Estou obviamente a gozar, não fiz nada disso. Nem tenciono fazer.

Quanto ao cabelo, toda a gente me diz "tens de lhe cortar a franja, coitadinha". Ok, já lhe chega à ponta do nariz e vai-se a ver e é por isso que ela tropeça e cai tanto, mas eu tenho medo. Eu consigo saber a 300 metros que bebés foram submetidos ao Eduardo Mãos de Tesoura. Ora ficam a parecer uns abades, ora uns hippies. Franjinhas rentes ao cocuruto da cabeça não me agradam nada. Notei logo quando a Joana cortou o cabelo à Irene e aquilo ficou mesmo muito, muito estranho. Por isso, não quero, para já.

Agora, soluções: a que gosto mais são os laços. Só aguentam 10 minutos de cada vez naquela cabecinha porque ela adora arrancá-los. Fitas não ficam naquela cabeça nem 1 minuto. O que ainda aguenta lá mais tempo ainda são as palmeirinhas, que ela não consegue arrancar com facilidade, mas acho que não lhe ficam nada bem.

Há mais soluções? Não, pois não? Pronto, ficamos assim. Laços, enquanto ela não se lembra deles. Grandes, coloridos e a fazer pendant com as roupas, mesmo à betinha.