6.16.2016

A minha (nossa) sessão de grávida

Estava frio naquela manhã. Nem eu nem a Isabelinha vestimos o que tinha preparado para a sessão fotográfica. Já tinha feito uma durante a gravidez da Isabel e agora quis repetir a dose: já sabem, sou toda muito romântica e adoro guardar estes segundos, não vá a memória trocar-nos as voltas. 

Aproveitámos o cenário maravilhoso da Quinta do Hespanhol, no dia a seguir ao casamento que lá tivemos, e foram estes os momentos captados pela lente da nossa Joana Sepulveda, do Love Lab. Acho que já nos conhece tão bem que é praticamente só deixar fluir a nossa dinâmica em família. O resultado é sempre brilhante. Adoro, adoro!


























Fotografias: Love Lab

Gostam?
(Ainda tenho mais mil novecentas e trinta e cinco para vos mostrar. Não m'aguento. Hehe)

Fiz bolachas e a Irene fartou-se de chorar.

Ontem, como não estava assim muito bom tempo e a Irene está um bocadinho ranhosa, foi dia de encontrar actividades para se fazer em casa. Lembrei-me de umas formas que o Frederico uma vez tinha mandado vir online do Continente e decidi aproveitar para fazer umas bolachas de manteiga. Procurei a receita na net, ignorei a parte do açúcar e tentei substituir por mel, mas ficaram a saber a nada na mesma. Não foi por isso que ela chorou, já lá vamos. 

Foi tão divertido. Fizemos a massa com ela a (des)ajudar e acabamos por ter de envolver o pai no processo para garantir a segurança da Irene que estava em pé em cima do banco porque eu tinha literalmente as mãos na massa. 

Foi mesmo emocionante. Adoro quando fazemos coisas juntos. 







Ai que malandros que fomos e ainda fizemos uma fora das formas, ai ai! 

Isto tinha um prato, mas com a edição parece que dei tudo para a fotografia e botei as bolachas em cima da mesa, mas não.

Mais de perto para ver se conhecem algum dos gajos. 

Agora para verem a qualidade da orgia, a maluqueira das fadas e dos meninos, todos juntos sem olhar a bichezas. 

Ah! Agora explico porque é que a miúda se fartou de chorar. Houve uma das fadinhas que ficou sem cabeça e... foi complicado para a Irene assistir a essa decapitação à Ned Stark da Game of Thrones. 


6.15.2016

a Mãe dá: Playmobil para o menino e para a menina!

Hã? É ou não é bom? E sem pretexto! Estamos a dar tanta coisa que, qualquer dia tenho de fazer um ganso com um guardanapo de papel para ter alguma coisa para vos dar. Estamos super contentes por termos Playmobil para vos dar. Com sorte também faz parte da vossa infância e é sempre uma prenda "em grande"! Daquelas prendas que estão mais reservadas para o Natal ou para os anos. Imaginem como vai ser dar-lhe isto só porque sim ou, então, embrulharem-nas e deixarem isto para depois eheh. 

Temos 6 caixas de cada kit para vos oferecer. Querem saber o que têm de fazer?





1 - Façam like na página de Facebook d'a Mãe é que sabe

2 - Partilhem o post referente ao passatempo no nosso Facebook publicamente no vosso perfil. 

3 - Comentem-no identificando três pessoas e dizendo se querem os dragões ou as fadas. 

4 - Os 6 vencedores de cada caixa Playmobil serão seleccionados através de random.org. 

5 - As participações serão válidas até Domingo, 19 de Junho, às 23h59.

6 - Só é válida uma participação por pessoa.

7 - Os vencedores serão revelados em comentário ao post do Facebook e terão que enviar um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o assunto "Playmobil" com o vosso nome e morada até 24 horas depois. 


Boa sorte!!!! ;) 

A Irene foi escolher uns óculos.

Não sei se a Irene vai precisar de óculos ou não. O rastreio, para já, ainda é precipitado, mas quando ela precisar de o fazer, sou bem capaz de ir à Fábrica dos Óculos do Cacém só porque tem imensa escolha e ela não apanha uma seca por estar tudo feito à medida dela, para ela se entreter. Nunca pensei que houvesse um "oculista" só para crianças, mas faz todo o sentido. A Irene acabou por escolher uns de sol! 

Bem, fomos à inauguração por fazermos parte da família Barrigas de Amor e agora podem ver o que aconteceu por lá! Nós ali no meio de pessoas conhecidas, ai que lindo! 



             


Aproveito, já agora, também para vos dizer que deste domingo a 8 vai haver o Encontro VAMOS SER PAIS na Amamentos em Telheiras entre as 14h45 e 17h30. Saibam mais aqui

O meu parto.

Dia 31 de maio, terça-feira. Antes de sair de casa, maquilhei-me e vesti uma roupa gira. Tirei, sem saber, a minha última fotografia grávida. Sentia-me bem, feliz. Estava pronta para receber a Luísa e o meu corpo já me dava mostras de que estava para muito breve. Além das sessões de contracções regulares desde sábado e da perda do rolhão mucoso, o meu feeling estava certo. A minha querida médica pediu-me que ficasse de repouso até 5a, dia em que já estaria de volta a Lisboa, mas não conseguimos esperar por ela. Estava no Hospital de Santarém, no ctg das 39 semanas (com 38 + 6 dias), cheia de contracções muito regulares, colo favorável e já não saí de lá. Telemóvel do David, que estava em Lisboa a trabalhar, desligado. Boa, mesmo no timing perfeito. Mãe já avisada para ir buscar as malas a casa. E a máquina. E o kit das células. E... E eu num misto de lágrimas de emoção e de sorriso nos lábios. Ia ser naquele dia.  Era real.

Já não vi a minha mãe e entretanto o David chegou, já estava eu numa daquelas batas sexy, abertas atrás. Trocámos beijinhos e risos nervosos. Íamos repetir a dose, naquele que seria o dia mais feliz das nossas vidas. Perguntei-lhe se tinha almoçado bem e suspirei só de imaginar o hambúrguer com queijo das ilhas. Lamentei ter tomado o pequeno-almoço às 9 horas e não ter feito um lanchinho entretanto. "Se for como o da Isabel, vou estar sem comer até amanhã". Desta vez, não tínhamos um quarto só para nós, estávamos acompanhados por mais um casal, apenas separados por um pano. Eu ia tendo as minhas contracções, cada vez mais e mais dolorosas, ia fazendo as minhas respirações e a grávida do lado, internada por ter pouco líquido amniótico mas sem avanços na indução do parto, a ter de "sofrer" comigo e com as minhas queixas. Demorei a pedir a epidural. Já da outra vez deixei para o limite dos limites, quando já sentia que não ia aguentar muito mais tempo naquilo, com tanto sofrimento e ainda longe de ter a dilatação feita. De 3 em 3 minutos, sentia as dores mais intensas do mundo, mas que, por incrível que pareça, têm ali qualquer coisa de bom, acho que por sabermos que não são em vão. No meio de tudo isto, fui alegremente conversando com as enfermeiras e com as técnicas, todas de uma simpatia e dedicação ao que fazem enormes. Não dei pelo tempo passar. 

Faltavam menos de dez minutos para as oito da noite quando percebemos que estava na hora. Fui a caminhar para a sala de partos, acompanhada pelas enfermeiras. O David foi logo de seguida. Pedi-lhes para, caso tudo corresse bem, ser eu a receber com as minhas mãos a minha filha e que a colocassem logo no meu peito. Fiz três vezes força na mesma contracção. Aliás, duas durante a contracção e outra logo de seguida. A Luísa nasceu e chorou, quente e escorregadia, às 20 horas em ponto. Tão bonita, tão perfeita. Não a achámos parecida com a Isabel, quando nasceu. Veio para o meu peito e soube logo o que fazer. Foi uma emoção enorme, inexplicável. Tinha a minha segunda filha nos meus braços e tinha sido tão fácil e tão bonito.




O David, trémulo, tinha entretanto cortado o cordão. Vi a placenta, perfeita. Não fui submetida a episiotomia e só tive de levar um ponto de correcção. Na da Isabel, por ter sido com ventosa, ainda tinha andado ali a penar umas semanas, com os pontos. Pensei logo "esta recuperação vai ser um luxo". Depois fui para o recobro, onde a Luisinha voltou a mamar e onde estivemos os três felizes da vida. 

Adorava contar-vos que a seguir fomos para o quarto e que este foi o dia mais feliz da minha vida. Queria muito que a história acabasse aqui. Mas não. Não foi o dia mais feliz da minha vida. Foi o mais difícil, aquele em que tive mais medo, em que senti que podia morrer, em que me despedi dos meus amores. Essa história fica para outro dia, até porque, apesar de tudo, tenho muito a agradecer. Mas hoje só me quero lembrar das coisas boas, já que afinal são essas que me habitam. Estou bem, estou feliz e o amor pelos nossos filhos cura tudo.

Na maminha

A ser vestida

6.14.2016

O jogo preferido da Irene.

No outro dia, quando o pai chegou a casa surpreendeu a Irene com uma prenda. Ele é como eu e não resiste em comprar-lhe qualquer coisa quando anda a "passear" mais sem rumo numa loja em que também tenha coisas para ela (como é o exemplo da FNAC). Como ele passa todos os dias com ela em casa até eu voltar do trabalho foi-lhe fácil encontrar algo que pudessem brincar os dois e em que ficassem os dois felizes com a escolha.

A ideia é pescar os números/cores (que têm a forma de peixe) com uma cana e depois colocar os números no sítio correspondente ou na cor certa. 














Estou encantadíssima com o jogo, não acham giro?

Os vossos andam doidos com o quê? ;)

Dia 19 faço 30 anos e tenho um convite para vocês

Já têm planos para dia 19, o dia mais importante do ano? Eu já: planeio ter uma noite do caraças, a dormir cerca de 30 minutos de cada vez, entre mamadas, cocós e filha de dois anos que vira exorcista de três em três horas, na melhor das hipóteses; depois vou apanhar 2 minutos e meio de sol ao pé da piscina; a seguir almoço qualquer coisa requentada na minha cama, a espalhar migalhas de pão pelos lençóis, enquanto dou mama... E por aí fora. Assim vou comemorar a entrada nos 30! Hehe mentira, vou arranjar-me e vestir o meu melhor vestido, que em menos de nada vai ficar a cheirar a leite coalhado. ;)

Mas tenho um convite para vos fazer, para que tenham um dia bem giro. Das 10h às 20h, na Casa do Campino, em Santarém, vai decorrer o "Mamãs, Bebés & Companhia", com várias marcas, worskhops (amamentação, cuidado com a pele do bebé, lanches para os filhos e snacks para grávidas, entre outros), muitas actividades para os miúdos: hora da história, aula de zumba para mamãs e bebés e crianças, teatro de fantoches, quintinha pedagógica, batismo a cavalo, pinturas faciais e jogos tradicionais.


Podem consultar o programa aqui ou ir à página do Facebook, aqui.

A entrada tem o valor símbólico de 1€, que reverterá para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de Santarém (APPACDM).

Podem ainda ir comer uns pampilhos à Bijou, dar um saltinho às Portas do Sol (com uma vista impressionante sobre o rio Tejo e a lezíria e com escorregas para eles), e passar um dia em cheio na minha cidade. Vão gostar!

6.13.2016

Sessão fotográfica falhada.

Adoro fotografar, adoro a minha filha e tenho este blog. Tudo junto dá vontade de, às vezes, fazer uma coisa mais compostinha e tirar fotografias mais "quelque chose". Comprei uma máquina de fazer bolinhas de sabão na Tiger (que agora é Flying Tiger - finalmente percebe porque é que deram um nome diferente à do Oeiras Parque, juro que me perturbou até saber o motivo), a recarga de glicerina (ou lá o que é) e pensei: "vou fazer a delícia das crianças lá da quinta para onde vou passar uns dias". 

Lá levei, mas esta máquina (como qualquer coisa) tem alguns inconvenientes: se a pusermos no chão, provavelmente vamos ver uns quantos putos a cairem no chão tipo Family Guy por causa do sabão todo que fica espalhado. 

Pus a máquina na relva, já tinha vestido a Irene com um vestidinho que lhe ofereceram nos anos, foi com as sandálias a combinar, teve de ser e lá fiquei eu à espera de umas fotografias fabulosas ao final da tarde, mas não. Ela borrifou-se para a máquina e só tive uns 20 segundos para tentar fazer alguma coisa. 

Tinha tudo para correr bem, não tinha? 

Assim que arrumei a máquina e tinha um fundo muito foleiro tipo um Opel Corsa e uma mangueira já ficou ela doida... grrr...


A máquina nem devia aparecer no enquadramento. Parece um catálogo elaborado de uma loja dos chineses. 

Ai que coisa tão engraçada para eu ignorar e ir dar mais atenção a uma formiga cheia de tétano ou de candidíase.

"20 euros nisto, mãe? Se bebesses um pouco do frasco e arrotasses, fazias o mesmo efeito..."
Bom, quando ela tiver filhos, vou fazer como a minha mãe: guardar isto durante 30 anos num sítio qualquer lá em casa (eu acho que há um sótão escondido ou assim) e depois saco disto num domingo qualquer e digo-lhe "hã??? lembras-te disto???".

As mães têm todas um sítio destes em casa, não têm?

Ser mãe é chorar com isto.

Estava agora a filtrar as imagens das férias e deparei-me com esta fotografia (em baixo) que me fez automaticamente chorar e por vários motivos. Por ter sido espontâneo e eles realmente se darem assim um com o outro, por uma sensação de estar tudo "certo" e porque sinto saudades de ser pequenina e de ter o meu pai também "ali" comigo.

Estou a lembrar-me do meu primeiro sentimento depois do parto, o meu primeiro segundo de "consciência" do que tinha acabado de acontecer (foi um parto muuito complicado) foi quando o Frederico lhe pegou ao colo. 

Ser mãe (também) é chorar com isto. São os nossos filhos que nos dão muita da nossa vontade de viver e de sermos felizes, mas a moldura de ter a família junta (seja a original ou nem por isso) é maravilhosa. Aprecio com uma felicidade a triplicar por reconhecer a "sorte" que a minha filha tem. 



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Amor de irmã mais velha

Não tem sido fácil, mas vale cada respiração mais profunda, cada coçar de cabeça, cada lágrima, cada nervo em franja. As birras já se fazem sentir com maior regularidade, o mimo da mãe é cobrado a cada instante, as noites voltaram a ser mais difíceis. Mas. O "mas" aparece sempre como tábua de salvação. É que vale mesmo a pena. Por momentos como este. 



Ser mãe de dois é abraçar a árdua tarefa de nos desdobrarmos, quais super mulheres, não deixando que nada falte a um ou a outro. É ir ao quarto da mais velha, acudir-lhe o choro nocturno, com a bebé pendurada na mama. É fazer contorcionismo, com o corpo e com o espírito. Mas, lá vem o "mas", é também ver a Isabel beijar a mana, uma e mais uma vez, é vê-la correr para ela sempre que chega a casa ou quando acorda, é ouvi-la falar baixinho para a Luísa, com carinho e cuidado, como que a contar-lhe um segredo, é presenciar um riso de satisfação ao achar que a mana lhe fez uma festinha, propositadamente. E fez, nós vimos. Momentos destes não têm preço e valem cada dificuldade. 

















"Colinho à mana". É o que mais pede, desde que a mana nasceu. E é a principal razão do seu choro, quando o pedido é negado. Oferece-lhe todos os peluches e brinquedos, quer tapá-la "até ao pescoço" e contacta, orgulhosa, "não está a chorar!", quando tem a bebé calminha no colo dela, por cima de uma almofada. "Os olhinhos a acordar!", diz-nos, contente por ver a irmã a abrir os olhos e a ficar a olhar para ela.

Vais ser uma irmã mais velha maravilhosa, Isabelinha. Não tenho dúvidas.


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