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2.14.2018

O que querem dizer os desenhos deles?

É tentador interpretar os desenhos deles. Pelo menos para mim, além de ser tentador é extremamente interessante. Já quando era animadora de festas de aniversário para crianças, quando sugeria que todos desenhassem, ficava deliciada a observar o processo e também as mais variadas explicações que iam dando.  Era nessa actividade que conseguia conhecer os miúdos e era a parte que mais me entusiasmava - a parte de andar a ouvir berros de um lado para o outro e de evitar que se partissem todos não era o que mais me agradava. 

Além de ter uma amiga que teve alguma formação neste sentido e de já me ter sugerido algumas possíveis interpretações para desenhos da Irene - aconteceu naturalmente, não estive a submetê-los para diagnóstico, ahah - no outro dia, quando passei por uma livraria, encontrei um livro que me chamou a atenção:  "A Arte Descobre a Criança" por Eurico Gonçalves (tive de ir ver quem é, mas é um artista com uma carreira muito admirável, caramba, respect!).

Após leitura do primeiro capítulo, quis partilhar algumas dicas que ele nos dá para receber melhor a arte dos nossos filhos. 

1)  Não elogiar em demasia nem mostrar decepção ou tristeza. 

Ui. O que me farto de elogiar a Irene para tudo e mais alguma coisa. Já tinha lido sobre "os elogios" e como torná-los eficazes para ajudar a que se sinta mais segurança, mas confesso que me é difícil não reagir com espanto por estar mesmo espantada. Porém, faz sentido o que o autor diz. A criança é, neste contexto, um verdadeiro artista e "Se, por um lado, a criança sente tristeza perante a indiferença do adulto, por outro lado, acaba por se tornar insensível ao aplauso sistemático". 

2) A criança esquece-se do que desenhou. 

Não vale a pena (nem convém) perguntarmos-lhes o que desenharam e porquê (isto aquando das primeiras manifestações gráficas, quando são mais pequenos, claro). A melhor maneira de tentar perceber o que poderá estar a ser representado através de símbolos pelo pequeno artista será assistir ao processo, sem interferir. Observando e, muitas das vezes, ouvindo porque é habitual falarem durante o processo.

3) O tamanho dos objectos poderá representar maior relação/afectividade.

É frequente ou até expectável que nos primeiros desenhos não haja uma representação realista das pessoas, animais ou objectos. As crianças deixam transparecer ainda a perspectiva mais emocional da realidade. 

4) É normal que expresse muitas vezes o mesmo tema.

Não vale a pena tentar motivar o artista para outros temas. A criança representará o que estiver a ser trabalhado na sua mente e enquanto esse trabalho não estiver finalizado. "A expressão é motivada pelo que mais a impressiona" e "o tema da criança é ela própria", pelo que se desenhar uma piscina durante meses... é perceber que terá tido impacto nela e que está a "resolver". 

5) Cuidado com as perguntas.

Ui. Então eu que estou sempre numa de "dá valor ao que ela produz", tento envolver-me e certamente que sou guilty disto. Fazer as clássicas perguntas "Já pensaste no que vais pintar?", "O que pintaste? faz com que o fluxo normal, autêntico e catártico seja quebrado. Além do que, por ser tudo tão... "o que saiu" à criança, a resposta que ela nos dará será algo "do momento" em que perguntámos e por isso não tão cru como poderia ser o desenho, além de possivelmente parcialmente inibido por ter de traduzir para comunicação verbal e em confrontação directa.  É suposto ser uma actividade espontânea: "... nas actividades espontâneas, como a pintura livre, o tema não é dado, nem imposto (...). Esses limites condicionariam a própria liberdade de expressão, sendo esta faculdade que importa estimular e desenvolver". 

E aqui já entra algo que compreendo: dar espaço para que a criança desperte a sua criatividade. Sendo esta uma característica muito útil a muitos níveis, até a nível pessoal para saber enfrentar o dia-a-dia com outras soluções que vão além do imediato, expressando-se pessoalmente de forma que a faça mais feliz, etc. 

E foi também por isto que me me fez sentido falar da 2ª edição do Concurso de Desenho da Tosta Rica da Cuetara em que o vencedor vai ter o seu desenho nas bolachas a sério ! What? Eu acho que me passaria com isto se fosse miúda. Aliás, mesmo agora! Vai haver um júri que claro que terá em conta a idade da criança quando olhar para o desenho, por isso se ainda só tiverem pequenos girinos aí em casa, não se preocupem que caso haja já miúdos a darem-lhe forte, têm hipóteses. 

Mas, se não forem pessoas com muita fé nisto dos passatempos (eu não era quando participava nestas coisas), há prémios todos os dias. Também vão encontrar o melhor desenho do dia e, mesmo assim, já recebe o prémio espectacular que é ver o seu próprio desenho em bolachas. Uma lata de bolachas personalizado. Ahhhh!!! Quero participar! Não estou a gozar, só me vêm é palermices à cabeça hahah. Vá, seriedade.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF5ifVjGHi3vZkz2V50MfoQqtXwx1VBRgmUROs4pPOZzPAc3JGzfNDp4uiWxsHjImcN9zQvWZcm5wNctkCJgGtdZg2dNc-sI_n88ZcJUjrIDjgzUqvult2afJFuruwhScNDB1x1ejWKOo/s640/IMG_0487.jpg


No final do concurso (acaba dia 31 de Março) vai haver uma compilação num caderno com muitos dos desenhos recebidos e que irão ser distribuídos em hospitais, no serviço de pediatria no Dia da Criança. Para além de tudo o que já vos tinha falado da importância do desenho e das crianças quererem ser levadas a sério, ainda há uma vertente solidária... oh!! Falar sobre estas coisas assim dá gosto.

Estive a experimentar participar no passatempo (Schh, não façam essa cara, não era para fingir que era a Madalena de 2 anos, era só para ver se era realmente fácil) e... é só irem (as crianças) ao site e usar o rato para desenhar numa bolacha o que quiserem, depois de um simples log in.

Por isso, toca a ir ao site ou então descarregar a app e fazer esses desenhos lindos.



A Irene agora está louca com a colecção da Ladybug da Tosta Rica da Cuetara (estou zangada com todas as mães que esgotaram esse disfarce de Carnaval porque era o que ela queria) e vai toda vaidosa de vez em quando com as Tosta Rica na lancheira. Passa o dia inteiro a fingir que é a Ladybug ou o Adrien e depois tem bolachas com os desenhos deles. Claro que se passa! É o equivalente a eu ter um par de ténis para estrear diariamente, para aí - tenho de traduzir o entusiasmo da minha filha para ténis para perceber melhor o que ela poderá sentir, ahah. Ah e vocês sabem o jeitaço que dá estarem divididas em saquinhos para não termos que andar a pô-las em tupperwares ou a embrulhar em celofanes e afins para irem no lanche deles.

Adorava saber que tinha sido algum dos vossos filhos a desenhar bolachas! Isso até deveria constar do currículo deles para sempre. :)



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12.05.2016

a Mãe gosta (#04)

Hoje acordei com uma grande dor de garganta. Tive de cancelar o treino e tudo, sniff. Enquanto estou à espera que o Frederico volte com a minha carteira (que foi na mala da Irene) e, pelos vistos, sem ela não posso ter uma consulta de urgência...  Mostro-vos a nossa descoberta deste fim-de-semana. Quando fui ao Celeiro na semana passada numa "visita de médico" porque não tínhamos fruta, dei com elas. Além de me ter apaixonado pela embalagem (não consigo escrever pacote - ups, já está), deu-me a sensação que devem ser das melhorzinhas que andam por aí. O que acham vocês? Tirei fotografias ao rótulo e tudo. 


Escusado será dizer que a Irene delirou com as letras! 









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6.16.2016

Fiz bolachas e a Irene fartou-se de chorar.

Ontem, como não estava assim muito bom tempo e a Irene está um bocadinho ranhosa, foi dia de encontrar actividades para se fazer em casa. Lembrei-me de umas formas que o Frederico uma vez tinha mandado vir online do Continente e decidi aproveitar para fazer umas bolachas de manteiga. Procurei a receita na net, ignorei a parte do açúcar e tentei substituir por mel, mas ficaram a saber a nada na mesma. Não foi por isso que ela chorou, já lá vamos. 

Foi tão divertido. Fizemos a massa com ela a (des)ajudar e acabamos por ter de envolver o pai no processo para garantir a segurança da Irene que estava em pé em cima do banco porque eu tinha literalmente as mãos na massa. 

Foi mesmo emocionante. Adoro quando fazemos coisas juntos. 







Ai que malandros que fomos e ainda fizemos uma fora das formas, ai ai! 

Isto tinha um prato, mas com a edição parece que dei tudo para a fotografia e botei as bolachas em cima da mesa, mas não.

Mais de perto para ver se conhecem algum dos gajos. 

Agora para verem a qualidade da orgia, a maluqueira das fadas e dos meninos, todos juntos sem olhar a bichezas. 

Ah! Agora explico porque é que a miúda se fartou de chorar. Houve uma das fadinhas que ficou sem cabeça e... foi complicado para a Irene assistir a essa decapitação à Ned Stark da Game of Thrones.