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6.13.2018

Querem um Natal inteiro de livros no Verão?

Andamos deliciadas com os livros da editora 20|20, da Booksmile e, especialmente da Fábula. Muitos deles são lidos por mim à Irene à noite. São alguns dos preferidos dela. E queríamos muito partilhá-los convosco.  São uma escolha pessoal minha para vocês, até já as partilhei com a Joana Paixão Brás que ainda no outro dia (bem à Joana) fez um piquenique com as histórias à mistura no jardim da Estrela. Lindas <3

Ainda bem que isto é um blog para mães, senão os rapazes nem olhariam para o livro com aquele decote, ahah. 

Aquilo que têm de fazer:


Fazer like na página da 20|20;


 e comentar este post aqui em baixo taggando três amigas


(vai aparecer quando o passatempo estiver on) 

E, pronto, já chega :)

Já agora, são estes os livros. Há algum pelo qual já estejam apaixonadas? 


Dou-vos os resultados daqui a uma semana em comentário à vossa participação no Facebook, ok? É o métido do costume. :) 


6.12.2018

Não se esqueçam de vocês.

Não estou a falar de irmos ao cabeleireiro ou fazer as unhas. Não estou a dizer de termos um "jantar de amigas", nem estou a falar de "vestirmos a roupa dantes". 
Não tem que ver com isso. 

Tem que ver com tudo o resto. 

Não há "antes e depois" nas coisas que gostamos de fazer. Aquilo que gostavam antes de serem mães há de ser o mesmo que depois.

Por isso, a seu tempo, arranjem maneira de fazer tudo o que gostam :).

Agora, aos 4 anos da Irene, estou a conseguir voltar ao stand-up. Felizmente. "Voltei a ser eu".

O prazer de voltar a palco, de fazer o público rir (ou tentar, heheh) é... fantástico. 

Voltem ao vosso stand-up. Assim que puderem. Vocês não deixaram de ser vocês. Quando muito deixaram de fazer algumas coisas que gostam... por agora. 



Fotografia: Tiago Cruz

6.11.2018

Tudo o que já fiz para a adormecer...

Se andarem para trás nos posts daqui do blog, especificamente aqui, vão ler todos os meus dramas sobre o sono da Irene. Não dormiu uma noite inteira até aos 3 anos (dormiu até aos 3 meses, depois tudo virou) e, para além disso, adormecê-la era uma dor enorme, para as duas. 

Tudo o que pensava na altura: 

- Tenho de a adormecer completamente no escuro, porque isso faz com que ela fique mais calma e não se distraia tanto. 

- Não podia sair do quarto enquanto ela não adormecesse senão estaria a dizer-lhe que, se chorasse, que iamos sempre para a sala (às vezes ficava duas horas a tentar adormecê-la e também nas sestas).

- Desistia n vezes numa pilha de nervos e ia para a sala. Sentia que tinha "falhado" e estava toda eu um cúmulo de ansiedade. 



Até ao 1º ano: 

- Ela dormia no berço. 

- Dava-lhe de mamar na poltrona e, quando adormecesse na mama, voltava a pô-la no berço. 

- O berço "tinha picos". 

- Tinha de esperar até que ela estivesse em sono profundo, fazendo o truque do braço (levantar o braço dela e ver se o deixava cair ou se ainda estava "consciente"). 

- Às vezes não conseguia tê-la no quarto comigo, estavamos as duas muito ansiosas, então punha-a na espreguiçadeira, na sala. 


Até aos 2 anos e meio:

- Dormia num colchão no chão com barras protectoras laterais.

- Eu adormeci-a deitada. Dava-lhe mama já deitada. Quando ela adormecesse rebolava ou eu saia da cama de fininho (sendo que 90% das vezes acabava por adormecer)

- Comecei a cantar-lhe músicas e a abanar-lhe o rabo depois de uma longa viagem para descobrir que maneira de a abanar e que músicas devia cantar. 

- Deixei de me deitar com ela para a adormecer, apenas para a readormecer com mama a meio da noite, sendo que acabva por adormecer lá a maioria das vezes. 

- Passei a dar-lhe mama na poltrona e deitá-la depois já com a "mama dada", passando imediatamente para o abanar de rabo. 


Até aos 3 e picos: 

- Dormia numa cama alta individual com barras protectoras laterais. 

- Dava mama sentada na cama e, quando apagasse a luz, era para adormecer. 

- Deitavamo-nos e abanava-lhe o rabo enquanto cantava até adormecer. 

- Quando estivesse em sono pesado, saía de fininho do quarto. 


A partir dos 4: 

- Sem barras laterais (cama encostada de um dos lados à parede).

- Dou mama sentada (cada vez mais rápido e menos vezes).

- Deitamo-nos (e contamos uma história) e, quando apagamos a luz, é para ficar em silêncio (not).

- Festinhas na cabeça ou massagens nas costas até adormecer. 


Agora é a melhor fase de todas. Tenho amado adormecê-la. Finalmente. É tão melhor para as duas quando tudo corre bem. Esotu mesmo muito feliz.

O que queria com este post é que vocês sentissem que os vossos "hábitos" não são mais "estranhos" do que os de qualquer outra pessoa e que, acima de tudo, tudo melhora :)


Tudo melhora. :)

Já estão no nosso grupo do FB?

Meninas, o prometido é devido, e já criámos grupo no FB para todas as mães e não-mães que sabem: está... 

AQUI

Adiram e convidem as vossas BFFs para que possamos deixar dúvidas parvas e menos parvas por lá, desabafar e dizer asneiradas à vontade (com moderação, sim, somos todas umas ladies). Cuidado e não convidem a sogra para depois andarem a cortar-lhe na casaquinha.

Ainda não pensámos bem nas regras do grupo (tirando o facto de só aceitarmos mulheres), mas vamos fazê-lo em breve e só espero que - com ou sem regras - não dê muita peixeirada, como em alguns que vou vendo, e que se mantenha com classe. :) 

Até lá!!! 



Foto do Pau Storch com a MariAna Ferro do A Mãe já Vai (já estás no nosso grupo, MariAna? Válaver)

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O nosso grupo fechado do FB aqui.

6.07.2018

Nada nunca nos fez tão felizes.

Não quero estar a tirar o mérito a todos aqueles momentos únicos de pais e filhos: quando eles adormecem e ficamos derretidos a vê-los e a ouvi-los, quando lhes damos banho e ficam com um ar adorável embrulhados na toalha, quando estão concentrados a fazer algo e ficamos só paradas a contemplar. Isso é fantástico e é para isso (também) que vivo.

Mas...

Pessoas...

Tenho a dizer-vos que...

Entre adormecê-la todos os dias...

E...

Voltar a fazer isto...

Era isto. Para sempre.


A Irene e eu fomos conhecer o The Spa by Corinthia Hotel Lisbon. A Irene não ficou à minha espera enquanto alguém me lavava a alma da rotina porque, adivinhem: agora há o The SPA for KIDS!

Reacção da Irene quando soube o que íamos fazer:


"Íamos fazer", sim. Leram bem :) Além de haver várias massagens só para as crianças (entre 4 e 12 anos), também há a experiência Mães e Filhos/Pais e Filhos.

Em que consistiu isto? Em ganhar anos de vida. E sinto que, também, a Irene e eu tivémos um momento de puro apêgo ao fazermos isto juntas. Nada nunca nos fez tão felizes, senti.

Ainda por cima a Irene teve direito a um roupão à altura (literalmente), olhem a querideza:


Fica aqui a nota para os senhores do hotel que foi com muito esforço que não trouxemos o roupão "por engano", ahah.



Depois de termos estado a aproveitar a sala de relaxamento enquanto preparavam a nossa experiência Mãe e Filha...




Lá começamos algo que levou a Irene a dizer-me no fim "Obrigada, mãe, gostei muito" (isto foi especial, caramba...). E começou-se por um banho de espuma para as duas, relaxante, em que a Irene teve direito a brincar com imensos amiguinhos (deviam ter visto a reacção dela quando viu os patos, ahah): 





Depois disto, começaram as duas massagens em simultâneo (mãe e filha) às costas e duas mini faciais... A Irene passou pelas brasas umas vezes e, quando olhava para mim, mandava-me beijinhos (ela não costuma ser assim tão mimalha). Eu ficava comovidíssima, além de relaxada e, por isso, ainda mais consciente de toda a paixão... amor... tudo o que sentimos uma pela outra. Foi forte, juro!

Saímos de lá com a frequência baixa e massagem que ditou o resto do dia e fim-de-semana e ainda hoje sinto os efeitos dela em nós e na nossa relação.



Deixa-me feliz ter esta memória, mas também saber que sítios como este existem e que poderemos sempre voltar e revisitar este lugar especial - além de tentar recriá-lo em casa :)

É bom quebrar a rotina e termos actividades que nos façam abrandar e olharmos para nós (nós, família) com calma, respirando o amor e, se possível, uma aromaterapia jeitosa num Spa como o The Spa do Corinthia Lisbon Hotel, eheh.

Querem sentir o mesmo? É ir ali ao nosso instagram ;)



Um beijinho enorme à Marta e ao Luís que nos trataram a ambas com tão boa disposição e carinho. Eles sabem o quão importante foi para ambas. E agora vocês também :)


Para mais informações sobre o SPA, têm tudo direitinho aqui, no site. Quem tiver oportunidade para ir, conte-me como foi.

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Post escrito em parceria com a agência de comunicação. 

6.05.2018

Como lido com a minha ansiedade.

É como tudo na vida: às vezes lido bem, outras vezes lido mal. Porém, com o tempo, e com novas estratégias, situações que poderiam antes ser muito mais trágicas, estão a tornar-se mais fáceis. E, melhor, até já vejo a vida com outros olhos (isto era um slogan óptimo para uma loja que vendesse olhos às pessoas). 


Coisas que me ajudaram e ajudam imenso: 

- Dormir

Meninnnnas! Nem se metam nisso! Não há maneira de conseguirmos pensar o de funcionar direito se não andarmos a dormir o suficiente! Já vos contei num post que isso é uma das nossas necessidades primárias e que podemos estar a fazer de tudo um drama, a pensar tudo de forma errada e a tomar decisões importantes estando fora "do sítio". Certifiquem-se que andam a dormir. É ingrato dizer isto num blog de maternidade (a Irene não dormiu uma noite seguida durante 3 anos), mas garantam o vosso descanso - dentro do possível - acima de tudo. 

- Beber água e boa alimentação

Se andamos a dar combustível da trampa ao nosso "carro" como queremos que ele ande bem? Andamos para aí na reserva e com a expectativa de estarmos no nosso melhor. Não é justo. Para bons resultados, tem de haver preparação. E cuidado. E carinho. Aquele que conseguimos ter com os nossos filhos (comer sopa, fruta...) devíamos também ter connosco, caramba! 

- Suplementação

Bem sei que às vezes leio demasiado, mas cheguei à conclusão que, hoje em dia, também com o tipo de alimentos que temos ao nosso dispôr é praticamente impossível (a não ser que nos dediquemos quase que exclusivo a isso) ter uma alimentação que ponha o nosso organismo a funcionar perfeitamente. Eu não tenho capacidade para ser exímia a cozinhar, escolher os ingredientes, as combinações, etc. Sei que preciso de vitaminas, de alimentos, de minerais que não encontro nas refeições que consumo com frequência. Tenho feito períodos de toma de Depuralina Express que me ajuda a fazer uma espécie de reset quando tenho períodos de maior ansiedade e em que ingeri mais Chocapics e Kinders do que "devia". Faço o tal reset e apercebi-me que, quando tomo, além do meu apetite emocional - aquele que é fome a fingir e que sabemos perfeitamente que não é fome -  baixa substancialmente, também fico muito mais calma. Depois vim a descobrir que era também do extracto do Slimzen. Que é um extracto de Chá Verde rico em L-Teanina que está clinicamente comprovado e, que controla os impulsos emocionais que nos levam a cometer excessos mesmo quando não temos propriamente fome. Isto é de uma forma 100% natural, além de desintoxicar o meu organismo, também me ajuda a estar mais calma e centrada. Isto para além de me retirar aquele sentimento de culpa por querer sentir-me melhor comigo mesma e de não "estar a fazer nada extra". 

- Psicologia e Hipnoterapia Clínica 

Depois de ter experimentando imensas coisas ao longo da vida, esta foi uma das abordagens que me deu resultados mais imediatos. A que me aliviou mais rápido. Requer continuidade, mas com a hiponose garante-se também um conforto durante o processo de compreensão e desconstrução do que se passa para a pessoa se sentir ansiosa. Foi com a minha (agora amiga) Eugénia Amaro, posso dar-vos o contacto, se precisarem. 

- Psicanálise

Faço psicanálise duas vezes por semana. É um luxo, bem sei. Porém também sei que reorganizando as nossas prioridades que conseguimos alcançar muitas coisas que preciamos quando temos o mindset certo. A psicanálise é um trabalho mais demorado, requer muita paciência e disponibilidade (tempo e mental), mas que me parece ser um percurso muito sustentado (vocês acho que têm sentido a minha mudança de postura no blog ao longo dos tempos). 

- Ler sobre isso

Pode ter o efeito contrário nalgumas pessoas, mas têm-me ajudado imenso a compreender e a perceber que não estou sozinha nisto da ansiedade e porque é que sinto isto e como se processa. Ouvir e ler outras pessoas a falar sobre o assunto ajuda-me a relativizar e a ver que o mundo não vai acabar só porque sinto que sim. 



Até voltei a fazer stand-up. E, há uns anos, acabou porque perdi a confiança. Era doloroso acreditar em mim e viver com ansiedade de subir a palco e até com a negatividade do após. Voltei, agora :) Estou feliz. Sinto que voltei a ser eu. Eu quando estou bem. :)


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Acho bem que se minta às crianças.

Uma das várias coisas giras de ter um blog é - além de receber e responder a comentários - ver a nossa mudança de opinião. Lembro-me perfeitamente de já ter escrito um post por aqui a dizer que nunca iria mentir à minha filha - não me lembro foi qual, ahah. Muitas das minhas opiniões têm mudado e esta é mais uma. 

Ontem, escrevi um post em que disse que não castigo a Irene (na minha óptica o que faço não é castigar). E que, para facilitar, lhe disse que só iamos um dia para o hotel porque ia fechar para obras - o que é mentira.

Imagem do site slate.com

Recebi este comentário - educado, a propósito e pertinente, uma opinião válida - e quis partilhar convosco a minha resposta porque só por si daria e dá - tanto que está a dar - um post. 


Joana, aqui estou em desacordo. Mentir e não por de castigo? Na minha opinião continuo a achar que há um protecionismo desmesurado. Nisto de sermos pais, na minha opinião é preciso experimentar a dureza da realidade .isso é que estrutura as crianças. Se é bom gritar ou por de castigo? Não é de todo, mas os pais não são infalíveis, inquebráveis, acontece-lhes serem injustos para as crianças. Mas muitas vezes isso aproxima-os, torna-os mais fortes.
Joana, não penses tanto em não magoar a Irene. Para quê arranjar desculpas para uma coisa que é natural. E dizeres que se ela não se despacha não vão ler um livro, isso é um castigo


  1. Como disse, não tenho mesmo agora muita disponibilidade mental para esta questão :) Mas podemos sempre falar por e-mail e, depois, quando eu conseguir estar "à altura" responder-lhe-ei com calma. Posso dizer-lhe, porém que, no meu entender, são coisas completamente diferentes. Um castigo seria: "Irene ou lavas agora os dentes ou amanhã não vais à festa de aniversário da Isabel". Neste caso é apenas a consequência real das suas acções. Se demora muito tempo, visto haver hora para deitar, depois não dá tempo para ler histórias. Fica à escolha dela. E depois, claro, não leio as histórias se ela optar por continuar a brincar com a escova em vez de lavar os dentes. Não sou a favor de espetar a dura realidade às crianças, nem aos adultos. Acho que muitas das vezes é perfeitamente desnecessário sujeitarmos os outros à nossa verdade. A mentira existe - a boa mentira - para proteger as pessoas de tristezas desnecessárias ou de pensamentos inúteis. Neste caso claro que disse à Irene que só iamos um dia porque era o que tinha combinado com o hotel. Ela ficou muito triste porque imagina sempre que a gente vá uma semana para os sítios e, honestamente, há coisas que tenho paciência e que faço questão de lhe explicar, há outras que ou na altura não tenho tempo e paciência ou não acho que seja assim tão importante. Neste caso, eu, mãe da Irene, não achei que fosse importante ao ponto de me sentar e dizer-lhe "a vida é assim, Irene, a mãe não tem moedinhas suficientes para ficar mais dias" - que é mentira porque isso é tudo relativo - ou "a mãe não quer ficar mais tempo porque quero recomeçar a rotina com calma no Domingo, blá blá". Faço isso com verdades que interessem (para mim, mãe da Irene e para a Irene, minha filha) e não com a disponibilidade do hotel. Tenho vindo a acreditar que, às vezes, o amor também nos impele a mentir de vez em quando para que poupemos os outros a momentos desnecessários. Nada é "sempre". Dizer a verdade "Sempre", dizer a "mentira sempre". É caso a caso. Está mais sensível? Cansada? Temos pressa? Interessa? Que aptidão estou ali a desenvolver? Chora agora porque depois chora menos? Quero é ir de "fim-de-semana" com ela e que nos divertamos. Se segue o blog repara que até sou bastante cuidadosa ou, pelo menos, atenta nas decisões que tomo e nas posturas que vou tendo com a Irene, mas não sou fundamentalista (ou já não haha). Depende. Neste caso decidi assim :)

    Um beijinho e obrigada pelo comentário :) Farei provavelmente um post com a sua opinião e com a minha resposta, já que achei tão interessante <3


O que fazem vocês?

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6.04.2018

Não a castigo.

Não é um post que sirva para discutir a pertinência dos castigos ou não. Eu não sou a favor. Eu sou contra. Não condiz com a minha personalidade nem com a forma como quero educar a Irene. Um dia poderei ir buscar esta sardinha para lhe puxar a brasa, mas não me apetece agora, nem a vocês - já há demasiado nhanhanha na internet, já chega (por agora, hehe). Deixemos a Supé Néni no cantinho onde ficou arrumada. Que descanse em paz. Durante o tempo da idade dela ou até apitar o timer. 

Quando não tenho capacidade para lidar com ela ou com a birra do momento (não somos robots, caramba!) aplico a consequência real: "Irene, caso não laves os dentes agora, não vou conseguir ler-te as histórias porque fica tarde e, amanhã, acordas cansada e sem energia". 

Não sei se será a melhor estratégia. Tem sido. Gosto desta. Combina connosco. Tem resultado. 

Neste fim-de-semana, fomos passar um dia a um hotel para experimentar uma coisa da qual vos falo depois. Expliquei-lhe que era só um dia, uma noite e ela ficou mesmo muito triste. Queria que fosse muito mais tempo.

Menti-lhe, para facilitar, dizendo-lhe que o hotel ia para obras e, por isso, só dava mesmo para ficar lá no sábado. Ela aceitou. Passados uns segundos, perguntou-me: 

- Mãe, é mesmo por causa das obras que só ficamos por lá um dia?

- Claro, Irene. Haveria de ser pelo quê?

- Não é por eu fazer birras que não vamos mais tempo?

- Não, filha. É normal fazeres birras. Até eu faço birras de vez em quando. Não é por isso que só vamos um dia. 

Ainda aproveitei para lhe dar um abraço e dizer que a adoro e que gosto muito dela, chore, esperneie, faça birras ou não. 



"Giro" que a primeira coisa que nós fazemos, quando algo não corre como desejamos é pensar no que fizemos de "mal", não é? Acho que a reflexão é importante, mas agora em adultos é necessário não ficarmos por esse primeiro pensamento, até porque não somos "o centro do mundo". 

No caso da Irene, mesmo estando eu a trabalhar para que ela não se ache "má menina" por fazer birras ou que fazer birras é ser mal comportada, etc, esse é o primeiro reflexo: 

"O que é que eu fiz?"

Em quantas coisas na nossa vida, tanto por reflexo da nossa natureza, como por termos adquirido pela maneira como fomos educados achamos que o que corre mal é "por nossa culpa" ou porque "não merecemos"?

Eu, simplesmente, só fui uma noite para o hotel. Não tinha nada que ver com ela. 

Ainda bem que ela pergunta. :)

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