6.20.2016

Faltei à festa de aniversário da Joana.

A Joana fez 30 anos no domingo. E, parece inadmissível - para muitas de vocês será - mas não fui. Não fui por nenhum motivo em particular de "força maior". Ninguém estava doente, não me faltava gasolina no carro, nada disso. 

Como é que vos hei de explicar sendo que nem me perguntaram nada? Quem me conhece mesmo (as pessoas mais próximas de mim, sendo que a Joana é uma delas) sabe que eu não vibro com momentos de festa e ocasiões do género. Não me agrada particularmente o convívio em grupo em festas (já no resto... haha brincadeira). Vou por ser importante para quem me convida, mas o que eu quero mesmo é estar com a Joana e com a Luisinha e com a Isabel, sem ruído. Se iria gostar de emborcar os pães de leite e a festinha boa a nível alimentar que aquela família produziu? De certeza que sim.

Porém, não me apetecia ir a Santarém. Devia ter ido como amiga da Joana? Vocês vão dizer que sim, mas eu sinto que, ao ser honesta com ela, dizendo que não me apetecia e que irei noutra ocasião, em breve, para desfrutar da companhia real das duas e ela dizendo honestamente que compreende, porque me conhece, que houve aqui um momento especial.

Se calhar a Joana não me disse a verdade, na volta está super magoada comigo ou, na volta, fui uma daquelas convidadas que o pessoal "tem" de convidar, mas não por a querer na festa. Eu quero acreditar que somos mesmo amigas ao ponto de não termos de fazer fretes uma pela outra e que, sendo que ela me jurou que não ficaria magoada nem perto disso, fortalecemos a nossa amizade com base na confiança mútua. 

Se ela morasse ainda em Caxias, obviamente que tinha ido. É um facto.

Assim e sem vergonhas, mostro o que andei a fazer em vez de ir ao aniversário da minha amiga e co-autora Joana Paixão Brás, porque posso. Porque disse que não me apetecia e não porque inventei uma desculpa manhosa qualquer que depois me impede de fazer publicações nas redes sociais para ninguém desconfiar. 

Obrigada, Joana, por saberes que gosto de ti na mesma apesar de não ter ido à tua festa. 

Fui ter com a minha família, a minha mãe, padrasto e irmão. Não houve pães de leite, mas foi bonito na mesma. 





 O meu irmão Pedro que tem menos 10 anos que eu - 19. Era o meu "filho" antes da Irene. Agora é tio da minha filha. Está a fazer músculo? Está. 

 Aqui bem que pode estar a apertar o nalguedo que não se vê.

 Eu também estou a fazer músculo, mas não resulta muito não sei porquê.



 As duas pessoas mais importantes da minha vida e para sempre (a não ser quando tiver outro filho). O amor por um irmão mais novo e por um filho é... tão semelhante.

Devolvam o boneco à Irene, please!

Fiquei eu mais triste que ela. A Irene tem o seu coelhinho de dormir que temos conseguido que se mantenha só em casa. Agora, cada vez mais, vai tendo um boneco preferido que não larga durante 4 ou 5 dias seguidos e até tem dormido com eles. Já foi o Timon e agora era um mocho da Playmobil. Um mocho muito pequenino que até eu engracei com ele de tão querido que era. Dormia com ele, acordava com ele na mão. Durante a noite dizia "onde 'tá o mocho, mãe?". 

Levou-o a passear quando fomos à Ludopólis e, às tantas, desapareceu. Fiquei eu em pânico, ela nem reparou...  Fiquei mesmo muito triste. 

Fico sempre a pensar quem estará por baixo destes fatos. Se terá bigode ou não ou óculos de lentes amarelas... hmm... 


Quando reparamos que ele tinha "desaparecido", perguntei-lhe: 

- Onde está o mocho, Necas? 

- Na relva. 

- Na relva, onde, Necas? 

- Aí. 

- Não está, Irene. A Necas perdeu o mocho? 

- Sim. 



Fartou-se de tocar tambores com os crescidos. Quer dizer, não se fartou, tive de a tirar de lá. Eu é que me fartei.

Há de estar algures entre o outro lado da estrada e ali no meio da relva. A Irene continua a perguntar por ele - embora reaja tranquilamente - e nós dizemos que está na relva lá do jardim. 

Felizmente no outro dia fomos às compras e comprei-lhe um chupa para ela andar a passear na mão e consegui que trocasse o entusiasmo pelo mocho pelo chupa (aliás, na primeira foto já o tem na mão e tudo). E sim, dormiu com o chupa. 



Se alguém vir um destes mochos ou se tiver um em casa que não lhe ligue muito, pode ajudar aqui uma mãe cheia de pena da Necas? Embora ela já se esteja a borrifar? 

6.19.2016

Enroladinha

Já vos tinha falado do swaddling (aqui). Usei pouco esta técnica com a Isabel e agora uso e abuso com a Luisinha. Não terá só a ver com isso, claro, mas chega a fazer 7 horas de sono seguidas durante a noite (e mais faria, se não a acordasse). Fica muito tranquila ali aninhada e é um prazer vê-la assim.








Este swaddling deixou muito a desejar (não a enrolei como devia), porque a mão dela conseguiu escapar desta espécie de colete de forças fofinho, mas ela não se atrapalhou e ainda conseguimos tirar estas fotos amorosas.






Tinha 1 semana aqui. 


Fralda de pano nuvens, 100% algodão orgânico: Gloop
Ninho: Agu agu


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30 anos: Agradeço.




Agradecida. É assim que me sinto. Tenho tudo, aos 30. Uma família de quatro que faz de mim a pessoa mais feliz do mundo, uma avó que nos adoça a boca com as melhores comidinhas do mundo, uma família maravilhosa e amigos do coração que são família... saúde, alegria e muito amor. É talvez a frase mais pirosa de sempre, mas sou feita de amor. E agradeço. Agradeço ser como sou, agradeço a sorte que tenho, agradeço ser por vezes uma drama queen e viver tudo intensamente. Agradeço não ter medo do ridículo, agradeço ser de abraços e de beijos, agradeço ter as prioridades que tenho. 

E a vida tem sido boa comigo. Dou e recebo, tanto, mas tanto...

Obrigada a todos. Aos amigos de há quase 20 anos, aos amigos mais recentes, aos que estiveram e aos que estão, mesmo que longe. À família que se uniu para me dar a melhor festa de anos de sempre.

Entro nos "intas" de coração cheio e com a certeza de que esta década vai ser a melhor de todas. Com a paz e a serenidade, que tenho vindo a conquistar, e com a loucura, as gargalhadas e os disparates que permanecem.














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6.17.2016

Livro lindo + autocolantes = perdição total!

Se há coisa que abunda cá em casa são livros. Há-os espalhados por todo o lado e até na casa de banho já há uma pequena biblioteca. Não somos de encher a Isabel de brinquedos (aliás, ainda tem alguns por abrir do Natal, preferimos que vá abrindo ao longo do ano para ir explorando ao máximo os que tem). Livros, sim, abusamos, desde que nasceu. Todos os meses, no dia 16, lhe oferecia um. Depois do primeiro aniversário, quebrámos a regularidade das datas e passou a ser sempre que podíamos ou nos apetecia. Depressa a família entrou no esquema e já sabe que uma das melhores surpresas que a Isabel pode ter são livros. Contamos-lhe histórias religiosamente antes de dormir, é um daqueles hábitos que começou logo por volta dos 6 meses, quando já se sentava no nosso colo. Claro que não entendia patavina do que lhe dizíamos, mas foi-se habituando à cantilena e a rotina ficou. Até hoje ir para a cama é tentador, porque são dos nossos momentos preferidos em família. 

Há uns meses veio a loucura dos autocolantes, que começou com aqueles das maçãs e das bananas. Foi então que procurámos livros que aliassem as duas paixões dela. Nenhuns lhe encheram mais as medidas do que estes, da Princesa Poppy. que a minha mãe comprou na Feira do Livro. São maravilhosos: adoro as ilustrações muito vintage, que parecem aguarela, e sinto-me a regressar à infância.














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Já andamos na rua!

Bem diziam que com o segundo tudo é gerido de maneira diferente. Os receios são menores, temos outra prática, levamos tudo mais com uma perna às costas e o período de quarentena dilui-se. Além disso, não queremos perder momentos da filha mais velha e vamos tentando acompanhar tudinho. 

Por aqui, temos a sorte de ter jardim, de ter piscina, e logo na segunda semana de vida da Luisinha, fomos até à rua, ao final do dia. Alcofa em cima da mesa, maminhas à disposição, uma aragem muito suave e soube-me(nos) lindamente. Ainda consegui ir molhar os pés à piscina e fazer companhia aos meus dois amores mais velhos. 

















Momentos preciosos estes das manas, de uma doçura sem igual!
[mas não pensem que é sempre tudo assim, cor-de-rosa, a ouvir o som dos passarinhos: isto é propaganda enganosa! hehe].


Alcofa que, além de linda, tem dado um jeitaço: Egg

Fralda de pano nuvens, 100% algodão orgânico: Gloop


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O fundinho das férias.

Onde é que vocês vão? Fomos no outro dia a Santiago do Cacém, à Quinta da Malmedra, em breve iremos uma semana para uma casa com piscina em Óbidos, no final de Julho vamos para o Ô Hotel Golf Mar Vimeiro e, depois, logo se vê, mas não temos nada planeado. Até porque... só voltarei a ter férias em Setembro quando a Irene for para a creche. 

Estas fotos foram na Quinta da Malmedra. Super mal-vestidinha, mas sabem que mais? Está... adorável! Adoro a saia mais subida do que o necessário (da MOVE • MENT), a t-shirt rasquinha, os sapatos que não têm nada que ver com tudo o resto... Pergunto-me tantas vezes se estarei a viver a infância dela ao máximo... quero sugar tudo o que estes anos têm para dar. Aquela máxima do carpe diem que tanto odeio por ser tão "cocó", aplica-se tanto à maneira como ando a tentar sorver isto, a Irene, os seus sorrisos, os risos, as birras, as frases... 

Sou tão, mas tão feliz. As férias relembram-nos mais facilmente deste carpe diem que queremos tanto por em prática, umas de uma forma menos sôfrega que outras.. .









Assustei-me para xuxu!

... mas eu sou uma exagerada hehehe.

Num destes dias, reparei que a Irene não parava de se coçar no pescoço. Tínhamos ido recentemente a uma festa de aniversário onde a maior parte dos miúdos tinha acabado de ter varicela e, apesar de saber que são precisos 40 dias de incubação ou lá o que é e que a fase de contagio já tinha acabado, ficamos sempre preocupadas, digo eu. 

Fiquei. Lá enviei mensagem à pediatra e ela explicou-me que, de acordo com a descrição, o mais provável é ser do calor e a Irene fazer uma reacção chata ao seu próprio suor. Faz todo o sentido. Quando era pequenina e chorava, ficava com riscos vermelhos na cara do caminho que a lágrima tinha percorrido e também me lembro (só agora, que chatice) de ter panicado  no Verão porque estava cheia de borbulhinhas pelo corpo todo. Associei, nessa altura, a alergia alimentar ou algo do género. 

Depois de ter falado com mais pais no fim-de-semana que passamos em Santiago do Cacém e de ver vários posts de mães em grupos de mães aqui no Facebook, começo a aperceber-me que não é assim tão raro quanto isso. O que é facto é que ajudou imenso deixá-la mais à fresca e usar creme hidratante para peles atópicas (usei um meu, mas secou as borbulhas tão rápido que fiquei com medo de usar outra vez). 

Se os vossos filhos estiverem assim, esta é uma das hipóteses, mas não se ponham muito confortáveis apesar da minha partilha, porque já aconteceu haver mães que achavam que era isto e, afinal, era a 5ª doença, aquela dos pés, boca mãos (não sei qual é a ordem e acho que não interessa muito, digo eu). 

O melhor é sempre falar com o pediatra, mas poderá ser isto. Especialmente se as borbulhas estiverem nos sítios onde eles suam mais. A Irene tinha muitas mais nas linhas das fraldas, no rabito, no pescoço...  

Já pedi ajuda e espero que tenha resultado.

Quero é ter os vossos bitaites à mesma!

Desde há alguns dias que, de vez em quando, a Irene tem acidentes na cama. Ainda dorme de fralda, ainda nem sequer começamos o desfralde, portanto tem 0 que ver com isso. Já foram três as vezes que quando a fui "acudir" a meio da noite que ela estava toda molhada e tive de trocar os lençóis. Coitadinha. Imagino a sensação, deve ser horrível. 

Nunca me tinha acontecido (sendo que aqui o "me" é à Irene), só quando ela era mesmo recém nascida e tinha daqueles números 2 que faziam uma espécie de Picasso nas costas. 



Não entendo porque será. 

Já me deram algumas opções: 

a) Usar um tamanho maior de fralda

b) Usar uma segunda fralda por cima e dar um corte na primeira 

c) Não usar body

d) Deitar fora a Irene porque está estragada.


Tenho usado o tamanho maior de fralda nas duas últimas noites e tem resultado, mas continuo à espera de mais um acidente. Quando a situação estiver estabilizada fico confiante. Já "vos" (eheheh agora todas a dizerem que fazem imenso xixi na cama) aconteceu? Como resolveram?