5.31.2015

Uma cambada de animais!

A convite do Barrigas de Amor, lá fomos celebrar o dia da Criança um dia mais cedo. Eu andava mortinha para mostrar animais à Irene que não os patos e as galinhas do nosso jardim do costume, por isso, apesar da minha aparente ciática, não podia deixar de ir. Acordamos perto das 7 da manhã, fizemos as coisas devagarinho e fomos à Quinta Pedagógica Armando Vilar. 

Chegamos às 9h. Coisa engraçada? Era às 10h. E eu sabia que era às 10h mas, nalgum momento da manhã, esqueci-me. Não sei o que terá acontecido. Houve mais mães a chegarem uma hora mais cedo, sem querer. Senti-me menos parva. 

Mesmo assim, fiz um choradinho para ir ver os animais, apesar do evento ainda não ter começado. A Irene não iria aguentar muito mais tempo sem começar a fazer birra, aquilo ainda era longe e, por isso, tinha de valer minimamente a pena. 

E se valeu! Valeu, mesmo!! 

Ah! Uma nota: sou péssima para distinguir animais. Para mim são todos patos mas, ao que parece, uns são gansos. Também eram todos galinhas do outro lado, mas afinal reparei que os galos são bem diferentes. Fartei-me de aprender coisas hoje. 

Começamos por dar pão aos patos, que a Irene adorou. O pão (como sempre) e atirá-lo lá para baixo. 





Depois deste riacho, ainda antes de abrir a porta da quinta, lá entrámos com um saco de milho na mão. Abri o saco, visto que a Irene ainda não está na fase de conseguir fazer tudo isto e comecei a atirar milho para o chão. Rapidamente entrei em pânico porque começou a vir ter connosco uma espécie de gang super rápido para devorar o milho. Sem exageros, eram uns 10 patos todos lançados e imensas galinhas e galos. Fui super feminina nos meus berros. Fiquei surpreendida. "Ai amor, aiii que impressão". Muito, muito queridos os patos e isso. Adorei. A Irene também adorou! Confesso que... me diverti mais do que a família toda a junta. Por eles estarem lá, claro, mas também porque me ri e dei berrinhos. Gostei de me sentir "no campo" (sabendo que ia sair de lá dali a uns 20 min. ;)). 



Depois conhecemos logo o preferido da Irene. Ainda não lhe tinha ensinado como faz o burro porque, como não aparece nos livrinhos dela, nunca me lembrei. Adorou o burro. Chama-se Eléctrico e faz i-ó, i-ó. A Irene passou o resto do passeio todo a zurrar. Só por isto, já teria valido a pena. 


O burro ganhou aos coelhos e tudo. Os animais pelos quais a Irene nutre mais simpatia, até porque dorme abraçada a um todas as noites. Nem lhes ligou. Será por serem muito diferentes dos desenhos? 


Não parava de apontar para o Eléctrico, claro. Para ela ainda agora lá estaríamos a vê-lo. 


 Vamos mesmo lá voltar. A Irene vai adorar andar por ali, a sujar-se toda. A ser ela a dar milhos aos patos e galinhas e andar neste baloiço. "Espalhe sorrisos" é o que está lá cravado. Sweet.


O meu marido apaixonou-se pelas cabrinhas que vinham pedir festas. Uma cabrinha bebé, que ainda parecia ter o cordão umbilical pendurado, andava por lá a dar mini saltos de um sítio para o outro. Apeteceu-me adotá-la. 





A bebé atrás da mamã (ou se calhar não) para mamar. Quase que me vieram lágrimas (aos olhos, claro, mas por que é que dizemos sempre que são aos olhos?).



O que se pode dizer da próxima fotografia? Além de que o meu homem ainda na semana passada veio do cabeleireiro e que se nota? A mãozinha da Irene. 


São os melhores amigos. Perguntei-lhe imensas vezes se não preferia que eu segurasse um bocadinho na Irene e ele respondia: "Não, não, eu gosto de tê-la aqui". 


Acabamos por subir para conhecermos a porca Minnie. Estava à nossa espera, louca para receber festinhas. Não sabia que os porcos tinham imenso pêlo e áspero. Que parvalhona. A Minnie é um amor. 





A Irene fez festinhas à Minnie. Sem medo nenhum! Adorou-a!


Aqui está a dizer-lhe adeus!


 A pedido da menina, tivemos de ir dizer adeus ao Eléctrico também, claro.







Tenho pena de não ter aproveitado o evento, mas já foi a nossa melhor manhã de sempre. Obrigada ao Barrigas de Amor pelo convite.

Fui em família, com a minha bebé e depois voltei com um burrinho que não para zurrar.


5.30.2015

Também têm dores esquisitas?

Preciso mesmo de vocês. A sério que sim. E nem é para vos pedir dinheiro, vejam lá o quanto eu estou a ser honesta e transparente. Estou a ser tão transparente quanto o vestido daquelas meninas que não têm maminhas e acham que não precisam de usar soutien e, portanto, fica a ver-se as maminhas. Lembrei-me agora que a Joana já me contou que, às vezes, não usava soutien. Espero que sejamos mesmo mais mulheres que homens aqui, senão este post seria provavelmente o primeiro post pornográfico num blogue de maternidade. Ah! E mães das maminhas sem soutien, existem "tapa-bicos", só para que saibam. Agora já podem andar assim com eles à mostra, não me importa. A amamentação fez milagres aos meus e passei a ter uns, mas dantes ficava importada e invejosa. 

A fingir que as pernas são minhas, já que tenho uns ténis quase iguais. 


Preciso mesmo de vocês! Desde que a Irene nasceu que ocasionalmente fico com a perna direita muito esquisita. Parece que tenho um garrote na virilha e que o resto da perna incha, mas sem inchar. Como se estivesse dormente, mas sem estar. Dói-me a coxa, o pé, o calcanhar... Já tomei Ben-u-Ron, voltaren e nada. Deduzo que não seja muscular. Agora estou a tomar uma trampa dum suplemento  (não estou a falar de leite artificial muhahah) que me deram na farmácia na última vez que tive isto e que, por acaso, coincidência ou não, ajudou a passar. 

Alguém já passou por isto? Ou está a passar por isto? Ou sabe o que é? A que especialidade devo ir já que só vi a minha médica de família uma vez e foi no Oeiras Park? 

Help!

Terá sido das 40 epidurais? Há efeitos assim a tãaaaao longo prazo?


PS - Custa-me tanto a adormecer. Estou o dia inteiro focada nisto porque a perna faz questão de mostrar que está constantemente presente. Como se estivesse a ferver.

Queria tanto um cão!

"Queria, já não quer?" Rrrrrrrrrr

Lembro-me de andar a pedir um cão aos meus pais durante uns bons 12 anos. A dar-lhes garantias de que iria passear todos os dias a Flor (já tinha o nome escolhido) e que ia correr tudo bem. Só aos 16 anos, quase 17 anos, consegui conquistá-los. E só porque íamos mudar de um apartamento na cidade para uma casa com jardim. A Lua (foi Flor só durante três dias e percebemos que o nome não tinha assim tanta piada para cão) viveu connosco no apartamento ainda uns seis meses. O tempo suficiente para roer sapatos, óculos de sol (os preferidos eram Ray-Ban), móveis... Depois mudámo-nos para a aldeia e ela passou a roer outras coisas. Só vivi com ela um ano. Depois, fui estudar para Lisboa. Todos dos fins-de-semana, ela ficava eufórica quando me via. A minha primeira cadela, pastor-alemão. Nunca se esquece. Quando estava a morrer, envenenada, veio a arrastar-se até casa para se despedir da minha mãe. Morreu a receber festinhas. A minha mãe ainda hoje se lembra do olhar dela. E eu ainda hoje choro. Sim, ela às vezes conseguia escapar do nosso terreno e ia chatear os vizinhos. Um anormal qualquer (há muito disso por aí, infelizmente) envenenou-a. Quando a minha mãe me ligou a contar, chorei durante uma semana. Nessa noite não dormi. Sei que há gente que não consegue entender isto. Acho que é porque nunca teve um amigo destes. Dóceis, sempre presentes, que ficam felizes de cada vez que nos vêem e que não exigem muito em troca. Que nos ensinam tanto. Tive a sorte de ter uma Lua, um Mi, uma Gata e, ainda, um Sunny e um Pipo. Pastor-alemão, labrador ou rafeiros. Todos lindos, companheiros, meigos, com um parafuso a menos. Adoráveis.




Queria que a minha filha tivesse um amigo assim. Que crescesse com esta cumplicidade. Ela adora cães, simplesmente adora! Os lá de casa, os de Évora, os da rua. Quando espreita à janela e vê um cão, o sorriso é mais que certo. "Ão, ão" foi das primeiras coisas que aprendeu a dizer. Gosta de dar-lhes comida.

Mas... falta o mas. Não me sinto preparada. Tenho medo. Medo de não dar ao cão o que ele merece. Não acho que um cão precise de ter um grande jardim, mas precisa de ir todos os dias correr, passear. Várias vezes por dia. E depois aos fins-de-semana? Ia connosco para Évora? Para Santarém? Como se gere a dependência? E a falta de tempo, durante a semana?

Como se organizam, mães de cães?
Mais alguém que sonha em ter um cão?
Pronto, já não faço mais perguntas.

Vá, vá, digam que sou isto e aquilo. Vá.

Se há coisa da qual esteja farta é de ouvir comentários a dizer que sou muito pouco relaxada nisto de ser mãe. Que é por ser mãe de "primeira viagem" - odeio este termo. E odeio também as pessoas que dizem termo para aqueles tupperwares que conservam a temperatura da comida e que levávamos na lancheira para a escola. Sim, eu era das que comia de casa. 

Eu sou como sou em relação a tudo o resto com a Irene, apenas proporcional ao meu grau de interesse. Sempre fui muito precavida e sempre a pensar 20 passos à frente no meu dia-a-dia, fosse na parte do trabalho, fosse nas actividades extra-trabalho (actuações - de stand-up, não pensem que era daquelas do varão que não tenho corpo para isso, só a minha coxa direita tem o mesmo peso de todo o elenco de um clube de strip razoável). 

Se precisava de um termómetro para medir a temperatura da água do chuveiro? Provavelmente não. Se sinto que melhorou a minha qualidade de vida? Sinto que sim. Assim posso dar banho de chuveiro à Irene sem estar minimamente preocupada em ver a temperatura. 



Ela, assim, até pode brincar um bocadinho - não muito que além da água ser um bem precioso é a mãe quem paga essa conta e não o pai - sem eu ter que estar sempre atenta à temperatura. Não sei porquê mas, na minha cabeça, pode haver variações de temperatura. É mais uma coisa que, provavelmente, não haverá. 



Outra é não ter que medir a água quando são banhos de imersão e depois compensar, à última, com água fria ou com água quente. Ponho a 37/38 graus e pronto. 

Aquilo acende uma luz vermelha que pisca quando passa dos 38 graus e tudo. Adoro. Até para mim vou usar porque, segundo o meu dermatologista (até parece que já lá fui mais do que uma vez), queimo a minha pele a tomar banho. 

Bom, eu gosto de ter um termómetro para o chuveiro. Até porque não paguei por ele e é de uma parceria que nós temos, mas fui eu quem escolheu do catálogo e mandei vir porque queria. É da Safety1st

E isto sou eu a esconder a minha rosácea e o final do meu nariz à pinguim do Batman por não me sentir confiante visto que estava de pijama, sem me pentear e isso. Aqui somos todas família, não é?

"É, é... Joana.. é... mas, para a próxima, pelo menos, penteia-te. É o mínimo." 






Terraço, para que te quero

Quando decidimos arrendar esta casa, o terraço foi uma das coisas que nos conquistou. Não temos jardim, nem piscina, nem uma vista para o mar ou para a serra, mas temos um espaço onde podemos apanhar ar, sol, brincar e comer na rua. Quem sabe se não lhe espeto com uma piscina pequena para a Isabel? Ai espeto, espeto. Aguardem uns dias.

Pusemos uma manta no chão com umas almofadas e ficou logo mais confortável. Umas luzinhas da Tiger penduradas na palha deram graça e ficou logo com outro ar, pelo menos enquanto a Isabel não der cabo delas.

Vou parar de falar do terraço, que não tem interesse nenhum, e mostrar-vos mas é a coisa mais linda que eu já fiz na vida.











5.29.2015

Apanhei a minha filha na cama!

Que horror! Quase que desmaiei só de ter escrito este título, mas eu sou como as revistas cor-de-rosa: é o que fizer com que as pessoas abram para saber mais. 


O título tem mesmo outro sentido, tem um duplo sentido, mais ou menos como a rua em frente à minha casa, onde moro há uns 5 anos, mas só me apercebi desse "duplo sentido" na semana passada. Danger!

É sexta-feira. Vocês que não são stay athome moms estão todas contentes da vida e, por isso, decidi fazer um post mais levezinho e animado para vocês. 

Há uns anos, à sexta-feira, eu era capaz de ir para o Tokyo no Cais-do-Sodré com a minha melhor amiga. Agora vejo a minha filha a abanar o rabo. Prefiro como são as coisas agora. 







Uma pisca!

É a minha filha neste momento. Afasto, para já, aquela hipótese da anorexia do primeiro ano, mas só porque come bem na creche e, de vez em quando, também come bem em casa. Já pensei em todas as hipóteses: dentes, a comida ser intragável, mas a que me parece mais provável é estar apaixonada. Tento não stressar (para isso está cá o David, que fica uma pilha quando ela não come). Eu consigo manter a calma. Não come isto, come aquilo. Não come aquilo, come daqui a bocado. Tirando os primeiros meses, nunca foi de mamar muito nem de comer muito. Ela gosta de petiscar e gosta de quase tudo. Não come é muito! E às vezes não come nada.

Ultimamente anda a revirar os olhos (mesmo!) à sopa e a dizer que não com a cabeça com tanta intenção que parece que está a ver um jogo de ténis.

Nos últimos dias, andou mais queixosa e chegou a vomitar na creche. Ora, sentimento de culpa para o David que andou a insistir com a porcaria da papa ao pequeno-almoço (alguma coisa ela tinha). Está bem que às vezes insistimos e ela lá se lembra que quer, às vezes vira a cara antes de provar e depois de provar lembra-se que afinal até quer. Mas não vale a pena entrar em histeria. Não é bom para eles nem para nós.

Vejam lá se não parece que ela come muito bem? Pois, pois, isto come ela. E milho, como os pardais. É respirar fundo, melhores dias virão.









5.28.2015

Nunca comprei nada na feira.

Nunca fui à feira. Nunca comprei nada na feira. É como a Primark? 

Andei a desperdiçar anos e anos de roupas giras a um preço super barato? 

Atenção, sei que alguns destes pijamas gritam "por favor não deixes que ninguém me veja", mas pelo preço que foi? Fiquei apaixonada!

Os tops? Lindos! Os calções? Lindos!!!

Com um pouco mais de 20 euros fiz a festa! Estou toda contente. 

Era só para partilhar. 



A minha filha anda muito triste

Percebe-se bem neste vídeo. Não brinca, não apanha bolas de sabão, não se ri às gargalhadas até cair para o lado, não é curiosa, não desarruma nada, não gosta de livros, não se diverte antes de dormir. Não sei que lhe faça...


(vejam em HD)

COISA FOFA DE SUA MÃE! 

Conseguiram não esboçar um sorriso com a felicidade da Isabel? Não é contagiante? Ou sou eu que sou suspeita?

Em que hospital?

Depois de ter contado o episódio pelo qual passei no hospital onde pari a Irene (escrevo deliberadamente parir por achar que "dar à luz" é demasiado criativo para o que é) aqui que fez com que saísse de lá com vários mini-biberões de leite artificial já preparado (para quem não esteja informada sobre os benefícios da amamentação, deixem-me resumir e dizer que é tão mau que, em muitos países, já é considerado crime), decidi ajudar as grávidas do processo de decisão relativamente ao hospital onde vão, lá está, "dar à luz". 

Vim a saber que o meu seguro não cobria o parto. Tinha de ser um parto com tudo a ver-se (por não ser coberto). Ah. Piada seca. Quer dizer que, se tivesse de parir num hospital privado, teria de ser eu a desembolsar mais de mil euros, certamente. 

Sendo assim, ficou no público. Até porque dizem que, quando há complicações nos partos nos privados, em última instância, são enviados para o público (será isto mesmo assim?).  

Não fiz questão de que fosse a minha obstetra a fazer o parto, porque acho que se dantes os partos até eram feitos sozinhos, não há de mudar muito de médico para médico. Digo eu. Se calhar até teria corrido bem melhor, apesar dela só fazer no privado.



A única desvantagem (que me incomodou realmente) de ter parido no público foi o Frederico não poder ter estado comigo o tempo em que estive internada. Após o parto teve de ir logo embora e só podia visitar-me, lá está, no horário das visitas.

Para além disso, mas isso não é desvantagem do público, é a desvantagem de não ser um hospital AMIGO DO BEBÉ, o pessoal do hospital não estava formado em amamentação, não tinha disponibilidade para me ajudar de forma produtiva com isso e, pelo contrário, até incentivava o consumo de leite artificial. 

Pouco tempo depois de ter escrito aquele post do qual falei ali em cima, saiu este artigo no Sapo LifeStyle. Muito útil, que vou passar a coiso para aqui. 

Por acaso já ouviu falar da Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés? 

Em 1992 a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram um programa mundial de promoção do aleitamento materno intitulado Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés (IHAB), internacionalmente conhecido como Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI).



Esta iniciativa foi decidida com base nos resultados da investigação científica que aponta os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança e da mãe e se dirige ao momento considerado mais crítico para o sucesso de uma boa amamentação - o período de internamento por ocasião do parto.

 A Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés tem por objectivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização dos serviços obstétricos e pediátricos de hospitais, mediante a adopção das "Dez medidas para ser considerado Hospital Amigo dos Bebés".



(...)

Dez passos para ser considerado Hospital Amigo dos Bebés

1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.

2. Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar essa norma.

3. Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.

4. Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.

6. Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.

7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.

8. Encorajar a amamentação sob livre demanda.

9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.

10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.

Em Portugal, fazem parte desta Comissão os seguintes hospitais

Hospital Garcia de Orta

Maternidade Bissaya Barreto

Hospital Barlavento Algarvio

Maternidade Júlio Dinis

Maternidade Dr. Alfredo da Costa

Hospital Fernando da Fonseca

Hospital São Bernardo Setúbal

Hospital Pedro Hispano

Hospital Nossa Senhora do Rosário Barreiro

Hospital de Santa Maria

ULSAM – Hospital de Santa Luzia

Por SAPO Crescer



Fica aqui a minha sugestão. ;) Se conhecerem mais amigos dos bebés, adicionem à lista! 

A mãe desbronca-se (#12) - A rotina cá de casa.

A Mariana pediu que me desbroncasse. "Desbroncasse" está a dar erro, temos pena, mas está certo. Queriam que escreve-se (lol) "desbronca-se" aqui? A mim não me enganam.

Primeiro que tudo: fada do lar? Hahahaha Hahahaah (respira fundo) Hahaha (não consegui ainda parar de rir). Nem queiras por esse corpinho cá em casa para veres a desorganização que para aqui ia, não fosse a nossa preciosa ajuda, uma vez por semana. Se a minha filha não existisse, estaríamos a comer batido de atum, todos os dias.

Mas vamos ao que interessa. Ora a Isabel, nos dias bons, acorda entre as 07h e as 07h30. Esta noite dormiu a noite todinha, ainda nem quero acreditar, mas talvez fosse por estar adoentada (vomitou ontem). Eu e o David adoramos dormir e, desde que não amamento a Isabel (parou aos 9 meses, infelizmente) vamo-nos revezando. Um dia vai ele dar-lhe os bons dias, no seguinte vou eu. Enquanto um vai, o outro vira-se para o outro lado na cama e dorme mais quarenta minutos. O responsável do dia, troca a fralda, veste-a, dá-lhe o pequeno-almoço, brinca e vai tomar banho (ela fica no carrinho bengala que temos cá em casa a ver o BabyTv no tablet (únicos 10 minutos do dia, não gostamos que veja muita televisão), enquanto tomamos banho.

Depois, o outro acorda com beijinhos e abracinhos da filha e fica com ela na brincadeira, para o "responsável do dia" (inventei este nome horrível agora) se acabar de despachar, tomar o pequeno-almoço, etc. É o que acordou primeiro quem a leva à escola. 

Depois seguimos para o trabalho (cada um em carros diferentes) e nesse dia, de acordo com o trabalho de cada um, definimos quem a vai buscar, às 17h30 - 18h, no máximo. Se estiver sol, passamos pelo parque infantil.

Tirando um ou dois dias por semana, costumamos conseguir estar os dois em casa antes de jantar a brincar com ela, a dar-lhe jantar (que nem sempre é fácil) e a dar-lhe banho (o nosso momento preferido do dia, porque ela adora!). Normalmente depois do banho já não volta à sala, brincamos mais um bocadinho no quarto, já a média luz. Anda de cavalinho, brinca na cozinha, fazemos bolas de sabão e, principalmente, contamos-lhe histórias. Desde os três meses que lhe contamos uma história antes de dormir. Sim, ler-lhe as páginas amarelas nessa altura era igual, mas o que é certo é que começou a folhear os livros muito cedo, a adorar ver os desenhos e ouvir a nossa voz. Ela fica muito atenta e acalma. Vai buscar logo o Zezé (doudou) e isso dá-nos a indicação de que está pronta para dormir. Normalmente, acontece às 20h30.

Dantes, lia-lhe a história no colo, na cadeira de balouço, mas há uns meses voltámos a tentar que adormecesse na cama dela (e não no colo), para que ganhasse uma rotina de sono (se é que isso existe) mais calma e que acordasse menos durante a noite, não precisando de recorrer ao nosso colo. Para isso, tentei que a cama dela fosse um sítio onde gostasse de estar e não a associasse apenas ao sítio onde dormia. Começámos a contar-lhe a história dos Três Porquinhos ou a d'O meu Ursinho de Peluche com ela já na cama e não é que tudo começou a correr muito melhor? Coincidência ou não, connosco resultou. Ontem adormeceu sem precisar sequer das minhas festinhas nas costas (costumo adormecê-la com festinhas) e confesso que fiquei a sentir umas saudades enormes de quando se entregava ao meu colo, confortável, para adormecer. Queremos que cresçam, que o sono melhore, que descansem mais (e nós também), mas depois temos saudades! (Vá entender-se isto?!)

Quando a Isabel adormece, faço o nosso jantar (ainda não temos rotina de refeições à mesa, tirando ao fim-de-semana, em que tentamos que isso aconteça), mas normalmente é o David o chef. Respondo a emails de trabalho, escrevo no blogue, edito fotografias, trabalho, quando assim tem de ser e vejo 5 minutos de uma série (andamos há 3 noites para acabar de ver o Game of Thrones, mas está muito difícil).

Como trabalho em televisão e às vezes tenho reportagens, o meu dia é isto, mas ao contrário. Hoje, por exemplo, vou editar um programa à noite e trata o David dela. Temos de ir gerindo bem os nossos horários um com o outro e, até agora, não tem sido nada difícil. 

Alguém ainda está aí? Só a Mariana, não é? Parabéns pela paciência, Mariana. Só por causa disso, daqui a umas horas  mostro-te um vídeo com as nossas brincadeiras antes de ir dormir.

5.27.2015

Vou contar-vos um segredo.


Estão a ver a fotografia? Se não estiverem é muito esquisito porque se têm acuidade visual para conseguirem ler estas letrinhas, não sei porque é que não hão de conseguir ver a fotografia... Qualquer optometrista ficaria: "wtf?". 

Estão a ver a fotografia ou não? Quero ouvir essas palmas!! Desculpem. Acho que deixei sair a minha faceta de animadora de feira ou de festas para crianças ou de sexagenários num trabalho de figuração.

Estou a dar o meu melhor para este post não ficar muito lamechas, mas acho que não vou conseguir. Não gosto muito de escrever coisas lamechas, não porque não as sinta mas porque, para isso, já têm a Joana Paixão Brás que é toda do amor e dos folhos. Gosto de vos dar variedade. Ao contrário da minha filha que anda a comer a mesma sopa há já quase uma semana. 

Ai, pá! Ando a falar imenso desnecessariamente. Isto de ser uma mãe que fica em casa faz com que me torne ainda mais chata e aproveite todos os momentos do mundo para falar um bocadinho. Até as tipas que me ligam do Meo já deixaram de me ligar, acho que as afastei com um "aA é? Conte-me lá! Posso melhorar a minha factura? Ai que giro!! Diga lá, diga!". Acho que nunca tinham antes sido atendidas por alguém que estava desejoso de as ouvir. Assustaram-se.

Estão a ver a fotografia? Vá, não pergunto mais. 


A Irene tem esta mania de nos agarrar as orelhas quando está ao nosso colo. Não quero saber que os vossos também fazem isso porque quero sentir que a miúda é especial e que é uma coisa só nossa. Não quero saber! Nãaaaaao!!! '

Isto que ela faz derrete-me toda. Por vários motivos, um deles é porque simplesmente adoro que ela mexa em mim. Adoro quando ela faz "batuques" no meu peito, quando coça a cara na minha, quando me dá beijinhos ou lá o que é aquilo e amo, amo que me mexa na orelha. 

O maior motivo de todos é porque foi assim que eu e o pai dela nos beijámos a primeira vez. O pai mexeu na minha orelha, fingiu estar a contar os meus piercings e tungas. Lá nos pusemos aos melos. Gosto que ela me "relembre" como tudo começou e como tudo está a continuar.

Eu tentei que não ficasse lamechas, mas como não?

Ah! Viram a fotografia? 

Tenho o cérebro feito em cocó


Prova disso são as quatro linhas que ele me permite escrever. Uma já está.

Ontem estacionei na bomba de gasolina. Fui pagar, entrei no carro, saí da bomba. 

Sim, sem pôr gasóleo. 

É este o meu estado. Boa tarde.